Avaliacao Inicial Do Neonato Flashcards
Sobre o teste do coraçãozinho para diagnóstico de cardiopatia congênita:
As medidas de oximetria devem ser realizadas em dois sítios: na mão direita (medida pré-ductal) e
em um dos membros inferiores (medida pós- ductal).
VERDADEIRO
Para realizarmos o teste do coraçãozinho, devemos conectar o sensor do oxímetro no membro superior direito (pré-ductal) e fazer a medida da oximetria de pulso; conectar o sensor do oxímetro em algum dos membros inferiores (pós-ductal) e fazer a medida da
oximetria de pulso.
Sobre o teste do coraçãozinho para diagnóstico de cardiopatia congênita:
SpO2 maior ou igual a 95% e a diferença entre as medidas no membro superior direito e o membro inferior deve ser menor ou igual a 3%.
Nessa situação, a probabilidade de cardiopatia congênita crítica é nula e o RN deve seguir os cuidados habituais da maternidade.
FALSO
O teste será considerado normal quando houver Sp02 > 95% e uma diferença < ou = a 3% entre as duas
medidas (pré ductal e pós ductal). Na presença de outros sinais suspeitos de cardiopatias no RN também deverá realizar avaliação especializada
mesmo com teste de oximetria normal. Devemos orientar os familiares que a triagem negativa não
afasta completamente o diagnóstico de cardiopatias, uma vez que algumas cardiopatias congênitas não apresentam hipoxemia. Cerca de 50% dos casos de coarctação de aorta podem não ser diagnosticados.
Sobre o teste do coraçãozinho para diagnóstico de cardiopatia congênita:
Sp02 menor ou igual a 89% no membro superior direito ou no membro inferior. Nessa situação, o RN
deverá ser reavaliado de forma minuciosa pelo médico pediatra/ neonatologista e a avaliação cardiológica e ecocardiográfica deverá também ser realizada para confirmação diagnóstica. É importante ressaltar que este RN não deveria
receber alta hospitalar antes que seja realizada esta avaliação cardiológica.
VERDADEIRO
Sobre o teste do coraçãozinho para diagnóstico de cardiopatia congênita:
Sp02 entre 90% e
94% ou uma diferença entre as medidas do
membro superior direito e o membro inferior maior
ou igual a 4%. Nesta situação, o teste deve ser realizado novamente após uma hora por até duas
vEzes. Caso as medidas de oximetria se mantenham nestes valores mesmo após a terceira avaliação, o teste será considerado positivo e o RN
deverá ser submetido à avaliação
cardiológica/ecocardiográfica.
A realização do
reteste nesta situação mostrou-se importante por
reduzir consideravelmente o número de falsos
positivo com o teste.
VERDADEIRO
no caso de
teste alterado, o exame deverá ser repetido após 1 hora, preferencialmente por outro profissional.
Persistindo a alteração, é recomendado que o ecocardiograma seja realizado nas próximas 24h.
Lactente de 45 dias de vida é trazido à consulta
por seus pais por apresentar teste do pezinho
alterado para fibrose cística. O primeiro valor de
tripsinogênio imunorreativo realizado com 15 dias
está alterado e o segundo, realizado há 3 dias, está normal. Qual é a orientação correta para o caso?
SOLICITAR O TESTE DO SUOR
A triagem neonatal para fibrose cística integra a triagem metabólica do Programa Nacional de
Triagem Neonatal do Ministério da Saúde. O exame é baseado na dosagem de Tripsinogênio Imunorreativo
(TIR ou IRT) no sangue coletado em papel filtro. Um teste alterado (valores acima de 70 ng/ml) deve ser
repetido, após duas semanas, até 30 dias de vida.
Caso a alteração se confirme, o teste do suor deve ser solicitado para o diagnóstico definitivo ou exclusão do diagnóstico. Após 30 dias, o teste de triagem perde seu valor, pois aumenta o número de falso-negativos (o último exame foi coletado há 3
dias, ou seja, com 42 dias de vida, gerando incerteza do resultado, sendo necessário obrigatoriamente o
teste do suor).
A grande “maldade” da questão está no tempo em que o segundo teste foi realizado, pois mesmo com resultado normal, não exclui a necessidade do teste do suor, por já apresentar um teste alterado, além do
teste de triagem metabólica.