CIR - Cicatrização e Resposta Metabólica ao Trauma Flashcards
As primeiras células a chegar na lesão, durante a fase inflamatória, são .
os neutrófilos
os condrócitos
os neutrófilos
A cicatrização é dividida didaticamente em 3 fases: inflamatória, proliferativa e maturação. A fase inflamatória inicia-se imediatamente após a lesão. O endotélio lesado e as plaquetas estimulam a cascata da coagulação, liberando fatores de crescimento, prostaglandinas e tromboxanas, que atraem neutrófilos à ferida. Neutrófilos são as primeiras células a chegar, com maior concentração 24 horas após a lesão, auxiliam na destruição bacteriana e são gradativamente substituídos por macrófagos (após 48 - 96h), que têm papel fundamental no término do desbridamento iniciado pelos neutrófilos.
Onde é mais comum a ocorrência de cicatrizes hipertróficas?
Em áreas de pele escura.
Em áreas de pele clara
Em áreas de pele clara.
Veja só:
A Cicatriz Hipertrófica é caracterizada por um excesso de matriz extracelular e número normal de fibroblastos na biópsia da pele. Visualmente apresenta-se como uma lesão de bordas elevadas, mas restrita à incisão/ferida; mais comum em pacientes de pele clara; e normalmente ocorre em área de tensão.
O estresse cirúrgico desencadeia aumento de hormônios contrarreguladores como
insulina e paratormônio
cortisol e glucagon
cortisol e glucagon
Veja só:
A resposta metabólica no pós-operatório é de redução de diurese nas primeiras 24 horas, acompanhada de aumento da frequência cardíaca nas primeiras 48 horas. Ademais, por aumento das demandas energéticas, ocorre elevação do cortisol, glicogenólise, proteólise e lipólise.
Processos de geração energética como glicogenólise, lipólise e proteólise são respostas ao estresse cirúrgico.
Errado
Certo
Certo
Veja só:
A resposta metabólica no pós-operatório é de redução de diurese nas primeiras 24 horas, acompanhada de aumento da frequência cardíaca nas primeiras 48 horas. Ademais, por aumento das demandas energéticas, ocorre elevação do cortisol, glicogenólise, proteólise e lipólise.
Queloides os limites da incisão, e as cicatrizes hipertróficas ficam confinadas aos seus limites.
não ultrapassam
ultrapassam
ultrapassam
Veja só:
Queloides e cicatrizes hipertróficas são distúrbios da cicatrização decorrentes de resposta inflamatória excessiva durante a cicatrização, com perda do controle normal entre síntese e degradação. Queloides ultrapassam os limites da incisão e as cicatrizes hipertróficas permanecem confinadas aos seus limites. São mais comuns em negros e orientais, possui componente hereditário (nem todos os descendentes vão desenvolver). Os locais mais envolvidos são as áreas do tórax, do colo, do pescoço anterior, dos ombros, dos braços e das orelhas. Apesar de mais raras, as regiões palmares e plantares também podem ser atingidas.
Nas úlceras tipo 3 (perda total da pele com exposição de gordura) e 4(perda total de pele e exposição de fáscia, músculo ou osso) o tratamento se faz com .
desbridamento de tecido necrótico e cobertura com retalho
pomadas cicatrizantes
desbridamento de tecido necrótico e cobertura com retalho
Veja só:
As úlceras de pressão ocorrem em pacientes acamados, em locais de proeminências ósseas (ísquio e sacro) em diferentes estágios evolutivos: 1 - pele intacta, mas com vermelhidão ou escurecimento fixo; 2 - perda parcial da espessura da pele com exposição da derme; 3 - perda total da pele com exposição de gordura, além de tecido de granulação e epibolia das bordas da ferida (borda enrola-se sobre si mesma, barrando a epitelização); 4 - perda total de pele e tecidos com exposição direta de fáscia, músculo, tendões, ligamento, cartilagem ou osso. O tratamento baseia-se nas mudanças de decúbito, evitando pressão em proeminências ósseas. Estágio 1: cuidados preventivos para não progressão da lesão, placas de filme/hidrocoloide; Estágio 2: curativos locais; Estágios 3 e 4: desbridamento de tecido necrótico, tratar complicações infecciosas e cobertura com retalho.
Quais situações podem ser consideradas como contraindicações para o uso do curativo a vácuo?
Presença de necrose sobre o leito da ferida, malignidade, osteomielite sem tratamento, fístulas não entéricas ou não exploradas, exposição de vasos, nervos, órgãos ou sítios de anastomoses.
Feridas traumáticas extensas.
Presença de necrose sobre o leito da ferida, malignidade, osteomielite sem tratamento, fístulas não entéricas ou não exploradas, exposição de vasos, nervos, órgãos ou sítios de anastomoses.
O curativo a vácuo é indicado em úlceras de pressão, feridas traumáticas, deiscências cirúrgicas, abdome aberto (peritoniostomia), úlceras venosas e enxertos. As contra indicações, absolutas ou relativas, são: presença de necrose sobre o leito da ferida, malignidade, osteomielite sem tratamento, fístulas não entéricas ou não exploradas, exposição de vasos, nervos, órgãos ou sítios de anastomoses. Nos casos de tecido necrótico, deve-se realizar o desbridamento antes de aplicar o curativo a vácuo
Em que tipo de feridas o curativo a vácuo é indicado?
Apenas em feridas limpas e superficiais extensas.
Em úlceras de pressão, feridas traumáticas, deiscências cirúrgicas e outras situações.
Em úlceras de pressão, feridas traumáticas, deiscências cirúrgicas e outras situações.
Veja só:
O curativo a vácuo é indicado em úlceras de pressão, feridas traumáticas, deiscências cirúrgicas, abdome aberto (peritoniostomia), úlceras venosas e enxertos. As contra indicações, absolutas ou relativas, são: presença de necrose sobre o leito da ferida, malignidade, osteomielite sem tratamento, fístulas não entéricas ou não exploradas, exposição de vasos, nervos, órgãos ou sítios de anastomoses. Nos casos de tecido necrótico, deve-se realizar o desbridamento antes de aplicar o curativo a vácuo
Onde as úlceras de pressão geralmente ocorrem em pacientes acamados?
Em qualquer área da pele.
Em locais de proeminências ósseas, como ísquio e sacro.
Em locais de proeminências ósseas, como ísquio e sacro.
Veja só:
As úlceras de pressão ocorrem em pacientes acamados, em locais de proeminências ósseas (ísquio e sacro) em diferentes estágios evolutivos: 1 - pele intacta, mas com vermelhidão ou escurecimento fixo; 2 - perda parcial da espessura da pele com exposição da derme; 3 - perda total da pele com exposição de gordura, além de tecido de granulação e epibolia das bordas da ferida (borda enrola-se sobre si mesma, barrando a epitelização); 4 - perda total de pele e tecidos com exposição direta de fáscia, músculo, tendões, ligamento, cartilagem ou osso. O tratamento baseia-se nas mudanças de decúbito, evitando pressão em proeminências ósseas. Estágio 1: cuidados preventivos para não progressão da lesão, placas de filme/hidrocoloide; Estágio 2: curativos locais; Estágios 3 e 4: desbridamento de tecido necrótico, tratar complicações infecciosas e cobertura com retalho
A fase inflamatória da cicatrização começa , com estímulo da cascata de coagulação.
imediatamente após a lesão
algumas semanas após a lesão
imediatamente após a lesão
A cicatrização é dividida didaticamente em 3 fases: inflamatória, proliferativa e maturação. A fase inflamatória inicia-se imediatamente após a lesão. O endotélio lesado e as plaquetas estimulam a cascata da coagulação, liberando fatores de crescimento, prostaglandinas e tromboxanas, que atraem neutrófilos à ferida. Neutrófilos são as primeiras células a chegar, com maior concentração 24 horas após a lesão, auxiliam na destruição bacteriana e são gradativamente substituídos por macrófagos (após 48 - 96h), que têm papel fundamental no término do desbridamento iniciado pelos neutrófilos.
A Cicatriz hipertrófica ultrapassa os limites da ferida, sendo de origem genética e mais comum em pacientes melanodérmicos.
Verdadeiro
Falso
Falso
Veja só:
A Cicatriz Hipertrófica é caracterizada por um excesso de matriz extracelular e número normal de fibroblastos na biópsia da pele. Visualmente apresenta-se como uma lesão de bordas elevadas, mas restrita à incisão/ferida; mais comum em pacientes de pele clara; e normalmente ocorre em área de tensão.
Na resposta ao trauma, a insulina, , tem ação limitada no período pós-trauma, pela maior produção de adrenalina.
principal hormônio catabolizante
principal hormônio anabolizante
principal hormônio anabolizante
Veja só:
Na resposta metabólica ao trauma, a destruição tecidual promove perdas significativas de nitrogênio, levando o organismo a um quadro de catabolismo, por outro lado, a insulina, principal hormônio anabolizante, tem ação limitada no período pós-trauma, a maior produção de adrenalina inibe a produção de insulina, promovendo ações catabólicas.
Na fase proliferativa temos 4 etapas, a epitelização, a angiogênese, granulação e deposição de .
hematina
colágeno
colágeno
Veja só:
A fase proliferativa é constituída por quatro etapas: epitelização, angiogênese, formação de tecido de granulação e deposição de colágeno. Tem início ao redor do 4º dia e se estende até o término da segunda semana. Os fibroblastos são as principais células dessa fase. Em seguida, na fase de maturação, eles se diferenciam em miofibroblastos e atuam na contração da ferida.
Os são as principais células da fase proliferativa da cicatrização (4° dia até término da segunda semana)
fibroblastos
condrócitos
fibroblastos
A fase proliferativa é constituída por quatro etapas: epitelização, angiogênese, formação de tecido de granulação e deposição de colágeno. Tem início ao redor do 4º dia e se estende até o término da segunda semana. Os fibroblastos são as principais células dessa fase. Em seguida, na fase de maturação, eles se diferenciam em miofibroblastos e atuam na contração da ferida.
Quais citocinas são consideradas anti-inflamatórias na resposta endócrino metabólica ao trauma?
IL-10 e IL-4
IL-1 e TNF alfa
IL-10 e IL-4
Durante a resposta endócrino metabólica ao trauma, muitas citocinas são liberadas. Algumas possuem ação pró-inflamatórias como a IL-1 pirógeno endógeno (causador de febre); IL-2 e oTNF alfa (caquexina). Outras possuem ação anti-inflamatória como aIL-4 e a IL-10.