Aula 9: Infecções Osteoarticulares (Artrites e Osteomielites) Flashcards
O que é osteomielite e como ela é classificada com base no mecanismo de infecção?
A osteomielite é uma infecção óssea que pode ser classificada com base no mecanismo de infecção em hematogênica e não hematogênica.
Quais são os fatores de risco associados à osteomielite hematogênica?
Alguns dos fatores de risco associados à osteomielite hematogênica incluem endocardite, presença de dispositivos intravasculares ou ortopédicos, uso de drogas injetáveis, hemodiálise e doença falciforme.
Quais são os fatores de risco associados à osteomielite não hematogênica?
Os fatores de risco para osteomielite não hematogênica incluem feridas de tecidos moles com má cicatrização, presença de material ortopédico, diabetes, neuropatia periférica e doença vascular periférica.
Quais são os sintomas característicos da osteomielite aguda e da crônica?
A osteomielite aguda é caracterizada por dor, alterações inflamatórias locais e possíveis sintomas sistêmicos como febre e mal-estar. Já a osteomielite crônica apresenta sintomas persistentes ou recorrentes, presença de trato sinusal drenante e ausência de febre.
Como é feito o diagnóstico de osteomielite e quais são os exames utilizados?
O diagnóstico de osteomielite é feito através da história clínica, exames laboratoriais como hemograma e provas de atividade inflamatória, e exames de imagem como RX, USG, RNM e cintilografia.
Quais são os agentes biológicos mais comuns associados à osteomielite?
Os agentes biológicos mais comuns associados à osteomielite incluem Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase negativos, bacilos gram-negativos em imunodeprimidos, além de outras possíveis bactérias, fungos e micobactérias.
Qual é o tratamento recomendado para a osteomielite?
O tratamento da osteomielite geralmente envolve antibioticoterapia prolongada por pelo menos 6 semanas e avaliação da necessidade de limpeza cirúrgica, especialmente em casos com necrose.
O que é artrite séptica e como ela pode estar relacionada à osteomielite?
Artrite séptica é uma infecção de uma ou mais articulações por diversos agentes infecciosos. Ela pode estar relacionada à osteomielite quando a infecção se dissemina para as articulações próximas.
Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento de artrite séptica?
Alguns dos fatores de risco para o desenvolvimento de artrite séptica incluem idade avançada, doença articular pré-existente, cirurgia articular recente, uso de drogas injetáveis e imunossupressão.
Quais são os sintomas mais comuns da artrite séptica?
Os sintomas mais comuns da artrite séptica incluem dor, inflamação na articulação afetada, febre e limitação da amplitude de movimento.
Como é feito o diagnóstico de artrite séptica?
O diagnóstico de artrite séptica envolve exames laboratoriais como hemograma e provas de atividade inflamatória, exames de imagem como RX, USG, TC e RM, além da punção articular para análise do líquido sinovial.
Quais são os exames utilizados para identificar o agente etiológico da artrite séptica?
Os exames utilizados para identificar o agente etiológico da artrite séptica incluem cultura do líquido sinovial, hemocultura, exame histopatológico e testes como PCR.
Qual é o agente etiológico mais comum da artrite séptica em adultos?
Em adultos, o agente etiológico mais comum da artrite séptica é o Staphylococcus aureus
Como é feito o tratamento da artrite séptica?
O tratamento da artrite séptica envolve drenagem da articulação afetada, antibioticoterapia prolongada e cuidados para controlar a infecção e a inflamação.
Quais são as características da artrite gonocócica em termos de sintomas e manifestações clínicas?
A artrite gonocócica é caracterizada por dermatite, tenossinovite, poliartralgia/artrite migratória, febre e mal-estar generalizado.
Quais são os métodos de drenagem utilizados no tratamento da artrite séptica?
Os métodos de drenagem utilizados no tratamento da artrite séptica incluem drenagem com agulha, artroscopia ou artrotomia (cirurgia aberta).
Quais são os principais exames de imagem utilizados no diagnóstico de osteomielite e artrite séptica?
Os principais exames de imagem utilizados no diagnóstico de osteomielite e artrite séptica são RX, USG, TC, RM e cintilografia.
Como diferenciar clinicamente entre artrite séptica e osteomielite?
A artrite séptica geralmente é monoarticular e apresenta sinais de inflamação na articulação, enquanto a osteomielite pode apresentar trato sinusal drenante e alterações ósseas nos exames de imagem.
Qual é a importância da história clínica na suspeita e diagnóstico de infecções osteoarticulares?
A história clínica é fundamental para suspeitar e diagnosticar infecções osteoarticulares, pois fornece informações sobre sintomas, fatores de risco e possíveis fontes de infecção.
Quais são as complicações possíveis associadas à osteomielite e à artrite séptica?
Algumas complicações possíveis associadas à osteomielite e à artrite séptica incluem disseminação da infecção, necrose óssea ou articular, deformidades articulares e sepse.
Como pacientes diabéticos podem apresentar achados atípicos em casos de osteomielite?
Pacientes diabéticos podem apresentar achados atípicos em casos de osteomielite devido a alterações na resposta imune e circulação comprometida, podendo manifestar úlceras no pé com osso exposto.
Quais são os sinais clínicos que sugerem a necessidade de limpeza cirúrgica em casos de osteomielite?
A necessidade de limpeza cirúrgica em casos de osteomielite é sugerida pela presença de necrose óssea, fístula com saída de secreção, falha no tratamento clínico ou extensão da infecção para tecidos adjacentes.
Quais são os parâmetros laboratoriais que indicam melhora do paciente em tratamento para osteomielite?
Os parâmetros laboratoriais que indicam melhora do paciente em tratamento para osteomielite incluem redução da leucocitose, queda do VHS (velocidade de hemossedimentação) e melhora da anemia.
Por que a artrite séptica é mais comum em adultos idosos?
A artrite séptica é mais comum em adultos idosos devido ao envelhecimento do sistema imunológico, maior incidência de doenças crônicas e maior frequência de procedimentos invasivos ou cirúrgicos.