Civil - LINDB e Parte Geral Flashcards

1
Q

Qual o período, em regra, do vacatio legis? Ele é contado a partir do que?

A

45 dias, contados depois de oficialmente publicada a lei.

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2
Q

Qual o período de vacatio legis da lei brasileira em estados estrangeiros? Ele é contado a partir do que?

A

3 meses, contados depois de oficialmente publicada a lei.

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3
Q

Diferencie a consequência jurídica de correções do texto da lei antes dela entrar em vigor e depois dela entrar em vigor.

A

Antes de entrar em vigor, a correção apenas interrompe o prazo de vacatio legis, fazendo ele correr novamente após a nova publicação.

Depois de entrar em vigor, as correções de texto serão considerados lei nova.

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4
Q

Em quais hipóteses a lei posterior revoga a anterior?

A

I - quando expressamente o declare
II - quando seja com ela incompatível
III - quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior

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5
Q

A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga a lei anterior, a modificando. Essa afirmativa está correta?

A

Não. Na realidade, a lei nova que estabelece disposições gerais ou especiais a par das já existentes não revoga nem modifica a lei anterior.

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6
Q

Caso uma lei revogadora perca vigência, o que acontece com a lei revogada? Explique citando o nome do fenômeno em questão.

A

Em regra, nada. A lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência, exceto se houver alguma disposição expressa em contrário.

O nome desse fenômeno é a repristinação.

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7
Q

Como o juiz decidirá o caso em hipótese de lei omissa?

A

Ele usará da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito.

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8
Q

O que o juiz deve atender na aplicação da lei?

2 aspectos.

A

Os fins sociais a que ela se dirige e as exigências do bem comum.

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9
Q

A lei de qual país determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família?

A

A lei do país em que domiciliada a pessoa

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10
Q

O regime de bens de nubentes seguirá a lei de qual país?

A

Obedecerá à lei do país em que tiverem domicílio.
Caso tenham domicílio diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

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11
Q

Como se decide, em relação a bens, a lei do país a ser aplicada?

A

Será aplicada a lei do país em que estiverem situados.

Entretanto, aplica-se a lei do país em que o proprietário for domiciliado quanto aos bens móveis que ele trouxer ou se destinaram a transporte para outros lugares.

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12
Q

Como se decide a lei a ser aplicada para reger obrigações?

A

Em regra, aplica-se a lei do país em que se constituirem.

Quando a obrigação deve ser executada no Brasil e depende de forma específica, a lei brasileira será observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.

Caso seja resultante de contrato, reputa-se constituida no lugar em que residir quem o propôs.

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13
Q

A sucessão por morte ou ausência obedece à lei de que país?

A

Segue a lei do país em que domiciliado o defunto ou desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.

A sucessão de bens de estrangeiros, situados no Brasil, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.

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14
Q

Quanto a capacidade sucessória dos herdeiros, deve ser seguida a lei de que país?

A

A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.

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15
Q

Somente à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil. Essa assertiva está correta?

A

Sim.

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16
Q

A produção de provas dos fatos ocorridos no estrangeiro seguem a lei de que país?

A

A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça.

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17
Q

No caso de prova de fato ocorrido em país estrangeiro, o que o juiz deve fazer caso não conheça a lei estrangeira? Dê um exemplo.

A

Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência.

Exemplo Prático:
Maria está processando João no Brasil por uma questão que aconteceu enquanto eles moravam na França. Maria quer que o juiz brasileiro aplique uma lei francesa específica ao caso. Como o juiz brasileiro não conhece a lei francesa, ele pede a Maria que forneça documentos oficiais mostrando o texto da lei francesa e que ela está em vigor atualmente.

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18
Q

De acordo com a LINDB

Quais os requisitos necesários para uma sentença estrangeira ser executada no Brasil?

A

A sentença deve:
I - haver sido proferida por juiz competente;

II - terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia;

III - ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida;

IV - estar traduzida por intérprete autorizado;

V - ter sido homologada pelo STJ*.

VI - não ofender a ordem pública e os bons costumes

Na LINDB consta STF, mas é STJ

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19
Q

De acordo com a LINDB

Quais atos a lei expressamente declara os consulares como competentes?

A

Os atos de registro civil e de tabelionato, com ocasamento, registro de nacimento e de óbito, separação consensual e divórcio consensual que não há filhos menores ou incapazes, e a retomada pelo cônjuge de seu nome de solteiro ou manutenção do nome de casamento.

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20
Q

Em que hipótese em uma decisão serão consideradas as consequências práticas da decisão?

A

Quando se decidir com base em valores jurídicos abstratos.

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21
Q

De acordo com a LINDB

Quando deve se indicar de modo expresso as consequências jurídicas e administrativas?

A

Quando uma decisão decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa.

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22
Q

O que deve ser considerado na interpretação de normas sobre gestão pública?

A

Serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor, bem como as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

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23
Q

No que tange o direito administrativo, o que será considerado na aplicação de sanções?

A

Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para a administração pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes do agente.
Além disso, será levado em conta as sanções aplicadas nas sanções de mesma natureza e relativas ao mesmo fato.

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24
Q

O que a autoridade administrativa pode fazer para eliminar irregulairades, incertezas jurídicas ou situações contenciosas na aplicação do direito público?

A

a autoridade administrativa poderá, após oitiva do órgão jurídico e, quando for o caso, após realização de consulta pública, e presentes razões de relevante interesse geral, celebrar compromisso com os interessados, observada a legislação aplicável, o qual só produzirá efeitos a partir de sua publicação oficial.

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25
Q

No caso de compromisso celebrado pela administração pública com interessados, o que ele buscará? O que é proibido estar nele?

A

Ele buscará solução jurídica proporcional, equânime, eficiente e compatível com os interesses gerais, bem como deverá prever com clareza as obrigações das partes, o prazo para seu cumprimento e as sanções aplicáveis em caso de descumprimento.

Ele não poderá conferir desoneração permanente de dever ou condicionamento de direito reconhecidos por orientação geral.

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26
Q

De acordo com a LINDB

Como funciona a consulta pública? Como ela pode ser usada?

A

Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normativos por autoridade administrativa, salvo os de mera organização interna, poderá ser precedida de consulta pública para manifestação de interessados, preferencialmente por meio eletrônico, a qual será considerada na decisão.

A convocação conterá a minuta do ato normativo e fixará o prazo e demais condições da consulta pública, observadas as normas legais e regulamentares específicas, se houver.

Cuidado com o “salvo os de mera organização interna” e “preferencialmente por meio eletrônico”.

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27
Q

Imagine que o órgão Sigma tenha emanado uma súmula administrativa. Essa súmula não terá caráter vinculante para a entidade, uma vez que se trata de mera súmulaadministrativa. Essa afirmativa está correta?

A

art. 30 As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas.

Os instrumentos deste artigo terão caráter vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior revisão.

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28
Q

O que é personalidade? Quem a detem? Ela é diferente da capacidade?

Explique também os desdobramentos da capacidade

A

Personalidade é a capacidade para figurar em uma relação jurídica - é a aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações.

Capacidade é a medida da personalidade. A capacidade de direito todos possuem, mas a capacidade de fato (exercício do direito), nem todos possuem. A capacidade de fato é a aptidão para exercer, por si só, os atos da vida civil.

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29
Q

Capacidade se confunde com legitimação?

A

Não. A legitimação é a aptidão para a prática de determinados atos jurídicos (ex. necessidade de outorga conjugal para vender imóvel, sob pena de anulabilidade).

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30
Q

O que é a capacidade plena? E a capacidade limitada?

A

A capacidade plena é quem tem as duas espécies de capacidade: a de direito e a de fato.

A limitada é quem tem apenas a capacidade de direito. São os incapazes.

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31
Q

Quais são os dois tipos de incapacidade? Como eles diferem na prática?

A

A incapacidade pode ser de duas espécies:

Absoluta: acarreta a proibição total do exercício, por si só, do direito. O ato somente poderá ser praticado pelo representante legal do absolutamente incapaz, sob pena de nulidade.

Relativa: permite que o incapaz pratique atos da vida civil, desde que assistido, sob pena de anulabilidade. Alguns atos, entretanto, podem ser praticados pessoalmente, sem a assistência de seu representante legal, como por exemplo: ser testemunha, aceitar mandato, fazer testamento etc.

Na representação (incapacidade absoluta) o incapaz não participa do ato, que é praticado somente pelo seu representante.

Na assistência (incapacidade relativa) reconhece-se ao incapaz certo discernimento, e, portanto, é ele quem pratica o ato, não sozinho, mas acompanhado, assistido pelo seu representante.

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32
Q

Quem são os absolutamente incapazes atualmente?

A

Com o advento do Estatuto das Pessoas com Deficiência, são absolutamente incapazes apenas os menores de 16 anos.

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33
Q

Quem são os relativamente incapazes? Qual a consequência jurídica dessa característica?

A

São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de 16 e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
IV - os pródigos.

Por isso, essas pessoas devem estar assistidas por seus representantes para a prática de atos em geral, sob pena de anulabilidade.

34
Q

Caso um relativamente incapaz pela idade esconda maliciosamente sua idade da outra parte, ele poderá se eximir da obrigação? E se não houver malícia do menor de idade?

A

Não. O menor, entre 16 e 18 anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior.

Se não houver malícia do menor, anula-se o ato para protegê-lo. Como ninguém pode locupletar-se às custas alheias, determina-se a restituição da importância paga ao menor, se ficar provado que o pagamento nulo se reverteu em proveito dele.

35
Q

Quando se cessa a incapacidade?

A

Cessa a incapacidade:
I - quando cessar a sua causa;
II - pela emancipação.

36
Q

Quais são as três formas de emancipação?

A

Voluntária - concedida pelos pais se o menor tiver 16 anos completos.

Judicial - se o menor estiver sob tutela, deve requerer sua emancipação ao juiz, que a concederá por sentença, depois de verificar a conveniência do deferimento para o bem do menor. Ou seja, o juiz emancipa por meio de sentença.

Legal - diante de certas hipóteses determinadas em lei.

37
Q

Quais são as formas de emancipação legal?

A

Emancipa-se legalmente:
I - pelo casamento
II - pelo exercício de emprego público efetivo
III - pela colação de grau em curso de ensino superior
IV - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de V - relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria

Coisas “de adulto”

38
Q

No que tange o plano da eficácia, qual a diferença procedimental entre a emancipação legal da emancipação voluntária e judicial?

A

A emancipação voluntária e a emancipação judicial devem ser registradas em cartório para produzir efeitos.

A emancipação legal não depende de registro e produzirá efeitos desde logo, a partir do ato ou fato que a provocou.

39
Q

Pela emancipação ser irrevogável, os atos praticados pelo menor de idade, consequentemente, serão impossíveis de invalidar?

A

Não. A irrevogabilidade não se confunde com a impossibilidade de invalidar o ato. Proclamada a nulidade, ou mesmo a anulabilidade do ato que causou a emancipação, o emancipado retorna à situação de incapaz, salvo se a contraiu de boa-fé.

40
Q

Quando se dá o começo da personalidade civil?

A

A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida, o que se constata com a respiração.

Nascendo vivo, ainda que morra em seguida, o ente chegou a ser pessoa, adquiriu direitos, e com sua morte os transmitiu.

41
Q

Quais são as 3 teorias que buscam explicar e justificar a situação jurídica do nascituro?

A

TEORIA NATALISTA:
Prevalecia entre os autores modernos ou clássicos do Direito Civil brasileiro, para quem o nascituro não poderia ser considerado pessoa, pois o CC exige, para a personalidade civil, o nascimento com vida. Sustenta, pois, que a personalidade somente é adquirida a partir do nascimento com vida, de maneira que o nascituro não seria considerado pessoa, gozando de mera expectativa de direito.

TEORIA DA PERSONALIDADE CONDICIONAL:
É aquela pela qual a personalidade civil começa com o nascimento com vida, mas os direitos do nascituro estão sujeitos a uma condição suspensiva, ou seja, são direitos eventuais.
Logo, o nascituro, ao ser concebido, adquire personalidade apenas para efeitos extrapatrimoniais (vida, e.g), de modo que apenas consolida para efeitos patrimoniais a sua personalidade a partir do nascimento com vida (passa a ter capacidade plena).

TEORIA CONCEPCIONISTA:
Sustenta que o nascituro goza de personalidade jurídica, inclusive para efeitos patrimoniais (nascituro é pessoa). É a mais moderna e vem sendo prestigiada no âmbito do Superior Tribunal de Justiça.
Segundo o pensamento de Bevilacqua, a despeito da sedução teórica da corrente concepcionista, preferiu o legislador, por ser mais prática, adotar a teoria natalista. Todavia, o próprio autor reconhece a fragilidade desta corrente, ao reconhecer em diversos artigos do CC a existência de proteção aos direitos do nascituro.

42
Q

O nascituro tem direito à reparação por dano moral? Justifique e dê um exemplo.

A

Sim. Isso se dá pelo fato de que os nascituros tem certos direitos de personalíssimos garantidos, tendo sido considerado reiteradamente, em diversos casos, como sujeito de direito.

O STJ reconheceu os danos morais de filho que não pôde conhecer o pai, que morreu atropelado.

43
Q

Quando se extingue a personalidade natural? Explique suas formas.

A

A personalidade natural se extingue com a morte.

Pode se dar das seguintes formas:

I - Morte real: parada irreversível do cérebro.
II - Morte simultânea (comoriência).
III - Morte civil: herdeiro afastado por indignidade.
IV - Morte presumida: ausência do indivíduo, quando a lei autorizar a abertura de sucessão definitiva; ou decretação de morte presumida.

44
Q

O que é o pseudônimo?

A

Pseudônimo (ou cognome): Trata-se do nome utilizado por alguém para fins profissionais lícitos. O pseudônimo não é elemento componente do nome, mas merece a mesma proteção (art. 19 da Lei de Registros Públicos)

45
Q

Quais são os elementos do nome civil? Ele é escolhido ou obrigatório?

A

Nome civil = prenome + sobrenome (+ agnome).

Agnome traduz a utilização dos termos filho, neto, júnior, sobrinho etc. É elemento opcional.

Ele é escolhido pelos pais no que tange o prenome, desde que não exponham o filho ao rídiculo. Já no que tange ao sobrenome, ele é obrigatório, adquirindo-se com o nascimento.

46
Q

No caso de filho havido fora do casamento, pode ser lançado o nome do pai (amante)?

A

Poderá ser lançado desde que ele expressamente o autorize.

47
Q

Qual o requisito para a declaração de morte presumida?

A

A declaração da morte presumida somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

48
Q

De acordo com o art. 10 do CC

Quais as duas hipóteses em que se faz averbação em registro público?

A

I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; (mudança no matrimônio)

II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

49
Q

Complete a frase:

Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são ————— - ————–, não podendo o seu exercício sofrer ——— ———-.

A

Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

50
Q

Em que hipóteses é vedada a disposição do próprio corpo?

3 hipóteses.

A

Sem exigência médica, quando:
I - importa diminuição permanente da integridae física;
II - ou contrariar os bons costumes

51
Q

Diante de quais objetivos é possível a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, apra depois da morte?

A

É possível caso haja objetivo científico ou altruístico.

52
Q

O ato de disposição do próprio corpo, para depois da morte, é revogável em que momento?

A

O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

53
Q

O nome da pessoa pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, desde que não haja intenção difamatória. Essa afirmativa está correta?

A

Não. Mesmo que não haja intenção difamatória, não poderá ser empregado nome de pessoa em publicações que exponham ao desprezo público.

54
Q

Em quais hipóteses a divulgação de imagem ou escritos poderão ser proibidos, a requerimento?

3 hipóteses.

A

I - Se lhe atingirem a honra,
II - Se lhe atingirem a boa fama ou a respeitabilidade,
III - ou se destinarem-se a fins comerciais.

55
Q

Deve haver autorização prévia do biografado para publicação de biografia? Justifique.

A

Não. Conforme entendeu o STF, diante de um conflito entre o direito à privacidade, imagem e horna e o direito à liberdade de expressão, prepondera a liberdade de expressão, pois não se pode censurar uma obra literária que é principalmente de cunho histórico. Ou seja, controlar as biografias implica tentar controlar ou apagar a história, e a autorização prévia constitui uma forma de censura, incompatível com o estado democrático de direito e as garantias constitucionais vigentes.

Entretanto, deve-se ressaltar que isso não significa que eventuais abusos dessa liberdade não poderão ser punidos a posteriori.

STF, ADI 4815

56
Q

Como se dá a proteção de imagem ou escrito de pessoa morta ou ausente?

A

Em caso de pessoa morta ou ausente, o requerimento de proibição do uso da imagem ou escritos poderá ser feito pelo cônjuge, ascendentes ou descendentes.

São partes legítimas para o requerimento.

56
Q

Em que hipótese que, mesmo a pessoa tendo desaparecido do seu domicílio sem dela haver notícia, não poderá ser declarada a ausência? Há alguma ressalva para essa hipótese?

A

Caso a pessoa desaparecida tenha deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens.

Sim, há ressalvas. Mesmo tendo deixado um procurador, será declarada a ausência e se nomeará curador quando o mandatário
I - não queira exercer ou continuar o mandato
II - não possa exercer ou continuar o mandato
III - tiver poderes insuficientes.

Além disso, vale citar que deixar um mandatário não inibe futura declaração de ausência e abertura da sucessão provisória. Apenas haverá uma dilatação do prazo.

57
Q

Qual a ordem legal para a curadoria dos bens do ausente? Caso não haja nenhuma dessas pessoas, o que deve ser feito?

A
  1. Cônjuge, desde que não esteja separado judicialmente OU de fato por mais de 2 anos
  2. Pais
  3. Descendentes
    3.1. Os mais próximos tem preferência entre os mais remotos

Caso não haja nenhuma dessas pessoas, o juiz escolhera o curador, de forma discricionária.

58
Q

Em que hipóteses pode ser declarada a ausência com a sucessão provisória?

A

I - Após decorrode 1 ano da arrecadação dos bens do ausente
II - Se passando 3 anos, caso a pessoa tenha deixado representante ou procurador

59
Q

Quem são os declarados expressamente como interessados legitimados a requerer a declaração de ausência a abertura provisória da sucessão?

4 hipóteses.

A

I - o cônjuge não separado judicialmente;

II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;

III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte;

IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas.

V - O Ministério Público, desde que não haja interessados na sucessão provisória.

60
Q

Qual o prazo para a sentença que determina abertura da sucessão provisória produzir efeito?

A

180 dias contados da publicação na imprensa.

61
Q

Mesmo sem a sentença produzir efeitos, no caso de abertura provisória da sucessão diante ausência, o que deverá se proceder de imediato após o trânsito em julgado?

A

Deve proceder-se:
I - à abertura do testamento
II - ao inventário e partilha dos bens

62
Q

Complete a frase

Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão — —- ——, sujeitos a deterioração ou a extravio, em ——– ou em ——- ———- —- União.

A

Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em títulos garantidos pela União.

63
Q

Qual o requisito para os herdeiros, na sucessão provisória de ausente, se imitirem na posse dos bens do ausente? E caso ele não cumpra esse requisito? Há exceções para esse requisito?

A

Alguns herdeiros terão que dar garantia da restituição dos bens, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos.

Caso o herdeiro não cumpra esse requisito, ele será excluído, e os bens que lhe caibam ficarão sob a administração do curador OU de outro herdeiro designado pelo juiz que preste a garantia.

Os ascendentes, descendentes e cônjuge poderão entrar na posse dos bens do ausente independentemente de garantia, desde que provada sua qualidade de herdeiro.

64
Q

Em que hipótese única poderá se alienar ou hipotecar o imóvel de ausente em sede de sucessão provisória?

A

Somente para evitar ruína quando o juiz ordenar.

65
Q

Poderá um imóvel de ausente, sem sede de sucessão provisória, ser desapropriado sem ser ordenado pelo juiz?

A

Sim. Trata-se de disposição do art. 31 do CC, sendo exceção a proibição de alienação do imóvel.

66
Q

Quanto aos frutos e rendimentos dos bens de ausente, em sede de sucessão provisória, qual a diferença entre os herdeiros necessários e os demais nesse quesito?

A

Herdeiros necessários - fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem.

Demais herdeiros - deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente.

67
Q

Caso o ausente apareça, após diversos frutos e rendimentos terem sido gerados pelos seus bens e ficado com seus herdeiros, o que ele poderá fazer quanto a esses rendimentos?

A

Se ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, nada.

Do contrário, lhe retornarão os frutos e rendimentos.

68
Q

Ao herdeiro de sucessão provisória no caso de ausência que tenha sido excluído de seu quinhão por falta de garantia de restituição, o que poderá ser feito em relação aos frutos e rendimentos do que lhe tocaria?

A

Caso justifique a falta de meios para garantir os bens, poderá requerer que lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria.

69
Q

O que deverá ser feito caso se prove, durante a sucessão provisória de ausente, a época exata de seu falecimento?

A

Se considerará aberta a sucessão nessa data em favor dos herdeiros que o eram àquele tempo.

70
Q

Em caso de sucessão provisória que apareça o ausente, o que deverá ser feito em relação aos bens tidos em posse provisória?

A

Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono.

71
Q

Após quanto tempo da abertura da sucessão provisória em caso de ausência poderão os interessados requerer a sucessão definitiva?

Contados a partir de quando?

A

Dez anos após o trânsito em julgado da sentença que concede a abertura da sucessão provisória.

72
Q

Quais as duas hipóteses para a abertura da sucessão definitiva, tratando-se de ausência em sede de sucessão provisória?

A

I - passados 10 anos do trânsito em julgado da sentença que concede a abertura da sucessão provisória.

II - provando-se que o ausente tem mais de 80 anos de idade e há mais de 5 anos do seu último paradeiro.

73
Q

Em que hipótese os bens da sucessão provisória passarão ao domínio do Município ou do DF, ou caso se situem em território federal, à União?

A

No caso de passados 10 anos da possibilidade da sucessão definitiva e:
I - o ausente não regressar,
II - e nenhum interessado promover a sucessão definitiva.

74
Q

Em que hipótese o oficial de registro civil não registrará um certo prenome? Nessa recusa, caso os pais não se conformem, o que ocorrerá procedimentalmente?

A

Caso ele seja suscetível de expor ao ridículo o seu portador.

Caso os pais não concordem com a recusa, o oficial submeterá o caso por escrito à decisão de juiz competente, independentemente da cobrança de quaisquer emolumentos.

75
Q

O que o oficial de registro de nome civil deverá fazer no caso do declarante não indicar o nome completo? Qual critério ele deve usar?

A

O oficial de registro lançará, no nome da criança, adiante do prenome escolhido ao menos um sobrenome de cada um dos pais, na ordem que julgar mais conveniente para evitar homonímias.

76
Q

Que orientação o oficial de registro de nome civil deve fazer aos país acerca dos sobrenomes?

A

O oficial de registro orientará os pais acerca da conveniência de acrescer sobrenomes, a fim de se evitar prejuízos à pessoa em razão da homonímia.

77
Q

Qual o prazo para um pai opor nome registrado do filho? Onde ele deverá impugnar esse registro? Diferencie os casos em que os pais fazem conjuntamente e o caso em que fazem divergindo entre si.

A

O prazo para opor o registro é de 15 dias.

Ele deverá apresentar a oposição fundamentada no registro civil onde foi lavrado o assento de nascimento.

Se houver consenso dos pais, haverá procedimento de retificação administrativa do registro.
Se os pais divergirem, a oposição será encaminhada ao juiz competente para decisão.

78
Q

Diante da alteração de nome única imotivada permitida ao cidadão, ela poderá ser recusada em quais hipóteses?

5 hipóteses.

A

Caso o oficial de registro suspeite de:
I - Fraude
II - Má-fé
III - Falsidade
IV - Vício de vontade
V - Simulação

O oficial deverá se recusar de forma fundamentada.

79
Q

Quais são as 4 hipóteses em que se pode alterar o sobrenome sem autorização judicial?

A

I - inclusão de sobrenomes familiares
II - inclusão ou exclusão do sobrenome do cônjuge, na constância do casamento
III - exclusão do sobrenome do ex-cônjuge, após a dissolução da sociedade conjugal, por qualquer de suas causas
IV - inclusão e exclusão de sobrenomes em razão da alteração das relações de filiação, inclusive para os descendentes, cônjuge ou companheiro da pessoa que teve seu estado alterado.

Pessoas em União Estável também estão abrangidas nas hipóteses dos casados.

80
Q

Em caso de alteração de nome for concedida em razão de fundada coação ou ameaça decorrente de colaboração com a apuração de crime, o que o juiz deverá fazer?

A

O juiz competente determinará que haja a averbação no registro de origem de menção da existência de sentença concessiva da alteração, sem a averbação do nome alterado, que somente poderá ser procedida mediante determinação posterior, que levará em consideração a cessação da coação ou ameaça que deu causa à alteração.

81
Q

Quanto a enteado ou enteada, como deverá ocorrer a alteração do sobrenome?

A

O enteado ou a enteada, se houver motivo justificável, poderá requerer ao oficial de registro civil que, nos registros de nascimento e de casamento, seja averbado o nome de família de seu padrasto ou de sua madrasta, desde que haja expressa concordância destes, sem prejuízo de seus sobrenomes de família.