310. Pneumonite de Hipersensibilidade e infiltrados pulmonares com eosinofilia Flashcards

1
Q

V/F
A pneumonite de hipersensibilidade (PH) ou alveolite alérgica extrínseca resulta da exposição inalatória a uma variedade de antigénios que levam a inflamação das grandes e médias vias respiratórias

A

falso

inflamação dos alveolos e pequenas vias

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2
Q

V/F
A sensibilização ao antigénio inalado é necessária para o desenvolvimento de pneumonite de hipersensibilidade, sendo suficiente como característica definidora

A

falso

a sensibilização sozinha não é suficiente como característica definidora

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3
Q

V/F

Os fumadores têm menor risco de Pneumonite de Hipersensibilidade

A

V

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4
Q

V/F

A suberose surge em trabalhadores de cortiça em Portugal e Espanha

A

V

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5
Q

Fazendeiros, criadores de aves, trabalhadores industriais e utilizadores de jacuzzi têm maio risco de __________

A

pneumonite de hipersensibilidade

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6
Q

V/F
Aspergillus spp, actinomicetos termofílicos, Saccharopolyspora rectivirgula são agentes improváveis de pneumonite de hipersensibilidade

A

falso

são agentes prováveis

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7
Q

A pneumonite de hipersensibilidade é uma doença com padrão inflamatório tipo _____ (TH1/TH2)

A

Th1

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8
Q

A clínica aguda da PH surge 4-8 semanas imediatamente após a exposição a antigénio

A

v

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9
Q

V/F
A apresentação clínica da pneumonite de hipersensibilidade é variável, sendo tracionalmente caracterizada como aguda ou crónica

A

falso

aguda, subaguda ou crónica

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10
Q

V/F

A apresentação subaguda de PH surge por episódios agudos intermitentes

A

verdadeiro

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11
Q

V/F

A doença fibrótica surge potencialmente na PH crónica sobretudo no pulmão do cortador de batatas

A

falso

sobretudo no exposição a antigénios de pássaros

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12
Q

V/F

A doença enfisematosa surge potencialmente na PH crónica do pulmão do criador de pássaros

A

falso

no pulmão do fazendeiro

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13
Q

V/F

Todas as apresentações de PH (aguda, subaguda ou crónica) têm componente de limitação reversível

A

falso

a PH crónica pode ter componetne de limitação irreversível

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14
Q

V/F

A clínica de PH pode ter progressão para insuficiência respiratória, que espelha fibrose pulmonar idiopática

A

v

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15
Q

V/F
O pulmão de criador de aves crónico está associado a uma mortalidade semelhante à observada na fbrose pulmonar idiopática

A

v

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16
Q

V/F

A variabilidade prognóstico da PH é concordante com a variabilidade da apresentação

A

v

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17
Q

V/F
Existem critérios universais estabelecidos para o diagnóstico da PH, sendo que este depende essenvialmente de estabelecer uma correlação entre exposição e sintomas

A

falso

não existem critérios

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18
Q

V/F

Na PH, a radiografia pode mostrar achados inespecíficos ou até ausentes

A

v

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19
Q

V/F

Ao contrário da fibrose pulmonar idiopática, as bases são frequentemente afetadas na PH

A

falso

na PH as bases são frequentemnte poupadas, ao contrário da FPI

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20
Q

V/F

Nas provas funcionais respiratórias, o padrão da PH é obstrutivo

A

falso

pode ser obstrutivo ou restritivo

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21
Q

V/F

O padrão das provas respiratórias (se obstrutivo ou restritivo) não é útil para estebelecer o diagnóstico de PH

A

v

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22
Q

V/F
A sensibilização ao antigénio inalado é necessária para o desenvolvimento de PH, requerendo a presença de precipitinas séricas

A

v

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23
Q

V/F

A resposta imunológica por si é suficiente para estabelecer o diagnóstico de PH

A

falso

a resposta imunológica sozinha não é suficiente

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24
Q

V/F

O lavado bronco-alveolar é necessário para o diagnóstico de PH

A

falso nao e necessário

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25
Q

V/F

A linfocitose no LBA em contexto de PH é específica para esta doença.

A

falso

não é específica, mas é caracterísitca

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26
Q

No lavado bronco-alveolar dos doentes com PH a maioria dos casos tem Racio CD4+/CD8+ > 1, não específico, com utilidade diagnóstica limitada

A

falso

maior parte tem CD4+/CD8+ < 1

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27
Q

V/F
Na biópsia pulmonar, a presença de granulomas não casesos nas proximidadaes das grandes vias são característica comum das PH

A

falso

nas proximidades das pequenas vias

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28
Q

V/F
Na biópsia pulmonar, pode encontrar-se fibrose (particulamente com progressão para crónica), sendo que as alterações fibróticas podem ser difusas com favo de mel, em casos iniciais

A

falso.

alterações fibróticas podem ser focais ou, em casos avançados, graves e difusos com favo de mel

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29
Q

O diagnóstico de PH não consiste nos seguintes preditores estatiscamente significativos:

  1. Exposição a antigénio conhecido
  2. Sintomas após 48 horas de exposição
  3. Precipitinas séricas
  4. Crepitações expiratórias ( o mais importante)
  5. Sintomas recorrentes
  6. Perda de peso
A
  1. Exposição a antigénio conhecido - o mais importante
    2 falso - sintomas 4-8h após exposição
  2. falso Crepitaçãoes inspiratórias
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30
Q

V/F

O pilar do tratamento da PH é evicção antigénica

A

v

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31
Q

V/F

Na PH aguda, o tratamento farmacológico não é normalmente necessário

A

v

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32
Q

V/F

Normalmente, a PH é auto-limitada após exposição discreta ao antigénio

A

v

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33
Q

V/F

Na PH aguda, subaguda e crónica, há papel para terapia com corticóides

A

falso

não há papel para terapia com corticóides na PH aguda

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34
Q

V/F

A terapêutica corticóide da PH permite altera o prognóstico a longo prazo

A

falso

não altera o prognóstico a longo prazo

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35
Q

V/F

Os eosinófilos, quando presentes no leito pulmonar indicam anormalidade

A

falso

os eosinófilos são constituintes normais dos pulmões

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36
Q

V/F

Na pneumonite de hipersensibilidade a febre e a fadiga podem acompanahr os sintomas respiratórias

A

v

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37
Q

V/F

Na pneumonite de hipersensibilidade, muitos indivíduos sensibilizados não desnevolvem PH

A

v

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38
Q

V/F

Na pneumonite de hipersensibilidade, as micobactérias podem estar presentes no pulmão do utilizador de jacuzzis

A

veradadieor

e ainda podem causar PH por fluidos metalúrgicos - operador de máquina

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39
Q

Qual destas patologias não se associa a actinomicetos termofílicos?

  1. Pulmão do fazendeiro
  2. Bagaçose
  3. Suberose
  4. Pulmão do cortador de batatas
  5. Pulmão do cultivador de cogumelos
  6. Febre do humidificador e pulmão do condionado de ar
A

3 suberose não está associada

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40
Q

V/F

O pulmão do criador de pássaros está associado a exposição a ntigénios presentes nas penas, patas e bico dos passaritos

A

lol, falso como é obvio

antigénios nas penas, excrementos e proteínas séricas

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41
Q

V/F

Na pneumonite de hipersensibilidade, a imunidade adaptativa tem um papel irrelevante

A

falso

tem um papel importante

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42
Q

V/F

Na pneumonite de hipersensibilidade, não existe base genética estabelecidae

A

v

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43
Q

V/F
Na pneumonite de hipersensibilidade, a apresentação clínica varia uma vez que afeta uma grande heterogeneidade de pacientes, depende da intensidade e duração da exposição e está associada apenas um tipo de antigénio

A

falso!

estás associada a varios tipos de antigénio

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44
Q

V/F
Na pneumonite de hipersensibilidade aguda podem surgir dispneia, sintomas sistémicos proeminentes como febre, arrepios, mal-estar

A

v

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45
Q

V/F
Na pneumonite de hipersensibilidade na forma subaguda, a resolução dos sintomas é feita dentro de horas a dias, na ausência da exposição

A

falso . isso é na aguda! Na sub-aguda,a resolução é mais lenta, dentro de semanas a meses, na ausência de exposição

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46
Q

V/F
Na pneumonite de hipersensibilidade, na forma subaguda os achados ao rio-x podem ser transitórios, podendo encontrar-se opacidade micronodulares bem definidas ou padrão em vidro fosco

A

falso

opacidades micronodulares mal- definidas

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47
Q

V/F

Na pneumonite de hipersensibilidade, na forma podem observar-se bronquiectasias de tração e alterações reticulares

A

v

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48
Q

V/F

Na pneumonite de hipersensibilidade, A DLCO pode estar seriamente comprometida

A

verdadeiro

sobretudo nos casos de PH crónica com fibrose

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49
Q

V/F

Na pneumonite de hipersensibilidade, as PFR e a biópsia pumonar são úteis para estabelecer o Dx

A

não são úteis as pFR

a biópsia não é necessária

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50
Q

V/F
O Síndrome Tóxico da Poeira Orgânica distingue-se da pneumonite de hipersensibilidade, por apresentar precipitinas séticas e não requer sensibilização antigénica prévia

A

falso

distingue-se por não apresentar precipitanas séricas e não requer sensibilização antigénica prévia

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51
Q

Na sarcoidose não se verifica:

  1. Adenopatias hilares proeminentes no RX de tórax
  2. Envolvimento extra-pulmonar
  3. Granulomas mal-definidos
A

3 - na sarcoidose os grnulomas são bem definidos

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52
Q

V/F
Infiltrados pulmonares com aumento dos eosinófilos no pulmão podem ter manifestações respiratórias e potencialmente sistémicas

A

verdadeiro

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53
Q

V/F
Na classificação dos infiltrados pulmonares com eosinofilia, deve fazer-se o diagnóstico diferencial com endocardite de Loffler

A

falso!

Com síndrome de Loffler

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54
Q

V/F
Os infiltrados pulmonares com eosinofilia podem ser classificados como secundários: pneumonia eosinofílica aguda, pneumonia eosinofílica crónica, síndrome de Churg- strrauss, síndrome hipereosinofílico

A

falso

isto são síndromes primários!!!!

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55
Q

Diga quais dos infiltrados pulmonares com eosinofilia não podem ser classificados como secundários:

  1. Síndrome Churg-Strauss
  2. Fármacos
  3. Infeções
  4. Neoplasias malignaas
  5. Síndrome hipereosinofílica
  6. Distúrbios pulmonares, como asma
A

1+5 - são primários

56
Q

V/F

Os infiltrados pulmonares com eosinofilia são frequentemente dispensáveis LBA, biópsias transbrônquicas ou abertas

A

falso

tudo isto é frequentemente necessário

57
Q

V/F

Os infiltrados pulmonares com eosinofilia são caracterizados por infiltração tecidual por eosinófilos

A

v

58
Q

V/F

A etiologia exata dos infiltrados pulmonares com eosinofilia é desconhecida

A

v

59
Q

V/F
A IL-13 pode ter um papel etiológico nos infiltrados pulmonares com eosinofilia pelo seu envolvimento na eosinofilopoiese

A

falso, a IL5 é que tem!!

60
Q

V/F
A pneumonia eosinofílica aguda é caracterizada por febre, insuficiência respiratória aguda, indiltrados pulmonares focais e eosinofilia pulmonar

A

falso

infiltrados pulmonares difusos

61
Q

Na pneumonia eosinofílica aguda ______ (há/não há ) doença febril aguda com manifestações respiratórias com ___ (mais/menos) de 30 dias de evolução

A

menos

62
Q

V/F
A pneumonia eosinofílica aguda associa-se frequentemente a IR hipoxémica, sendo que os doentes necessitam frequentemnte de ventilação mecânica

A

V

63
Q

V/F

A pneumonia eosinofílica aguda atinge normalmente mulhers entre os 30 e os 40 anos, com história de DPOC

A

falso

homens, 20 - 40 anos, sem história de ASMA

64
Q

V/F
Na pneumonia eosinofílica aguda, para além da história sugestiva a chave do diagnóstico é eosinofia superior a 25% no sangue periférico

A

falso

eosinofilia superior a 25% no lavado broncoalveolar

65
Q

V/F
A pneumonia eosinofílica aguda vários estudos ligam etiologia ao início do tabagismo, e frequentemente está associada a eosinofilia perirférica à apresentação

A

falso

frequentemente não está associada a eosinofilia periférica a apresentação , corre 7-30 dias depois

66
Q

V/F

Na pneumonia eosinofílica aguda, a biópsia normalmente não é necessária ao diagnóstico

A

v

67
Q

V/F

Na pneumonia eosinofílica aguda, pequenso derrames pleurais surge em 10% dos doentes

A

falso

surge até 1/3

68
Q

Na pneumonia eosinofílica aguda, o fluido pleural não é caracterizado por:

  1. pH baixo
  2. eosinofilia marcada
A
  1. pH baixo

tem pH ELEAVDO

69
Q

V/F
Na pneumonia eosinofílica aguda, a maioria dos doentes requeter internamento em cuidos intensivos com suporte ventilatório

A

v

70
Q

Assinale as características que estão presentes na Pneumonia eosinofílica aguda e a distinguem da da crónica:

  1. Ausência de disfunção orgânica para além da insuficiência respiratória
  2. Alto grau de resposta aos corticóides
  3. Excelente prognóstico com resolução clínica e radiográfica completa sem recorrência ou sequelas que ocorre numa minoria de pacientes
A

1+2
A 3 não porque o Excelente prognóstico com resolução clínica e radiográfica completa sem recorrência ou sequelas que ocorre numa MAIORIA DOS PACIENTES COM PNEUMONIA EOSINOFÍLICA AGUDA

71
Q

V/F

Na pneumonia eosinofílica aguda, a presença de infeção parasitária, fúngica ou outra é um critério de diagnóstico

A

falso

a ausência de infeção parasitária, fúngica ou outra é um critério de diagnóstico

72
Q

V/F

Na pneumonia eosinofílica aguda, não recidiva após suspensão dos GCs

A

v

73
Q

V/F

Na pneumonia eosinofílica aguda ocorreu exposição a fármacos causadores de eosinofilia

A

falso

tem de haver ausência de exposição a fármacos causadores de eosinofilia

74
Q

V/F

Na pneumonia eosinofílica aguda, a elevação da VS; PCR e IgE são achados específicos

A

falso

são inespecíficos

75
Q

V/F
Na pneumonia eosinofílica crónica, ao contrário da aguda, há uma síndrome mais indolente com infiltrados pulmonaers e eosinofilia tecidual e sérica

A

V

76
Q

V/F

Na pneumonia eosinofílica crónica, a maioria dos pacientes são mulheres fumadoras, com idade média de 45 anos

A

falso

são não fumadoras

77
Q

V/F

Na pneumonia eosinofílica crónica, a maioria dos pacientes não tem história de asma ou alergias

A

falso

a maioria dos pacientes tem asma e muitos tem história de alergias

78
Q

V/F
Na pneumonia eosinofílica crónica, encontra-se um aspeto em “positivo fotográfico do edema pleural” na radiografia/TC que é patognomónico

A

falso!

aspecto em NEGATIVO DO EDEMA PULMONAR

79
Q

V/F

Na pneumonia eosinofílica crónica, a eosinofilia é cerca de 25% no LAV, uma característica distintiva importante

A

falso
LAB na crónica 60% de eosinófilos
LAB na aguda 30% de eosinófilos

80
Q

V/F
Na pneumonia eosinofílica crónica, tanto eosinofilia periférica, mas não a do lavado bronco-alveolar tem uma boa resposta aos corticóides

A

falso

ambas têm boa resposta aos corticóides

81
Q

V/F

Na pneumonia eosinofílica crónica, a biópsia é normalmente necessária para diagnóstico

A

falso

biópsia não é necessária ao diagnóstico

82
Q

V/F

A presença de pneumonia eosinofílica crónica pode sugerir GEPA (=Churg-Strauss) ou síndrome hipereosinofílico

A

v

83
Q

V/F

Na pneumonia eosinofílica crónica, em contraste com a aguda, cerca de 50% dos pacientes têm recidivas

A

v

84
Q

V/F

Na pneumonia eosinofílica crónica, normalmente não ocorre IR aguda com hipoxémia significativa

A

v

85
Q

V/F
Na pneumonia eosinofílica crónica, a doença subaguda pode progredir ao longo de semanas a meses, por tosse, febres baicas, dispneia progressiva, pieira, mal estar e suores nocturnos

A

v

86
Q

V/F

Na pneumonia eosinofílica crónica, manifestações clínicas não respiratórias são incomuns

A

v

87
Q

Assinale as caracterísitcas distintivas da granulomatose eosinofílica com poliangeíte, que as distingue das ourtas pneumonias eosinofílicas:

  1. Eosinofilia periférica
  2. Asma
  3. Infiltrados pulmonares
  4. Nefropatia
  5. Anormalidades dos seios nasais
  6. Vasculite eosinofílica
  7. Atingimento multiorganico
A

4 e 5 não são!!!
4. –> NEUROPATIA
5 –> Anormalidades dos seios PARANASSAIS

88
Q

V/F

A granulomatose eosinofílica com poliangeíte é particularmente associada a terapêuticas de asma

A

v

89
Q

A granulomatose eosinofílica com poliangeíte é caracterizada por:

  1. Asma
  2. Sinusite
  3. Rinite alérgica
A

1+3

asma + rinite alérgica

90
Q

V/F

A granulomatose eosinofílica com poliangeíte tem idade média de diagnóstico os 48 anos (intervalo entre 14 e 74)

A

v

91
Q

V/F
Na granulomatose eosinofílica com poliangeíte os eosinófilospodem ter um papel etiológico, sendo a eosinofilia sistémica um marco laboratorial, com valores > 10% a serem característica definidora

A

v

92
Q

V/F
Na granulomatose eosinofílica com poliangeíte, ao contrário de outras síndromes eosinofílicas, os sintomas constitucionais são muito comuns, e mesmo na ausência de eosinofilia sistémica, a tecidual pode estar presente

A

falso!!

.. tal como as outras síndromes eosinofílicas os sintomas constitucionais são muit comuns

93
Q

V/F

A granulomatose eosinofílica com poliangeíte os ANCAs estão presentes em 1/3 dos doentes

A

falso

até 2/3

94
Q

V/F
Na granulomatose eosinofílica com poliangeíte, a nível pulmonar, a maioria dos doentes tem asma que surge mais tarde e em indivíduos com história familiar de atopia

A

falso

sem história familiar de atopia

95
Q

V/F
Na granulomatose eosinofílica com poliangeíte, a nível pulmonar, a presença de asma pode levar a atraso no diagnóstico de GEPA

A

v

96
Q

V/F
A granulomatose eosinofílica com poliangeíte, a nível neurológico, hemorragia e enfartes cardíacos podem ocorrer e são importantes causas de morte

A

falso

hemorragias e enfartes cerebrais

97
Q

V/F
Na granulomatose eosinofílica com poliangeíte, cerca de 1/3 dos doentes têm manifestações neurológicas e apesar do tratamento, as sequelas neurológicas frequentemente não resolvem completamente

A

falso!

ocorrem em mais de 3/4

98
Q

V/F
A granulomatose eosinofílica com poliangeíte, a nível cardiovascular, a insuficiência cardíaca e a cardiomiopatia surgem em até metade dos pacientes e, frequentemente, são irreversíveis.

A

falso

frequentemente, são, pelo menos parcialmente, reversíveis

99
Q

V/F
O pulmão é o alvo primário da granulomatose eosinofílica com poliangeíte e o seu envolvimento frequentemnete piora o prognóstico

A

falso

o coração é que é assim

100
Q

V/F

Na granulomatose eosinofílica com poliangeíte, até 25% dos doentes podem ter envolvimento renal

A

V

101
Q

V/F

Na granulomatose eosinofílica com poliangeíte, as manifestações dermatológicas surgem em 25% dos doentes

A

falso

surgem em 50% dos doentes

102
Q

V/F

A granulomatose eosinofílica com poliangeíte os sintomas GI são comuns e representam uma gastroenterite eosinofílica

A

V

103
Q

V/F
A granulomatose eosinofílica com poliangeíte, isquemia intestinal, pancreatite e colecistite podem surgir, mas não alteram o prognóstico

A

falso

pIORAM O PROGNÓSTICO

104
Q

V/F
A granulomatose eosinofílica com poliangeíte, os achados da TC são predominantmente subpleurais, sendo que angiografia pode ser usada de forma diagnóstica

A

v

105
Q

V/F

A granulomatose eosinofílica com poliangeíte, a contagem de eosinófilos em ascensão anuncia recidiva da doença

A

v

106
Q

V/F

A granulomatose eosinofílica com poliangeíte, um envolvimento extra-pulmonar prediz frequentemente mau prognóstico

A

falso

envolvimento dermatológico não prediz mau prognóstico, ocrre em 50% dos doentes

107
Q

V/F
A granulomatose eosinofílica com poliangeíte, o envolvimento renal, miocárdio ou Gi, frequentemente prediz mau prognóstico

A

v

108
Q

V/F

Na granulomatose eosinofílica com poliangeíte a ciclofosfamida permite aumentar a sobrevida dos doentes

A

falso. não altera a sobrevida

109
Q

V/F
Na granulomatose eosinofílica com poliangeíte o tto com glicocorticóides pode obter remissão clínica em > 90% dos casos, sendo que 50% podem recidivar após suspensão

A

falso

25% podem recidivar após suspensão

110
Q

Os síndromes predominantes das síndromes hipereosinofílicas são:

  1. Familiar
  2. Indefinido
  3. Neutrofílico
  4. Overlap
  5. Mieloproliferativo
A

3 não é!

3–> LINFOCÍTICO

111
Q

V/F
As síndromes hipereosinofílicas são um grupo heterogéneo de doenças com eosinófilos > 1500/ul e lesão/disfunção do órgão alvo

A

v

112
Q

Nas síndromes hipereosinofílicas não se inclui:

  1. Infiltração cardíaca
  2. GI
  3. Renal
  4. Articular
  5. Hepática
  6. Cutânea
  7. Neurológica
A
  1. neurológica não se inclui
113
Q

V/F

As síndromes hipereosinofílicas são mais comuns em homens entre os 20 e os 50 anos

A

v

114
Q

V/F

As síndromes hipereosinofílicas manifestam-se com eosinofilia periférica e tecidual.

A

falso!

eosinofilia periférica, tecidual e no lavo bronco-alveolar

115
Q

V/F

As síndromes hipereosinofílicas não são caracterizados por envolvimento extra-pulmonar

A

falso!

São caracterizadas por envolvimento extra-pulmonar significativo

116
Q

V/F
Nas síndromes hipereosinofílicas, o envolvimento pulmonar surge em 40% dos doentes, sendo que mais de metade dos pacientes responde a corticóides como primeira linha

A

falso

menos de metade dos doentes responde a corticóides como primeira linha

117
Q

V/F

As síndromes hipereosinofílicas estão tipicamente associadas a ANCAs ou IgE elevada

A

falso!

Não estão tipicamente associadas a ANCAs ou IgE elevada

118
Q

V/F

A hidroxiureia, ciclosporina e interferão são opcções terapêuticas para as síndromes hipereosinofílicas

A

verdadeiro

119
Q

V/F
A aspergilose broncopulmonar alérgica é uma doença pulmonar eosinofílica que ocorre após sensibilização alérgica a antigénios de Aspergillus

A

verdadeiro

120
Q

V/F

O fenótipo clínico predominante dos doentes com aspergilose broncopulmonar alérgica é o da rinite alérgica

A

falso

–ASMA

121
Q

V/F
O diagnóstico de aspergilose broncopulmonar alérgica é distinto da asma simples e é caracterizado por eosinofilia periférica proeminente e aumento da IgE circulante (>417 UL/mL)

A

v

122
Q

No diagnóstico de aspergilose broncopulmonar alérgica, pode fazer-se:

  1. Teste cutâneo de sensibilidade a antigénios Aspergillus
  2. Precipitinas séricas Aspergillus
  3. IgM específicas a Aspergillus
A

4 – FALSO!

IgE e IgG: medição direta contra aspergillus

123
Q

V/F

Na aspergilose broncopulmonar alérgica, as bronquiectasias periféricas são achado radiográfico clássico

A

falso!

bronquiectasias centrais

124
Q

V/F
Na aspergilose broncopulmonar alérgica, os corticóides sistémicos podem ser usados se sintomas persistirem apesar do tto com corticóides inalados

A

v

125
Q

V/F
O diagnóstico de aspergilose broncopulmonar alérgica, a utilização de antifúngicos durante 1 mês pode modular a atividade da doença em doentes seleccionados

A

falso

durante 4 meses!!

126
Q

V/F

A eosinofilia pulmonar infecciosa é largamente devida a helmintas

A

verdadeiro

127
Q

V/F

As larvas que mais comummente causam eosinofilia pulmonar de causa helmíntica são as tenias

A

falso!

São as Ascaris spp

128
Q

V/F

O síndrome de Loffler é caracterizado por infiltrado com neutrofilia por passagem de larvas helmínticas nos pulmões

A

falso

infiltrado com eosinofilia

129
Q

V/F

Os AINE’s e os antibióticos (nomeadamente nitrofurantoína) são causas comuns de infiltrados com eosinofilia

A

V

130
Q

V/F
O infiltrado com eosinofilia pode ser uma reação adversa a fármacos e deve ser sempre considerada no diagnóstico diferencial destes infiltrados

A

v

131
Q

V/F

Nos EUA; as pneumonias eosinofílicas por fármacos são a causa mais comum de infiltrados eosinofílicos

A

V

132
Q

V/F
História de viagem ou imigração recente deve fazer pensar em parasitas, sendo a eosinofilia tropical normalmente causada por paragonimíase

A

falso!! FILIARÍSE

133
Q

V/F

O síndrome de Loffler tem sintomas que geralmente são auto-limitados, como dispneia, tosse pieira e hemoptise

A

verdadeiro

134
Q

V/F

A infeção crónica por Strongyloides stercoralis em imunocomprometidos pode ser potencialmente fatal!

A

verdadeiro

135
Q

V/F
Para os fármacos causadores de eosinofilia, a base do tratamento é a remoção do agente causador, sendo que os glicocorticóides podem ser necessários se sintomas respiratórios graves

A

V

136
Q

V/F

Na ABPA as bronquiectasias centrais são um achado necessário ao diagnóstico

A

falso

não são!