ASM4 TT0 - P4RT3 G1N4 Flashcards
- Quais a considerações necessárias sobre o inicio do tto da asma?
- Considerar comorbidades, elas interferem fortemente na eficácia do tratamento: tabagismo atual ou no passado (DPOC), rinite alérgica, rinossinusite crônica, DRGE, obesidade, apneia obstrutiva do sono, depressão e ansiedade.
- Se o paciente já realiza algum tratamento, verificar se há efeitos colaterais;
- Ver o paciente usando o inalador, para verificar se a técnica esta correta;
- Verificar a aderência;
- Deixar um plano de terapia da asma por escrito;
- Perguntar ao paciente sua percepção e postura quanto a doença;
- Abordar a prevenção de fts de risco;
- Como avaliar o nível de controle da asma?
Avaliar a resposta considerando as últimas 4 semanas, em relação aos seguintes pontos:
- Sintomas diurnos mais de 2 vezes por semana
- Despertar noturno
- Uso de medicação de alívio mais de 2 vezes por semana
- Limitação de atividade
Bem controlada: Nenhum
Parcialmente controlada: 1-2
Não controlada: 2-4
- Quais situações podem apontar para tratamento inadequado/ risco de exacerbações ou piora/perda da função pulmonar?
- Função pulmonar – através de exame complementar: indicador de futuro risco;
- Severidade da asma: nível do tto necessário para controlar sintomas.
- Necessidade de intubação por causa da asma;
- Sintomas de asma não controlados;
- Mais de uma exacerbação nos últimos 12 meses;
- VEF1 baixo: avaliar VEF1 no inicio do tratamento, 3-6 meses após inicio da terapia e periodicamente depois disso;
- Técnica incorreta do uso do inalador;
- Baixa adesão ao tratamento;
- Tabagismo;
- Obesidade, gravidez, eosinofilia sérica;
- Exposição ocupacional;
- Uso frequente de corticoide oral e altas doses de corticoide inalatório;
- Quais situações, causas e condutas considerar na presença de asma de difícil controle?
- Revisar se a técnica do uso do inalador esta adequada;
- Verificar adesão ao tto;
- Verificar e controlar comorbidades e fatores de risco;
- Confirmar diagnóstico de asma;
- Considerar step-up no tto;
- Encaminhar para Serviço de referencia de Asma Grave;
- Quais queixas podem ser levadas em conta para alterar o tto e quais estratégias podem ser consideradas?
- Persistência dos sintomas;
- Efeitos adversos pouco tolerados;
- Exacerbações;
- Função pulmonar;
- Satisfação do paciente
Estratégias:
- Confirmar diagnóstico;
- Controlar fts de risco;
- Conversar sobre os objetivos do paciente;
- Estratégias não farmacológicas;
- Tratar comorbidades;
- Por quê no tto da asma já não se indica o uso isolado de SABA?
Reduzir o risco de exacerbações e morte, mesmo em pacientes com asma leve;
Evitar estabelecer dependência do paciente em relação ao SABA no início da doença;
O tratamento com SABA isolado para alívio não leva em conta o componente inflamatório da doença, mesmo em pacientes com sintomas infrequentes. Apesar de produzir alívio rápido, o tratamento isolado está associado a maior risco de exacerbações e perda de função pulmonar.
O CI deve ser iniciado assim que possível para evitar exacerbações graves, mesmo na asma leve;
O uso de CI + Formoterol sob demanda tem a mesma eficácia do uso isolado diário de CI, e ambos são superiores ao SABA isolado;
Baixa dose de CI reduz sintomas, hospitalizações e morte, além de melhorar a função pulmonar e prevenir broncoconstrição causada por exercícios;
- Sobre o tratamento:
-Asma leve:
Opções:
-Corticoide inalatório (baixa dose) + SABA – sempre que o SABA for necessário
-Corticoide inalatório (baixa dose) + LABA diariamente + SABA quando necessário
-Corticoide inalatório (baixa dose) + Formoterol + Alívio: Budesonida + Formoterol OU Beclometasona + Formoterol
-SABA exclusivo NÃO é mais recomendado;
-Sintomas de asma infrequentes (menos que 2x/mês):
-Corticoide inalatório (baixa dose) + Formoterol conforme a necessidade;
OU
- Corticoide inalatório (baixa dose) + SABA – sempre que o SABA for necessário
-Sintomas de asma ou necessidade de SABA 2x ou mais por mês:
* Corticoide inalatório (baixa dose) + SABA
OU
* Corticoide inalatório (baixa dose) + Formoterol
-Sintomas diários de asma ou acordar pelo menos uma vez por semana devido à asma, especialmente se houver fatores de risco:
Manutenção: Corticoide inalatório (baixa dose) + LABA
OU
Manutenção: Corticoide inalatório (baixa dose) + LABA + SABA (quantidade necessária)
OU
Manutenção: Corticoide inalatório (média dose) + SABA (quantidade necessária)
Alívio: Corticoide inalatório + Formoterol
- Apresentação inicial da asma como asma severamente descontrolada ou com uma exacerbação aguda:
-Curso curto de corticóide oral + tratamento regular com ICS de dose alta
OU - Corticoide inalatório + LABA
Usar CI em alta dose se:
Altas doses de CI são necessárias em poucos pacientes e estão associadas a mais efeitos colaterais locais e generalizados;
Considerar iniciar média ou alta dose de CI, ou CI+LABA se o paciente apresenta sintomas na maior parte dos dias da semana, ou se acorda devido a asma mais de uma vez na semana;
SUBIR DE DESCER DEGRAUS NO TRATAMENTO
Considerar descer um degrau no tratamento se asma bem controlada por pelo menos 3 meses, contudo, não parar totalmente o CI;
Considerar subir um degrau em pacientes com sintomas persistentes ou exacerbações, mas antes checar aderência, técnica inalatória, exposição a alérgenos e comorbidades;
- Quais os 4 steps do controle da asma em crianças de 6-11 anos?
Step 1: Corticoide inalatório (baixa dose) + SABA = quando necessário
OU
Corticoide inalatório diário (baixa dose) + SABA (quando necessário)
Step 2: Corticoide inalatório (baixa dose) OU Antagonista do Receptor de Leucotrieno OU Corticoide inalatório (baixa dose) + SABA (quando necessário)
Step 3
Corticoide inalatório (baixa dose) + LABA (quando necessário)
OU
Corticoide inalatório (média dose)
OU
Corticoide inalatório (baixa dose) + Antagonista do Receptor de Leucotrieno
Step 4
Corticoide inalatório (média dose) + LABA + Referência ao especialista
OU
Corticoide inalatório (alta dose) + LABA
Opções: Adicionar Tiotrópio OU Antagonista de receptor de Leucotrieno
- Quais os 4 steps do controle da asma em pacientes de 12 anos e adultos?
Step 1:
Corticoide inalatório (baixa dose) + Formoterol = quando necessário
OU
Corticoide inalatório (baixa dose) + SABA (quando necessário)
Alívio: Corticoide inalatório (baixa dose) + Formoterol sob demanda
Step 2:
Corticoide inalatório diário (baixa dose)
OU
Corticoide inalatório (baixa dose) + Formoterol (quando necessário)
OU
Antagonista do receptor de Leucotrieno
OU
Corticoide inalatório (baixa dose) + SABA (quando necessário)
Alívio: Corticoide inalatório (baixa dose) + Formoterol sob demanda
Step 3
Corticoide inalatório (baixa dose) + LABA
OU
Corticoide inalatório (média dose)
OU
Corticoide inalatório (baixa dose) + Antagonista de receptor de Leucotrieno
Alívio: Corticoide inalatório (baixa dose) + Formoterol sob demanda
Step 4
Corticoide inalatório (média dose) + LABA
OU
Corticoide inalatório (alta dose)
Opções: adicionar tiotrópio ou Antagonista de receptor de Leucotrieno
Referenciar ao especialista
- Sobre as doses baixa, média e alta de CI para crianças de 6-11 anos:
Beclometasona B: 100-200; M: 200-400; A: >400 (mcg);
Budesonida B: 50-100; M: 100-200; A:>200;
Fluticasona B: 100-200; M: 200-400; A: > 400;
Mometasona B: 110 M: 220-440 A: >440;
Triancinolona B 400-800; M: 800-1200; A: > 1200