Aula 2- OBSTRUÇÃO NASAL/ Tto deformidades septais e Hipertrofias de CI/ Massas nasais benignas Flashcards

1
Q

Quais os 4 tipos de exames objetivos usados para quantificar a obstrução nasal?

A

1) Pico de fluxo inspiratório nasal (PFIN)
2) Rinômetro acústico
3) Rinomanometria
4) ODIOSOFT-RHINO

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2
Q

Qual a diferença entre Rinomanometria computadorizada e Rinômetro acústico?

A

Rinômetro acústico: som é transmitido à cavidade nasal e o que é refletido é convertido em impulsos digitais com os quais é construído o rinograma. Medida da relação entre a AREA TRANSVERSAL e distância da cavidade nasal= avaliação BIDIMENSIONAL.

Rinomanometria Computadorizada: relação Pressão x Fluxo nasal, complementa a rinometria acústica = AVALIA A RESISTÊNCIA NASAL

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3
Q

Qual opção de tto cirúrgico para hiperssecretividade nasal?

A

Neurectomia nasal posterior.

OBS: comentário sobre questão. Kilian e Freer é agressiva, pouco utilizada. Metz pode ser usada em crianças, conservadora.

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4
Q

O que é a técnica de “Bolgerização”?

A

Técnica de medialização da concha média é a sinéquia da mesma no septo nasal.

OBS: ver questão. Epitélio olfatório é medial na CM.

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5
Q

É recomendado ATB pós-septoplastia?

A

Não. Exceto se SPLINT, por exemplo.

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6
Q

Por que ocorre a Síndrome do Nariz Vazio?

A

Ressecção extensa da concha inferior. Lesão da Inervação trigêmio, sensação obstrução nasal paradoxal

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7
Q

Os papilomas nasossinusais são os ___ mais comum do trato nasossinusal. São divididos em:

1) ______ - 62%
2) ______ - 32%
3) ______ - 6%

A

2º mais comum.
Osteoma é o 1º.

1) Invertido- 62%
2) Evertido/exofítico/vestibular- 32%
3) Colunares/oncocítico (grânulos eosinofílicos)- 6%

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8
Q

Por que o papiloma Invertido tem esse nome?

A

Crescimento endofítico do epitélio para dentro do estroma, respeitando a MB

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9
Q

Qual o local mais comum do papiloma Invertido? Qual a relação com HPV e tabagismo?

A

Parede lateral do nariz- fontanela posterior. 2º é o seio maxilar.
HPV: controversa
Tabagismo: relação com recorrência

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10
Q

O papiloma Invertido é mais comum em Homens ou Mulheres? qual a faixa etária? Raça negra ou branco?

A

H > M, 5:1
50-60 anos
Mais brancos

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11
Q

Qual o aspecto do papiloma Invertido na endoscopia?

A

Massa polipoide LOBULADA, rosa claro-cinza, mais endurecida que pólipo comum, aspecto em framboesa

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12
Q

Qual o aspecto do papiloma Invertido na TC?

A

TC é o exame de escolha: alargamento complexo osteomeatal, pequenas calcificações intralesionais, remodelamento e afilamento ósseo ou esclerose, atenuação de partes moles e impregnação de contraste.
No seio pode ser vista área de HIPEROSTOSE focal que sugere local de implantação

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13
Q

Diagnósticos diferenciais de TU que alargam COM

A

Papiloma invertido
Pólipo antrocoanal
Bola fúngica

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14
Q

Qual o padrão do Papiloma invertido
na RNM?

A

T1: hipo/ isossinal
T2: iso/ hiperssinal, realce heterogêneo pelo contraste

Padrão CEREBRIFORME (pela alternância de camadas do epitélio metaplásico e de estroma)- perda focal desse padrão é sinal de concomitância com TU maligno (~10%)

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15
Q

Como é a classificação de KRAUSE para papiloma invertido?

A

T1: restrito a cav nasal
T2: envolve COM e/ ou seio etmoidal, e/ou porção medial e superior do seio maxilar
T3: lateral, inferior, superior, anterior ou posterior seio maxilar, Esfenoidal ou Frontal
T4: além cav nasossinusal (órbita/ IC) ou Malignidade

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16
Q

Qual tratamento para Papiloma Invertido? E o tempo/ local de recorrência?

A

Remoção completa da mucosa em que o TU se implanta, no plano subperiosteal, com Broqueamento do osso local.
RTX: se multiplos, recorrentes, irressecáveis ou com malignidade

Recidiva: 1ºs 2 anos, lâmina papirácea

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17
Q

Como se forma um Pólipo Coanal?

A

Obstrução de uma gl mucosa, forma-se um cisto de retenção que se exterioriza pelo óstio do seio paranasal e se estende até coana

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18
Q

Quais são os 3 tipos de pólipos coanais, de acordo com sua origem?

A

1) Antrocoanal (pólipo de Killian);
2) Etmoidocoanais
3) Esfenocoanais

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19
Q

Qual a epidemiologia e quadro clínico dos pólipos coanais?

A

Crianças/ jovens com obstrução nasal unilateral

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20
Q

Histologicamente, qual o aspecto dos pólipos coanais?

A

Cístico envolvido por estroma edematoso.

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21
Q

Qual aspecto dos pólipos antrocoanais na TC?

A

Massa contínua do seio maxilar até Coana. Alargamento do COM, sem erosão óssea. Caracteristicamente exterioriza-se pelo óstio acessório do seio maxilar

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22
Q

Qual o tratamento dos pólipos coanais? e qual a recidiva?

A
FESS com exerese total da lesão, incluindo a inserção. 
Antrocoanais--\> local + comum inserção parede posterior do Seio maxilar. 
Baixa recidiva (pp causa exérese incompleta)
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23
Q

Qual o local mais comum de aparecimento do Nasoangiofibroma juvenil? e a epidemiologia?

A

Tu benigno que geralmente origina-se na FOSSA PTERIGOPALATINA. Quase exclusivo em meninos, 9-19 anos (média 15 anos)

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24
Q

Como se dá o Diagnóstico do Nasoangiofibroma juvenil? Qual o aspecto na TC e sinal característico?

A

Diagnóstico clínico-radiológico (sem necessidade de biópsia).
TC: massa com redomedamento/ erosão óssea, que se origina próximo ao forame esfenopalatino e se estende para nasofaringe.

  • Sinal de Holman-Miller (sinal antral): abaulamento parede posterior antral (80% dos NAJ).
  • Sinal característico: erosão placa pterigóide medial superior (98%)
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25
Q

Quais aplicações da arteriografia no Nasoangiofibroma? Quais vasos costumam promover a vascularização?

A

Identificar vascularização e realizar embolização pré-operatória (24-48h antes).
Artéria maxilar, ramo ACE (mas pode haver comunicação com ACI pelas A. oftálmicas).

26
Q

Os HEMANGIOMAS são RAROS no trato nasossinusal. Podem ser classificados em:

1) ______________- 75%- mais localizados na/o_______
2) _____________- 15%- mais localizados na/o

A

1) CAPILARES 75%- septo e vestíbulo
2) CAVERNOSOS 15%- parede lateral

27
Q

Qual aspecto do HEMANGIOMA na TAC?
Exame de imagem para confirmar o diagnóstico?

A

TAC: intenso realce pós contraste. Sinais remodelamento ósseo.

RNM/ ARTERIOGARFIA: confirmar e avaliar tamanho lesão

28
Q

Qual tratamento ideal HEMANGIOMA NASAL? Quais também são opções?

A

Cirúrgico.
Opções: corticoides, interferon, cirurgia a laser

29
Q

O que é o HEMANGIOPERICITOMA?
Qual sua origem e comportamento?

A
  • Tu VASCULAR RARO (mais comum em MMII).
  • Origem: pericitos dos capilares de Zimmerman (cel poder contrátil na parede capilares).
  • *- COMPORTAMENTO MALIGNO, agressivo de ALTA RECORRÊNCIA. Não considerado curado mesmo após 5 anos sem recidiva**
30
Q

Qual epidemiologia e local mais comum de aparecimento HEMANGIOPERICITOMA na CP?
Endoscopia nasal?

A
  • 30-50 anos, sem predileção sexo.
  • Mais comum na cavidade NASAL, raro nos seios (Etmoide> maxilar).
  • Massa avermelhada sangrante ao toque
31
Q

Qual tratamento do HEMANGIOPERICITOMA? e Recorrência?

A

Cirúrgico!
RECORRÊNCIA ALTA- 17%- NÃO considerado curado mesmo após 5 anos sem recidiva.

RTX para irressecáveis.

32
Q

Qual condição associada ao HEMANGIOPERICITOMA?
O que acontece?

A

OSTEOMALÁCEA ONCOGÊNICA!!!!!!

Secreção de Hormônio FGF-23- inativação bomba Na-K tubulo prox RINS–> FOSFATÚRIA. Perda compensatória P ósseo–> DESMINERALIZAÇÃO

33
Q

Qual NEOPLASIA BENIGNA mais comum dos seios paranasais?

A

“O” OSTEOMA.

34
Q

Qual epidemiologia do OSTEOMA?

A

“O” OSTEOMA: sexo masculino
3-4ª decada

35
Q

Qual clínica do OSTEOMA?

A
  • Crescimento lento, maioria assintomático.
  • Pico crescimento no desenvolvimento ósseo.
  • Pode causar MUCOCELE
36
Q

Qual local mais comum do OSTEOMA?

A

SEIOS FRONTAL E ETMOIDAL:
F-E-M-ES

37
Q

Qual aspecto radiológico do OSTEOMA?

A

Compacto, brilhoso, HIPERDENSO

38
Q

Quai a síndrome associada a OSTEOMAS?

A
39
Q

O que é A DISPLASIA FIBROSA?

A

Pseudoneoplásica, caráter benigno, recidivante. Tecido fibrososo e traves irregularmente mineralizadas que substituem osso medular normal.

Defeito CONGÊNITO na modelagem óssea: + CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

*RESUMO NA IMAGEM

OBS: NÃO É MAIS COMUM EM CHINESES

40
Q

Qual epidemiologia e comportamento dA DISPLASIA FIBROSA?

A

MULHERES

+ CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Cresciemnto lento, tende a estabilizar após puberdade

41
Q

Quais são os 2 tipos de DISPLASIA FIBROSA?

A

Monostótica: 75-85%- osso único ou contíguos

Poliostótica: multiplos- SINDROME McCUNE ALBRIGHT:

MANCHAS HIPERpigmentadas

Envolvimento CP em 10-30% mono e 50-100% poli

obs: não é mais comum em chinês

42
Q

Qual aspecto HISTOLÓGICO da DISPLASIA FIBROSA?

A

Tecido FIBROSO. Trabeculado ósseo IMATURO (sem estrutura lamelar interna).

Traves osteoides irregulares circundadas por osteoblastos-

EM CARACTERES CHINESES

43
Q

Qual aspecto IMAGEM da DISPLASIA FIBROSA?

A

“VIDRO FOSCO”

Irregular, radiolúcida circundada por halo alta intensidade, ou mistura dos 2

44
Q

O que devo lembrar sobre o TRATAMENTO da DISPLASIA FIBROSA?

A

CX: se incômodo estético / funcional –> estabilização puberdade

CONTRAINDICADA RADIOTERAPIA!!! Risco malignização

Clínico: BIFOSFONADOS–> inibição osteoclastos–> CONTROVERSO

45
Q

O que é o FIBROMA OSSIFICANTE é o principal diagnóstico diferencial de qual doença?

O que é?

A

DD da forma MONOSTÓTICA da DISPLASIA FIBROSA (variante dela?).

Mais agrassivo que displasia, clinicamente indistinguível às vezes.

Na TAC, MARGEM BEM DEFINIDA ajuda diferencia da displasia. HETEROGÊNEO, UNI ou MULTIloculado

Ossificação em faixas que se anastomosam entremeadas por proliferação fibrosa.

46
Q

Qual epidemiologia do FIBROMA OSSIFICANTE?

Qual princial localização?

A

3-4ª década

MULHERES NEGRAS.

Mandíbula/maxila

47
Q

Qual aspecto ANATOMOPATOLÓGICO do FIBROMA OSSIFICANTE?

A

Geralmente com CAPSULA OSSEA e Trabéculas OSTEOIDES MADURAS

48
Q

Qual tratamento do FIBROMA OSSIFICANTE?

A

Cirurgico: BOM PROGNÓSTICO, RARAS recorrências.

Se altamente celularizados e mitoses frequentes, confundido com OSTEOSSARCOMA–> realizar tto mais radical. MAIOR RISCO DEGENERAÇÃO MALIGNA

49
Q

Qual epidemiologia e principal sintoma dos CORDOMAS?

A

60 anos, mas em base de crânio inico precoce (crianças / adolescentes) (1/3 base crânio-clivo)

DIPLOPIA é o princial sintoma, cefaleia fronto-occipital, alteração campo viual e obstrução nasal.

MUITO RARO 0,2% dos TU nasais. Oringem Cels remanescentes notocorda primitiva.

Exame: destruição ossea

Tratamento cx dificil ressecção completa pela localização. RTX é opção mas dose pode comprometer encefalo/ N. optico

50
Q

Qual comportamento e os que são os CONDROMAS?

Qual problema no seu diagnóstico e tratamento?

A

Lóbulos de CARTILAGEM HIALINA BEM DIFERENCIADAS, origem Cels osteogênicas embrionárias. DD CORDOMAS.

Qualquer lugar

Indolentes, descobertos por acaso –> MAS DIFICIL DIFERENCIAR HISTOLOGICAMENTE COM CONDROSSARCOMA–> RESSECÇÕES MAIS AGRESSIVAS QUE OSTEOMAS

51
Q

Como geralmente ocorre um MENINGIOMA nasossinusal?

A

Por EXTENSÃO SECUNDÁRIA de lesão INTRACRANIANA.

Mas também pode ser MTX de intracraniana ou origem EXTRAcraniana com ou sem conexão com nervos (mais raros)

52
Q

Qual a localização mais comum dos SCHWANNOMAS nasossinusais?

Aspecto exame imagem?

A

Nasossinusais: PP na DIVISÃO OFTÁLMICA E MAXILAR DO TRIGÊMEO.

TAC: HIPOatenuante, com impregnação contraste.

RNM: ISO em T1 e sinal intermediário ou ALTO em T2, realce homogêneo contraste.

BAIXO RISCO MALIGNIZAÇÃO- 2%. MAIS COMUM EM VON RECKLINGHAUSEN (NF tipo 2).

Tu benignos das cel Schwann das bainhas neurais

53
Q

Quais os 4 tipos de TU BENIGNOS NASOSSINUSAIS?

A
  • Epiteliais
  • Mesenquimais
  • Osseos
  • Neurogênicos
54
Q

Qual comportamento dos TU CELS GIGANTES?

A
55
Q

Tumor marrom está realcionado a qual doença?

A
56
Q

Como se forma um rinolito?

A
57
Q

Qual origem do Cisto Nasolabial?

A

Canal Nasolacrimal

58
Q

Como se forma, localização e clínica do Granuloma Piogênico?

A
59
Q

Onde geralmente se localiza o AMELOBLASTOMA e qual sua classificação (2 tipos)?

A
60
Q
A
61
Q
A

Tumor MALIGNO… para nao confundir