Asma brônquica Flashcards
Definição de asma
Doença inflamatória crônica caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e obstrução (limitação viável do fluxo aéreo), reversível espontaneamente ou com tratamento.
Patogenia da asma
Fatores de risco associam com fatores indutores e promovem quadro de inflamação das vias aéreas, caracterizado por hiperresponsividade e hiperinsuflação pulmonar. O fluxo de ar depende da tração elástica do parênquima e da resistência dos brônquios.
Diagnóstico diferencial enfisema e asma
Enfisema: destruição do parênquima pulmonar, com perda de sustentação do brônquio e colapso da retração elástica.
Asma: pulmões normais e retração elástica normal, mas brônquios inflamados e hiperreativos.
Diagnóstico da asma
Clínico: tríade clássica (dispneia, tosse e sibilância) e aperto no peito. Associação com exposição a alérgenos, risadas e exercícios físicos.
Avaliação funcional: espirometria completa (antes e após a administração de broncodilatador), teste de provocação brônquica (caso a espirometria esteja normal) e pico de fluxo expiratório seriado (avalia expirações ao longo do dia).
Princípios do tratamento da asma
Controle dos sintomas (avaliado pelo questionário GINA) e diminuição da exposição a fatores de risco (avaliada por sintomas de asma não controlados, VEF1 baixo, tabagismo, obesidade, gestação, necessidade de intubação).
Adequação do tratamento à gravidade
Leve: orientação e controle ambiental. Em crises, broncodilatadores inalatórios.
Moderada: orientação e controle ambiental, broncodilatadores inalatórios, corticoides inalados e terapia adicional.
Grave: orientação e controle ambiental, broncodilatadores inalatórios, corticoides inalados e terapia adicional.
Tratamento de manutenção
Corticoides inalatórios e beta-2 agonistas de longa duração.
Em casos mais graves: leucotrienos anticolinérgicos, corticoides sistêmicos, biológicos e teofilina de liberação lenta.
Tratamento em crises
Beta-2 agonistas de curta duração, brometo de ipratrópio e aminofilina.