4. SISTEMAS DE MEDIÇÃO DO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL / INDICADORES Flashcards

1
Q

O QUE É UM INDICADOR?

A
  • É um parâmetro, ou valor derivado de parâmetros que apontam e fornecem informações sobre o estado de um fenômeno, com uma extensão significativa.
  • Indicador é uma medida quantitativa (um número) atribuído a determinado objeto.
  • Indicadores são formas de indicação quantificáveis (mesmo que de características qualitativas!) do andamento dos processos, características dos produtos, objetivos, impactos, etc., utilizados para acompanhar e melhorar os resultados organizacionais ao longo do tempo.
  • Indicadores, por sua vez, são métricas que proporcionam informações sobre o desempenho de alguma coisa (seja sobre governo, política, gestão, organização, etc.).
  • Eles são fundamentais nas atividades de monitoramento e avaliação das organizações, pois permitem acompanhar se as metas estão sendo alcançadas, se melhorias estão sendo implementadas, etc..
  • Em geral, quanto mais específicos os indicadores, maiores serão o custo na sua operacionalização, assim como seu nível de detalhamento e frequência de cálculo.
  • São medidas usadas para ajudar a descrever a situação atual de um determinado fenômeno ou problema, fazer comparações, verificar mudanças ou tendências e avaliar a execução das ações planejadas durante um período de tempo, em termos de qualidade equantidade das ações de saúde executadas.
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2
Q

QUAIS AS FUNÇÕES BÁSICAS DOS INDICADORES?

A

QUAIS AS FUNÇÕES BÁSICAS DOS INDICADORES ???

  1. de descrever por meio da geração de informações o estado real dos acontecimentos e o seu comportamento e
  2. de analisar as informações presentes com base nas anteriores, de modo a realizar proposições valorativas para a melhoria de diferentes pontos.
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3
Q

PARA QUE SERVEM OS INDICADORES ??

A

Os indicadores servem para:

  1. Mensurar os resultados e gerir o desempenho;
  2. Embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do processo de tomada de decisão;
  3. Contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais;
  4. Facilitar o planejamento e o controle do desempenho;
  5. Viabilizar a análise comparativa do desempenho da organização e do desempenho de diversas organizações atuantes em áreas ou ambientes semelhantes.
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4
Q

O QUE SÃO MODELOS / CONJUNTO DE INDICADORES (definição) ???

A

Modelos são uma forma de representar a realidade a partir de um conjunto de variáveis.

No nosso caso específico, devemos entender os modelos como um conjunto de indicadores relacionados.

Eles servem para integrar todos os indicadores e demonstrar à organização como está o seu desempenho frente ao esperado.

EX MODELOS DE INDICADORES JÁ COBRADOS: Performance Prism e Matriz Quantum.

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5
Q

CESPE - Indicador é uma função que permite que se obtenham informações sobre características, atributos e resultados de um produto, processo ou sistema ao longo do tempo. c/e?

A

CERTO

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6
Q

CESPE - No planejamento estratégico, os indicadores são medidas que expressam e quantificam insumos, resultados, características ou o desempenho de um processo, um serviço, um produto ou uma organização. C/E?

A

CERTO

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7
Q

CESPE - Indicadores de desempenho são ferramentas utilizadas pela função controle. C/E?

A

CERTO

4 Etapas do Controle:

º Estabelecimento dos padrões (qual é o resultado esperado)

º Monitoramento de desempenho (coleta de dados)

º Comparação com o planejado

º Medidas corretivas (quando necessário)

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8
Q

O QUE É DESEMPENHO?

A

DESEMPENHO são os esforços empreendidos na direção de resultados a serem alcançados.

Desempenho = esforços + resultados

Assim, podemos entender que a medição de desempenho é a ação de medir os resultados dos esforços empreendidos!

É através dos indicadores que é possível acompanhar, mensurar e transformar a organização, em especial através dos chamados Key Performance Indicators (KPIs), ou indicadores chave de performance.

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9
Q

DO QUE SE TRATA UM SISTEMA DE MEDIÇÃO DE DESEMPENHO ?

A

Um sistema de medição de desempenho deve ir além da simples geração de indicadores, permitindo também:

  1. A geração de indicadores em distintas dimensões de esforços e resultados, com diferentes pesos entre estes - pois cada dimensão possui importância diferente para a organização;
  2. A geração de uma meta para cada indicador - apurar apenas o valor do indicador não é suficiente, é preciso verificar como o resultado se relaciona com a meta preestabelecida!
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10
Q

UM INDICADOR DEVE TER MEDIDA ABSOLUTA (medir tudo)?

A

R: NÃO

MITO 1 => MEDIÇÃO ABSOLUTA
Quem pretende medir tudo acaba não medindo nada! Neste caso, há uma grande dificuldade de definir índices e padrões, além de um alto custo de monitoramento que pode terminar gerando impactos negativos para a organização.
A postura coreta é alta seletividade quanto ao que deve ser medido, sendo que o foco da medição deve ser o que é importante, significativo e o que vale a pena para a organização, considerando inclusive a relação entre os custos de medição e os benefícios obtidos em cada caso.
Medir custa tempo e dinheiro! Além disso, algumas medidas são perecíveis e só fazem sentido se puderem gerar decisões no momento correto. Se houver demora na tomada de ação, o custo de medir poderá ser em vão!

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11
Q

UM INDICADOR TEM QUE MEDIR TODAS AS INFORMAÇÕES?

A

R: NÃO

MITO 2 => PARA MEDIR O QUE IMPORTA, PRECISO GERAR TODAS AS INFORMAÇÕES
Quem se preocupa demais em gerar o máximo de informações provavelmente não conseguirá lidar com tantas informações inviáveis e inúteis. A geração de indicadores relevantes necessitará de dados específicos cuja obtenção e tratamento demandarão o uso de tempo e um determinado custo. Tempo e dinheiro são preciosos e só podem ser gastos quando o retorno for compatível!
A postura correta é, sempre que possível, trabalhar com aproximações numéricas, buscando construir indicadores com base em dados já existentes e tratados com padrões de qualidade aceitáveis (e não máximos!), apostando-se que, na maioria dos casos, a disponibilidade de dados e informações não é o problema fundamental. Esta postura poderá reduzir enormemente o custo dos indicadores e torná-los viáveis para as organizações.

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12
Q

UM INDICADOR DEVE SER MEDIDO E DEPOIS DEVE-SE DECIDIR O QUE FAZER COM ELE?

A

R: NÃO

MITO 3 => PRIMEIRO VAMOS MEDIR, DEPOIS VAMOS VER O QUE FAZEMOS COM A MEDIDA.

Neste caso, temos que ter sempre em mente que as medidas existem para controlar/melhorar o desempenho.

As medições e índices tem que ser úteis para a gestão, sendo orientadas para a melhoria do desempenho. Em outras palavras: o foco das medições é melhorar o desempenho!

A melhoria do desempenho, por sua vez, tem que ser orientada pela medição. Em outras palavras: as melhorias de desempenho devem ser baseadas nas medições realizadas!

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13
Q

É PRECISO DO SISTEMA PERFEITO DE INFORMÁTICA PARA MEDIR OS INDICADORES?

A

R: NÃO

MITO 4 => PRECISO, SOBRETUDO, DO SISTEMA INFORMÁTICO PERFEITO PARA ISSO

O que se precisa, acima de tudo, é de um bom modelo de mensuração para que, a partir dele, se defina como deverá ser mensurado.

O sistema informacional deve estar a serviço de uma lógica sistemática de funcionamento, e não o contrário.

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14
Q

COMO DEFINIR O MODELO DE MENSURAÇÃO DO DESEMPENHO NO SETOR PÚBLICO: CADEIA DE VALOR / 6E’s DO DESEMPENHO???

A

Segundo o Guia Referencial para Medição de Desempenho do GESPUBLICA, o Modelo da Cadeia de Valor e os 6Es do Desempenho permitem a construção de definições específicas de desempenho para cada organização, de modo a explicitar as dimensões dos resultados (mais a montante da cadeia de valor) e dos esforços (mais a jusante da cadeia de valor), além de sugerir o alinhamento entre ambas as perspectivas.
Em síntese, o modelo mede o que se deve realizar para produzir um resultado significativo no futuro.

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15
Q

QUAIS AS DIMENSÕES DE ESFORÇO E RESULTADO DO MODELO CADEIA DE VALOR?

A

São três as dimensões de resultados e mais três as dimensões de esforços, constituindo os 6Es do desempenho, conforme a seguir:
DIMENSÃO

 ELEMENTOS DA CADEIA DE VALOR ASSOCIADOS 
 Eficiência => Insumos e produtos 
 Eficácia => Produtos 
 Efetividade => Impactos 
 Economicidade => Insumos 
 Excelência => Insumos e ações 
 Execução => Ações 

O interessante é que, quando relacionamos esses conceitos, já memorizamos as palavras chaves para cada um deles. Note que eficiência é uma relação entre insumos e produtos; eficácia está ligada aos produtos finais/serviços prestados; efetividade conecta-se aos impactos gerados, economicidade relaciona-se ao custo dos insumos; excelência está ligada aos insumos e ações; e execução relaciona-se às ações empreendidas.

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16
Q

QUAIS AS DIMENSÕES DE ESFORÇO (E, EX, EX)?

A

E - EX - EX

ECONOMICIDADE => menor custo
Esta dimensão está ligada à obtenção e uso dos recursos (insumos) com o menor custo possível, dentro de requisitos de qualidade e quantidade exigidos. Indicadores de economicidade podem ser encontrados nos departamentos de compras e suprimentos das organizações.

EXECUÇÃO => qualidade na realização dos processos
Refere-se à conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade, sendo um elemento transversal.
Indicadores deste tipo podem ser encontrados no Instrumento de Avaliação da Gestão Pública.

EXCELÊNCIA => realização conforme estabelecido
Refere-se à realização dos processos, projetos e planos conforme o estabelecido.
Indicadores deste tipo podem ser encontrados no monitoramento das ações do PPA.

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17
Q

QUAIS AS DIMENSÕES DE RESULTADO (EF, EF, EF)???

A

EFICIÊNCIA => produto/ serviço vs custo

É a relação entre os produtos e serviços gerados com os insumos utilizados, relacionando o resultado com os recursos utilizados (tipicamente: financeiros, materiais e humanos). É um conceito profundamente ligado à produtividade, que é a produção de um recurso específico, como a produtividade por pessoa. Em concursos, eficiência também está relacionado ao bom desempenho das tarefas, de acordo com os normativos estabelecidos. O exemplo clássico é: uma campanha de vacinação é mais eficiente quanto menor for o seu custo, mantendo-se os objetivos propostos. Indicadores deste tipo podem ser encontrados nas Cartas de Serviços elaboradas pelos órgãos (onde constam, de maneira clara e objetiva, todas as informações pertinentes aos serviços oferecidos, formas de acesso, compromissos e padrões de qualidade no atendimento) e em sistemas estruturantes do Governo, como o SIAFI.

EFICÁCIA => quantidade/ qualidade vs entrega
É a quantidade e a qualidade/atendimento de características dos produtos e serviços entregues ao usuário. É o atingimento dos objetivos fixados. Por exemplo: se, na mesma campanha de vacinação citada, a meta é imunizar 100.000 crianças e este número for alcançado ou superado, podemos dizer que a campanha foi eficaz. Os indicadores de eficácia podem ser definidos a partir da Carta de Serviços do órgão.

EFETIVIDADE => impactos gerados
São os impactos gerados pelos resultados obtidos (produtos/serviços, processos ou projetos). Está ligada ao grau de satisfação, valor agregado ou transformações promovidas no contexto em geral. É a dimensão mais ligada à missão da organização, e seus indicadores são mais difíceis de serem mensurados, dada a natureza dos dados e seu caráter temporal. Por exemplo, se uma campanha de vacinação realmente imunizar e diminuir a incidência de doenças nas crianças, pode-se dizer que ela foi efetiva. Indicadores de efetividade podem ser encontrados na dimensão estratégica do PPA.

18
Q

CESPE - Pode-se avaliar o desempenho de uma organização conforme os objetivos são cumpridos (eficácia) e pela forma como os recursos são utilizados (eficiência).

A

CERTO
O desempenho pode ser medido por duas dimensões: Esforço e Resultado. Na dimensão do esforço temos os seguintes pontos: Eficiência, Eficácia e Efetividade. No que se refere ao resultado, consideramos: Economicidade, Excelência e Execução. A união desses elementos é conhecida como 6E do desempenho. A assertiva apresentada fala sobre “objetivos cumpridos” (eficácia) e “recursos utilizados” (eficiência), duas perspectivas da dimensão do ESFORÇO. Gabarito: Correta

19
Q

CESPE -As seis categorias de indicadores (6 “E”) estão relacionadas a algum dos elementos da cadeia de valor: insumos, processos/projetos, produtos/serviços e impactos. Com base nesses elementos da cadeira de valor, é possível mensurar o desempenho da organização, analisando as principais variáveis associadas ao cumprimento dos seus objetivos.

A

CERTO

Conforme o GUIA REFERENCIAL PARA MEDIÇÃO DE DESEMPENHO E MANUAL PARA CONSTRUÇÃO DE INDICADORES:

As seis categorias de indicadores estão relacionados a algum dos elementos da cadeia de valor, que representa a atuação da ação pública desde a obtenção dos recursos até a geração dos impactos provenientes dos produtos/serviços. Os elementos da cadeia de valor são:

  • Insumos (inputs);
  • Processos/Projetos (ações);
  • Produtos/serviços (outputs)
  • Impactos (outcomes).

Mensurar o desempenho da organização (ou outros objetos) com base nesses elementos da cadeia de valor permite que as organizações analisem suas principais variáveis associadas ao cumprimento dos seus objetivos: quantos e quais insumos são requeridos, quais ações (processos, projetos etc.) são executadas, quantos e quais produtos/serviços são entregues e quais são os impactos finais alcançados.

20
Q

FGV - Os indicadores de gestão podem ser classificados em indicadores de esforço e indicadores de resultado. Conceitualmente, os indicadores de resultados: b) medem o efeito após um certo tempo;

A

CERTO

21
Q

PASSOS DA CONSTRUÇÃO DE INDICADORES

A

PASSOS DA CONSTRUÇÃO DE INDICADORES

O processo de construção de indicadores de desempenho não possui um procedimento único ou uma metodologia padrão. No entanto, a partir da revisão das principais experiências de construção de indicadores para o setor público e privado, sugere‐se um conjunto de etapas que asseguram a coerência da formulação e implementação do conjunto de indicadores que se planeja construir.

  1. Identificação do nível, dimensão, subdimensão e objetos de mensuração;
  2. Estabelecimento dos indicadores de desempenho; 3. Validação preliminar dos indicadores com as partes interessadas;
  3. Construção de fórmulas, estabelecimento de metas e notas;
  4. Definição de responsáveis;
  5. Geração de sistemas de coleta de dados;
  6. Ponderação e validação final dos indicadores com as partes interessadas;
  7. Mensuração dos resultados;
  8. Análise e interpretação dos indicadores; e
  9. Comunicação do desempenho e gestão da mudança.
    OBS: O guia detalha cada passo
22
Q

QUAIS OS COMPONENTES BÁSICOS DOS INDICADORES?

A
  1. MEDIDA;
  2. FÓRMULA;
  3. ÍNDICE;
  4. PADRÃO /REFERÊNCIA DE COMPARAÇÃO;
  5. META.
23
Q

QUAL O CONCEITO DE MEDIDA?

A

MEDIDA => grandeza QUALITATIVA ou QUANTITATIVA que permite classificar as características, resultados e consequências dos produtos, processos ou sistemas;

24
Q

QUAL O CONCEITO DE FÓRMULA?

A

FÓRMULA => PADRÃO matemático que expressa a FORMA de realização do cálculo;

25
Q

QUAL O CONCEITO DE ÍNDICE?

A

ÍNDICE (número) => VALOR numérico de um indicador em determinado momento;

26
Q

QUAL O CONCEITO DE PADRÃO /REFERÊNCIA DE COMPARAÇÃO?

A

PADRÃO/ REFERÊNCIA DE COMPARAÇÃO => índice arbitrário e aceitável para uma avaliação COMPARATIVA de padrão de cumprimento, tendo em vista desempenhos anteriores, pesquisas ou estudos; e

27
Q

QUAL O CONCEITO DE META?

A

META => ÍNDICE (número) orientado por um indicador em relação a um padrão de COMPARAÇÃO a ser alcançado durante certo período.

28
Q

CESPE - Índice é o valor numérico do indicador em um determinado momento. C/E?

A

CERTO

ÍNDICE (número) => VALOR de um indicador em determinado momento

29
Q

FCC - e) Meta é um número orientado por um indicador em relação a um padrão de comparação a ser alcançado durante certo período. C/E?

A

CERTO
META => ÍNDICE (número) orientado por um indicador em relação a um padrão de COMPARAÇÃO a ser alcançado durante certo período.

30
Q

CRITÉRIOS CENTRAIS DOS INDICADORES.

  1. SELETIVIDADE/IMPORTÂNCIA
A

CRITÉRIOS CENTRAIS DOS INDICADORES

  1. SELETIVIDADE/IMPORTÂNCIA: os indicadores devem fornecer informações sobre as principais variáveis estratégicas e prioridades definidas para as ações, produtos ou impactos esperados, por isso devem ser escolhidos apenas indicadores importantes para o sucesso organizacional;
  2. SIMPLICIDADE, CLAREZA, INTELIGIBILIDADE e COMUNICABILIDADE: os indicadores devem ser simples, claros, e fáceis de serem compreendidos e comunicados. Eles devem ter a capacidade de carregar mensagem e significado. Os nomes e expressões utilizados devem ser facilmente compreendidos e conhecidos por todos os públicos interessados;
  3. REPRESENTATIVIDADE (cobertura), CONFIABILIDADE e SENSIBILIDADE: Os indicadores devem ter a capacidade de demonstrar a mais importante e critica etapa dos processos, projetos, e outros que se propõem a medir. Os dados devem ser precisos, de forma a responder aos objetivos do indicador. Devem ser coletados na fonte correta e devem refletir em momento oportuno os efeitos das intervenções realizadas;
  4. INVESTIGABILIDADE (auditabilidade, ou acessibilidade): os dados que servem de base para os indicadores devem ser fáceis de identificar e analisar, assim como o próprio cálculo do indicador, seja para registro ou para reter informações e permitir juízos de valor;
  5. COMPARABILIDADE: os indicadores devem ser facilmente comparáveis com as referencias internas ou externas, bem como séries históricas de acontecimento;
  6. ESTABILIDADE: os procedimentos para coleta, análise, etc., dos indicadores devem ser gerados de forma sistemática e constante, sem muitas alterações e complexidades, uma vez que é importante manter o padrão para permitir a construção de uma série-histórica para análises;
  7. CUSTO-EFETIVIDADE (ou ECONOMICIDADE): Os indicadores devem ser projetados para serem factíveis e economicamente viáveis. Os benefícios de ter um indicador devem ser maiores que os custos envolvidos, assim, como já vimos, nem todas as informações devem ser mensuradas!
  8. RELEVÂNCIA: deve-se verificar se a escolha de um determinado indicador atende às expectativas de seus públicos de interesse, de modo a assegurar sua relevância.
  9. DISPONIBILIDADE: os dados necessários para compor o indicador devem ser de fácil obtenção.
  10. DESAGREGABILIDADE: capacidade de representação regionalizada de grupos sociodemográficos, considerando a dimensão territorial.
  11. PRATICIDADE: o indicador deve ter aplicação prática para subsidiar a tomada de decisão.
31
Q

FGV - Os indicadores de produtividade devem respeitar certos atributos para aplicação correta. Nesse sentido, um determinado indicador ineficaz, ou seja, que não capte as etapas mais significativas de um processo, desobedece ao atributo da

a) representatividade.
b) adaptabilidade.
c) rastreabilidade.
d) disponibilidade.
e) praticidade.

A

GAB. A REPRESENTATIVIDADE

Para que os indicadores se tornem viáveis e práticos, devem possuir alguns atributos especiais.

  • ADAPTABILIDADE – capacidade de resposta às mudanças de comportamento e exigências dos clientes. Os indicadores podem tornar-se desnecessários ao longo do tempo e devem ser imediatamente eliminados ou substituídos por outros de maior utilidade.
  • REPRESENTATIVIDADE – captação das etapas mais importantes e críticas dos processos, no local certo, para que seja suficientemente representativo e abrangente. Dados desnecessários ou inexistentes não devem ser coletados. Em contrapartida, dados importantes devem ser precisos, atender aos objetivos e ser buscados na fonte correta. Este atributo merece certa atenção, pois indicadores muito representativos tendem a ser mais difíceis de ser obtidos. Deve-se, portanto, haver um certo equilíbrio entre a representatividade e a disponibilidade para coleta.
  • RASTREABILIDADE - facilidade para identificação da origem dos dados, seu registro e manutenção. Sempre que possível, deve-se transformar os resultados em gráficos para um acompanhamento mais preciso, o que permite a comparação com desempenhos anteriores.
  • DISPONIBILIDADE - facilidade de acesso para coleta, estando disponível a tempo, para as pessoas certas e sem distorções, servindo de base para que decisões sejam tomadas. De nada adiantaria informações atrasadas e desatualizadas, embora corretas, ou informações atuais e corretas, mas para a pessoa errada.
  • PRATICIDADE - garantia de que realmente funciona na prática e permite a tomada de decisões gerenciais. Para isso, deve ser testado no campo e, se necessário, modificado ou excluído.
32
Q

PROPRIEDADES ESSENCIAIS E COMPLEMENTARES DOS INDICADORES

A

PROPRIEDADES ESSENCIAIS E COMPLEMENTARES DOS INDICADORES

O Guia de orientações básicas para construção de indicadores aplicados à gestão pública (MPOG, 2012):, por sua vez, define que indicadores devem ter propriedades essenciais e propriedades complementares.

  • PROPRIEDADES ESSENCIAIS => são aquelas que TODOS os indicadores devem apresentar, incluindo: utilidade, validade, confiabilidade e disponibilidade.
  • PROPRIEDADES COMPLEMENTARES => são importantes, mas devem ser alvo de uma análise situacional para sua utilização. As propriedades complementares incluem: simplicidade, clareza, sensibilidade, desagregabilidade, economicidade, estabilidade, mensurabilidade e auditabilidade.

FONTE: Guia de orientações básicas para construção de indicadores aplicados à gestão pública (MPOG, 2012):,

33
Q

ASPECTOS DE INDICADORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS (MPOG - 2012)

A

ASPECTOS DE INDICADORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS (MPOG - 2012)

  • PUBLICIDADE: os indicadores devem ser públicos, isto é, conhecidos e acessíveis a todos os níveis da instituição, bem como à sociedade e aos demais entes da administração pública.
  • TEMPORALIDADE: a identificação dos indicadores de desempenho deve considerar algumas questões temporais: em primeiro lugar o momento em que deve começar a medição; em segundo lugar a disponibilidade de obtenção quando os diferentes resultados começarem a acontecer; e, por fim, a possibilidade de que, por meio dessas medidas, seja possível realizar um acompanhamento periódico do desempenho do Programa.
  • FACTIBILIDADE: os dados necessários para as medições se constituem em informações que fazem parte dos processos de gestão da instituição e, portanto, obtidas através de instrumentos de coleta, seja por amostra ou censo, estatísticas, aplicação de questionários, observação etc., dependendo do aspecto a ser medido. Uma proposta de elaboração de indicadores deverá permitir dispor de indicadores de medição factível, em momentos adequados e com uma periodicidade que equilibre as necessidades de informação com os recursos técnicos e financeiros.
34
Q

TIPOS DE INDICADORES

A

TIPOS DE INDICADORES

No processo de construção dos indicadores, especificamente na etapa de construção de fórmulas, estabelecimento de metas e notas, deve-se refletir sobre os tipos que serão utilizados nas variáveis do indicador. As mais comuns são:

  1. INDICADORES SIMPLES => representam um valor numérico atribuível a uma variável. Normalmente são utilizados para medir eficácia. Exemplos: número de vacinações efetivamente realizadas;
  2. INDICADORES COMPOSTOS (ou relativos) => representam a relação entre duas ou mais variáveis e podem ser de quatro tipos diferentes:
    1. PROPORÇÃO OU COEFICIENTE => é o quociente entre o número de casos e o total de casos considerados. Exemplo: coeficiente de mortalidade = número de óbitos / população total;
    1. PORCENTAGEM => é obtida através do calculo das proporções, multiplicando o coeficiente obtido por 100. Assim como as proporções, tem como objetivo principal criar comparações relativas, destacando a participação de determinada parte no todo. Exemplo: porcentagem de alunos matriculados no 1º ano = (número de alunos matriculados no 1º ano / número total de alunos matriculados) x 100.
    1. RAZÃO OU ÍNDICE => “A razão de um número A em relação a outro número B se define como A dividido por B. As proporções representam um tipo particular de razão. Entretanto, o termo razão é usado normalmente quando A e B representam categorias separadas e distintas. Este coeficiente é também chamado de índice, indicando tratar-se de razão entre duas grandezas que uma não inclui a outra”. Um exemplo é a renda per capta = renda total / população. Notem que “renda” e “população” são categorias separadas e não se misturam, criam apenas uma razão;

2.4. TAXA => São coeficientes multiplicados por algum múltiplo de 10, com o objetivo de melhor a compreensão do indicador. Um exemplo é a taxa de mortalidade da
população = coeficiente de mortalidade x 1000.

  1. INDICADORES COMPLEXOS => são também chamados de índices agregados, sendo o resultado da composição de vários indicadores, cada um com o seu grau de representatividade ou importância. Eles representam, de forma sintética, vários aspectos da realidade. Um exemplo desse tipo de indicador é o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, que inclui variáveis de saúde, educação e poder aquisitivo.
35
Q

METAS DOS INDICADORES

A

METAS DOS INDICADORES

Depois de estabelecidas as fórmulas a serem utilizadas e as fontes dos dados, é necessário que sejam estabelecidas metas para futura comparação com os resultados/esforços monitorados por meio de indicadores. Todos os indicadores devem ter ao menos uma meta associada.

As metas possuem finalidade, valor e prazo para seu cumprimento. A finalidade expressa o propósito da organização e está diretamente relacionada com o que é medido no indicador. O valor é a medida que deve se esperar para cada meta futura. Além disso, é preciso que se estabeleça o tempo hábil para que este valor seja alcançado pela organização - tem-se ai o prazo da meta.

Algumas características das metas são que elas devem ser alcançáveis; desafiadoras; diretas; negociáveis; e fundamentadas em séries históricas, tendências e benchmarks.

Estes benchmarks nada mais são do que referenciais comparativos que servem para

(1) fornecer a posição relativa da unidade de análise em relação às experiências de referencia;
(2) melhorar o entendimento do desempenho; e
(3) fornecer a base necessária para estabelecer metas de forma precisa e direcionar melhorias e mudanças organizacionais significativas.

CUIDADOS PARA ESTABELECER AS METAS DE DESEMPENHO

  1. Devem ser considerados os desempenhos anteriores;
  2. É importante descrever o cenário em que se insere o objeto do indicador;
  3. É preciso possuir uma compreensão clara da referência inicial da meta, ou seja, da linha de base;
  4. As metas devem ser factíveis, levando-se em consideração a disponibilidade dos recursos requeridos;
  5. Vários fatores devem ser considerados - como o volume de recursos disponíveis para o projeto, o ambiente, etc..
  6. Se o indicador for novo e nunca tiver sido utilizado, deve haver cautela para que não sejam estabelecidas metas muito difíceis. Neste caso, é recomendável que a organização utilize uma série de metas para diferentes cenários.

Na etapa de COMUNICAÇÃO do DESEMPENHO é quando devem ser elaborados os painéis de controle, com informações sobre os desempenhos de cada indicador. Os requisitos críticos para que eles possam atingir seus objetivos de comunicar eficazmente são a forma de apresentação, a disposição e o acesso às informações. Além disso, para que os painéis possam ser ótimos e avaliar aquilo que é relevante, considerando-se os seus atributos e características, e em especial:
1. SELETIVIDADE: os objetos de análise devem ser
escolhidos segundo critérios de significância.
2. COERÊNCIA: deve haver um claro alinhamento entre o objeto e a metodologia;
3. SIMPLICIDADE: os instrumentos devem ser escolhidos e desenvolvidos segundo critérios de funcionalidade;
4. USO e APROPRIAÇÃO: as informações devem ser aproveitáveis no processo gerencial e deve haver mecanismos de transparência no seu uso;
5. CONFIABILIDADE: as informações e explicações geradas devem ter credibilidade;
6. LEGITIMIDADE: os públicos de interesse devem estar envolvidos e reconhecer as informações como verídicas e úteis;
7. CONTESTABILIDADE: as informações e dados devem ser confrontáveis, verificáveis e auditáveis.

36
Q

COMUNICAÇÃO DO DESEMPENHO

A

COMUNICAÇÃO DO DESEMPENHO

Na etapa de comunicação do desempenho é quando devem ser elaborados os painéis de controle, com informações sobre os desempenhos de cada indicador. Os requisitos críticos para que eles possam atingir seus objetivos de comunicar eficazmente são a forma de apresentação, a disposição e o acesso às informações. Além disso, para que os painéis possam ser ótimos e avaliar aquilo que é relevante, considerando-se os seus atributos e características, e em especial:

  1. SELETIVIDADE: os objetos de análise devem ser escolhidos segundo critérios de significância.
  2. COERÊNCIA: deve haver um claro alinhamento entre o objeto e a metodologia;
  3. SIMPLICIDADE: os instrumentos devem ser escolhidos e desenvolvidos segundo critérios de funcionalidade;
  4. USO E APROPRIAÇÃO: as informações devem ser aproveitáveis no processo gerencial e deve haver mecanismos de transparência no seu uso;
  5. CONFIABILIDADE: as informações e explicações geradas devem ter credibilidade;
  6. LEGITIMIDADE: os públicos de interesse devem estar envolvidos e reconhecer as informações como verídicas e úteis;
  7. CONTESTABILIDADE: as informações e dados devem ser confrontáveis, verificáveis e auditáveis.
37
Q

MÉTODOS DE CONTROLE

A

MÉTODOS DE CONTROLE

  1. CONTROLE PRÉ-AÇÃO => garantem que os insumos estejam disponíveis ANTES das ações serem executadas.
  2. CONTROLE DE DIREÇÃO => é aquele que busca detectar os desvios DURANTE a execução, de modo que eventuais correções possam ser feitas a tempo.
  3. CONTROLE DE SIM/NÃO (ou de triagem) => é aquele que proporciona um momento para verificar a aprovação de determinado procedimento ou do atendimento de condições específicas, antes que a execução possa continuar.
  4. CONTROLE PÓS-AÇÃO => é aquele que mede o resultado da ação que já FOI executada.
38
Q

CESPE - Ao elaborar um indicador, um profissional que trabalha com a prestação de serviços voltada para o atendimento ao público deverá considerar, entre as variáveis necessárias à composição do indicador, a satisfação do cliente e a demanda atendida, que se vinculam, respectivamente, à qualidade e à quantidade.

A

CERTO

39
Q

CESPE - Custo, tempo, quantidade e qualidade são variáveis empregadas na construção de indicadores de desempenho.

A

CERTO

40
Q

Os indicadores de desempenho organizacional são ferramentas utilizadas para o diagnóstico da situação, o monitoramento da execução e a avaliação de alcance de metas.

A

CERTO

41
Q

CESPE 2010 - A elaboração de indicadores é uma das atividades próprias do processo organizacional desenvolvidas na fase de planejamento. C/E

A

CERTO

Indicadores representam ferramentas de medição de determinado resultado, comunicando o mecanismo através do qual o desempenho do objetivo será mensurado. O indicador é o núcleo de um planejamento, pois fornece a medida por meio da qual a organização, insituição ou área se guiará.

Alguns outros exemplos de indicadores: Para objetivos econômicos – preço médio vendas por segmento, receita por funcionário; Para objetivos de liderança – posição em ranking de vendas, liderança em volume; Para objetivos gerenciais – horas treinamento por funcionário, melhoria percentual em pesquisa de clima organizacional.

Definidos os indicadores com concisão, clareza e objetividade, norteados pelos objetivos, é o momento de se delimitar a meta pretendida.

42
Q

CESPE 2015 - Eficácia, definida como grau de alcance das metas programadas em determinado período de tempo, é uma das dimensões aferidas por meio dos indicadores de desempenho. C/E

A

CERTO

Eficácia
- fazer a coisa certa
- indicador de qualidade e quantidade
- atingimento de metas e objetivos
- serve para aferir o grau de alcance dos objetivos
estabelecidos para um período de tempo.
- utilidade é verificar se os resultados previstos foram alcançados em termos de quantidade e qualidade.

Eficiência
- fazer certo a coisa / método ou modo de fazer as coisas direito
- indicador de produtividade
- superar os padrões vigentes
- costuma ser definida como a relação entre insumos (entradas) ou recursos empregados e os produtos (saídas) gerados.
- se relaciona com o grau de adequação com que os recursos mobilizados pelo Estado (entradas) são utilizados para alcançar seus objetivos e metas
(saídas).

Efetividade

  • fazer a coisa que tem que ser feita
  • grau de satisfação / valor agregado
  • resultados dos programas / impactos