Apneia do sono Flashcards
Fisiopatologia da apneia
Desequilíbrio entre dilatadores da faringe e a pressão no lúmen da faringe, causando um relaxamento da região durante o sono e permitindo a obstrução pela língua, impedindo parcial ou totalmente a passagem de ar. Assim, ocorre hipóxia e hipercapnia, e o paciente acorda, hiperventila e volta a dormir.
A posição supina e o envelhecimento favorecem esse distúrbio.
Consequências da apneia
Microdespertares (sono superficial e fragmentado), hipoxemia intermitente e aumento da pressão intratorácica.
Complicações da apneia
HAS, arritmia, mortalidade CV, IC, hipertensão pulmonar, AVE e síndrome metabólica.
Fatores de risco para a apneia
Envelhecimento, sexo masculino, obesidade, acromegalia, gestação e consumo de álcool.
Sintomas da apneia
Noturnos: ronco, apneia, engasgo, insônia, despertares frequentes e frequência miccional aumentada.
Diurnos: sonolência, fadiga, alterações de humor, cefaleia, depressão, diminuição da concentração e comportamento automatizado.
Diagnóstico da apneia
Clínico: ronco, sonolência e fatores de risco, questionário de Berlim e questionário STOP-BANG.
Exame físico: Mallampati e avaliação das tonsilas.
Polissonografia: avaliação durante o sono.
Tipos de apneia
Obstrutiva (movimento abdominal e torácico sem fluxo nasal), central (sem movimento abdominal e torácico, apesar do fluxo nasal), mista (começa com a central e termina com a obstrutiva) e hipopneia (obstrução parcial).
Índice de apneia-hipopneia (IAH)
Relação entre os episódios de apneia e de hipopneia durante o sono.
Até 5 EV/h: normal.
Entre 5 e 15: apneia obstrutiva do sono leve.
Entre 15 e 30: apneia obstrutiva do sono moderada.
Acima de 30 EV/h: apneia obstrutiva do sono grave.
Tratamento da apneia
Evitar a posição supina, perda de peso, aparelho intraoral (avanço mandibular), CPAP e BIPAP e cirurgias.