Arritmias Cardíacas Flashcards
Diferença entre cardioversão e desfibrilação.
Cardioversão: choque sincronizado com o QRS. Usada para pacientes estáveis e com QRS monomórficos.
Desfibrilação: não sincronizado, com o choque ocorrendo aleatoriamente no ciclo cardíaco.
Mecanismo da cardioversão resolvendo a arritmia.
Despolariza todas as células excitáveis, tornando o tecido refratário e não mais propagando ou sustentando a reentrada.
Localização dos eletrodos para o choque.
Ápice e base. Se quiser mudar o vetor, pode-se colocar AP.
Energia para choque monofásico e bifásico.
FA: 120-200J.
Flutter: 50-100J.
TV com pulso: 100J.
FV ou TV sem pulso: 200-360J.
PCR: bifásico 120-200J // monofásico 360J.
Preparação para a cardioversão não emergencial.
Monitorização.
AVP/CVC.
Preparar: O2 suplementar, IOT, dispositivo de sucção.
Carrinho de parada disponível.
Por que sincronizar o choque no paciente estável?
Risco de degeneração para FV durante o choque no intervalo QT.
Como sincronizar o choque?
Apertar o botão “sync” e aguardar a sincronização. Caso QRS pequeno, posso trocar a derivação. Caso necessário um novo choque, ressincronizar.
Choque no paciente com CDI ou marca passo.
Distância de pelo menos 12 cm entre as pás e o aparelho, preferir pás AP.
Complicações após choque.
Alterações ECG, arritmias, TEV, necrose miocárdica.
Quais as alterações de ECG após o choque?
Alterações no segmento ST ou onda T (não significam IAM e geralmente resolvem após 5 minutos do choque).
Quais as arritmias após o choque e como manejá-las?
Geralmente são benignas e transitórias (taqui sinusal, TV não sustentada), porém pode ocorrer TV sustentada e até FV.
Comente sobre a necrose miocárdica pós-choque.
Geralmente é mínima e assintomática (pequenos aumentos da tropo). No entanto, pode ocorrer sintomatologia de dor torácica (monitorizar tropo após choque se sintomático).
O que avaliar no paciente sedado para procedimento?
Nível de alerta, profundidade da respiração e resposta a estímulos dolorosos.
Complicações da sedação para procedimento.
Depressão respiratória (geralmente breve e resolvida estimulando o paciente e com O2 suplementar, mas pode-se precisar de AMBU e reversão com naloxona ou flumazenil), broncoaspiração
Qual medicação sedativa utilizar para procedimento?
Ação ultra-curta, como propofol ou etomidato. Etomidato preferível se preocupação com hipotensão e propofol preferível se doenças críticas.