9- Doenças vasculares da aorta e dos membros Flashcards

1
Q

FR modificáveis para Doença Arterial Periférica

A

Tabagismo
DM
Dislipidémia
Hipertensão

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Q

Sintomas de Doença Arterial Periférica

A

Claudicação intermitente, que alivia com repouso - é o HALLMARK da doença femoro-popliteia.
Pulsos diminuídos ou ausentes
Sopro sobre a artéria afetada
Atrofia muscular

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3
Q

Síndrome de Leriche

A

Desconforto na coxa/nádega/anca associado a impotência - doença aorto-ilíaca.

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4
Q

Diagnóstico Doença Arterial Periférica

A
Índice Tornozelo-Braço <0.9
Eco-doppler
#2 Angio-TC/Angio-RMN
#3 Arteriografia invasiva
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5
Q

Tratamento Doença Arterial Periférica

A
Clopidogrel > Aspirina para reduzir eventos CV
Cilostazol (inibidor PDE3) é um dos fármacos mais eficazes no controlo da claudicação intermitente, mas CI na IC.
#3 Revascularização percutânea/cirúrgica
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6
Q

Indicações para revascularização

A

Falência/Resistência ao tratamento médico
Isquemia ameaçadora do membro
Impotência induzida por isquemia

Percutânea: se artérias distais ou estenoses curtas/focais
Cirúrgica: se maior estenose ou atingimento da origem das ilíacas ou esperança média de vida >2 anos.

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7
Q

Isquemia Aguda do Membro - sintomas, diagnóstico, tratamento

A

Causa: sem história de claudicação - embolia arterial; com história de claudicação - trombose in situ
Sintomas: membros frios, cianóticos, sem pulso, com sensibilidade reduzida
Diagnóstico: Eco-doppler
Tratamento: Heparina ev + extração percutânea (se início recente ou infra-inguinal) ou bypass/trombolectomia (se >14 dias ou supra-inguinal)

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8
Q

V/F

O aneurisma da aorta abdominal é mais prevalente em homens

A

Verdadeiro

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9
Q

Risco de ruptura do aneurisma da aorta abdominal

A

1%/ano se <5cm de diâmetro

5%/ano se >5cm de diâmetro

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10
Q

Diagnóstico do aneurisma da aorta abdominal

A
#1 Eco-doppler
#2 Angio-TC/RMN
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11
Q

Critérios de rastreio no aneurisma da aorta abdominal

A

Fumador ativo (ou no passado)
Homens com 65-75 anos (ou >60 anos e história familiar)
Antecedente pessoal de aneurisma torácico ou periférico

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12
Q

Indicações para tratamento cirúrgico do aneurisma da aorta abdominal

A

Sintomas (expansão ou compressão de estruturas adjacentes)
Crescimento rápido (>1cm/ano)
AAA >5.5cm

Caso contrário, faz-se tratamento dos FR ou com B-bloqueante se S.Marfan.

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13
Q

Classificação de Stanford para a disseção aórtica

A

A: Envolvimento da aorta ascendente
B: Não envolve a aorta ascendente

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14
Q

Sintomas Disseção Aórtica A

A

Dor torácica aguda intensa (ou nas costas)
Dor abdominal
Síncope
AVC

Propagação retrógrada - Tamponamento pericárdico, disseção das coronárias com EAM, envolvimento da válvula aórtica com IA aguda e EAP.
Propagação anterógrada - Compromisso das subclávias,, com risco de AVC e isquemia dos MS

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15
Q

Sintomas Disseção Aórtica B

A

Dor torácica ou lombar aguda

Isquemia dos MI e neuropatia isquémica

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16
Q

Diagnóstico de disseção aórtica

A

Eco TE ou Angio-TC/RMN confirmam o flap da íntima e a presença do falso lúmen

17
Q

V/F

As disseções aórticas A e B devem ser tratadas cirurgicamente com urgência.

A

Falso.
As disseções aórticas tipo A são fatais sem tratamento cirúrgico (redução da mortalidade para 10% se cirurgia nas primeiras 24h), contudo, nas disseções aórticas tipo B, o tratamento médico aumenta a sobrevida em relação ao tratamento cirúrgico.

18
Q

V/F

O controlo da TA é essencial nas disseções tipo A porque há o risco de desenvolvimento de AAA de 30-50% a 4 anos

A

Falso.

Disseções tipo B. (faz sentido, são as distais)

19
Q

V/F

Os hematomas intramurais podem ser tratados com B-bloqueantes e controlo da HTA

A

Verdadeiro.
Ao contrário da disseção aórtica, os hematomas intramurais e as úlceras penetrantes não implicam flap da íntima, mas um descolamento da lâmina elástica interna.
Apesar dos sintomas serem semelhantes, apenas há indicação cirúrgica se localizadas na aorta ascendente ou se as úlceras forem profundas.
O diagnóstico é feito por Angio-TC/RMN ou Angiografia.

20
Q

Doença de Buerguer - apresentação e tratamento

A

+ frequente em homens jovens, com história de tabagismo pesado.
Apresentação típica: claudicação dos MS e MI, com tromboflebite superficial.
Marcadores inflamatórios e auto-imunes normais.
Hallmark histológico: trombo intramural inflamatório.
Tratamento: cessação tabágica + iloprost (sintomático)

21
Q

Causas secundárias de Fenómeno de Raynaud

A
Doenças do tecido conjuntivo
Trauma repetido nos dedos
Fármacos (QT, IFN, Anti-depressivos tricíclicos, Agonistas da Serotonina)
Doença Buerguer
Despoletado por frio ou stress.
22
Q

Sequência de isquemia dos dedos no Fenómeno de Raynaud

A

Branco > Azul > Vermelho

23
Q

Cerca de 40% dos doentes com Arterite de Células Gigantes têm concomitantemente

A

Polimialgia Reumática

24
Q

Diagnóstico da Arterite de Células Gigantes

A

Aumento da PCR e VS + Anemia

Biópsia da artéria temporal com infiltração de linfócitos e macrófagos em todas as camadas

25
Q

Tratamento Arterite de Células Gigantes

A

Corticóides

26
Q

V/F

A Arterite de Takayasu é uma doença exclusiva de jovens asiáticas.

A

Falso.

É mais comum em jovens asiáticas, mas pode ocorrer em homens e mulheres caucasianas.

27
Q

Achados ao EO na Arterite de Takayasu

A

HTA (presente em 80% dos doentes)

Sopros sobre a subclávia ou aorta, com pulsos braquiais diminuídos.

28
Q

V/F

O tratamento com CE não é geralmente suficiente para a Arterite de Takayasu.

A

Verdadeiro.
Terapêutica imunossupressora não causa a regressão da estenose/aneurisma existente, pelo que é necessário revascularização percutânea ou cirúrgica.