Anestesia Venosa Flashcards
Indicações Anestesia Venosa
Hepatotoxidade
Roubo coronariano
Evitar aumento do FSC
História familiar de HM
Doenças musculares relacionadas a HM
Redução poluição ambiental
Antecedentes de NVPO ou fatores de risco (sexo feminino, idade <50 anos, não fumante, uso de opioides)
Cirurgias com estimulação e captação neurofisiológica (cirurgia coluna vertebral, neurocirurgia para epilepsia, tumores em áreas cerebrais eloquentes)
Quando não se dispõe de aparelho com vaporizador
Contraindicação de Anestesia Venosa
Recusa formal da paciente
Alergia a componentes dos fármacos venosos
Como posso realizar anestesia venosa?
Balanceada ou Venosa Total (bolus intermitente ou contínua)
Contínua pode ser por infusão manual ou alvo controlada
Anestésico que apresenta maior taxa de depuração
Propofol
20 a 30mL.kg-1.min-1
Anestésicos que têm menor e maior porcentagem de ligação às proteínas plasmáticas
Menor é a cetamina (12%)
Maior é o propofol (98%)
Anestésicos com meia vida de eliminação mais curta
Cetamina e Eltanolona
Definição de volume de distribuição
Dose/Concentração
Volume na qual a dose do fármaco se mistura para obter a concentração plasmática ideal. Inversamente proporcional à concentração.
Quanto maior o volume aparente de distribuição, menos fármaco permanece no plasma após bolus.
Volumes de distribuição baixas, costumam ter lipossolubilidade e porcentagem de ligação proteica alta
Definição de Ke0
Determina a velocidade na qual um fármaco deixa o compartimento central, onde foi administrado, e entra no compartimento de ação.
.
Quanto maior seu valor, mais rápida será essa transferência e mais rápido ocorrerá o equilíbrio entre as concentrações dos compartimentos (V1 e E)
Definição de t1/2 Ke0
Inversamente proporcional ao Ke0. Meia vida de equilíbrio com o sítio efetor.
Fármacos com T1/2 Ke0 curtos possuem Ke0 altos e início de ação rápido.
O que é modelo famarcocinético
descrição da identidade do fármaco, pois é ele quem descreve quais as velocidades de passagem entre os compartimentos corporais, metabolismo e Ke0, entre outras informações.
Componentes corticais anestesia geral
Inconsciência e amnésia (não apresentar memória transoperatória)
Componentes subcorticais da anestesia geral
Bloqueio motor, antinocicepção, estabilidade hemodinâmica
Critérios Apfel
Antecedentes de náuseas e vômitos em anestesias anteriores
Mulheres
Não fumante
Náuseas ou vômitos com uso de opioides
Jovem < 50 anos (é o único critério não clássico)
Vantagens anestesia venosa balanceada
O metabolismo é minimamente inalterado: usa menor quantidade de cada medicação (inalatório e venoso) para saturar os compartimentos
Despertar mais precoce e com qualidade em relação a anestesia inalatória pura
Manejo de pacientes críticos mais adequado: a partir da farmacocinética (utilizar diferentes vias de administração) otimiza a farmacodinâmica pelo princípio do uso de menores doses de cada medicação
Adm por vias diferentes: mesmo que perca alguma via, mantém contínua a anestesia
Menos efeitos colaterais e benefício de cada fármaco
Vantagens Anestesia Venosa
Não poluir o ambiente
Adm de altas concentrações de O2: broncoscopias ou situações que os anestésicos inalatórios não possam ser usados
Apresentar mínima depressão cardiovascular quando titulada: propofol é muito cardiodepressor, mas TCI evita isso
Menor resposta neuroendócrina
Menor NVPO
Contraindicação aos anestésicos voláteis