Cardiologia Flashcards

Cardio

1
Q

Definição eletrocardiográfica da fibrilação atrial

A

Ausência de onda P
Ritmo irregular
QRS normal

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Q

Bulha cardíaca que o portador de fibrilação atrial não pode apresentar

A

B4

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3
Q

Causa mais comum de AVC cardioembólico

A

Fibrilação atrial

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4
Q

Definição de paciente instável no contexto de arritmia

A

Congestão pulmonar, hipotensão, RNC ou angina

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5
Q

Conduta no paciente com taquiarritmia e critérios de instabilidade

A

Cardioversão elétrica sincronizada

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6
Q

Tempo de início de ação do metroprolol EV

A

5 minutos

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7
Q

Pontuação > 3 no HAS-BLED em um paciente com fibrilação atrial contraindica a anticoagulação?

A

Não

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8
Q

A partir de qual pontuação no CHADS-VASC está indicada a anticoagulação para todos os pacientes com fibrilação atrial?

A

A partir de 2 pontos

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9
Q

Condição que contraindica o uso dos novos anticoagulantes orais na fibrilação atrial

A

Estenose mitral moderada a severa ou prótese valvar metálica

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10
Q

Após a cardioversão da fibrilação atrial, pode suspender a anticoagulação?

A

Não, tem que manter por pelo menos 4 semanas pelo risco da síndrome do miocárdio atordoado

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11
Q

Ondas de aspecto em “dente de serrote” no ECG

A

Flutter atrial

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12
Q

ECG com taquicardia, ritmo irregular e onda P polimórfica

A

Taquicardia atrial multifocal

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13
Q

Doença mais associada à taquicardia atrial multifocal

A

DPOC

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14
Q

Taquiarritmia na qual o sulfato de magnésio faz parte da terapêutica

A

Taquicardia ventricular polimórfica sustentada tipo torsade de pointes

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15
Q

Definição eletrocardiográfica da taquicardia supraventricular

A

Taquicardia, ritmo cardíaco regular, ausência de onda P e QRS normal

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16
Q

Tratamento da taquicardia supraventricular estável

A

1) Manobra de Valsalva modificada
2) Adenosina 6 mg
3) Adenosina 12 mg

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17
Q

Taquicardia + ritmo regular + ausência de onda P + QRS estreito

A

Taquicardia supraventricular

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18
Q

Intervalo PR curto + onda delta + inversão de onda T em V1-V3 + QRS alargado

A

Síndrome de Wolff-Parkinson-White

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19
Q

Mal estar súbito autolimitado caracterizado por hipotensão, bradicardia e turvação visual (com ou sem síncope) desencadeado por eventos como medo, estresse, dor ou mudança repentina de posição

A

Crise vagotônica.
Se houver síncope, passa a ser chamada de síncope vasovagal

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20
Q

Tratamento da bradicardia sinusal sintomática

A

Atropina 1mg (podendo repetir de 5/5 min até no máximo 3mg)

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21
Q

Tratamento medicamentoso profilático da síncope vasovagal

A

Beta-bloqueador ou fludrocortisona

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22
Q

Fenômeno característico do BAV de 2° grau Mobitz I

A

Fenômeno de Weckenbach - aumento progressivo do intervalo PR até o bloqueio

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23
Q

Causa mais comum de bloqueios atrioventriculares infra-hissianos

A

Doença de Lev-Lenegre (fibrodegeneração do nodo AV e de seus ramos)

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24
Q

Duas medidas que comprovadamente reduzem mortalidade na reanimação cardiopulmonar

A

1) Compressões torácicas adequadas
2) Desfibrilação precoce (quando indicada)

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25
Primeira conduta na paciente gestante com parada cardiorrespiratória
Deslocamento do útero para a esquerda
26
Distúrbio hidroeletrolítico que aumenta o risco de Intoxicação digitálica
Hipocalemia
27
Conduta na taquicardia ventricular monomórfica sustentada sem instabilidade hemodinâmica
Amiodarona ou cardioversão elétrica sincronizada
28
4 achados eletrocardiográficos da síndrome de Wolff-Parkinson-White
Onda delta Intervalo PR curto Alterações de repolarização (onda T invertida em V1-V3) QRS alargado
29
Terapia tripla de primeira linha para reduzir mortalidade na insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida
IECA + BETA-BLOCK + espironolactona
30
A partir de que valor considera-se a insuficiência cardíaca de fração de ejeção reduzida?
< 40%
31
Tríade do feocromocitoma (de acordo com a diretriz brasileira de hipertensão 2020)
Episódios de palpitação + sudorese + cefaleia
32
Álcool é fator de risco cardiovascular?
Sim
33
Definição de hipotensão ortostática
Queda na PAS > 20 ou PAD > 10 entre duas aferições em pé, sendo a primeira após 1 minuto e a segunda após 3 minutos
34
Situação na qual o método oscilométrico de aferição da PA não é preferível
Pacientes com arritmias
35
Definição de pré-hipertensão
PAS 130-139 PAD 85-89
36
Definição de hipertensão arterial pelos valores pressóricos
Se PA medida no consultório: > 140/90 Se PA medida em casa (MRPA): > 130/80
37
Exames complementares básicos que devem ser solicitados para todos os pacientes hipertensos
ECG (avaliar hipertrofia ventricular esquerda) Sumário de urina Glicemia de jejum Creatinina (cálculo da TFG pelo CKD-EPI) Colesterol total e frações Triglicerídeos Ácido úrico Potássio
38
8 H's da hidroclorotiazida
Hipocalemia Hipomagnesemia Hiponatremia Hipovolemia Hipercalcemia Hiperuricemia Hiperglicemia Hiperlipidemia
39
O uso de IECA/BRA como anti-hipertensivos é contraindicado na doença renal crônica?
Não
40
Meta de redução da PA no paciente com emergência hipertensiva
Redução de no máximo 25% da PAM na primeira hora
41
Medicações de escolha para o tratamento da urgência hipertensiva
Captopril ou clonidina
42
Tratamento hipotensor na dissecção aguda de aorta
Nitroprussiato + beta-block EV
43
Medicação usada no tratamento de insuficiência cardíaca com FE reduzida que aumenta a dosagem do BNP
Sacubutril-valsartana, porque aumenta o BNP. Tem que usar o NT-pró-BNP
44
Quando indicar reposição de ferro no paciente com insuficiência cardíaca?
1) ferritina < 100 2) ferritina 100-300 + Sat transferrina < 20%
45
Tríade da estenose aórtica
Síncope, angina e dispneia
46
A insuficiência cardíaca descompensada se caracteriza por aumento ou redução da pressão de enchimento ventricular?
Aumento
47
Tratamento da estenose aórtica
Troca valvar
48
Primeira hipótese a se pensar no paciente hipertenso de difícil controle com hipocalemia
Hiperaldosteronismo primário
49
Como está a atividade da renina plasmática no hiperaldosteronismo primário (alta ou baixa)?
Baixa
50
Hidroclorotiazida pode ser usada na insuficiência renal crônica?
Não é indicado usar hidroclorotiazida se Cr > 2,5
51
Supra de ST em várias derivações + infra de PR
Pericardite
52
Dois achados eletrocardiográficos sugestivos de doença de Chagas
Bloqueio de ramo direito + bloqueio divisional ântero-superior esquerdo (+ alterações de repolarização ventricular)
53
Definição de tempo porta-balão
Tempo entre o primeiro contato médico (e não do início dos sintomas) até a realização da angioplastia
54
Tempo porta-balão ideal
Se o serviço tiver disponibilidade de ICP: Tempo porta-balão de no máximo 90 minutos Se o serviço não tiver disponibilidade de ICP: Transferência para o serviço de referência pra realização do procedimento em até 120 minutos
55
Estatinas podem ser usadas de rotina no IAM com supra?
Sim, nas primeiras 24h e em dose alta
56
IECA pode ser usado de rotina nos pacientes com IAM com supra?
Sim, nas primeiras 24h (recomendação classe IIa)
57
Anticoagulante de escolha no IAM com supra
Enoxaparina 30mg EV em bolus + dose plena de manutenção (em pacientes > 75 anos não faz bolus e a manutenção é 0,75mg/kg/dose)
58
Quando ofertar oxigênio no paciente com IAM com supra?
Se SpO2 < 94%
59
Contraindicações ao uso de nitrato no IAM com supra
Uso de sildenafila nas últimas 24h Hipotensão Infarto de VD
60
Quais são os pacientes que não devem receber dose de ataque de clopidogrel no IAM com supra?
Pacientes > 75 anos
61
Contraindicações ao uso de beta-bloqueadores na fase aguda do IAM com supra
BAV 2° ou 3° grau Hipotensão Idade > 70 anos Killip II, III ou IV Uso de cocaína
62
Pode-se tentar angioplastia no paciente com IAM com supra com mais de 12h de evolução?
Sim
63
Tratamento da pericardite viral aguda
AINEs + colchicina
64
Tratamento medicamentoso da estenose mitral
Beta-bloqueador
65
O BNP é secretado pelas células dos átrios ou dos ventrículos?
Dos ventrículos
66
Obesidade aumenta ou diminui o valor do BNP?
Diminui
67
Pode-se iniciar o beta-bloqueador na insuficiência cardíaca descompensada?
Não é o recomendado
68
Na insuficiência cardíaca com FE reduzida ocorre hipertrofia ou adelgaçamento da parede ventricular?
Adelgaçamento
69
Digitálicos podem ser usados para controle de frequência cardíaca na fibrilação atrial?
Sim, de preferência em cardiopatas
70
Quando usar diltiazem ou digitálicos para controle de frequência cardíaca na fibrilação atrial?
Se houver fibrilação atrial + insuficiência cardíaca
71
Anti-hipertensivos de escolha no paciente diabético
IECA/BRA
72
Meta de LDL no paciente com DCV estabelecida
< 50
73
Gestante pode usar digoxina?
Sim
74
Método de escolha para reversão do flutter
Cardioversão elétrica (flutter não responde bem a drogas)
75
Amiodarona pode ser usada no tratamento do torsade de pointes?
Não
76
Tratamento do torsade de pointes estável
Magnésio EV Marca-passo provisório (meta: FC > 100) Não usar amiodarona
77
Indicações de cateterismo na investigação de angina
1) Angina refratária 2) Teste não invasivo de alto risco 3) Insuficiência cardíaca associada 4) História prévia de arritmia maligna ou morte súbita
78
3 características da dor anginosa
1) Dor precordial em aperto 2) Piora com esforço ou estresse 3) Melhora com repouso ou nitrato
79
Quando não indicar o teste ergométrico para a investigação de angina
1) Se houver limitação física 2) Se houver alteração no ECG basal (HVE, BRE, infra ST > 1mm)
80
Duas situações na qual o beta-bloqueador reduz mortalidade na DAC crônica
1) IAM prévio 2) IC FER
81
4 características que sugerem que o supra seja de etiologia isquêmica
1) Acometimento da mesma parede 2) Presença de onda Q patológica 3) Concavidade para baixo 4) Infra em espelho nas paredes opostas
82
Atividade sexual corresponde a quantos METs?
3-5 METs
83
Sintoma mais leve e mais grave da tríade da estenose aórtica
Mais leve: Angina Mais grave: Dispneia
84
Base do tratamento medicamentoso da DAC crônica
IECA Estatina Beta-block AAS ± nitrato
85
Antianginoso de primeira escolha
Beta-block
86
Mecanismo mais comum da taquicardia supraventricular
Reentrada nodal
87
Período de pico do infarto no pós-operatório
2⁰ - 3⁰ dia
88
Alteração dinâmica do segmento ST que se resolve após a melhora da dor é indicador de prognóstico bom ou ruim?
Ruim
89
Por até quanto tempo as troponinas cardíacas (TnTc e TnIc) podem permanecer elevadas após o IAM?
Por até 7 dias
90
Classificação da fibrilação atrial
Paroxística: resolvida em até 7 dias (espontaneamente ou nao) Persistente: dura mais que 7 dias Permanente: sem perspectiva de reversão de ritmo
91
Em quanto tempo deve-se repetir a troponina ultrassensível na suspeita de IAM?
Em 1 - 2h
92
Critérios de Sgarbossa modificados
1) Desnivelamento concordante > 1mm 2) Infra em V1, V2 ou V3 > 1mm 3) Desnivelamento discordante > 25% da maior onda do QRS
93
Mortalidade em 30 dias em pacientes acima de 65 anos a partir do diagnóstico de fibrilação atrial
10% (dado da diretriz brasileira de FA 2016)
94
A coexistência entre fibrilação atrial e insuficiência cardíaca dobra o risco de morte em relação aos cardiopatas sem fibrilação atrial. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro (dado da diretriz brasileira de FA 2016)
95
Os 3 componentes da tríade de Virchow estão presentes na fibrilação atrial. Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro (diretriz brasileira de FA 2016)
96
Quando indicar e como manter a anticoagulação na fibrilação atrial valvar?
Sempre indicar (independente do ChadsVasc), sempre com varfarina (não pode ser com NOAC)
97
Como anticoagular a fibrilação atrial revertida por cardioversão elétrica?
Anticoagular por 3 semanas antes (varfarina ou rivaroxabana) Realizar a cardioversão sincronizada Anticoagular por mais 4 semanas
98
Definição de fibrilação atrial valvar
1) estenose mitral moderada a severa 2) prótese valvar metálica
99
Efeitos colaterais da amiodarona
P - toxicidade pulmonar O - visão turva, fotofobia S - alterações cutâneas (pele cinza) T - transaminases I - alargamento do intervalo QT T - tireoidopatias
100
Medicamentos que podem ser usados no controle de frequência na fibrilação atrial
Beta-bloqueadores BCCa não diidropiridínicos (verapamil, diltiazem) Amiodarona Sotalol Digoxina
101
BCCa não diidropiridínicos são indicados no controle de frequência na fibrilação atrial associada a disfunção ventricular esquerda ou IC descompensada. Verdadeiro ou falso?
Falso, são contraindicados nessas situações
102
No paciente que tem fibrilação atrial com indicação de anticoagulação e que já fez a exclusão do apêndice atrial esquerdo, é aceitável manter sem anticoagulação?
Não
103
Itens que recebem 2 pontos no ChadsVasc
Idade > 75 anos História prévia de AVC
104
Em homens, 1 ponto no ChadsVasc caracteriza risco baixo, moderado ou alto?
Moderado
105
Em mulheres, 1 ponto no ChadsVasc caracteriza risco baixo, moderado ou alto
Baixo
106
Em homens, 2 pontos no ChadsVasc caracteriza risco baixo, moderado ou alto
Alto
107
Em mulheres, 2 pontos no ChadsVasc caracteriza risco baixo, moderado ou alto
Moderado
108
Probabilidade de AVC no paciente com 1 ponto no ChadsVasc
1% ao ano
109
Metas pressóricas no paciente de moderado risco cardiovascular
< 140/90
110
Metas pressóricas no paciente de baixo risco cardiovascular
< 140/90
111
Metas pressóricas no paciente de alto risco cardiovascular
< 130/80
112
Metas pressóricas no paciente idoso hígido
< 140/90
113
Metas pressóricas no paciente idoso frágil
< 150/100
114
Dose máxima do metoprolol na fibrilação atrial
400 mg/dia
115
Medicamento de escolha no tratamento da crise hipertensiva por abuso de cocaína
Benzodiazepínico