Cirurgia Flashcards

Cirurgia

1
Q

Le Fort 1 = fratura de…

A

Guérin

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2
Q

Definição de transfusão maciça

A

10 CH em 24h ou

4 CH em 1h

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3
Q

Armadilhas do “B” do ATLS

A

Pneumotórax hipertensivo
Pneumotórax aberto
Hemotórax maciço

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4
Q

Definição de hemotórax maciço

A

1500 ml em 1h

200-300 ml/h por 2-4h

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5
Q

3 critérios para retirada do colar cervical

A

Ausência de dor
Exame neurológico normal
Glasgow 15

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6
Q

Indicações de via aérea definitiva no trauma

A
Glasgow 8
Convulsões 
Vômitos 
Apneia
Incapacidade de manter oxigenação pela máscara
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7
Q

5 indicações de toracotomia de urgência

A
Hemotórax maciço
Trauma perfurante + tamponamento cardíaco 
Lesão de vasos nobres + instabilidade 
Lesão de via aérea principal 
Perfuração esofágica
Destruição da caixa torácica
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8
Q

Conduta no tórax instável

A

Analgesia + oxigênio

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9
Q

Conduta imediata no pneumotórax hipertensivo

A

Toracocentese de alívio (4⁰-5⁰ EIC, LAM)

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10
Q

Conduta definitiva no pneumotórax hipertensivo

A

Drenagem em selo d’água (toracostomia)

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11
Q

Conduta imediata no pneumotórax aberto

A

Curativo de 3 pontas

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12
Q

Conduta definitiva no pneumotórax aberto

A

Drenagem em selo d’água

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13
Q

2 indicações para drenar pneumotórax simples

A

1 - transporte aéreo

2 - ventilação mecânica

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14
Q

Conduta no hemotórax (não maciço)

A

Drenagem em selo d’água

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15
Q

Câmara cardíaca mais anteriorizada

A

Ventrículo direito

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16
Q

Tríade de Beck

A

Hipofonese de bulhas
Turgência jugular
Hipotensão

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17
Q

Conduta imediata no tamponamento cardíaco

A

Pericardiocentese

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18
Q

Consuta definitiva no tamponamento cardíaco

A

Toracotomia de urgência

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19
Q

Tríade da morte

A

Hipotermia
Acidose metabólica
Coagulopatia

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20
Q

Principal complicação tardia da cricotireoidostomia

A

Estenose subglótica

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21
Q

Fratura fechada de pelve contraindica sondagem vesical?

A

Não

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22
Q

Órgão mais comumente lesionado no trauma abdominal fechado

A

Baço

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23
Q

Órgão mais comumente lesionado no trauma abdominal por arma de fogo

A

Intestino delgado

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24
Q

Órgão mais comumente lesionado no trauma abdominal por arma branca

A

Fígado

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25
Q

Exame mais sensível para encontrar sangue no abdômen no trauma

A

Lavado peritoneal diagnóstico

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26
Q

Conduta no trauma penetrante de transição toracoabdominal com estabilidade hemodinâmica

A

Videolaparoscopia

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27
Q

Conduta no hematoma retroperitoneal por trauma penetrante

A

Explorar

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28
Q

Tratamento da lesão extraperitoneal da bexiga

A

Sonda de Foley por 10-14 dias

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29
Q

Dois locais mais afetados por lesão por esmagamento e síndrome compartimental

A

Perna e antebraço

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30
Q

Órgão lesado no paciente com sinal de cinto de segurança

A

Mesentério

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31
Q

Desvio da linha média é um achado necessário para o diagnóstico de hipertensão intracraniana?

A

Não

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32
Q

A toracocentese deve ser feita na borda superior ou inferior da costela?

A

Superior

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33
Q

De qual lado as hérnias inguinais são mais frequentes e por quê?

A

Do lado direito, pela patência do conduto peritoneovaginal

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34
Q

Diferença entre Nyhus tipo I e tipo II

A

Ambas são relativas à hérnia inguinal indireta, sendo que no tipo I o anel inguinal interno mede menos que 2 cm e no tipo II mede mais que 2 cm

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35
Q

Paciente com primeiro episódio de hérnia femoral. Qual a classificação de Nyhus?

A

Nyhus IIIc

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36
Q

Hérnia mista recidivada é classificada como pela classificação de Nyhus?

A

Nyhus IVd

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37
Q

6 contraindicações à redução manual da hérnia encarcerada

A
Início há mais de 6 horas
Queda do estado geral
Dor intensa
Irritação abdominal
Hiperemia
Leucocitose
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38
Q

Técnica mais usada para hérnia inguinal na infância

A

Técnica de Marcy

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39
Q

3 técnicas de herniorrafia não livres de tensão

A

Zimmerman, Shouldice e Bassini

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40
Q

Técnica cirúrgica indicada para hérnias bilaterais ou Nyhus tipo IV

A

Stoppa

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41
Q

Complicação mais comum nas herniorrafias abertas livres de tensão

A

Dor crônica da virilha

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42
Q

Tipo de hérnia inguinal que mais recidiva

A

Hérnia direta

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43
Q

Hérnia que proporcionalmente apresenta maior risco de encarceramento

A

Hérnia femoral

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44
Q

Técnica de escolha para tratamento de hérnias femorais

A

Técnica de McVay

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45
Q

Critérios para realização de tratamento cirúrgico de hérnia umbilical na criança

A

Hérnia inguinal concomitante
Anel herniário > 2cm
Derivação ventriculoperitoneal (DVP)
Não fechamento espontâneo até os 4 anos

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46
Q

Três principais fatores de risco para a presença de hérnia incisional

A

Erro de técnica
Infecção do sítio cirúrgico
Obesidade

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47
Q

Hérnia localizada sobre a linha semilunal

A

Hérnia de Spiegel

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48
Q

Hérnia do trigono lombar superior (abaixo da 12a costela)

A

Hérnia de Grynfelt

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49
Q

Hérnia do trígono lombar inferior (acima da crista ilíaca)

A

Hérnia de Petit

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50
Q

Saco herniário com apêndice vermiforme em seu interior (hérnia inguinal)

A

Hérnia de Amyand

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51
Q

Saco herniário com divertículo de Merkel em seu interior

A

Hérnia de Littré

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52
Q

Saco herniário com apêndice vermiforme em seu interior (hérnia femoral)

A

Hérnia de Garangeot

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53
Q

Hérnia na qual ocorre pinçamento da porção antimesentérica da alça

A

Hérnia de Richter

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54
Q

Valor normal da PIA

A

5-7 mmHg

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55
Q

Hipertensão intra-abdominal ocorre a partir de qual valor da PIA?

A

A partir de 12 mmHg

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56
Q

Síndrome compartimental abdominal ocorre a partir de qual valor da PIA?

A

A partir de 20 mmHg

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57
Q

Segundo o Sabiston, quanto tempo antes da cirurgia deve ser interrompido o tabagismo?

A

2 meses

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58
Q

Precisa suspender o AAS antes da cirurgia de catarata?

A

Não

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59
Q

Em cirurgias grandes, por quanto tempo antes do procedimento deve ser suspenso o uso de estrogênios e progestogênios combinados?

A

4 a 6 semanas antes

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60
Q

Grau de contaminação da cesariana

A

Potencialmente contaminada

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61
Q

Grau de contaminação de uma apendicite flegmonosa

A

Contaminada

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62
Q

Grau de contaminação de uma herniorrafia

A

Limpa

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63
Q

Grau de contaminação de uma tireoidectomia

A

Limpa

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64
Q

Quando indicar o uso de beta-bloqueador no perioperatório?

A

Se isquemia miocárdica sintomática ou evidenciada por prova funcional

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65
Q

Quanto tempo após a revascularização miocárdica é seguro realizar o procedimento cirúrgico?

A

Após 4 - 6 semanas

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66
Q

Quanto tempo após a colocação de stent farmacológico pode ser realizado com segurança uma cirurgia não cardíaca?

A

Após 1 ano (ou 180 dias, se o risco de trombose do stent for menor que o adiamento da cirurgia)

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67
Q

Pontuação do escore de MELD que contraindica cirurgias eletivas

A

A partir de 15

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68
Q

Principal causa de febre nas primeiras 72h de pós-operatório

A

Atelectasia

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69
Q

Antídoto para hipertermia maligna

A

Dantrolene

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70
Q

Achado eletrocardiográfico clássico da hipotermia grave

A

Onda J de Osborne

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71
Q

Anastomoses do TGI com maior risco de deiscência

A

Pancreaticoentérica e colorretal

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72
Q

Definição de fístulas de alto débito e de baixo débito

A

Alto débito: > 500 ml/24h

Baixo débito: < 200 ml/24h

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73
Q

Oferta calórica no pós-operatório de cirurgias eletivas em kcal/kg/dia

A

30-35 kcal/kg/dia

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74
Q

Hérnias mistas só podem ser recidivantes pela classificação de Nyhus. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

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75
Q

Atelectasia é a principal causa de febre em até quanto tempo de pós operatório?

A

24-72h

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76
Q

O divertículo de Zenker é causado por uma fraqueza em qual região anatômica?

A

Triângulo de Killian

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77
Q

Qual úlcera é mais comum: gástrica ou duodenal?

A

Duodenal

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78
Q

Quando indicar tratamento invasivo no esôfago de Barrett?

A

Quando houver displasia à biópsia

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79
Q

Em quanto tempo deve-se repetir a endoscopia em paciente com esôfago de Barrett sem displasia?

A

Em 3-5 anos

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80
Q

Localização mais comum dos tumores gástricos

A

Antro

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81
Q

Localização mais comum de perfuração de úlceras pépticas

A

Parede anterior do duodeno

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82
Q

O que é a síndrome de Mallory-Weiss?

A

É a laceração da junção esôfago-gástrica causada por aumento súbito da pressão abdominal (tosse ou vômito)

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83
Q

Classificação de Lauren no câncer gástrico

A

Subtipo intestinal - mais comum, predomina em idosos, crescimento lento, disseminação hematogênica
Subtipo difuso - mais raro, predomina em jovens, crescimento rápido, disseminação linfática e transmural

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84
Q

Tipo sanguíneo que é fator de risco para câncer de estômago

A

Tipo A - fator de risco para câncer subtipo difuso

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85
Q

Apresentação mais comum do câncer gástrico pela classificação de Borrmann

A

Borrmann III (ulcerado e infiltrante)

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86
Q

Linfonodo supraclavicular esquerdo no contexto de adenocarcinoma gástrico

A

Linfonodo de Virchow

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87
Q

Linfonodo periumbilical no contexto de um adenocarcinoma gástrico

A

Linfonodo de irmã Maria José

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88
Q

Numa gastrectomia total com linfadenectomia por adenocarcinoma gástrico, quantos linfonodos deve haver na peça cirúrgica para considerar adequada para o estadiamento?

A

16 linfonodos

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89
Q

Localização mais comum das úlceras gástricas

A

Pequena curvatura do estômago

90
Q

No megacólon tóxico, a cirurgia indicada é a colectomia ou a protocolectomia?

A

Colectomia com ileostomia e preservação do reto

91
Q

Principal causa de obstrução intestinal em alça fechada

A

Obstrução colônica com válvula ileocecal competente

92
Q

Principal causa de obstrução intestinal mecânica no adulto

A

Bridas

93
Q

Principal causa de obstrução mecânica do intestino grosso

A

Câncer colorretal

94
Q

O choque do tamponamento cardíaco é hipovolêmico, cardiogênico ou obstrutivo?

A

Obstrutivo

95
Q

Quadro clínico da hipertermia maligna

A

Contração exacerbada da musculatura (trismo, rigidez), elevação de CPK, hipercalemia, aumento da temperatura, hipercapnia… que surge após indução anestésica ou uso de succinilcolina

96
Q

Sinal de Curvoisier-Terrier indica o quê?

A

Obstrução crônica do colédoco distal

97
Q

Medicação que diminui a incidência e a gravidade da pancreatite aguda pós-CPRE

A

Indometacina via retal

98
Q

Lesão cística do pâncreas que acomete mulheres em idade fértil, possui receptores de estrogênio, pode surgir de forma volumosa em qualquer região do órgão e a ressecção local é curativa

A

Tumor pseudopapilar do pâncreas (tumor de Frantz)

99
Q

Exame usado para monitorar prognóstico na insuficiência hepática aguda

A

TAP (INR)

100
Q

Substratos utilizados na gliconeogênese

A

Aminoácidos (alanina, glutamina)
Glicerol
Lactato

101
Q

Função do cortisol na resposta ao trauma

A

Facilitar a ação das catecolaminas

Catabolismo (proteólise e lipólise)

102
Q

Solução de escolha na reposição volêmica do grande queimado

A

Ranger lactato

103
Q

Quantidade ideal de volume a ser infundida em 24h em um grande queimado

A

2x(SCQ)x(peso)

104
Q

Quantidade ideal de volume a ser infundida em 24h no paciente vítima de queimadura elétrica

A

4x(SCQ)x(peso)

105
Q

Principal parâmetro a ser avaliado na primeira hora do paciente com choque séptico

A

Lactato

106
Q

6 parâmetros avaliados pelo SOFA

A
Nível de consciência (Glasgow)
Hemodinâmica (PAM)
Índice de oxigenação (PaO2/FiO2)
Plaquetas
Bilirrubina
Creatinina
107
Q

Critérios do qSOFA

A

Glasgow < 15
FR > 22
PAS < 100

108
Q

Enzimas mais envolvidas no processo de apoptose

A

Caspases

109
Q

É preciso suspender a insulina NPH antes da cirurgia?

A

Não, mas é recomendado administrar apenas metade da dose

110
Q

A partir de qual valor de superfície corporal queimada está indicada a intubação de forma independente?

A

A partir de 40%

111
Q

Glucagon causa hipercalemia na resposta endócrina ao trauma?

A

Não

112
Q

Classificação da DAOP

A
Classificação de Fontaine
1 - assintomático
2a - claudicação intermitente limitante
2b - claudicação intermitente incapacitante 
3 - dor em repouso
4 - lesão trófica ou necrose
113
Q

Claudicação intermitente + ausência de pulsos femorais bilaterais + impotência sexual

A

Síndrome de Leriche

114
Q

A partir de que ponto se define hemorragia digestiva alta ou baixa?

A

Ângulo de Treitz

115
Q

Duas principais complicações da doença diverticular do cólon

A

Sangramento e inflamação

116
Q

Principal causa de hemorragia digestiva baixa em pessoas > 50 anos

A

Doença diverticular do cólon

117
Q

Causa mais comum de hemorragia digestiva baixa em pessoas < 30 anos

A

Divertículo de Meckel

118
Q

Principal complicação da diverticulite aguda

A

Abscessos

119
Q

Fístula mais comum na diverticulite aguda

A

Colovesical

120
Q

Tratamento da diverticulite aguda Hichey III (peritonite purulenta)

A

Lavagem laparoscópica da cavidade

121
Q

Pólipos mais frequentes do intestino grosso

A

1) Pólipos adenomatosos

2) Pólipos hiperplásicos

122
Q

Classificação dos pólipos do intestino grosso

A

1) Neoplásicos
- Adenomas (mais comum, neoplasia benigna)
- Adenocarcinoma (neoplasia maligna)
2) Não neoplásicos
- Hiperplásicos (segundo mais comum)
- Inflamatórios (associados às DII)
- Hamartomas (mais comuns em crianças e jovens)

123
Q

Pólipo adenomatoso intestinal de pior prognóstico

A

Viloso

124
Q

Polipose adenomatosa familiar + osteomas ou tumores de partes moles

A

Síndrome de Gardner

125
Q

Polipose adenomatosa familiar + tumor do SNC (meduloblastoma)

A

Síndrome de Turcot

126
Q

Tratamento da polipose adenomatosa familiar

A

Protocolectomia + rastreamento de familiares

127
Q

Pólipos hamartomatosos + coloração melanótica de mucosas

A

Síndrome de Peutz-Jeghers

128
Q

Duração mais adequada da antibioticoterapia dos pacientes com apendicite aguda perfurada

A

3-5 dias

129
Q

Região mais comum de aparecimento de divertículos do cólon

A

Sigmoide

130
Q

Tratamento da pseudo-obstrução colônica aguda (síndrome de Ogilvie)

A

Neostigmina

131
Q

Principal causa de fístula enterovesical

A

Diverticulite

132
Q

Marcador tumoral usado no acompanhamento do câncer de cólon

A

CEA

133
Q

Marcador tumoral usado no acompanhamento do câncer de pâncreas

A

CA 19,9

134
Q

Marcador tumoral usado no acompanhamento do câncer de ovário

A

CA 125

135
Q

Melhor exame para estadiamento do câncer de reto

A

Ressonância magnética

136
Q

Tabagismo é fator de risco para câncer colorretal?

A

Sim

137
Q

A ressecção de metástases hepáticas e pulmonares aumenta sobrevida dos pacientes com câncer colorretal?

A

Sim, quando bem indicadas

138
Q

Principal causa de obstrução intestinal do cólon

A

Neoplasia maligna

139
Q

Região do cólon com maior risco de ruptura em casos de obstrução colônica

A

Ceco

140
Q

Isquemia crítica causada por TVP

A

Flegmásia

141
Q

Pacientes com diverticulite aguda podem ser tratados ambulatorialmente com antibioticoterapia oral?

A

Sim

142
Q

Tratamento do volvo de sigmoide

A

1) tentativa de redução por retossigmoidoscopia

2) se não der, colostomia à Hartmann

143
Q

Tríade de Rigler

A

Íleo biliar:

Obstrução intestinal + cálculo ectópico + pneumobilia

144
Q

Principal fator de risco para o desenvolvimento de cálculos de bilirrubunato de cálcio

A

Hemólise crônica

145
Q

Triângulo de Calot

A

Borda hepática inferior
Ducto cístico
Ducto hepático comum

146
Q

Estrutura encontrada dentro do triângulo de Calot

A

Artéria cística

147
Q

Tipo de cálculo biliar mais comum

A

Amarelo (de colesterol)

148
Q

O que é a síndrome de Mirizzi?

A

É a obstrução do ducto hepático comum por um cálculo localizado no ducto cístico

149
Q

Principal fator de risco para o surgimento de adenoma hepatocelular

A

Uso de ACO

150
Q

Principal fator de risco para o surgimento de carcinoma da vesícula biliar

A

Colelitíase

151
Q

Localização mais frequente do colangiocarcinoma

A

Confluência dos ductos hepáticos

152
Q

Lesão hepática benigna que mais evolui com sangramento

A

Adenoma hepático

153
Q

O lobo de Spiegel corresponde a qual lobo hepático?

A

Lobo caudado

154
Q

Nos casos de colangite aguda grave com instabilidade hemodinâmica, pode ser feita a CPRE?

A

Sim

155
Q

Principal complicação tardia do cisto de colédoco

A

Colangiocarcinoma

156
Q

A colecistectomia na gestante deve ser feita preferencialmente por via aberta ou videolaparoscópica?

A

Videolaparoscópica

157
Q

Videolaparoscopia é feita com raquianestesia ou anestesia geral?

A

Anestesia geral

158
Q

Tumor hepático benigno caracterizado por lesão fibrótica central

A

Hiperplasia nodular focal

159
Q

Janelas do FAST

A

Janela pericárdica
Janela hepatorrenal
Janela esplenorrenal
Janela suprapúbica

160
Q

Consequência clínica da lesão do nervo laringeo superior

A

Rouquidão, alteração do timbre

161
Q

Consequência clínica da lesão do nervo laringeo recorrente

A

Paralisia das cordas vocais (predispõe a broncoaspiração e insuficiência respiratória)

162
Q

Classificação da ASA

A
ASA I - Sem comorbidades 
ASA II - Comorbidade leve ou controlada
ASA III - Doença grave
ASA IV - Doença ameaçadora à vida
ASA V - Paciente que vai morrer com ou sem a cirurgia
ASA VI - Morte encefálica
163
Q

Diabetes é fator de risco para complicações pulmonares pós-operatórias?

A

Não

164
Q

Quanto mais distante a incisão do diafragma, menor é o risco de complicações pulmonares pós-operatórias. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

165
Q

A heparina em bomba deve ser suspensa quanto tempo antes da cirurgia?

A

6h

166
Q

A enoxaparina deve ser suspensa quanto tempo antes da cirurgia?

A

24h

167
Q

A rivaroxabana deve ser suspensa quanto tempo antes da cirurgia?

A

De 2-3 dias

168
Q

Melhor momento para realização da tricotomia pré-operatória

A

Imediatamente antes do ato cirúrgico

169
Q

O paciente usuário crônico de beta-bloqueador deve suspender o uso antes da cirurgia?

A

Não (exceto se PAS < 115)

170
Q

Classe C de Child contraindica a realização de cirurgias eletivas?

A

Sim

171
Q

A partir de qual pontuação no escore MELD está contraindicada a realização de cirurgias eletivas?

A

15

172
Q

Quando pedir teste de estresse farmacológico no pré-operatório?

A

Quando o paciente tiver fatores de risco para doença coronariana e a capacidade funcional for < 4 METs

173
Q

Na infecção de ferida operatória, a febre se inicia após quanto tempo?

A

7-10 dias

174
Q

A fasciíte necrosante causa febre após quanto tempo da cirurgia?

A

Nas primeiras 72h

175
Q

Dois procedimentos que reduzem a resposta endócrino-metabólica ao trauma

A

Cirurgia por vídeo e anestesia peridural

176
Q

A gliconeogênese se inicia antes do esgotamento da reserva de glicogênio?

A

Sim, a gliconeogênese é maior nas primeiras horas após o trauma e pode durar até uma semana

177
Q

Interleucinas que promove ação anti-inflamatória

A

IL-4
IL-10
IL-13

178
Q

Droga utilizada para reduzir o hipermetabolismo dos pacientes queimados

A

Beta-block (propranolol)

179
Q

Célula mais importante da fase proliferativa

A

Fibroblasto

180
Q

Metaliproteinases induzem ou inibem o processo de cicatrização?

A

Inibem

181
Q

Distúrbio do potássio causado pela NPT

A

Hipocalemia

182
Q

Substratos que o cérebro utiliza como matéria prima para produção de energia

A

Glicose e corpos cetônicos

183
Q

Célula mais importante da fase inflamatória

A

Macrófago

184
Q

Necessidade diária de proteínas em pacientes internados

A

1,5-2 g/kg/dia

185
Q

Necessidade diária de carboidratos

A

30-35 kcal/kg/dia

186
Q

Todos os pacientes vítimas de trauma precisam de oxigênio suplementar?

A

Sim

187
Q

Nome do procedimento no qual o ducto pancreático principal (ducto de Wirsung) é anastomosado em uma alça do jejuno em Y de Roux

A

Cirurgia de Puestow, feita para desobstruir o ducto de Wirsung nos pacientes com pancreatite crônica

188
Q

Álcool é fator de risco para câncer de pâncreas?

A

Não, mas pancreatite crônica é

189
Q

Tabagismo é fator de risco para câncer de pâncreas?

A

Sim, diretamente proporcional à carga tabágica

190
Q

Obesidade é fator de risco para câncer de pâncreas?

A

Sim

191
Q

O diagnóstico histopatológico é necessário antes da cirurgia para o câncer de pâncreas?

A

Não

192
Q

O diagnóstico histopatológico é necessário para definir irressecabilidade do câncer de pâncreas?

A

Sim, para encaminhar para quimio/radioterapia

193
Q

O CA 19,9 pode ser usado como rastreamento de câncer de pâncreas?

A

Não

194
Q

Quando realizar CPRE na pancreatite aguda?

A

Quando for por causa biliar e houver colangite ou icterícia

195
Q

Existe indicação de colecistectomia em pacientes com colelitíase assintomática só pelo tamanho do cálculo?

A

Sim, para cálculos > 2,5 cm pelo risco de câncer!

196
Q

Exame padrão ouro para o diagnóstico de colecistite aguda

A

Cintilografia biliar

197
Q

A antibioticoterapia está indicada para todos os pacientes com colecistite aguda?

A

Sim

198
Q

Pelo guideline de Tóquio, para a confirmação diagnóstica da colecistite aguda é obrigatória a realização da USG. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

199
Q

Conduta para pacientes com colecistite aguda grau II ou III que não toleram a colecistectomia

A

Antibiótico + colecistostomia

200
Q

Conduta no paciente com colelitíase com colédoco > 5mm

A

Colangio-RNM para avaliar coledocolitíase

201
Q

Sinal de Curvoisier-Terrier sugere tumor de Klatskin?

A

Não, porque o tumor de Klatskin é um colangiocarcinoma proximal, acima do ducto cístico

202
Q

Qual a diferença entre um quadro de cólica biliar simples e de colecistite?

A

Na colecistite a dor tem duração > 6h

203
Q

Tumor benigno mais comum do fígado

A

Hemangioma cavernoso

204
Q

Único câncer no qual é possível aumentar a sobrevida do paciente com a ressecção das metástases hepáticas

A

Colorretal

205
Q

Quem tem mais chance de desenvolver um CHC: um recém-nascido infectado pelo HBV ou um paciente que contraiu o vírus na idade adulta?

A

Um recém-nascido

206
Q

Hepatites virais são fator de risco para colangiocarcinoma?

A

Sim

207
Q

Único tumor periampular que cursa com icterícia flutuante

A

Tumor da papila de Vater

208
Q

Deve-se realizar a biópsia na investigação dos tumores hepáticos?

A

Não

209
Q

A radio/quimioterapia no câncer da vesícula biliar é indicada antes ou depois da cirurgia?

A

Não existe redução de mortalidade de radio/quimioterapia no câncer de vesícula

210
Q

Icterícia + dor abdominal + sangramento intestinal

A

Hemobilia

211
Q

Quando o sangramento do fígado é interrompido com a manobra de Pringle, quais são os prováveis vasos acometidos?

A

Veia porta ou Artéria hepática

212
Q

Crepitação ao toque retal no contexto de trauma indica o quê?

A

Retropneumoperitôneo

213
Q

Conduta na obstrução intestinal secundária a uma contusão duodenal

A

Descompressão gástrica + NPT

214
Q

O que é é quais são os sintomas da síndrome de dumping?

A

É o resultado da rápida passagem do bolo alimentar pelo estômago após uma piloroplastia. Os sintomas são náuseas, vômitos, sudorese, dor abdominal, diarreia…

215
Q

A gastrojejunostomia em Y de Roux, em detrimento da antrectomia a Billroth II, tem menor risco de qual condição?

A

Gastropatia por refluxo biliar

216
Q

Fisiopatologia da síndrome da alça eferente

A

Semiobstrução da alça aferente por acotovelamento. Causa dor abdominal e vômito pós-prandial, com alívio da dor após o vômito

217
Q

Fisiopatologia da síndrome do antro retido

A

Tecido antral residual permanece no duodeno após a Billroth II. Como esse tecido não vai ser banhado pelo ácido clorídrico, ele estimula vorazmente a produção de gastrina, levando a recidiva da úlcera

218
Q

Quanto maior o grau da classificação de Forrest, mais recente é o sangramento da úlcera. Verdadeiro ou falso?

A

Falso

219
Q

Classificação de Hinchey

A
Grau 0: diverticulite não complicada
Grau 1: abscesso pericólico 
Grau 2: abscesso à distância 
Grau 3: peritonite purulenta
Grau 4: peritonite fecal
220
Q

A partir de quantos cm o abscesso pericólico da diverticulite tem indicação de drenagem?

A

A partir de 4 cm

221
Q

Sinal de Dunphy

A

Dor em FID que piora com a tosse