CIR - Abdome agudo - Apendicite (fisiopatologia, situações especiais e complicações) Flashcards
Em casos de apendicite aguda em fase inflamatória, o melhor esquema antibiótico é:
profilático com cefoxitina
terapêutico com ceftriaxone e metronidazol
profilático com cefoxitina
Veja só:
A apendicite aguda é de tratamento cirúrgico e o uso de antibiótico depende da fase evolutiva. Antibiótico profilático (cefoxitina) por no máximo 24h é suficiente nas fases iniciais. Quadros complicados com infecção e perfuração serão mantidos os antibióticos de forma terapêutica por mais tempo, sempre cobrindo gram negativos e anaeróbios. Temos que ter bom senso nessas questões de antibiótico!
Na apendicectomia devemos colocar um dreno na cavidade , como na autólise do apêndice.
quando há risco de fístula do coto apendicular
quando não há risco de fístula do coto apendicular
quando há risco de fístula do coto apendicular
Em alguns casos de apendicectomia é prudente a colocação de um dreno na cavidade, principalmente quando há risco de fístula do coto apendicular, como na presença de isquemia no coto ou autólise do apêndice.
O hemograma não é um bom exame na gestante com suspeita de apendicite, já que a grávida:
não aumenta os leucócitos por causa da gestação
possui uma leucocitose fisiológica
possui uma leucocitose fisiológica
Devemos lembrar dos fatores de confusão da grávida com apendicite: existe uma leucocitose fisiológica da gestação e o apêndice muda de local após o 5° mês.
É considerado um sinal de peritonite:
contratura muscular involuntária
dor à compressão abdominal
contratura muscular involuntária
São sinais clínicos de irritação peritoneal a dor à descompressão brusca e a contratura muscular involuntária (abdome em tábua). Esses sinais de peritonite indicam tratamento cirúrgico na grande maioria dos casos.
Os cuidados na apendicectomia videolaparoscópica na grávida devem ser:
realizar o pneumoperitônio pela técnica aberta (de Hasson) e manter uma pressão abdominal baixa durante a cirurgia
realizar o pneumoperitônio pela técnica fechada (agulha de Veress) e manter uma pressão abdominal alta durante a cirurgia
realizar o pneumoperitônio pela técnica aberta (de Hasson) e manter uma pressão abdominal baixa durante a cirurgia
A apendicectomia na gestante pode ser realizada por videolaparoscopia no primeiro e segundo trimestres. Caso ocorra no terceiro trimestre, a cirurgia será aberta, sendo realizada cesariana em conjunto.
Os sinais de Blumberg e Rovsing são característicos da:
úlcera perfurada
apendicite aguda
apendicite aguda
Alguns sinais do exame físico podem ser úteis no diagnóstico de apendicite. O mais famoso é o sinal de Blumberg (dor à descompressão brusca do ponto de McBurney). O sinal de Rovsing será positivo quando realizamos a compressão da fossa ilíaca esquerda e o paciente refere dor na fossa ilíaca direita (por mobilização gasosa). Chamamos de sinal de Dunphy quando paciente apresenta dor à percussão na fossa ilíaca direita ou dor à tosse. O sinal do Psoas é positivo quando o paciente apresenta dor abdominal durante a extensão da coxa sobre o quadril, representa uma psoíte e significa que o apêndice está em posição retroperitoneal.
A apendicite aguda ocorre pela obstrução da luz do apêndice, mais comumente por .
vermes
fecalito
fecalito
Veja só:
A causa da apendicite aguda é a obstrução da luz do apêndice mais comumente por um fecalito. Outras possibilidades são a obstrução de sua luz por uma hiperplasia linfoide, por um tumor ou até mesmo devido à verminose.
Uso de antibiótico na apendicite aguda depende da fase evolutiva, apenas profilático na e terapêutico na .
fase inicial / infectada
infectada / fase inicial
fase inicial / infectada
Uma gestante com apendicite aguda pode ter o diagnóstico dificultado divido a:
localização atípica do apêndice pelo crescimento do útero
ausência de dor abdominal devido à gestação
localização atípica do apêndice pelo crescimento do útero
A apendicectomia na gestante pode ser realizada por videolaparoscopia no primeiro e segundo trimestres. Caso ocorra no terceiro trimestre, a cirurgia será aberta, sendo realizada cesariana em conjunto.
O que deve ser investigado inicialmente em pacientes com taquicardia, dor desproporcional e recusa da dieta no pós-operatório de apendicectomia?
Complicações, inicialmente com RX de tórax e abdome.
Nada, pois esses sintomas são comuns após a cirurgia.
Complicações, inicialmente com RX de tórax e abdome.
Em pacientes no pós-operatório e apendicectomia que não aceitam a dieta, apresentam taquicardia, dor desproporcional e sinais obstrutivos, devemos passar a sonda nasogástrica e investigar complicações, inicialmente com RX de tórax e abdome; na suspeita de abscesso, será indicado o ultrassom ou a TC de abdome. A laparotomia será indicada quando houver peritonite.
Cirurgia não ginecológica mais realizada na gestante é para tratar , devendo sempre ser operada independente da idade gestacional.
apendicite aguda
doença biliar
apendicite aguda
A apendicite aguda é a principal causa de abdome agudo e também a principal cirurgia não ginecológica realizada na gestante. A grávida com apendicite deve ser operada, independente da idade gestacional.
A principal causa de apendicite aguda é:
obstrução da luz do apêndice por câncer
obstrução da luz do apêndice por fecalito
obstrução da luz do apêndice por fecalito
Veja só:
As fases da apendicite podem apresentar nomes diferentes na literatura mas basicamente são divididas em fase 1 edematosa ou inflamatória (aumento da pressão intraluminal com congestão venosa e linfática); fase 2 fibrinosa ou purulenta; fase 3 gangrenosa ou necrótica (mais comum na ponta do apêndice, borda anti-mesentérica, por obstrução da perfusão arterial) e fase 4 perfurativa (mais tardia e geralmente bloqueada).
A complicação mais comum da apendicite aguda é…
abscesso hepático
infecção de ferida operatória
infecção de ferida operatória
Veja só:
A principal complicação da apendicite aguda é o abscesso de parede, que deve ser tratado com abertura dos pontos da pele e drenagem ampla. Pode haver também abscesso cavitário causando febre mais tardia no pós-operatório, podendo ser diagnosticado por TC e tratado com antibióticos e drenagem percutânea ou nova cirurgia.
Na apendicite grave com infecção deveremos cobrir principalmente e gram negativos.
anaeróbios
fungos
Os principais microorganismos da flora intestinal são as bactérias pertencem aos gêneros Bacteroides, Clostridium, Fusobacterium, Peptococcus, Peptostreptococcus, Bifidobacterium (probióticos), Escherichia e Lactobacillus. Além de fungos como Candida, Saccharomyces, Aspergillus e Penicillium. Em situações de apendicite grave com infecção, devemos cobrir principalmente os anaeróbios e gram negativos. Muito cuidado com pacientes que utilizam antibiótico cronicamente como para o tratamento de ITU de repetição, pois podem ser portadores de bactérias resistentes como a E. coli ESBL
Uma gestante com suspeita de apendicite aguda no primeiro trimestre da gestação deve:
realizar apendicectomia por videolaparoscopia
realizar tomografia de abdome
realizar apendicectomia por videolaparoscopia
Na apendicectomia da gestante, o fator que aumenta a mortalidade fetal e materna é a demora para operar, com manutenção da infecção na cavidade. Em casos duvidosos a ressonânca é um exame de alta acurácia e sem radiação, tornando-se uma ótima opção para gestante.