Apenas Pé diabético Flashcards

1
Q

Complicações Microvasculares e Macrovasculares do DM:

A

Micro: glaucoma e catarata

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2
Q

Fisiopatologia das complicações da DM:

A

Hiperglicemia🡪 estresse oxidativo e ativação de vias de dano celular 🡪aumento de fatores de crescimento - oclusão capilar 🡪disfunção endotelial* e isquemia tissular

*células endoteliais da retina, glomérulo e vasa nervorum (ocorre entrada passiva de glicose) - não necessitam do estímulo da insulina - por isso são pesadas mais facilmente

AGEs - produtos finais da glicação - liberados durante o estado hiperglicêmico

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3
Q

Principal causa de cegueira não reversível em pacientes de 25-75 anos:

A

Retinopatia diabética (RD)

Quadro clínico: assintomática ou manchas no campo visual, distorção da imagem e redução da acuidade visual

Exame de rastreio: Retinografia ( fundo de olho)

Tratamento:
- Controle do DM, da HAS e da DLP

  • Fotocoagulação a laser (induz atrofia das zonas isquêmicas da retina e “queima” os vasos com permeabilidade alterada🡪 reduz estímulo para a formação de novos vasos)
  • Anti-angiogênicos ( anti VEGF)
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4
Q

Classificação da Retinopatia Diabética:

A
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5
Q

Principal causa de ingresso em terapia renal substitutiva (diálise)em países desenvolvidos:

A

Doença Renal do Diabetes (DRD)
Associada a aumento de morbidade e mortalidade

Doença renal do diabetes > nefropatia diabética (mudou o termo para se ampliar o espectro das formas de doença renal no DM – fenótipo albuminúrico X fenótipo não albuminúrico)

Principais fatores de risco: duração e a gravidade da hiperglicemia; suscetibilidade genética (pai/mãe que já dialisou devido a DRD é fator de risco)

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6
Q

Fisiopatologia quanto à hiperativação do sistema renina angiotensina:

A

angiotensina ll → vasoconstricção eferente → aumento pressão intra-glomerular → hiperfiltração de proteínas → reabsorção tubular de proteínas → estímulo citocinas pro-fibróticas → glomeruloresclerose e fibrose intersticial

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7
Q

Patologia e clínica da Doença Renal do Diabetes:

A
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8
Q

Critérios diagnósticos da Doença Renal do Diabetes:

A

TFG<60 e amostra de urina com [albumina] isolada ou relação albumina/creatina alteradas. Lembrar de confirmar!

A equação de Cockcroft-Gault ( utiliza Creatinina, idade, sexo e peso) 🡪 pode superestimar a depuração da creatinina.

OBS: A albumina urinária deve ser dosada em amostra aleatória de urina, por facilidade na coleta. Não há necessidade de coletar urina de 24 horas para rastreamento, diagnóstico e seguimento da DRD

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9
Q

Classificação de Risco de Progressão da DRC para DRC terminal:

A
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10
Q

Tratamento da Doença Renal do Diabetes:

A

Primeira opção em pcte DM2 é metformina, mas não possui segunda opção obrigatória - depende de cada paciente.

Inibidor do SGLT2 (dapagliflozina) - IMPORTANTE: REDUZ EFEITOS CARDIOVASCULARES (CV) e protege os rins (vasoconst da a. aferente)
bom para tratamento de IC - diminui a volemia e contribui
co-transportador de Glicose e sódio - sódio sai junto com a glicose - bom para hipertensos
diminui a albuminúria - protetor renal
com glicose na urina (glicosúria) - aumentam as chances de infecções urinárias - orientar a lavagem/higiene após urinar

Agonista de GLP-1
EFEITOS:
SNC: aumenta saciedade e diminui apetite
Células alfa: diminui secreção pós-prandial de glucagon
Fígado: diminui glucagon - reduz débito hepático de glicose
Estômago: retardo do esvaziamento gástrico
Células beta: aumenta secreção de insulina glicose-dependente

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11
Q

Neuropatia Diabética:

A
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12
Q

Classificação de Neuropatias diabéticas:

A

A bexiga neurogênica pode se manifestar com a incapacidade de perceber o enchimento vesical e de realizar micção completa, predispondo a sintomas de irritação urinária, redução da frequência miccional, incontinência urinária de transbordamento e infecções recorrentes do trato urinário.

A gastroparesia diabética deve ser investigada em pacientes com sintomas dispépticos crônicos, como plenitude gástrica, saciedade precoce, náuseas e vômitos, distensão abdominal e anorexia. Já a enteropatia diabética deve ser pesquisada diante de diarreia ou constipação crônicos de início recente, excluindo-se outras causas.

autonômica - associada com a mortalidade cardiovascular

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13
Q

POLINEUROPATIA DIABÉTICA SIMÉTRICA DISTAL
MANIFESTAÇÕES SENSITIVAS:

A

DOR (EM REPOUSO, EM QUEIMAÇÃO, COM PIORA NOTURNA, PODE MELHORAR COM A DEAMBULAÇÃO)

PARESTESIAS (SENSAÇÃO DE FORMIGAMENTO)

✓DISESTESIAS - DOR EM QUEIMAÇÃO, PONTADA, FACADA

✓HIPOESTESIA -

claudicação intermitente - dor ao ambular associada com doença arterial obstrutiva periférica - avalio no exame físico

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14
Q

Fatores envolvidos no desenvolvimento do Pé diabético:

A
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15
Q

Fatores de risco para ulceração do pé:

A

Atenção com a tríade: PND, deformidades e traumas!

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16
Q

Classfique a imagem A e B:

A

A - Deformidades neuropáticas (Dedos em garra), pele seca em calcâneo e hiperqueratose
B - Polineuropatia diabética motora com hipotrofia de pequenaos músculos.

17
Q

Cuidados com o Pé diabético - Orientações:

A

Risco de Queimaduras -
Corte adequado de unhas
Orientações sobre calçados -
Meias - brancas e de algodão

18
Q

Exame do Pé diabético:

A

Inspeção da pele e deformidades
Sensibilidade dolorosa - com palito e teste do monofilamento
Sensibilidade térmica - diapasão (frio)
Sensibilidade vibratória - diapasão (quente)
Reflexos profundo - aquileu e patelar com martelinho

19
Q

Regiões para realizar o Teste do Monofilamento:

A
20
Q

PROVA

Rastreio das complicações microvasculares:

A

Anual:
- DM1 após 5 anos de diagnóstico
- DM2 a partir do diagnóstico

Exames (3) utilizados para rastreios:
1. Fundo de olho
1. Albuminúria e Creatinina
1. Exame neurológico e inspeção dos pés

21
Q

Principais complicações macrovasculares do DM:

A

DCV aterosclerótica = principal causa de mortalidade em pacientes com DM

Doença arterial obstrutiva periférica

Acidente vascular encefálico

DAOP –> Exame dos pés e avaliação dos pulsos (pedioso e tibial posterior)

22
Q

Fisiopatologia das complicações macrovasculares do DM:

A

Os aumentos na oxidação e na glicoxidação das lipoproteínas produzem aumento de sua aterogenicidade e potencializam a formação de células espumosas. A disfunção endotelial, um evento precoce no desenvolvimento da aterosclerose, foi descrita em associação a vários componentes da síndrome metabólica, incluindo hiperglicemia, resistência à insulina, hipertensão e dislipidemia.

A inflamação sistêmica, que contribui para a formação acelerada da placa, está aumentada no diabetes e obesidade, em consequência do aumento da produção de citocinas pelo tecido adiposo. Por fim, o DM caracteriza-se por um estado pró-trombótico, devido ao aumento da reatividade plaquetária e a alterações dos fatores da coagulação, incluindo aumento dos níveis circulantes de fibrinogênio e do inibidor do ativador do plasminogênio 1.

23
Q

Prevenção da doença cardiovascular e controle dos fatores de risco:

A

DM

Dislipidemia

Hipertensão arterial sistêmica