Ações e Programas do SUS - Estratégia Saúde de Família Flashcards

1
Q

Na trajetória de construção da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil, qual modelo é considerado prioritário para a consolidação e a ampliação da cobertura da APS no País, com as equipes de Saúde da Família.

A

O modelo da Estratégia de Saúde da Família (ESF)

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2
Q

Complete: A APS é entendida como o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem:

A

Promoção Prevenção Proteção Diagnóstico Tratamento
Reabilitação Redução de
dano
Cuidados
paliativos e
Vigilância em
saúde.

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3
Q

Qual a composição mínima da ESF?

A

As equipes dessa estratégia são compostas, no mínimo:
❑ Pelo profissional médico e enfermeiro, preferencialmente especialistas em saúde da família;
❑ Pelo auxiliar e/ou técnico de enfermagem; e
❑ Pelo agente comunitário de saúde (ACS).

Também podem fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os seguintes profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal, os quais compõem as equipes de Saúde Bucal (eSB). Essas equipes atuam em Unidades Básicas de Saúde (UBS), em articulação com os demais serviços de saúde da rede de atenção.

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4
Q

Quais outros profissionais podem fazer parte da equipe de ESF?

A

Também podem fazer parte da equipe o agente de combate às
endemias (ACE) e os seguintes profissionais de saúde bucal:
❑ Cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e
❑ Auxiliar ou técnico em saúde bucal, os quais compõem as equipes de saúde bucal (esb). Essas equipes atuam em unidades básicas de saúde (UBS), em articulação com os demais serviços de saúde da rede de atenção.

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5
Q

Qual a carga horário obrigatória para a equipe de Saúde da Família?

A

Para a equipe de Saúde da Família, a obrigatoriedade de carga horária é de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde. As regras de composição, carga horária e cadastro dos profissionais e equipes estão dispostas na Portaria de Consolidação SAPS nº 01, de 2 de junho de 2021, bem como nas Portarias de Consolidação nº 02 e nº 06, de 2017.

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6
Q

Quais os princípios da equipes de Saúde da Família?

A

As equipes de Saúde da Família devem operacionalizar os
seguintes princípios da APS:
I - Princípios:
a) Universalidade;
b) Equidade; e
c) Integralidade.

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7
Q

Quais os diretrizes da equipes de Saúde da Família?

A

As equipes de Saúde da Família devem operacionalizar os
seguintes Diretrizes da APS:

II - Diretrizes:
a) Regionalização e hierarquização:
b) Territorialização;
c) População adscrita;
d) Cuidado centrado na pessoa;
e) Resolutividade;
f) Longitudinalidade do cuidado;
g) Coordenação do cuidado;
h) Ordenação da rede; e
i) Participação da comunidade.

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8
Q

O que se deve considerar para buscar a consecução desses
princípios e diretrizes e garantir a operacionalização dos atributos da APS?

A

Para buscar a consecução desses princípios e diretrizes e garantir a operacionalização dos atributos da APS, consideram-se: atenção no primeiro contato, longitudinalidade, integralidade, coordenação, orientação familiar e comunitária e competência cultural.

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9
Q

Qual a META/OBJETIVO da APS ao longo doas anos?

A

Como modelo prioritário da APS, a Estratégia de Saúde da Família
(ESF) visa promover a ampliação e a resolutividade da atenção primária de forma integrada e planejada. Tida como uma ação presente no Plano Nacional de Saúde - PNS (2020-2023), esta estratégia contribui de forma ativa para o alcance da população coberta por sua equipe.
No PNS vigente, a meta é de 72,31% até
o ano de 2023.

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10
Q

O que é a ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE EM NÍVEIS DE COMPLEXIDADE?

A

A organização em níveis de complexidade tem a ver com a garantia da integralidade. À medida em que se tem vários níveis com densidades tecnológicas diferentes, será garantido ao usuário aquele nível de atenção com a densidade tecnológica necessária para a resolução da sua necessidade.

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11
Q

O que mostra a organização em nível de densidade tecnológica?

A

Essa organização em nível de densidade tecnológica mostra que é preciso hierarquizar o indivíduo caso ele tenha necessidade de ser atendido/contemplado com o espaço de ações e serviços que tenha uma densidade tecnológica um pouco mais complexa.
Esse é o conceito de hierarquização dentro da rede de atenção à saúde. Hierarquizar dentro da rede é passar – referenciar (termo utilizado pelo SUS) ou encaminhar (termo utilizado no senso comum) – para um ponto de atenção na rede que tenha um nível de complexidade (grau de densidade tecnológica) que aquele usuário necessite para que seja garantida a integralidade da assistência

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12
Q

O que é e para que serve a Densidade tecnológica?

A

Lembrando que, dentro do SUS, não existe nível melhor ou pior, mais importante ou menos importante. Os pontos da rede de atenção à saúde que configuram a organização do SUS devem ser vistos de forma igual em relação à importância. O que os diferencia é justamente essa densidade tecnológica diferenciada.
Densidade tecnológica é o uso de equipamentos e tecnologia para que o problema do indivíduo ou da comunidade seja resolvido.

Os níveis de atenção à saúde são fundamentais para o uso racional dos recursos e para estabelecer o foco gerencial dos entes de governança das RASs.

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13
Q

Como é entendida a ATENÇÃO BÁSICA/PRIMÁRIA?

A

A Atenção Básica é entendida como o primeiro nível da atenção à saúde no SUS (contato preferencial dos usuários), que se orienta por todos os princípios do sistema, inclusive a integralidade, mas emprega tecnologia de baixa densidade. (CONASS, 2011).
A atenção primária refere-se, segundo Giovanella e Mendonça (2008, p. 575) apud Gonçalves (2014), a um “[…] conjunto de práticas em saúde, individuais e coletivas que, no Brasil, durante o processo de implementação do SUS, passou a ser denominado de atenção básica de saúde”. É definida pelas autoras como atenção ambulatorial de primeiro contato que tem diferentes concepções em sua implementação, direcionada a cobrir as afecções e condições mais comuns e a resolver a maioria dos problemas de saúde de uma população.

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14
Q

Quais as características da APS?

A
  • a atenção básica, ou seja, fazer acolhimento não exige densidade tecnológica, mas exige perfil, ética e uma boa escuta;
  • o atendimento em UTI, que exige maior densidade tecnológica.
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15
Q

Quais são os níveis de densidade tecnológica?

A

Portanto, há 3 níveis de densidade tecnológica:
* atenção primária, ou básica, ou de baixa densidade tecnológica;
* atenção secundária, ou de média complexidade, ou de densidade tecnológica intermediária;
* atenção terciária, ou de alta complexidade, ou de densidade tecnológica maior.

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16
Q

que é o uso racional da densidade tecnológica em saúde?

A

Uso racional porque, se forem fomentadas ações no nível de baixa densidade tecnológica, ações adequadas e garantidoras de que o indivíduo só passe para os outros níveis quando houver necessidade, consequentemente a atenção primária será mais potente, mais resolutiva, e só irão para os níveis mais complexos (ou de maior densidade tecnológica) aqueles usuários que realmente necessitam. Se isso for feito de forma correta e com maestria, ou como consta na teoria, as filas de espera e os gastos com pacientes com diagnóstico tardio de hipertensão, hanseníase, tuberculose, câncer de mama, câncer de colo de útero,
câncer de próstata, por exemplo, diminuirão, pois eles não vão precisar desses outros níveis e ficarão apenas no nível primário e secundário, salvo se for um diagnóstico tardio.
Essa racionalização significa que é preciso fomentar cada vez mais ações na atenção primária, porque ela tem baixa densidade tecnológica e alta capacidade de resolver a maior parte dos problemas. Aqueles outros problemas que a atenção básica não resolve, porque não são tão comuns, serão referenciados (hierarquizados) para níveis de densidade tecnológica mais complexa (atenção secundária/média complexidade e atenção terciária/alta complexidade).
Tudo isso facilita a organização de rede, garante a integralidade do cuidado e faz com que o usuário tenha o seu problema resolvido dentro do nível de densidade tecnológica que ele precisa, como também faz com que as filas de espera, por meio de regulação, diminuam a partir do momento que se consegue resolver a maior parte dos problemas mais comuns no espaço que lida com as pessoas próximas do seu território, que é a atenção primária à saúde

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17
Q

Como é entendida a oferta de saúde de baixa densidade tecnológica?

A

Por tecnologia de baixa densidade, fica subentendido que a atenção básica inclui um rol de procedimentos mais simples e baratos, capazes de atender à maior parte dos problemas mais comuns de saúde da comunidade, embora sua organização, seu desenvolvimento e sua aplicação possam demandar estudos de alta complexidade teórica e profundo conhecimento empírico da realidade. (CONASS, 2011).

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18
Q

Qual a DEFINIÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA, CONFORME A POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA?

A

A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde
* Individuais
* Familiares e
* Coletivas
Que envolvem
. Promoção
. Prevenção
. Proteção
. Diagnóstico
. Tratamento
. Reabilitação
. Redução de danos
. Cuidados paliativos
. vigilância em saúde
Desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e
gestão qualificada, Realizada com equipe multiprofissional Dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.

Atenção básica é o espaço e a ação em serviço que possui diversas propriedades na rede, justamente porque ela está próxima das coisas. Desse modo, pode-se afirmar que ela exige uma territorialização e a descrição da clientela.

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18
Q

Onde se encontra a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)?

A

Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Ela se encontra no anexo XXII da Portaria de Consolidação n. 2/2017.

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19
Q

Qual a capacidade da ABS de resolver os problemas de saúde?

A

Segundo Brasil (2011b), é possível suprir até 80% - 85 -90% das necessidades e problemas de saúde da população de um município se a atenção básica estiver organizada. Isso mostra a importância desse nível de atenção no contexto do SUS.

Sobre o percentual de resolubilidade da Atenção Básica, Mendes (2011), afirma que a APS que deve atender mais de 85% dos problemas de saúde; é aí que situa a clínica mais ampliada e
onde se ofertam, preferencialmente, tecnologias de alta complexidade, como aquelas relativas a mudanças de comportamentos e estilos de vida em relação à saúde: cessação do hábito de fumar, adoção de comportamentos de alimentação saudável e de atividade física etc.

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20
Q

C OU E: A atenção primária utiliza no seu mecanismo de trabalho uma alta densidade tecnológica, mas possui uma baixa complexidade.

A

Não se pode confundir que quando encontramos que a atenção primária usa tecnologia de alta complexidade, afirma-se que não é tecnologia de densidade tecnológica, pois trata-se de densidade e de processo de trabalho. Sendo assim, assimila-se que a atenção primária utiliza no seu mecanismo de trabalho uma baixa densidade tecnológica, mas possui uma alta complexidade.

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21
Q

C ou E: Regionalizar é aproximar a capacidade de decisão para cada vez mais se tornar próximo da população

A

CERTO!

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21
Q

C ou E:Hierarquização é a passagem de um nível para outro. Passa-se da Atenção primária para a Atenção secundária. A Hierarquização significa passar de um ponto para o outro, com diferente grau de densidade tecnológica.

A

CERTO!

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22
Q

Como é baseada organização da prestação da assistência no SUS? é baseada….

A

De acordo com Brasil (2007), a organização da prestação da assistência no SUS é baseada em dois princípios fundamentais:
a regionalização e a hierarquização. Além destes princípios o
sistema, ao longo dos anos, estabeleceu que as ações e
procedimentos se dispusessem em dois blocos, sendo um relativo à atenção básica, e o outro, que contempla as ações de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar. Desta forma, foram definidos sistemas de informação, de pagamento, e de controle, avaliação e regulação.

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23
Q

C ou E: a APS esgota as necessidades dos pacientes do SUS

A

ERRADO! Ainda de acordo com Brasil (2007), embora a atenção básica em saúde seja entendida como a base orientadora do sistema,
sua porta de entrada preferencial e que deva ter visão integral
da assistência à saúde para sua população adscrita, os procedimentos realizados diretamente em seus serviços, não
esgotam as necessidades dos pacientes do SUS.

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24
Q

Quais os pontos importante sobre a Atenção Básica?

A
  1. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver
    os problemas de saúde de maior frequência e relevância em seu território.
  2. É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde.
  3. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, a Atenção Primária é constituída pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS/USF), pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pela equipe de Saúde da Família (eSF), equipes de eAP, pelo Núcleo de Apoio
    à Saúde da Família (NASF-Ab).
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25
Q

Quais são os níveis de prevenção?

A

Primário;
secundário;
terciário;
e quaternário.

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26
Q

C ou E: O nível primário desse sistema de saúde é caracterizado por Profissionais da saúde (médicos) que se articulam para atuarem apenas na UBS, e por profissionais de saúde (enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde) que atuam nos diversos espaços da comunidade, além de fazerem visitas domiciliares às famílias.

A

ERRADO! Não separa médicos dos enfermeiros

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27
Q

C ou E: Apesar de solucionarem a maioria dos problemas de saúde, as ações de saúde de atenção primária são menos complexas que as de média e de alta complexidade, uma vez que são desenvolvidas mediante serviço clínico menos ampliado e tecnologias de baixa complexidade e densidade.

A

ERRADO! São mais complexos

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28
Q

C ou E: O nível primário desse sistema de saúde é caracterizado por: Ser porta de entrada no SUS, onde estão as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em que são marcadas consultas e exames básicos, como hemogramas, além da realização de procedimentos simples, como curativos.

A

CERTO!

29
Q

Para que se garante o acesso aos recursos técnicos existentes para o restabelecimento da saúde em todos os níveis de atenção?

A

Para garantir o atendimento integral

30
Q

C ou E: A organização dos serviços de saúde em níveis de atenção primário, secundário e terciário considera a complexidade tecnológica dos procedimentos realizados.

A

CERTO!

31
Q

C ou E: A vacinação pode ser classificada como um procedimento de atenção secundária, quando for realizada no ambulatório de um hospital.

A

ERRADO! Sempre primário

32
Q

Como são denominados os níveis de atenção do O Sistema Único de Saúde que se organizam de forma hierarquizada?

A

Atenção primária, secundária e terciária à saúde

33
Q

Qual a ordem correta crescente dos níveis de atenção à
saúde desse sistema?

A

Baixa, média e alta complexidade

34
Q

Como são classificadas a média complexidade de saúde?

A

Para o Ministério da Saúde, a média complexidade ambulatorial é
composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade
da assistência na prática clínica demande a disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos,
para o apoio diagnóstico e tratamento.

35
Q

Como são classificadas a alta complexidade de saúde?

A

Para o Ministério da Saúde, a alta complexidade é o conjunto
de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve alta tecnologia e alto custo, objetivando propiciar à população acesso a serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde (atenção básica e de média complexidade).

36
Q

Como são OS PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE E OS NÍVEIS DE COMPLEXIDADE
DO SISTEMA?

A

Esses pontos de atenção à saúde se distribuem, espacialmente, de acordo com o processo de territorialização:
A distribuição espacial deve garantir o acesso facilitado. Na Atenção Básica é necessário cobrir 100% da população, distribuindo unidades básicas por todo o território. No caso da Atenção Secundária e Terciária, não teremos necessariamente um ambulatório de
especialidades no mesmo local da Unidade Básica de Saúde.
Exemplificando, dentro de um distrito sanitário com dez unidades básicas de saúde, podemos ter um único centro de especialidades, ou, se não houver condições dentro do município como um todo, esse centro de especialidades atenderá um distrito sanitário ou um conjunto de bairros da região. Um determinado paciente de Atenção Básica que mora nesse conjunto de bairros, irá ser atendido na Atenção Secundária ou Terciária em outra região, tendo seu
acesso facilitado.
Não é necessário a existência de Ambulatórios de Especialidade e Hospitais de Grande Porte em todo o território do município. Para facilitar o acesso, serão encontradas unidades de saúde em maior quantidade, porque a cobertura precisa ser preferencialmente de 100%.
Existem espaços de referência para essas unidades de Atenção Básica e, em outro local estratégico, espaços de Atenção Terciária.
Contudo, na perspectiva das redes poliarquias, não há, entre eles, relações de principalidade ou subordinação, já que todos são igualmente importantes para se atingirem os objetivos comuns das RASs.

37
Q

O que são os Pontos de atenção à saúde?

A

Pontos de atenção: espaços que atendem, espaços que ofertam ações e serviços dentro da rede.

38
Q

Como é a cobertura da Atenção Básica (ou Postos de Saúde) como ponto de atenção à saúde?

A

Atenção Básica (ou Postos de Saúde): UBS – unidade básica de saúde e USF – unidade de saúde da família. São unidades de baixo custo que cobrem 100% do território.

39
Q

O que é o ponto de atenção à saúde Cesp – Centro de Especialidades ?

A

Cesp – Centro de Especialidades – Atenção Secundária, Atendem um conjunto de unidades básicas.

40
Q

O que é o ponto de atenção - HGP – Hospital de Grande Porte?

A

O Ponto Terciário, por ser caracterizado pela alta densidade e alto custo, atende uma menor quantidade de pessoas e, portanto, precisa ser de fácil acesso. O Hospital de Grande Porte atenderá todos os moradores do município.
Esta é a forma de organização da rede em níveis de complexidade. Os níveis de hierarquia são assim chamados porque existem pontos de atenção em maior e menor grau de densidade tecnológica. Essa integração acontece dentro da rede.
Os pontos de atenção secundária, nas microrregiões sanitárias, e os pontos de atenção terciária, nas macrorregiões sanitárias.
Como exemplo, uma região de saúde composta por 4 municípios. Para constituir uma
Região de Saúde são necessários os seguintes requisitos mínimos: Atenção Primária, Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar, Urgência e Emergência, Atenção Psicossociale Vigilância em Saúde.
De acordo com o desenho: A região A possui apenas Atenção Primária de Saúde (APS); a região B possui APS, Centro de Especialidades (CE) e Hospital de Grande Porte (HGP); a região C possui Caps, HGP, CE, APS e a região D possui HGP, UPAs, CE.
O município A terá como suporte os outros municípios. Isso é garantido pelo contrato organizativo da ação pública.

41
Q

Para que servem as RAS nos pontos de atenção á saúde?

A

Nem todos os municípios e espaços estarão contemplados com todos os níveis de densidade tecnológica, mas para não ferir a integralidade, todos os munícipios terão garantia de
atendimento nos outros municípios que formam a Região de Saúde.
Além disso, articulam-se com os níveis de atenção à saúde: os pontos de atenção secundária compõem o nível de atenção secundária (“média complexidade”) e os pontos de atenção terciária integram o nível de atenção terciária (“alta complexidade”).
Para Mendes (2011), conceitualmente, os pontos de atenção secundária e terciária são nós das RASs:
Esse é um gargalo do sistema. Dentro de uma regulação, a fila de espera muitas vezes é grande porque o sistema não tem um bom histórico de acolhimento. Quando o paciente é acolhido e o risco é estratificado, a fila tende a se organizar por grau de risco e vulnerabilidade. Ou seja, o atendimento é organizado por ordem de maior necessidade e não pelo critério cronológico do lançamento no sistema.
Infelizmente a forma de organização da fila de espera nas regulações é muito complexa.
O filtro deveria ser a atenção primária e secundária para a terciária, mas como o critério cronológico é praticado, os níveis secundário e terciário ficam sobrecarregados, com muita demanda e pouca capacidade instalada, por vários motivos:
* O profissional da Atenção Básica é pressionado pelo usuário para solicitar um procedimento ou consulta com especialista.
* Profissionais não comprometidos com a lógica de rede.
* Baixa capacidade instalada em especialidades e hospitais de grande porte para grandes procedimentos cirúrgicos.

42
Q

O que é o conceito de redes poliarquicas?

A

Avançando no conceito de rede, entendemos essa estrutura como arranjos poliárquicos.
Ou seja, não há hierarquia, todos os pontos de atenção são igualmente importantes. A Atenção Primária de Saúde será o centro de comunicação, ordenação e coordenação do cuidado.
Hoje uma rede poliárquica é formada por diversos pontos onde não há hierarquia, e sim pontos com diferentes graus de densidade tecnológica que se relacionam entre si.

43
Q

O que é integração Horizontal dos pontos de atenção à saúde?

A

pontos com a mesma Densidade Tecnológica articulam-se para
garantir integralidade. Em outras palavras, conectam-se e somam esforços para resolver o problema de um usuário. Por exemplo, uma unidade de Atenção Primária não tem laboratório e encaminha o usuário para outra unidade de Atenção Primária que
possui esse recurso.

44
Q

O que é integração Horizontal dos pontos Integração Vertical?

A

pontos de diferentes graus de Densidade Tecnológica articulam-se
para garantir a integralidade. Por exemplo, uma unidade de Atenção Primária encaminha um usuário para uma unidade de Atenção Secundária para uma consulta com um especialista.

A Integração vertical representa a rede através da forma piramidal, o que justificaria a lógica da hierarquização, mas ressaltamos que a rede não é organizada de forma piramidal.

45
Q

C ou E: Pode-se concluir que os pontos de atenção à saúde não são, necessariamente, iguais a estabelecimentos de saúde.

A

ERRADO! De acordo com Mendes (2011), pode-se concluir que os pontos de atenção à saúde não são, necessariamente, iguais a estabelecimentos de saúde.
Por exemplo, um hospital, por ser uma unidade de saúde que oferta muitos produtos diferenciados, pode conter vários pontos de atenção à saúde:
❑ A unidade de terapia intensiva de neonatologia e a maternidade são pontos de atenção à saúde de uma rede de atenção à mulher e à criança;
❑ O centro cirúrgico e as enfermarias de clínica médica são pontos de atenção à saúde de uma rede de atenção às doenças cardiovasculares;
❑ A unidade de quimioterapia e radioterapia são pontos de atenção de uma rede de atenção às doenças oncológicas;
❑ A unidade de terapia intensiva de adultos é um ponto de atenção da rede de atenção às urgências e às emergências etc

46
Q

O que são as ações de nível quaternário?

A

As ações de nível quaternário são: a oncologia, a rede de transplantes e os procedimentos de diálise e hemodiálise. Logo, caso seja abordado em prova o tema de ponto de atenção quaternário, é possível associá-lo à oncologia, à rede de transplantes e à diálise e hemodiálise, uma vez que, mesmo que essas ações aconteçam nos hospitais, por elas terem um caráter diferenciado, com alto custo, alguns estudiosos preferem separá-las, considerando a maior densidade e maior custo desses procedimentos.
Contudo, é interessante ressaltar que, caso a prova indique oncologia ou radioterapia, por exemplo, como de nível terciário, essa afirmação será a correta, a depender da corrente de estudos adotada sobre o tema. O importante, nesse caso, é lembrar-se que, se porventura uma questão de prova questionar sobre o nível quaternário e associar qualquer uma dessas três ações, ela também estará correta, considerando a corrente doutrinária que adota essa
classificação.

  • Mas não são consideradas no rool do SUS - seguem sendo terciarias
47
Q

O que são as rede temática de atenção à saúde?

A

Para Mendes (2011), conforme a natureza da rede temática de atenção à saúde, definem-se os pontos de atenção secundária e terciária:
Os Centros de Apoio Psicossocial (CAPSs) –> Nas redes de atenção à saúde mental;
Os Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) –> Nas redes de atenção à saúde bucal;
As Unidades de Terapia Renal Substitutiva (TRSs) –> Nas redes de atenção às doenças renais;
O Centro de Referência de Atenção aos Idosos –> Nas redes de atenção aos idosos;
As maternidades –> Nas redes de atenção às mulheres e às crianças

48
Q

O que são OS PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA DAS
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE E OS NÍVEIS DE COMPLEXIDADE DO
SISTEMA?

A

Segundo Mendes (2011), em geral, os pontos de atenção secundária e terciária são constituídos por unidades hospitalares e por unidades ambulatoriais, podendo estas últimas estarem situadas no hospital ou fora dele. Assim, cidades com grandes hospitais têm espaços de
atendimento das especialidades. Já em outros municípios, que trabalham em conformidade com o cenário atual e de acordo com a organização do SUS, geralmente esses pontos, que atendem ambulatórios e especialidades, são espaços situados e desmembrados dentro do território, garantindo o fácil acesso por aqueles que precisam de atenção de nível secundário.

49
Q

Quais são os GRUPOS QUE COMPÕEM OS PROCEDIMENTOS DE
MÉDIA COMPLEXIDADE DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS?

A

Cirurgias ambulatoriais especializadas;
Procedimentos traumato-ortopédico;
Ações especializadas em odontologia;
Patologia clínica;
Anatomopatologia e citopatologia;
Radiodiagnóstico;
Exames ultrassonográficos;
Diagnose;
Fisioterapia;
Terapias especializadas;
Próteses e órteses;
Anestesia.

50
Q

Quais GRUPOS QUE COMPÕEM OS PROCEDIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS?

A

Assistência ao paciente portador de doença renal crônica (por meio dos procedimentos de diálise);
Assistência ao paciente oncológico;
Cirurgia cardiovascular;
Cirurgia vascular;
Cirurgia cardiovascular pediátrica;
Procedimentos da cardiologia intervencionista;
Procedimentos endovasculares extracardíacos;
Laboratório de eletrofisiologia;
Assistência em traumato-ortopedia;
Procedimentos de neurocirurgia;
Assistência em otologia;
Cirurgia de implante coclear;
Cirurgia das vias aéreas superiores e da região cervical;
Cirurgia da calota craniana, da face e do sistema estomatognático;
Procedimentos em fissuras labiopalatais;
Reabilitação protética e funcional das doenças da calota craniana, da face e do sistema estomatognático;
Procedimentos para a avaliação e tratamento dos transtornos respiratórios do sono;
Assistência aos pacientes portadores de queimaduras;
Assistência aos pacientes portadores de obesidade (cirurgia bariátrica);
Cirurgia reprodutiva;
Genética clínica;
Terapia nutricional; distrofia muscular progressiva; osteogênese imperfeita;
fibrose cística;
e reprodução assistida.
Assistência aos pacientes portadores de queimaduras;
Assistência aos pacientes portadores de obesidade (cirurgia bariátrica);
Cirurgia reprodutiva;
Genética clínica;
Terapia nutricional;
Distrofia muscular progressiva;
Osteogênese imperfeita;
Fibrose cística e reprodução assistida.

51
Q

C ou E: Na organização e definição das unidades que compõem a rede de saúde por níveis de atenção, consideram-se como unidades de média complexidade ambulatorial, as unidades com serviços que dispõem de profissionais especializados e utilizam recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento, como, por exemplo, Ortopedia.

A

CERTO!

52
Q

C ou E: Considerando os três níveis de atenção à saúde no Brasil: nível primário, secundário e terciário, a Unidade de Pronto Atendimento pertença ao nível terciário de atenção à saúde.

A

ERRADO! UPAS pertencem ao nível secundário

53
Q

O nível assistencial no qual são realizados os procedimentos cirúrgicos e de alta complexidade em oncologia (cirurgia oncológica,
radioterapia e quimioterapia) e que é responsável pela oferta ou
coordenação dos cuidados paliativos das pacientes com câncer é o nível terciário?

A

CERTO!

54
Q

É um serviço vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), constituído por serviços ambulatoriais de alta complexidade e elevado custo.” Trata-se do serviço de atenção

A

TERCIARIO

55
Q

C ou E: A organização dos serviços de saúde deve garantir o acesso às ações de saúde de atenção básica e de média complexidade; o acesso às ações de alta complexidade, por sua vez, devem ser garantidos pela área de saúde suplementar.

A

ERRADO! O acesso às ações de alta complexidade também deve ser garantido pelo SUS. Vale lembrar que a área suplementar refere-se à área dos planos de saúde, que são validados pela
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

56
Q

O QUE É UMA TECNOLOGIA EM SAÚDE?

A

A tecnologia em saúde se refere à aplicação de conhecimentos com objetivo de promover a saúde, prevenir e tratar as doenças e reabilitar as pessoas.
São exemplos de tecnologias em saúde:
* medicamentos;
* produtos para saúde;
* sistemas organizacionais e educacionais;
* sistemas de informação, de suporte;
* programas e protocolos assistenciais por meio dos quais a atenção e os cuidados com a saúde são prestados à população.

Quando se fala em Tecnologia da Informação (TIC) ou Tecnologia de Saúde (TS), estas não estão restritas a equipamentos, mas também manuais, cartilhas são também tecnologias em saúde, porque elas vão ajudar neste processo de atenção e cuidado à população.

As tecnologias em saúde não são representadas exclusivamente pelo desenvolvimento de equipamentos biomédicos ou somente por medicamentos. As áreas das Ciências Sociais e Humanas também são capazes de produzir teoria e métodos envolvendo tecnologia em
saúde vinculados às expectativas teórico- metodológicas da Saúde Coletiva. Nesse caso, as tecnologias em saúde estão a trabalho do atendimento básico em saúde principalmente.
Neste caso, as tecnologias em saúde estão a trabalho do atendimento básico em saúde principalmente. Busca-se assim, através de ações, protocolos e regras, estimular o avanço
técnico e tecnológico no trabalho em saúde, estabelecendo, normalmente, técnicas de acolhimento e andamento dos processos vinculados à saúde, preservando a qualidade e o interesse do usuário do sistema. O ser humano, desse modo, desenvolve ações agindo junto aos indivíduos na preservação da autonomia dos serviços em saúde.

57
Q

C ou E: Tecnologia não é só equipamento, mas inclusive conhecimentos e comportamentos que Utilizamos dentro do processo de trabalho.

A

CERTO!

58
Q

Como o SUS deve incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico?

A

O art. 200 da Constituição Cidadã (1988), em seu inciso V, atribui como responsabilidade do SUS: incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico. Por isso, atualmente, o desenvolvimento de tecnologias para saúde passa estrategicamente pelo Ministério da Saúde (MS), estando vinculado ao SUS, com o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE)

59
Q

Qual a definição de tecnologias em saúde?

A

Definição: Tecnologia em Saúde é uma “ferramenta” e é um tema fundamental tanto para as políticas públicas em saúde quanto para as políticas públicas em desenvolvimento tecnológico no Brasil. Portanto, nos dois casos, trata-se de setores estratégicos para o desenvolvimento social nacional, em termos de cobertura para o SUS, como também de desenvolvimento de parques industriais e tecnológicos, visando a autossuficiência da indústria tecnológica nacional para alguma área da tecnologia em saúde (equipamentos biomédicos e medicamentos em geral).

60
Q

C ou E: Quando se fala em Tecnologia da Informação (TIC) ou Tecnologia de Saúde (TS), estas não estão restritas a equipamentos, mas também manuais, cartilhas são também tecnologias em saúde, porque elas vão ajudar neste processo de atenção e cuidado à população.

A

CERTO!

61
Q

Qual a CLASSIFICAÇÃO DAS TECNOLOGIAS EM SAÚDE?

A

Para Merhy (2014), propõe a classificação das tecnologias em saúde como:
* Leve;
* Leve-Dura
* Dura
Merhy refere-se ao processo de cuidado em saúde e do grau de uso da densidade tecnológica ou não.

62
Q

O que são TECNOLOGIA DE SAÚDE LEVE em saúde?

A
  • TECNOLOGIA DE SAÚDE LEVE - São as tecnologias de relações do tipo produção de vínculo, autonomização, acolhimento, gestão como uma forma de governar processos de trabalho. Elas exigem baixa densidade tecnológica
63
Q

O que são TECNOLOGIA DE SAÚDE LEVE-DURA em saúde?

A
  • TECNOLOGIA DE SAÚDE LEVE-DURA - São as tecnologias com saberes bem estruturados (formação acadêmica) que operam no processo de trabalho em saúde, como a clínica médica, a clínica psicanalítica, a epidemiologia, o taylorismo, o fayolismo.
    Tem-se aqui uma relação interpessoal com o (a) usuário(a), alinhando, respeitando- -o(a) e ouvindo, mas também faz necessária a utilização da densidade tecnológica adequada, porém não tão alta.
64
Q

O que é a TECNOLOGIA DE SAÚDE DURA em saúde?

A
  • TECNOLOGIA DE SAÚDE DURA - São as tecnologias que se fazem os usos de equipamentos tecnológicos do tipo máquinas, normas, estruturas e organizações.
65
Q

Sobe o que essa divisão para a tecnologia em saúde de Merhy (2014) faz refletir?

A

A importância dos processos em saúde vinculados à saúde coletiva, pois, mediante ações no âmbito social que fogem das estruturas convencionais, como o caso sobre a tecnologia em saúde supracitado, é possível notar o quanto se pode lidar com as racionalidades médicas a fim de, cada vez mais, contribuir para um
cenário mais favorável ao processo saúde doença ligado
à realidade brasileira (BRASIL,2017).

66
Q

O QUE É AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE (ATS)?

A

A ATS é uma forma de pesquisa que avalia as consequências em curto e longo prazo do uso das tecnologias em saúde.
É um processo multidisciplinar que resume informações sobre as
questões clínicas, sociais, econômicas éticas e organizacionais
relacionadas ao uso da tecnologia em saúde de uma maneira robusta, imparcial, transparente e sistemática, que segue métodos adequados para a tomada de decisão (BRASIL, 2016).
Onde houver falta de dados, a ATS pode ser usada para gerar
informações.
Não adianta ter ou criar tecnologias ou qualquer outra coisa, se não vamos inserir nesse processo uma avaliação que será usada para possa saber o resultado da implantação e da implementação das Tecnologias em Saúde. assim, onde houver falta de dados, a ATS pode ser usadas para gerar informações, ou seja, avaliar é acompanhar, verificar o processo e os resultados.

67
Q

Quais são os ASPECTOS DA AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE?

A
  • CLÍNICA - segurança, efetividade,, indicações, eficácia, população beneficiada e outros resultados;
  • ECONÔMICO - custos, eficiência, custo-efetividade, custos de oportunidade,impacto orçamentário;
  • LINK ORGANIZACIONAL - difusão, logística, utilização, aceitabilidade, capacitação, sustentabilidade;
  • IMPACTO NO PACIENTE - impacto social, conveniência, relações psicológicas, ética, aceitabilidade e outros aspetos.
68
Q

POR QUE A AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE É USADA?

A

Seu objetivo é fornecer informações para a tomada de decisão. A ATS precisa ter como base a ciência e o método científico, sendo assim realizada com integridade e imparcialidade.
As evidências científicas podem ser utilizadas para avaliar as respostas às questões como:
* Esta tecnologia funciona?
* Que benefício a tecnologia fornece e para
* quem?
* Quanto custa a tecnologia (para os serviços de saúde, para o paciente, etc), incluindo
os custos chamados “custos de oportunidade”?
* A tecnologia funciona naquele contexto de saúde em que se encontra?
No Brasil, somente em 2011, com a Lei n. 12.401, a ATS foi institucionalizada como critério indispensável para a tomada de decisão sobre a incorporação de tecnologias em saúde
no SUS.

69
Q

Como a AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE é conduzida no Brasil?

A

Em nossa nação a ATS é usada para subsidiar a comissão nacional de incorporação de tecnologias no sistema único de saúde (CONITEC) nas suas recomendações referentes às solicitações de incorporação de tecnologias no sistema público de saúde e a solicitação de avaliação de tecnologias pode ser feita por qualquer instituição ou pessoa física. No entanto, segundo a legislação, o demandante deve apresentar à CONITEC os estudos de eficácia, segurança, avaliação econômica, de impacto orçamentário, para que seja possível avaliar a incorporação de uma nova tecnologia no SUS, como consta na Lei n.9080/1990.

No entanto, segundo a legislação, o demandante deve apresentar à CONITEC os estudos de:
Eficácia
Segurança
Avaliação econômica
De impacto orçamentário
para que seja possível avaliar a incorporação de uma nova tecnologia no SUS.

70
Q

QUAIS INFORMAÇÕES DOS PACIENTES PODEM SER RELEVANTES PARA A ATS?

A

Os pacientes e seus representantes não devem focar no fornecimento de evidências cientificamente rigorosas que as agências de ATS fornecerão. É a experiência única de conviver com uma doença que faz as evidências dos pacientes e do público tão importantes, ou seja, é a realidade que mostra as evidências. Logo, as contribuições do público e do paciente podem incluir informações sobre: a doença/condição e a tecnologia em avaliação

71
Q

Quais as FORMAS DE COMO O PÚBLICO PODE ENVOLVER–SE NAS DECISÕES DE INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS NA SAÚDE?

A
  • Consultas públicas;
  • Audiências públicas;
  • Enquetes;
  • Participação de representantes de pacientes nas reuniões do plenário da Conitec, quando necessário;
  • Informação acessível e de boa qualidade.
    Não se pode esquecer, que o principal mecanismo de envolvimento do público na CONITEC são as consultas públicas realizadas para cada tema em avaliação.
  • O principal mecanismo de envolvimento do público na
    CONITEC são as consultas públicas realizadas para cada
    tema em avaliação.
72
Q
A