AVE Flashcards

1
Q

qual característica é marcante nos quadros de AVE ?

A

são caracterizados por ser um QUADRO SÚBITO

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2
Q

quadros clínicos de doenças cerebrovasculares devem ser associados a que palavra?

A

QUADROS AGUDOS E SÚBITOS

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3
Q

os quadros clínicos de avc manifestam sintomas e sinais que formam um padram ?

A

os sinais do AVC não seguem um
padrão, pois dependem das área que ocorreu

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4
Q

um avc pode fazer um quadro de fraqueza muscular nos 4 membros ?

A

O quadro clínico não é compatível, porque
para ser um AVC e causar fraqueza nos 4 membros, teria que ter ocorrido uma lesão bilateral e no mesmo local, o que torna as chances mais remotas de isso ser AVC.

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5
Q

o desvio de rima é direcionado a região acometida ?

A

não, normalmente o desvio de rima labial é para o lado contrario da lesão

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6
Q

quais são os fatores de risco para ocorrencia de um quadro de AVC
6

A

Idade sendo o principal
hipertensão,
obesidade,
diabetes,
hipercolesterolemia,
hipertrigliceridemia,
doenças cardíacas

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7
Q

cite algumas consequências que os pacientes podem ter caso tenham avc

A

infartos silenciosos, internações múltiplas, infecções de repetição (pacientes que ficam muito tempo acamados têm maior risco de pneumonia aspirativa, úlceras), prejuízo laboral, demência vascular, dependência funcional. AVC múltiplos e em determinados locais tendem a levar um quadro muito semelhante ao Alzheimer (que é a demência vascular)

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8
Q

quais são os tipos de AVC?

A

ISQUÊMICOS E HEMORRÁGICOS

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9
Q

qual é o local mais comum de obstrução arterial nos casos de avc isquêmico trombótico ?

A

artéria cerebral média por isso a maioria dos pacientes tem um quadro clínico bem compatível com afasia, hemiparesia

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10
Q

como se diferencia um AVC trombótico para o embólico

A

No AVC embólico, o trombo não foi formado no cérebro, mas sim em outro lugar e migrou para o cérebro (o coração é o local mais comum, chamado de cardioembolia ).

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11
Q

qual é a causa mais comum do AVC embólico ?

A

A causa mais comum dessa parte cardio-embólica é o paciente que tem fibrilação atrial. Logo

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12
Q

qual é o tipo de hemorragia encontrado nos AVC hemorrágicos

A

uma hemorragia intraparenquimatosa,que é quando há o rompimento de alguma artéria cerebral ou de algum ramo.

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13
Q

VERDADEIRO OU FALSO?
80 a 90% dos casos de AVC hemorrágico estão relacionados com picos hipertensivos, isto é, pacientes que chegam com pressões
altíssimas (240/160, por ex)

A

VERDADEIRO

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14
Q

normalmente onde se localiza o aneurisma nos casos de HSA?

A

Geralmente, esse aneurisma fica localizado no polígono de willis (o qual está dentro do espaço subaracnóideo), e mediante o pico de pressão alta, há o rompimento desse aneurisma e o sangue vai para o espaço subaracnóideo, não para o parênquima cerebral.

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15
Q

oq é uma hemorragia subaracnóidea ?

A

é um tipo de AVC hemorrágico e está relacionado, em sua enorme maioria, com aneurismas

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16
Q

oq é um aneurisma ?

A

o aneurisma é uma dilatação anormal no vaso

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17
Q

No AVC isquêmico existe a possibilidade de reverter os sintomas utilizando oque ?

A

TROMBOLÍTICOS.

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18
Q

como se dá o tratamento pré-hospitalar dos pacientes com AVC?

A

Avaliar ABC (respiração, circulação) e sinais vitais

● Reconhecimento dos sinais do AVC ou da possibilidade de um AIT (o AIT é um ataque
isquêmico transitório; onde ocorre obstrução que leva a uma isquemia, porém os sinais
revertem em menos de 24hrs, geralmente até minutos e horas. O paciente não chega a ter uma necrose, e isso que diferencia do AVC, porque no AVC ocorre lesão, isquemia e necrose).

● Oxigênio se SpO2 < 92%

● Acesso venoso SF 0,9%

● Glicosimetria capilar

● Pré- notificação do possível AVC agudo ao hospital destino

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19
Q

quais são as metas para o atendimento de um paciente com caso suspeito de AVC ?

A

O primeiro atendimento seja feito nos primeiros 10 minutos.

Tomografia de crânio em 25 minutos.
Obter laudo da TC de crânio em até 45 minutos

Administração do trombolítico em até 60 minutos. Avaliação neurológica e avaliação neurocirúrgica em até 2 horas

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20
Q

qual é a importância de diferenciar um avc isquêmico para um avc hemorrágico ?

A

(porque se tiver sangramento ( avc hemorrágico ) , o trombolítico não será
feito, haja vista que o trombolítico vai fazer a lise do trombo e, por isso, o principal efeito colateral do trombolítico é o sangramento)

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21
Q

existem AVCs tão extensos que causam no paciente uma síndrome de ?

A

hipertensão intracraniana, qual caracteriza-se por vômitos em jato, cefaléia, edema de papila, edema de papila, rebaixamento do nível de consciência

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22
Q

descreva como está o quadro clinico de um paciente com síndrome hipertensiva

A

o paciente vai apresentar caracterizar por ter vômitos em jato, cefaleia, edema de papila, edema de papila, rebaixamento do nível de consciência

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23
Q

quais são os objetivos do NHSS

A

→ Classificação do território arterial
→ Extensão do comprometimento
→ Avaliação contínua durante a terapia trombolítica
→ Seguimento a médio e longo prazo

O mais importante é verificar a extensão do comprometimento. Quanto maior for a escala, mais grave é o AVC do paciente. A extensão do comprometimento indica qual o tratamento será adequado.

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24
Q

descreva o NHSS escala 0

A

Se a escala for 0, o paciente está assintomático. Exemplo, se o paciente estava antes com sintomas compatíveis, mas chega no pronto socorro, você faz toda essa avaliação do NIH e ele não tem nenhum sintoma, isso não é um AVC. Porém, pode ter ocorrido um AIT

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25
Q

descreva o NHSS escala 1-4

A

significa que o paciente teve um AVC minor. É um AVC leve.

᷾➯ Nota: o AIT e o AVC minor também NÃO possuem indicação para trombolítico endovenoso, porque não podemos esquecer que o trombolítico pode causar sangramento, e como esses dois são leves, o risco de trombolisar esse paciente vai ser muito maior do que o benefício.

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26
Q

NHSS com escala de 1-4 é correto trombólisar !

A

errado, em avc minor não se realiza a trombose

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27
Q

NHSS Pontuação entre 5 e 24

A
  • é a maioria dos casos de AVC, onde iremos realizar a trombólise
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28
Q

NHSS Pontuação maior ou igual a 25, descreva suas peculiaridades

A

significa um AVC muito grave. É importante saber isso porque no AVC muito grave, a terapia muda, o trombolítico endovenoso não tem muita eficácia, haja vista que o
trombo é muito grande. Esses trombos grandes geralmente acometem a parte mais proximal da artéria cerebral média, e como essa parte proximal é o início da artéria cerebral média, os seus ramos não irão
receber sangue.

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29
Q

→ Quando o paciente chega no pronto socorro, após a avaliação, coleta da história e conhecimento qual o tempo de início dos sintomas, já devemos solicitar qual exame ?

A

TOMOGRAFIA DE CRÂNIO

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30
Q

descreva como se difere uma AVC hemorrágico de um AVC isquêmico utilizando a TC

A

No AVC hemorrágico, o sangramento aparece imediatamente na TC, enquanto que a isquemia pode aparecer, em média, depois de 24 a 48 horas, ou seja, é comum que a TC de crânio esteja normal em AVC isquêmico.

Então, a TC de crânio, nas primeiras horas, pode vir completamente normal no AVCisquêmico.

Tudo que é hiperdenso aparece mais branco → líquido, sangue

Tudo que é hipodenso aparece mais preto → hipodensidade no parênquima = isquemia.

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31
Q

Como avaliar a tomografia de crânio?
5

A

– Avaliar se a linha média está centralizada

– Avaliar os ventrículos laterais

– Calcificação do plexo coróide (produção do líquor)

– Mais externamente é o córtex, com seus sulcos e giros

– Mais internamente é o parênquima

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32
Q

iremos realizar trombólise quando acharmos o Sinal da artéria hiperdensa na TC

A

Quando há esse sinal, NÃO faz a trombólise,

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33
Q

cite os critérios para trombólise

A

1- NIH entre 5 e 24.
2- Tomografia normal ou hipodensidade de até ⅓ no território da cerebral média.
3- Início dos sintomas com menos de 4h30min.

● Se os sintomas forem notados ao acordar, considerar o último horário em que o paciente foi visto acordado e assintomático.

– idade maior que 18 anos (não há estudos voltados para as crianças)

– diagnóstico clínico de acidente vascular cerebral isquêmico

– não ter sangramento e não ter mais de 1;3 de acometimento do território da ACM

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34
Q

cite os critérios para trombólise

A

1- NIH entre 5 e 24.
2- Tomografia normal ou hipodensidade de até ⅓ no território da cerebral média.
3- Início dos sintomas com menos de 4h30min.

● Se os sintomas forem notados ao acordar, considerar o último horário em que o paciente foi visto acordado e assintomático.

– idade maior que 18 anos (não há estudos voltados para as crianças)

– diagnóstico clínico de acidente vascular cerebral isquêmico

– não ter sangramento e não ter mais de 1;3 de acometimento do território da ACM

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35
Q

qual a importância da tomografia de crânio na suspeita de um AVC?

A

→ Para avaliarmos se é um AVC hemorrágico ou não.

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36
Q

cite os critérios para trombólise

A

1- NIH entre 5 e 24.
2- Tomografia normal ou hipodensidade de até ⅓ no território da cerebral média.
3- Início dos sintomas com menos de 4h30min.

● Se os sintomas forem notados ao acordar, considerar o último horário em que o paciente foi visto acordado e assintomático.

– idade maior que 18 anos (não há estudos voltados para as crianças)

– diagnóstico clínico de acidente vascular cerebral isquêmico

– não ter sangramento e não ter mais de 1;3 de acometimento do território da ACM

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37
Q

Critérios para não realizar trombólise química nos casos de AVE

A

1- Se o paciente tiver sangramento na TC.

2- Se o paciente tiver mais que ⅓ de hipodensidade no território da artéria cerebral média.

3- PAS > 185 mmHg ou PAD > 110 mmHG
● Ou seja, para que possa ser feita a trombólise, a PA deve estar abaixo de 185/110.

4- Hemorragia gastrointestinal ou genito-urinária nos últimos 21 dias,

5- Contagem de plaquetas < 100 mil não trombolisamos.

6- Glicose sérica menor que 50 ou maior que 400 = não faz trombólise.
● Essa hiperglicemia conseguimos reverter com a administração de insulina
● Já a hipoglicemia conseguimos reverter fazendo glicose hipertônica 50% (4 a 5 ampolas)

7- Uso de anticoagulantes orais com INR > 1,7 (aqui é algo que não conseguimos reverter no PS, como vimos que os de cima são possíveis reverter).

8 Está fora da janela terapêutica, isto é, tem mais de 4h30min de sintomas

9) Hipodensidade maior que 1/3 do território da artéria cerebral média

10) NIH altos acima de 25 ou

11) Qualquer outra indicação (plaquetopenia, coagulopatia).

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38
Q

medicamento mais utilizado para redução de pressão arterial nos casos de AVE é o ?

A

é o nitroprussiato de sódio (nipride),

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39
Q

-Contagem de plaquetas < ? mil não trombolisamos

A

100 MIL

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40
Q
  • Glicose sérica menor que ? ou maior que ? = não faz trombólise
A

< 50 ou > 400

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41
Q

como iremos administrar os casos com hiperglicemia nos avc

A

Essa hiperglicemia conseguimos reverter com a administração de insulina

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42
Q

como iremos administrar os casos com hiporglicemia nos avc

A

Já a hipoglicemia conseguimos reverter fazendo glicose hipertônica 50% (4 a 5 ampolas)

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43
Q

quais são as contraindicações mais importantes na prática clinica ?

A

a pressão arterial, plaquetas, glicemia, coagulograma.

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44
Q

descreva o passo a passo do Tratamento trombolítico na fase aguda do AVC,

A

➯ Pacientes com quadros sugestivos de AVC, dentro da janela terapêutica de 4h30min, que não tenha contra indicação, solicitamos a tomografia de crânio e ela vem normal ou com hipodensidade menor que ⅓ da área territorial da cerebral média, pensamos então na trombólise química (medicação endovenosa, para que ele dissolva aquele trombo que está impedindo o fluxo).

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45
Q

sintetize o passo a passo de um atendimento de um paciente que tem AVC

A

Paciente chegou → clínica compatível + quadro súbito → peço os exames → peço tomografia de crânio, a mais importante → TC normal ou área de isquemia com hipodensidade menor que 1/3 → paciente não tem contraindicações (além disso, pressão arterial está ok) → avalio o NIH → o NIH dele está entre 5 e 24 → esse paciente está dentro da janela terapêutica, ou seja, menos que 4h30 de sintomas = esse paciente é candidato à trombólise.

● Resume-se, portanto - verificar tomografia de crânio, verificar os exames que foram solicitados, avaliar contraindicações, verificar o NIH para ver se está na faixa trombolisável e confirmar se há menos de 4h30min de evolução.

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46
Q

qual é o tempo da janela terapêutica para a trombólise química

A

veremos no caso do paciente que é candidato a trombólise e está dentro da janela terapêutica, isto é, menos de 4h30 de sintomas.

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47
Q

qual é o tempo da janela terapêutica para a trombólise química

A

veremos no caso do paciente que é candidato a trombólise e está dentro da janela terapêutica, isto é, menos de 4h30 de sintomas.

48
Q

qual é o medicamento que iremos utilizar nos pacientes que são elegíveis para a trombólise química ?

A

1 ) Solicitamos a alteplase endovenosa (RT PA)

DOSAGEM ➥ 0,9 mg/kg endovenoso → 10% infusão em bolus + o restante na bomba de infusão contínua em 1 hora → SABER ISSO É MUITO IMPORTANTE!

● 🔺 O máximo dessa dose é 90 mg. Logo, devemos saber o peso do paciente.

49
Q

qual é o medicamento que iremos utilizar nos pacientes que são elegíveis para a trombólise química ?

A

1 ) Solicitamos a alteplase endovenosa (RT PA)

DOSAGEM ➥ 0,9 mg/kg endovenoso → 10% infusão em bolus + o restante na bomba de infusão contínua em 1 hora → SABER ISSO É MUITO IMPORTANTE!

● 🔺 O máximo dessa dose é 90 mg. Logo, devemos saber o peso do paciente.

50
Q

como é administrado alteplase ?

A

DOSAGEM ➥ 0,9 mg/kg endovenoso → 10% infusão em bolus + o restante na bomba de infusão contínua em 1 hora → SABER ISSO É MUITO IMPORTANTE!

51
Q

cuidados que precisamos ter com o paciente que recebeu o tratamento trombolítico

A

→ Não pode usar antitrombótico, antiagregante e heparina nas primeiras 24 horas.

→ Não pode passar sonda vesical nos primeiros 30 minutos após o término da infusão do RT-PA (risco de sangramento e causar traumas na uretra)

→ Não fazer cateter venoso central e nem punção arterial nas primeiras 24 horas (risco de sangrar e não conseguir estancar o sangramento, porque o paciente está fazendo uso de um trombolítico). Não passar sonda nasoenteral também nas primeiras 24 horas.

→ Monitorização cardíaca e pressórica, atentando para valores < 180/110 mmHg

52
Q

como vamos SUSPEITAR DE SANGRAMENTO quando estivermos administrando uma alteplase

A

vamos desconfiar de sangramento quando houver piora do déficit neurológico ou do nível de consciência, cefaléia súbita, náuseas ou vômitos.

53
Q

oque iremos fazer caso suspeitamos de um sangramento quando tivermos realizando uma alteplase

A

→ DESCONTINUA A ALTEPLASE NO MESMO MOMENTO.
→ Pede TC de crânio imediatamente, caso tenha sangramento iremos encaminhar para neurocirugia

coletar coagulograma, fibrinogênio, tempo de protrombina e TTPa

54
Q

quando iremos trocar a trombólise química por uma mecânica

A

1) Está fora da janela terapêutica, isto é, tem mais de 4h30min de sintomas
2) Hipodensidade maior que 1/3 do território da artéria cerebral média
3) NIH altos acima de 25 ou
4) Qualquer outra indicação (plaquetopenia, coagulopatia).

55
Q

oq é a trombólise mecânica

A

A trombólise mecânica é um procedimento de hemodinâmica, feito pelos neurocirurgiões, em que a retirada cirúrgica do trombo é feita por meio de um stent

56
Q

oq iremos pedir em especial para realizar uma trombólise mecânica

A

ANGIOTOMOGRAFIA DE CRÂNIO E PESCOÇO
+
RESSONÂNCIA COM DIFUSÃO

57
Q

qual é o tempo da janela para trombólise mecânica ?

A

(de modo geral, na maioria dos locais, o tempo de janela para trombólise mecânica é de 6 horas)

58
Q

oq iremos fazer se o a paciente com AVC não tiver indicação para trombólise química e mecânica ?

A

Neste caso, vamos internar o paciente e fazer o tratamento clínico, o qual se baseia em:

AAS 300 mg

59
Q

cite alguns exames que podemos pedir para buscar a causa de AVC

A

Há exames que vamos solicitar NA INVESTIGAÇÃO da etiologia daquele AVC

– colesterol, triglicerídeos, VDRL, raio X de tórax, ecodoppler de carótidas e vertebrais (analisar se há trombos), ecocardiograma (ver se não há trombos na cavidade cardíaca), holter 24 hrs (investigar fibrilação atrial)

60
Q

como iremos encontrar ( quadro clinico) um PACIENTE COM AVC MINOR OU AIT ?

A

Então, se chegar o paciente com referindo quadro clínico súbito e compatível ao de um AVC,
porém está sem sintomas algum, supõe-se que ele teve um AIT - Acidente Isquêmico Transitório. O
NIH do paciente que teve a suspeita do AIT será 0.
O AVC minor é aquele com NIH de 1 a 4, isto é, AVC leve. Devemos relembrar que, para este tipo AVC,
não há indicação para trombólise química com alteplase

61
Q

como iremos tratar um paciente com : O PACIENTE COM AVC MINOR OU AIT

A

→ Internamos o paciente e, de forma aguda,
iniciamos: 300 mg de AAS + 75 mg de clopidogrel

Ou seja: AAS 300 mg + CLOPIDOGREL → dupla anti agregação

🔺 CLOPIDOGREL MANTÉM POR 21 DIAS E DEPOIS SUSPENDE, FICANDO APENAS O
AAS. Logo, concluímos que o clopidogrel é utilizado neste dado cenário: AIT e AVC minor.

62
Q

tratamento de um AVC hemorrágico

A

ENCAMINHA PARA A NEUROCIRURGIA.

63
Q

Tratamento de manutenção aos pacientes que fizeram trombólise

A

Naqueles pacientes que trombolisaram (seja química ou mecanicamente), inicia-se o AAS 24 horas depois.

Exemplo: fez trombólise às 15 da tarde, às 15 horas do dia seguinte inicia o AAS. A dosagem, nesse caso, pode ser de 100 mg de AAS

64
Q

Tratamento de manutenção aos pacientes com AIT ou AVC minor que fizeram a dose de ataque do
AAS:

A

24 horas depois, inicia com o AAS de 100 mg.

65
Q

O AAS 100 MG NÃO É PARA O RESTO DA VIDA

A

FALSO, o AAS 100mg é para toda vida

66
Q

como iremos receitar um AAS nos casos de pacientes que não realizaram nenhum tipo de trombólise ?

A

Paciente que não fez trombólise, começa já no 1º dia 300 mg e 24 hrs depois inicia 100 mg.

67
Q

quais são os exames que iremos pedir quando estivermos buscando a causa etiológica de um AVC

A

MAPA,
ECOCARDIOGRAMA,
HOLTER 24 HORAS,
DOPPLER DE CARÓTIDAS,
LIPIDOGRAMA GLICEMIA

68
Q

como podemos realizar os Cuidados ambulatoriais pós-AVC

A

É de extrema importância a realização da reabilitação pós-avc. Essa reabilitação consiste na fisioterapia e fonoaudiologia, as quais são muito indispensáveis, devendo iniciar já durante a internação.

69
Q

Paciente que teve um AVC isquêmico, depois de um tempo, a hipodensidade torna-se o que chamamos de?

A

MALÁCIA. A encefalomalácia é como se fosse uma ‘’cicatriz’’, o que indica um quadro já crônico.

70
Q

como é divido a prevenção nos casos de AVC?

A

primário e secundário

71
Q

descreva sobre a prevenção primária nos casos de AVC

A

(evitar o primeiro episódio de avc): mudança no estilo de vida, controlar
diabetes, controlar pressão alta, orientar atividade física, orientar a perda de peso (sedentarismo
é um fator de risco importante), verificar níveis de colesterol e triglicerideos, fazendo medicação
quando necessário, orientar dieta adequada, sono adequado (insônia também aumenta risco),
investigar se o paciente não tem apneia do sono (apneia também favorece doenças
cardiovasculares e vasculares-cerebrais).

72
Q

descreva sobre a prevenção secundaria nos casos de AVC

A

Profilaxia secundária (evitar novos episódios no paciente que teve AVC): realiza-se as mesmas
medidas da profilaxia primária + uso de medicamentos, que é o AAS. Logo, a profilaxia
secundária já inicia durante a internação, na emergência, uma vez que já iniciamos o AAS
desde esse momento. Por isso, devemos sempre orientar claramente o paciente desde a sua
saída do PS a importância do AAS para o resto da sua vida.

73
Q

se o paciente tiver alergia à aspirina, podemos fazer ?

A

clopidogrel.

74
Q

Fatores de risco do AVC não modificáveis

A

Idade → o risco dobra a cada década após os 55 anos.

● Sexo masculino

● Raça negra

● Genética, em alguns casos, sobretudo em jovens. O fato de um parente ter tido um avc, não aumenta o seu risco de ter um avc, a não ser que haja uma doença genética envolvida que favorecem coagulopatias e formações de trombos, como a doença de fabry, doença cadasil, SAF (síndrome do anticorpo antifosfolipídeo), por exemplo.

75
Q

Fatores de risco do AVC modificáveis

A

HAS,
DM II,
Dislipidemias,
uso de drogas,
sedentarismo,
obesidade,
tabagismo,
cardiopatias, estenose de carótida,
ateroma de arco aórtico,
SAF.

76
Q

quais manifestações clinicas podemos encontrar nos pacientes que tem um avc isquêmico na artéria cerebral anterior

A

hemiparesia com predomínio das pernas

77
Q

quais manifestações clinicas podemos encontrar nos pacientes que tem um avc isquêmico na artéria cerebral media

A

hemiparesia > braquiofacial
afasia
hemonegligência

78
Q

quais manifestações clinicas podemos encontrar nos pacientes que tem um avc isquêmico na artéria cerebral posterior

A

hemianopsia

79
Q

quais manifestações clinicas podemos encontrar nos pacientes que tem um avc isquêmico na artéria vertebrais

A

diplopia
disfagia
disartria
consciência as vezes

80
Q

diagnostico diferencial para AVC

A

delirium; confusão ( desatendo ) + flutuação

hipoglicemia

tumor cerebral

crive convulsiva

81
Q

Como se divide os AVE hemorrágicos

A

Divide-se os sangramentos intracranianos em Hemorragias Intraparenquimatosa (HIP) e Subaracnoide (HSA)

82
Q

Onde se origina os sangramentos nos casos de AVE HIP e nas HSA

A

Essa divisão relaciona-se ao local de origem do sangramento: vasos perfurantes, no caso da HIP, e vasos mais proximais, na HSA. Essas entidades são diferenciadas de acordo com sua apresentação clínico-radiológica.

83
Q

Acidente vascular encefálico é a soma de que ?

A

Início súbito + sinal neurológico focal

84
Q

Quais são os sinais neurológicos focais normalmente encontrados nos casos de AVE

A
85
Q

Oque é ?

A

HIP

86
Q

Oque é?

A

HSA

87
Q

Causas mais comuns da HIP

A

HAS de longo prazo

88
Q

Causas mais comuns de HSA

A

Trauma
Aneurisma

89
Q

Descreva a fisiopatológia dos HIP

A

É habitualmente causada pela hipertensão arterial sistêmica não controlada, que leva à lipo-hialinose da parede das pequenas artérias perfurantes. A necrose da parede desses vasos promove a formação de pequenos aneurismas (Aneurismas de Charcot-Bouchard), que podem se romper e sangrar.

90
Q

Como as causas da HIP podem ser divididas

A

Primária e secundárias

As causas primárias compreendem cerca de 70 a 80% dos casos e acontecem pela ruptura de pequenos vasos, que ocorre devido à hipertensão arterial sistêmica (vasculopatia hipertensiva) ou à angiopatia amiloide.

as causas secundárias, pode-se destacar tumor cerebral, trombose venosa cerebral e, menos comumente, aneurisma cerebral ou malformações arteriovenosas

91
Q

Quais sao sinais clínicos na HIP

A

Sinal focal

Cefaleias

Vômitos

Alteração de Consciência

92
Q

VERDADEIRO OU FALSO

Pelo quadro clínico, não é possível diferenciar AVC isquêmico de sangramento intracraniano; para isso, é imprescindível o uso da tomografia computadorizada sem contraste.

A

Verdadeiro

93
Q

Descreva como o quadro clínico pode se apresentar nos casos de HIP

A

De forma geral, as HIP se manifestam como déficit focal de início súbito (hemiparesia ou afasia) ou com progressão em algumas horas, conforme expansão do hematoma. O déficit depende do sítio do sangramento. Pode haver sinais de Hipertensão Intracraniana (HIC), como cefaleia, vômitos e rebaixamento do nível de consciência.

Hematomas volumosos, baixa pontuação na Escala
de Coma de Glasgow e presença de hemorragia intraventricular na tomografia de crânio estão relacionados à má evolução clínica.

94
Q

Como ocorre a estratificação de risco nos casos de HIP

A

A estratificação de risco pode ser feita conforme a escala ICH score; quanto maior a pontuação, maior a mortalidade em 30 dias. A mortalidade chega a 97% em pacientes com ICH ≥ 5.

95
Q

Quais são os exames que normalmente solicitamos nos casos de AVE?

A

Em um paciente com suspeita clínica de AVC, é comum solicitarmos tomografia de crânio e angiotomografia de crânio já em um primeiro momento.

96
Q

Oque é ?

A

HIP
Hematoma putaminal.

97
Q

Oque é

A

HIP
Hematoma pontinho.

98
Q

Oque é ?

A

HIP
Hematoma lobar

99
Q

Quais são os cuidados iniciais que teremos com um paciente com HIP

A

MOVE ( emergenciais, monitorização, acesso, glicemia, jejum, ECG, laboratório)

Nitroprussiato ( PAS meta: 140mmhg)

Anticoagulantes?

100
Q

Como é a Reversão de anticoagulação no AVCH.

A
101
Q

Em caso de grandes hematomas com efeito de massa e provável HIC, podem ser aplicadas medidas clínicas de emergência até a realização de avaliação neurocirúrgica.

A

Elevação de cabeceira,

sedação endovenosa contínua (propofol), manitol n(0,25 a 1 g/kg em infusão rápida a cada 4 horas)

hiperventilação (PaCO2 entre 30 e 35 mmHg) podem ser utilizados em casos de sinais de hipertensão intracraniana com deterioração neurológica e risco iminente de herniação

102
Q

Descreva a fisiopatologia das HSA

A

Ao atingir o espaço subaracnoide, o sangue em volta do cérebro causa edema cerebral e meningite química. O contato do sangue com as artérias do Polígono de Willis, situadas no espaço subaracnoide, pode levar a uma complicação da HSA, o vasoespasmo.

103
Q

Qual é o agente etiológico mais comum nos casos de HSA

A

Seu principal fator etiológico, que ocorre em cerca de 80% dos casos, é a ruptura de aneurisma intracraniano, o que consiste em emergência neurológica com alta morbidade de mortalidade.

104
Q

Quais são os principais fatores de risco para HSA

A

Os principais fatores de risco para HSA aneurismática
são tabagismo, hipertensão arterial sistêmica,
etilismo e história familiar de HSA, sendo o tabagismo fator de destaque.

105
Q

Verdadeiro ou falso
A maioria dos pacientes com HSA apresenta quadro esporádico, sem fatores de risco evidentes.

A

Verdadeiro

106
Q

Como é o quadro clínico do HSA

A

O paciente com HSA costuma exibir apresentação
clínica bastante característica, com cefaleia súbita, de forte intensidade, nova ou que mudou o padrão, relatada como a “pior dor da vida”, e que vai do início ao pico máximo de dor em menos de 1 minuto. Esse quadro às vezes é chamado de thunderclap headache, em inglês, ou cefaleia em trovoada.

É comum a presença de náuseas, vômitos, foto e fonofobia e rebaixamento do nível de consciência.

107
Q

Dentro das hemorragias qual é a peculiaridade da HSA

A

Há sinais meningeos presentes

108
Q

Como é feito o diagnóstico das HSA

A

Após as medidas iniciais de estabilização nos pacientes com suspeita de hemorragia subaracnoide, o primeiro passo é sempre a realização de tomografia de crânio sem contraste.

109
Q

Quando iremos solicitar LCR nos casos de HSA

A

Sempre

Em todo paciente com TC de crânio com resultado duvidoso ou normal e grande suspeita de HSA pelo quadro clínico, deve ser feita a análise do líquor por punção lombar.Com o objetivo de aumentar a sensibilidade, o exame deve ser feito de 6 a 12 horas após o ictus.

110
Q

Se confirmada a presença de sangramento no espaço subaracnoideo, nos HSA oq iremos fazer ?

A

Se confirmada a presença de sangramento no espaço subaracnoideo, o paciente é encaminhado para realização de angiografia cerebral convencional, que é o padrão-ouro, ou angiotomografia, que é menos invasiva, para identificação de possível aneurisma ou outra fonte de sangramento

111
Q

Tratamento farmacológico específico para HSA

A

Nimodipino, para prevenir casos de vasos espasmos

112
Q

Tratamento dos HSA, visando realizar a causa mais comum

A

O aneurisma é a causa mais comum com essa precisando ser realizada dentro das 24-72 hrs, a fim de evitar o resangramento,

113
Q

Principais complicações da HSA

A

Vaso espasmo
Resangramento
Hidrocefalia

114
Q

Como é o tratamento farmacológico nos caos de HSA?

A

Nimodipina 60 mg a cada 4 horas deve ser administrada
por via oral ou sonda nasoenteral a todos os pacientes com HSA, idealmente iniciada nos primeiros 4 dias após o ictus

115
Q

Oq é

A

HSA

116
Q
A

Hidrocefalia, complicação de uma HSA