Aula 7: Síndrome Monolike CMV e Toxoplasmose , Flashcards

1
Q

O que é a síndrome Monolike?

A

A síndrome Monolike é uma condição causada pela infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV), um membro da família Herpesviridae. Essa infecção viral pode resultar em uma série de sintomas característicos, incluindo febre, amigdalite e linfonodomegalia.

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2
Q

Como os vírus da família Herpesviridae se comportam no corpo humano?

A

Os vírus da família Herpesviridae têm a capacidade de estabelecer infecção latente em linfócitos e podem reativar em casos de diminuição da imunidade. Essa característica pode levar a sintomas mais graves em indivíduos com sistema imunológico comprometido.

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3
Q

Como ocorre a transmissão do vírus Epstein-Barr?

A

A transmissão do vírus Epstein-Barr ocorre principalmente por contato íntimo, como o beijo, através de secreções orais.

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4
Q

Qual a porcentagem de adultos que são positivos para o vírus Epstein-Barr?

A

Estudos de soroprevalência mostram que entre 90 a 95% dos adultos são positivos para o vírus Epstein-Barr, indicando sua ampla disseminação na população mundial.

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5
Q

Qual é a tríade clássica de sintomas da síndrome Monolike?

A

A tríade clássica de sintomas da síndrome Monolike inclui febre associada a fadiga, amigdalite e linfonodomegalia.

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6
Q

Quais são os sintomas gerais iniciais da síndrome Monolike?

A

Os sintomas gerais iniciais da síndrome Monolike incluem cefaleia, mal-estar, fadiga e mialgia, que podem persistir por um período de tempo variável.

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7
Q

Como é feito o diagnóstico diferencial da síndrome Monolike?

A

O diagnóstico diferencial da síndrome Monolike envolve a distinção entre várias condições, incluindo outras infecções virais e bacterianas, reações a drogas e doenças não infecciosas como linfoma e leucemia.

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8
Q

Por que a síndrome Monolike é conhecida como a doença do beijo?

A

A síndrome Monolike é conhecida como a doença do beijo porque o vírus Epstein-Barr, seu agente causador, é frequentemente transmitido por contato íntimo, como o beijo.

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9
Q

Quais são os sintomas mais comuns da síndrome Monolike?

A

Os sintomas mais comuns da síndrome Monolike incluem febre, linfoadenopatia, e faringite com exsudato em alguns casos. Esses sintomas podem variar em gravidade e duração.

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10
Q

Qual é o período de incubação da síndrome Monolike?

A

O período de incubação da síndrome Monolike é geralmente de 4 a 7 semanas, durante o qual os sintomas podem não ser aparentes.

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11
Q

Quais são as complicações associadas à síndrome Monolike?

A

As complicações associadas à síndrome Monolike podem incluir anemia hemolítica autoimune, síndrome hemofagocítica, obstrução de vias aéreas, entre outras, algumas das quais podem ser graves e requerer tratamento específico.

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12
Q

Como é feito o diagnóstico laboratorial da síndrome Monolike?

A

O diagnóstico laboratorial da síndrome Monolike envolve uma combinação de exames específicos, como hemograma com linfocitose e atipia linfocitária, além de testes sorológicos para detecção de anticorpos anti-EBV, como anti-VCA e anti-EBNA.

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13
Q

Qual é o tratamento para a síndrome Monolike?

A

O tratamento para a síndrome Monolike é geralmente sintomático, focado no alívio dos sintomas. Em casos de linfonodomegalia importante, pode ser considerado o uso de corticoides para reduzir a inflamação.

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14
Q

Quais são os sintomas mais comuns da síndrome Monolike em crianças?

A

Em crianças, menos de 10% dos infectados desenvolvem sintomas, que podem incluir febre, faringite e linfoadenopatia, embora esses sintomas possam ser menos proeminentes do que em adultos.

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15
Q

Qual é o período de duração da febre na síndrome Monolike?

A

A febre na síndrome Monolike pode durar de 10 a 14 dias até 4 semanas, dependendo da gravidade da infecção e da resposta do sistema imunológico do paciente.

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16
Q

Quais são as características da linfoadenopatia na síndrome Monolike?

A

A linfoadenopatia na síndrome Monolike geralmente envolve linfonodos cervicais posteriores e bilaterais, que podem aumentar até 4 cm e apresentar características benignas, como elasticidade e mobilidade.

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17
Q

Quais são as possíveis complicações hepáticas associadas à síndrome Monolike?

A

As possíveis complicações hepáticas associadas à síndrome Monolike incluem alterações das transaminases, hepatomegalia e icterícia com aumento de bilirrubina direta, embora essas complicações sejam menos frequentes do que outras manifestações clínicas.

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18
Q

O que é o sinal de Hoagland, característico da síndrome Monolike?

A

O sinal de Hoagland é o edema bipalpebral, que é um sinal específico de infecção por EBV e pode ser observado em alguns pacientes com síndrome Monolike.

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19
Q

Quais são os exames específicos utilizados no diagnóstico da síndrome Monolike?

A

Os exames específicos utilizados no diagnóstico da síndrome Monolike incluem testes sorológicos para detecção de anticorpos anti-EBV, como anti-VCA e anti-EBNA, além de PCR e reação de Paul-Bunnel para confirmação diagnóstica.

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20
Q

Como é a evolução clínica da síndrome Monolike?

A

A evolução clínica da síndrome Monolike geralmente envolve uma fase aguda a subaguda de sintomas, que pode durar de dias a semanas. Em alguns casos, os sintomas podem persistir por meses, especialmente a fadiga e a linfoadenopatia. O acompanhamento médico é importante para monitorar a progressão da doença e tratar as complicações conforme necessário.

21
Q

O que é o citomegalovírus (CMV)?

A

O CMV é um vírus que afeta o ser humano e é considerado um dos principais patógenos.

22
Q

Como variam as taxas de soroprevalência do CMV em diferentes regiões?

A

As taxas de soroprevalência variam de 40 a 60% em países do hemisfério Norte e de 80 a 100% em regiões da África e América Latina, sendo mais associadas às condições socioeconômicas desfavoráveis.

23
Q

Quais são os principais sintomas do CMV adquirido em adultos imunocompetentes?

A

Os sintomas incluem febre prolongada, astenia, sudorese, hepatoesplenomegalia e, em crianças, alta frequência de linfonodomegalia cervical e hepatoesplenomegalia.

24
Q

Quais são as complicações associadas ao CMV em pacientes imunocomprometidos?

A

O CMV pode causar pneumonia, esofagite, colite, retinite, hepatite e outras complicações em pacientes imunocomprometidos, como aqueles submetidos a transplante de órgãos ou com AIDS.

25
Q

Quais são os sintomas mais comuns do CMV congênito?

A

Os sintomas incluem petéquias, icterícia, hepatoesplenomegalia, retardo no crescimento intrauterino (PIG), microcefalia, surdez neurossensorial, entre outros.

26
Q

Como é feito o diagnóstico do CMV?

A

O diagnóstico envolve história clínica sugestiva, exames laboratoriais inespecíficos como hemograma e testes específicos como sorologia para IgM e IgG, PCR, antigenemia e biópsia.

27
Q

Quais são as opções de tratamento para o CMV?

A

O tratamento é reservado para casos de risco de gravidade e inclui o uso de medicamentos antivirais como ganciclovir, valganciclovir, cidofovir ou foscarnet.

28
Q

Quais são as manifestações clínicas do CMV em adultos imunocompetentes?

A

As manifestações clínicas incluem febre prolongada, astenia, sudorese, hepatomegalia e/ou esplenomegalia, além de exantema maculopapular e icterícia em alguns casos.

29
Q

Quais são as complicações mais graves do CMV em pacientes imunocomprometidos?

A

As complicações graves incluem pneumonia, esofagite, colite, retinite, hepatite, entre outras, podendo levar à morbidade e mortalidade significativas.

30
Q

Como ocorre a transmissão do CMV congênito?

A

A transmissão pode ocorrer tanto na primo-infecção quanto na reativação, e apenas 10% dos casos são sintomáticos no período neonatal.

31
Q

Qual é a importância do diagnóstico precoce do CMV congênito?

A

O diagnóstico precoce é essencial para diminuir as sequelas, especialmente a surdez neurossensorial, que pode ser causada pelo vírus.

32
Q

Quais são os exames específicos utilizados no diagnóstico do CMV?

A

Os exames específicos incluem sorologia para IgM e IgG, PCR, antigenemia e biópsia para identificação de inclusões citomegálicas.

33
Q

Qual é o período de tratamento recomendado para recém-nascidos com CMV sintomático?

A

Recém-nascidos devem ser tratados nos primeiros meses de vida, e o tratamento com antivirais deve ser considerado em casos sintomáticos.

34
Q

Quais são os sintomas mais frequentes do CMV em recém-nascidos afetados pela infecção congênita?

A

Os sintomas frequentes incluem petéquias, icterícia, hepatoesplenomegalia, retardo no crescimento intrauterino, surdez neurossensorial, entre outros.

35
Q

Por que o CMV é considerado um importante patógeno oportunista?

A

O CMV pode causar infecções graves em pacientes imunocomprometidos, como aqueles submetidos a transplantes de órgãos ou com AIDS, podendo resultar em complicações sérias e até fatais.

36
Q

O que é a toxoplasmose?

A

A toxoplasmose é uma zoonose causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, com distribuição mundial e alta prevalência no Brasil, onde até 90% dos adultos podem ser infectados.

37
Q

Quais são as formas de transmissão direta ou vertical da toxoplasmose?

A

A transmissão direta pode ocorrer verticalmente, especialmente na forma congênita, através da forma ativa do parasita transmitida por via transplacentária.

38
Q

Quais são os principais sintomas das formas agudas da toxoplasmose?

A

Os sintomas incluem febre, linfonodomegalia, sintomas sistêmicos inespecíficos como cefaleia, mialgia, faringite, hepatoesplenomegalia e rash maculopapular não pruriginoso.

39
Q

Quais são as complicações associadas à toxoplasmose em pacientes imunossuprimidos?

A

As complicações podem incluir acometimento pulmonar, cardíaco, hepático ou cerebral, sendo mais comuns nesses pacientes.

40
Q

Como ocorre a transmissão da toxoplasmose congênita?

A

A transmissão pode ocorrer principalmente na infecção primária da gestante, sendo o risco de transmissão maior à medida que progride a gestação.

41
Q

Quais são as principais características da toxoplasmose congênita?

A

As principais características incluem alterações no sistema nervoso central (SNC) e nos olhos, como coriorretinite, hidrocefalia e calcificações intracranianas.

42
Q

Quais são as formas de diagnóstico da toxoplasmose?

A

O diagnóstico é feito através de sorologia para IgM, IgA e IgG, PCR, exames inespecíficos como linfocitose e alterações hepáticas, além de avaliação oftalmológica.

43
Q

Qual é o tratamento indicado para casos de toxoplasmose?

A

O tratamento é indicado para gestantes, casos de toxoplasmose congênita, imunossuprimidos e pacientes com lesão de órgão alvo ou sintomas persistentes e graves, utilizando esquemas como sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico.

44
Q

Quais são as principais manifestações das formas crônicas da toxoplasmose?

A

As formas crônicas podem ser assintomáticas por toda a vida, mas podem causar neurotoxoplasmose e reativação de lesão ocular em pacientes imunossuprimidos.

45
Q

Como é possível diferenciar os quadros de reativação e reinfecção da toxoplasmose através da sorologia?

A

Os quadros de reativação são caracterizados por IgG positiva sem elevação de IgM, enquanto os quadros de reinfecção apresentam IgG positiva com elevação de IgM.

46
Q

Quais são os exames indicados para o diagnóstico da toxoplasmose congênita?

A

Para o diagnóstico da toxoplasmose congênita, são realizados exames como ultrassonografia fetal, tomografia computadorizada craniana, análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), avaliação auditiva, entre outros.

47
Q

Qual é a importância da prevenção da toxoplasmose em gestantes?

A

A prevenção é essencial para evitar a transmissão vertical do parasita ao feto, incluindo medidas como evitar o consumo de carnes mal cozidas, lavar bem as mãos após o contato com gatos e evitar o consumo de água e alimentos contaminados.

48
Q

Como é possível prevenir a toxoplasmose em gestantes?

A

A prevenção pode ser feita através de medidas como cozinhar bem as carnes, lavar bem as frutas e verduras, evitar o contato com fezes de gatos e adotar medidas de higiene adequadas.

49
Q

Quais são as formas de tratamento da toxoplasmose em gestantes?

A

O tratamento da toxoplasmose em gestantes é realizado com esquemas terapêuticos específicos, visando reduzir o risco de transmissão vertical ao feto e controlar os sintomas da infecção.