4. Implicações Lógicas Flashcards

1
Q

Como funciona o método fundamental para realizar uma implicação lógica?

A

1) identificar o tipo da questão (A ou B)
2) transformar a afirmação da língua portuguesa em linguagem proposicional
3) obter os valores lógicos das proposições simples presentes nas afirmações do enunciado
4) verificar a resposta que apresenta uma proposição verdadeira.

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2
Q

O que seria uma questão tipo A e uma questão tipo B?

A

Tipo A: o enunciado apresenta pelo menos uma afirmação em um desses quatro formatos:
- Proposição simples (verdadeira ou falsa);
- Conjunção verdadeira;
- Disjunção inclusiva falsa;
- Condicional falsa.

Tipo B: Nesse tipo de problema, deve-se atribuir um valor lógico (V ou F) para uma das proposições simples (“chute”).
a) devemos escolher preferencialmente a proposição simples que mais se repete
b) se a questão pedir para avaliar uma única proposição simples, nesse caso escolhe-se essa proposição simples para “chutar” o valor lógico (V ou F).

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3
Q

QUESTÃO DE PROVA

I) Se Huxley briga com Samuel, então Samuel briga com Darwin.
II) Se Samuel briga com Darwin, então Darwin vai ao bar.
III) Se Darwin vai ao bar, então Wallace briga com Darwin.
IV) Ora, Wallace não briga com Darwin.
Logo,

a) Darwin não vai ao bar e Samuel briga com Darwin.
b) Darwin vai ao bar e Samuel briga com Darwin.
c) Samuel não briga com Darwin e Huxley não briga com Samuel.
d) Samuel briga com Darwin e Huxley briga com Samuel.
e) Samuel não briga com Darwin e Huxley briga com Samuel.

A

1) identificar se é uma questão tipo A ou B: é uma questão tipo A porque na quarta opção, temos uma proposição simples e é ela que usamos como base.

2) transformar a afirmação da língua portuguesa em linguagem proposicional: atribuir a cada sentença
a: Huxley briga com Samuel.
~a: Huxley não briga com Samuel.
b: Samuel briga com Darwin.
~b: Samuel não briga com Darwin.
c: Darwin vai ao bar.
~c: Darwin não vai ao bar.
d: Wallace briga com Darwin.
~d: Wallace não briga com Darwin.

3) obter os valores lógicos:
- como usaremos como base, temos que ~d é V. Logo, d é F.
- A afirmação III é uma condicional verdadeira com o consequente c falso. Logo, c é F, pois se fosse verdadeiro entraríamos no único caso em que a condicional é falsa (V→F).
- A afirmação II é uma condicional verdadeira com o consequente c falso. Logo, b é F.
- A afirmação I é uma condicional verdadeira com o consequente b falso. Logo, a é F.

4) verificar a resposta que apresenta uma proposição verdadeira:
A) ~c ∧ b: a conjunção é falsa, pois b é falso.
B) c ∧ b: a conjunção é falsa, pois c e b são falsos.
C) ~b ∧ ~a: a conjunção é verdadeira, pois ~a e ~b são ambas verdadeiras. Este é o gabarito.
D) b ∧ a: a conjunção é falsa, pois b e a são falsos.
E) ~b ∧ a: a conjunção é falsa, pois a é falso.

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4
Q

Como funciona a resolução de implicações lógicas pela tabela verdade?

A

1) desconsiderar o contexto feito em língua portuguesa
2) inserir todas as afirmações na tabela e obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
3) verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas na etapa anterior.

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5
Q

Realize a resolução da questão por meio da tabela verdade.

  1. Se Ana é capixaba, então Bruna é carioca.
  2. Se Carla é paulista, então Bruna não é carioca.
  3. Se Ana não é capixaba, então Carla não é paulista.
  4. Ana é capixaba ou Carla é paulista.

Deduz-se que:

a) Ana é capixaba, Bruna é carioca e Carla é paulista;
b) Ana não é capixaba, Bruna é carioca e Carla é paulista;
c) Ana é capixaba, Bruna não é carioca e Carla não é paulista;
d) Ana é capixaba, Bruna é carioca e Carla não é paulista;
e) Ana não é capixaba, Bruna não é carioca e Carla é paulista.

A

A tabela verdade funciona tanto para a questões do tipo A quanto do tipo B.

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6
Q

ATENÇÃO

Em algumas questões de implicações lógicas, a desconsideração do contexto deve levar em conta o universo de possibilidades apresentado no enunciado. Exemplo:

Suponha que uma questão apresenta três amigos pernambucanos: Arnaldo, Bernaldo e Cernaldo. Essas três pessoas necessariamente torcem para um único time dentre as possibilidades Sport e Náutico.
Nesse caso, poderíamos modelar as proposições do seguinte modo:
a: “Arnaldo torce para o Sport.”
~a: “Arnaldo torce para o Náutico.”
b: “Bernaldo torce para o Sport.”
~b: “Bernaldo torce para o Náutico.”
c: “Cernaldo torce para o Sport.”
~c: “Cernaldo torce para o Náutico.”

Observe que no mundo real, a negação de torcer para o Sport não é torcer para o Náutico. Porém, no universo de possibilidades apresentado no enunciado, não torcer para o Sport significa torcer para o Náutico.

A
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7
Q

O que é um argumento?

A

É a relação que se dá entre um conjunto de premissas que dão suporte à defesa de uma conclusão.

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8
Q

O que são premissas?

A

São proposições que se consideram verdadeiras para se chegar a uma conclusão. Também chamadas de hipóteses de argumento.

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9
Q

O que é um silogismo?

A

Argumento dedutivo composto por exatamente duas premissas e uma conclusão.

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10
Q

O que são silogismos categóricos?

A

Argumento dedutivo que apresentam apenas duas premissas que são proposições categóricas.

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11
Q

O que são argumentos categóricos?

A

Aqueles que apresentam proposições categóricas.

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12
Q

O que são argumentos hipotéticos?

A

São aqueles que fazem uso dos cinco conectivos: conjunção, disjunção inclusiva, disjunção exclusiva, condicional e bicondicional.

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13
Q

O que é um argumento dedutivo válido e inválido?

A

Válido é quando a conclusão argumento é verdadeiro partindo da premissa de que as conclusões são verdadeiras.

Inválido é quando a conclusão do argumento é falsa partindo de que as premissas são verdadeiras.

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14
Q

Quais as outras nomenclaturas para um argumento dedutivo inválido?

A

Sofisma ou falácia formal.

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15
Q

Quando um argumento é considerado válido?

A

1) Quando possuir premissas verdadeiras e conclusão verdadeira.

2) Quando possuir premissas falsas e conclusões falsas.

3) Quando possuir premissas falsas e conclusões verdadeiras.

não é possível ter um argumento válido com premissas verdadeiras e conclusão falsa.

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16
Q

Quando um argumento é considerado inválido?

A

1) Quando as premissas forem verdadeiras e conclusão verdadeira;

2) Quando as premissas forem verdadeiras e conclusão falsa;

3) Quando as premissas forem falsas e conclusão falsa;

4) Quando as premissas forem falsas e conclusão verdadeira.

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17
Q

PARA FIXAR

Representação de um argumento dedutivo

A
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18
Q

O que é uma tautologia?

A

Quando todos as possibilidades forem verdadeiras.

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19
Q

Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: ~q.

Qual a conclusão que podemos tirara partir dessas premissas?

A

Conclusão: ~p.

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20
Q

Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se q, então r.

Qual a conclusão que podemos tirar a partir dessas premissas?

A

Conclusão: Se p, então r.

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21
Q

Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se r, então s.
Premissa 3: p ou r.

Qual a conclusão que podemos tirar a partir dessas premissas?

A

Conclusão: q ou s.

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22
Q

Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se r, então s. Premissa 2: ~q ou ~s.

Qual a conclusão que podemos tirar a partir dessas premissas?

A

Conclusão: ~p ou ~r.

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23
Q

O que são argumento dedutivos?

A

São aqueles que não apresentam fato novo.
Ex:
Premissa: João e Pedro Foram à praia.
Conclusão: João foi à praia.

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24
Q

Premissa 1: Se João foi à praia, então o dia estava ensolarado. Premissa 2: João foi à praia.

Qual a conclusão que podemos tirar a partir das premissas?

A

Que o dia estava ensolarado.

25
Q

Premissa 1: Todo ser humano é mortal.
Premissa 2: João é ser humano.

Qual a conclusão que podemos tirar a partir das premissas?

A

Que João é mortal.

26
Q

P1: “Se eu comer muito, então eu engordo.”
P2: “Se eu engordar, então eu corro uma menor distância em 12 minutos.”
P3: “Se eu correr uma menor distância em 12 minutos, então minha performance no teste físico diminui.”

Qual a conclusão que podemos tirar a partir das premissas?

A

Se eu comer muito, minha performance no teste físico diminui.

27
Q

O que é um antecedente de uma conjunção das premissas?

A

A conjunção das premissas.
(P1∧P2∧ … ∧Pn) → C

28
Q

O que é um consequente de uma conjunção das premissas?

A

A conclusão.
(P1∧P2∧ … ∧Pn) → C

29
Q

Os silogismos categóricos são formados por três termos. Quais são?

A

Termo maior, termo médio e termo menor.

30
Q

O que é o termo maior no silogismo categórico?

A

É termo que aparece no predicado da conclusão;

31
Q

O que é o termo médio no silogismo categórico?

A

É o termo que aparece nas premissas e não aparece na conclusão.

32
Q

O que é o termo menor no silogismo categórico?

A

É o termo que aparece no sujeito da conclusão.

33
Q

P1: Todo guepardo é rápido.
P2: Alguma tartaruga não é rápida.

Onde está o termo maior, o termo médio e o termo menor?

A

Todo guepardo é rápido.
Alguma tartaruga não é rápida.

Conclusão: Nenhuma tartaruga é guepardo.

TERMO MAIOR: Guepardo, pois é o predicado da conclusão.
TERMO MÉDIO: Rápido, pois não aparece na conclusão.
TERMO MENOR: Tartaruga, pois virou o sujeito da conclusão.

34
Q

O que é uma premissa maior?

A

É a premissa que contém o termo maior e o termo médio.

35
Q

O que é uma premissa menor?

A

É a premissa que contém o termo menor e o termo médio.

36
Q

P1: Todo guepardo é rápido.
P2: Alguma tartaruga não é rápida.

Qual a premissa maior e qual a premissa menor?

A

Conclusão: Nenhum tartaruga é guepardo.

Logo, vemos que guepardo é o termo maior e rápido o termo médio. Logo, a P1 é a premissa maior.
P2 é a premissa menor pois tem o termo médio (rápido) e o termo menor (tartagura).

37
Q

O silogismo categório possui quatro regras. Explique cada uma delas.

A

1ª figura: termo médio é sujeito na premissa maior e predicado na menor.

2ª figura: termo médio é predicado nas duas premissas.

3ªfigura: termo médio é sujeito nas duas premissas.

4ª figura: termo médio é predicado na premissa maior e sujeito na menor.

38
Q

Todo silogismo deve conter somente três termos. Quais são?

A

maior, médio e menor;

39
Q

Em um silogismo, quais as regras do termo médio?

A

1) Deve ser universal ao menos uma vez.
2) Não entra na conclusão

40
Q

O termo da conclusão pode ser mais extenso na conclusão do que nas premissas?

A

NÃO! As premissas serão sempre mais extensas do que a conclusão.

41
Q

Em um silogismo, o que sempre acompanha a conclusão?

A

A premissa mais “fraca”.
O fato da conclusão acompanhar a premissa mais fraca significa que, se houver uma premissa negativa, a conclusão será negativa. Se houver uma premissa particular, a conclusão será particular. Se houver ambas, a conclusão deverá ser negativa e particular.

42
Q

Em um silogismo com duas premissas afirmativas, qual a regra da conclusão?

A

A conclusão será afirmativa.

43
Q

Se em um silogismo houver duas premissas particulares, qual a regra da conclusão?

A

Que não poderá haver conclusão;

44
Q

Se em um silogismo houver duas premissas negativas, qual a regra da conclusão?

A

Não poderá haver conclusão.

45
Q

CERTO OU ERRADO

Na construção de uma tabela-verdade, para que o argumento seja considerado verdadeiro, é necessário que seja uma tautologia.

A

CERTO! A conclusão do argumento verdadeiro em uma tabela-verdade será aquela em que todas as possibilidade levarão ao resultado verdadeiro.

46
Q

Se tivermos 8 proposições simples no argumento argumento, quantas linhas de tabela terá a tabela-verdadeira?

A

2⁸ = 64 linhas.
calma que a pergunta foi só para exemplificar, dificilmente uma questão terá 8 proposições

47
Q

Para se aplicar o método da conclusão falsa, é necessário que a conclusão possua três formatos. Quais?

A

É necessário que a conclusão seja uma proposição simples, uma disjunção inclusiva o uma condicional.

48
Q

Como funciona o método da conclusão falsa?

A

1) identificação de se a conclusão é uma proposição simples, uma disjunção inclusiva o uma condicional.
2) desconsiderar o contexto
3) partir da hipótese que a conclusão é falsa
4) tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa

49
Q

O que é um argumento?

A

É a relação que se dá entre um conjunto de premissas que dão suporte à defesa de uma conclusão.

50
Q

O que é uma premissa?

A

Uma declaração, uma afirmação ou um fato a partir do qual uma conclusão é construída. Indica as razões pelas quais a conclusão deve ser aceita.

51
Q

O que é uma conclusão?

A

Uma afirmação ou um julgamento resultante de uma ou mais razões apresentadas. Indica o que se quer demonstrar.

52
Q

Quais os indicadores de que temos uma conclusão?

A

Logo; Portanto; Então; Por conseguinte; Consequentemente; Por isso; Assim; Deste modo; Pode-se inferir que.

53
Q

Quais os indicadores de uma premissa?

A

Pois; Porque; Tanto que; Dado que; Visto que; Uma vez que; Devido a; Admitindo que; Assumindo que.

54
Q

O que é um argumento indutivo?

A

Aquele em que a conclusão apresenta conhecimentos novos que não estão presentes nas premissas, nem sequer de modo implícito. Em outras palavras, a conclusão transcende as premissas.
Se chega a uma conclusão que estende esses fatos são para um novo caso ou para todos os casos, por meio de uma generalização.

55
Q

CERTO OU ERRADO

Os argumentos indutivos podem ser considerados válidos ou inválidos.

A

ERRADO! Os argumentos indutivos não podem ser considerados válidos, pois trata-se de uma subjetividade.
Ex: usa-se “mais forte”, “mais provável”…

SOMENTE ARGUMENTOS DEDUTIVOS PODEM SER CONSIDERADOS VÁLIDOS OU INVÁLIDOS

56
Q

O que é uma analogia?

A

Caso específico de argumento indutivo em que características comuns são ressaltadas como forma de se realizar a indução.

57
Q

O que é uma argumentação por abdução?

A

Aquela em que a conclusão representa a melhor explicação para os fatos enunciados nas premissas. Trata-se de uma hipótese explicativa.

58
Q

CERTO OU ERRADO

Os argumentos abdutivos podem ser considerados válidos ou inválidos.

A

ERRADO! Também é um argumento subjetivo.

59
Q
A