5 - Avaliação e tratamento da dor Flashcards
Avaliação da dor:
Escalas Unidimensionais > avaliam intensidade, não abordando outros aspectos da dor
* EVA - escala visual analógica
* Numérica
* Categórica
* Pictorial
Multidimensionais > Questionário de McGill - avalia parte sensitiva, afetiva e descritiva da dor, em uma lista de palavras
Escala visual analógica (EVA)
Escala visual numérica (EVN)
Escala pictorial
Escala verbal - mistura
Escala PAINAD:
Considera vocalização, padrão respiratório, expressão facial, linguagem corporal e consolabilidade.
- 1-3 = dor leve;
- 4-6 = dor moderada;
- 7-10 = dor severa.
Behavioural Pain Scale (Escala Comportamental
de Dor)
Relembrando a etiologia:
Tempo
Etiologia
Nociceptiva: somática x visceral
Neuropática: lesão SNP ou SNC
Mista
Semiologia: localização, instalação, tipo, irradiação…
Canais iônicos
Canais de sódio voltagem dependentes são os maiores determinantes da deflagração do potencial de ação
Canais de cálcio > gabapentinoides (gabapentina e pregabalina)
Canais de potássio > relacionado aos opioides
Tipos de dores mais comuns:
PROVA
Dor neuropática:
Lesão ou alteração do SNP ou SNC na ausência de estímulo nociceptivo
Fibras a-delta e FIBRAS C tornam-se sensíveis
Potenciais ectópicos nas fibras, raízes nervosas ou gânglios sensitivos aferentes
Hiperexpressão de canais de sódio e cálcio devido fator de crescimento das fibras alteradas
Hiperexcitabilidade > sensibilização
Vias descendentes perdem a capacidade de controle»_space; Atividade excitatória maior que a inibitória
Aumenta percepção no CDME(corno dorsal da medula espinhal), há inibição das vias inibitórias, então os opioides até atuam, mas não consegue sustentar a melhora da dor.
Nmda: quetamina, metadona
Escala de dor que ajuda a determinar como os nervos que carregam a informação de dor estão funcionando. Sendo de extrema importância na escolha de um tratamento específico para o seu tipo de dor.
Qual a escala?
Questionário LANSS
Tratamento não farmacológico:
Acupressão
Aplicação de calor e frio e TENS
Biofeedback
Distração
Massagens
Músico e arteterapia
Aroma e florais
Relaxamento, medicação
Terapia com animais..
Práticas integrativas > modulação cognitiva, afetiva e emocional da dor > liberação de opioide endógeno > modulação da neuroplasticidade e inibição do interneurônio do CPME e da nocicepção
PROVA
Tratamento farmacológico
Regras básicas - Princípios para tratamento da dor (OMS)
- Via oral
- Doses e horários fixos (evitar se necessário)
- Utilizar a escada analgésica
- Individualizar as doses analgésicas
- Utilizar coadjuvantes para potencializar efeito analgésicos e tratar efeitos colaterais
- Atenção aos detalhes: profilaxia de efeitos colaterais previsíveis e reavaliação sistemática do controle analgésico.
adjuvantes: não são para dor, mas ajudam no tratamento e ajuda também a reduzir a administração de opióides.
Tratamento da Dor:
Escada analgésica
PROVA
Analgésicos não opióides:
- AINEs, paracetamol e dipirona
- Indicado para dor leve e como adjuvante dos opióides
AINES
* Bloqueio das enzimas ciclo-oxigenases (COX-1 e COX-2) responsáveis pela transformação do ácido araquidônico em prostraglandinas (PGs)
* Cox-1 atua na mucosa gástrica, manutenção da função renal normal e agregação plaquetária (sintomas nessas regiões)
* COX-2 media processos como inflamação, febre e dor
* Inibidores seletivos da COX-2 visam não interferir nos efeitos fisiológicos da COX-1