24- ANAMNESE PARA DOENÇAS COLORRETAIS Flashcards

1
Q

Anamnese/ EF nas Doenças Colorretais:

A
• Dor abdominal;
• Hábito intestinal;
o Sempre relacionar queixas anais com ritmo intestinal
• Constipação intestinal;
• Diarreia/Disenteria;
• Alteração do hábito intestinal;
• Alternância do hábito intestinal;
• Tenesmo (puxo);
• Urgência evacuatória;
• Muco nas fezes;
• Afilamento das fezes;
• Gases;
• Sangramento retal
• Ânus diretamente relacionado com trânsito intestinal (mudança no ritmo intestinal, quantas vezes evacua).
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2
Q

Anamnese/EF nas Doenças Orificiais:

Geral

A
  1. Anorexia;
  2. Emagrecimento;
  3. História familiar de neoplasias;
  4. História pessoal (ginecológica/urológica/obstétrica/proctológica);
    a. Ex: Paciente que reclama de perda de fezes: Muitos partos normais podem ter relação com deficiência muscular/laceração perineal, cirurgia prévia de fissura anal;
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3
Q

Anamnese/EF nas Doenças Orificiais:

Específica

A
  1. Dor anal;
  2. Sangramento retal;
  3. Exteriorização anal;
  4. Hábito intestinal;
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4
Q

Anamnese/EF nas Doenças Orificiais:

Miscelânia

A
  1. Secreções;
  2. Corrimento vaginal
  3. Prurido anal;
  4. Dermatite perianal normalmente por atrito constante, ex: papel higiênico.
  5. Auto digitação/pressão perineal;
    a. Principalmente em mulheres com muitos partos podem ter laceração perineal (neuropatia com hipotonia do nervo pudendo, a longo prazo a paciente acaba se tornando incontinente pela atrofia do músculo). As pacientes (retocele) referem introduzir os dedos na vagina para retificar a parede posterior, a qual fica em contato com o ânus.
  6. Continência fecal; - relacionada com a integridade neuromuscular
    a. Incontinência são mais frequentes em mulheres
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5
Q

SANGRAMENTO RETAL

A
  1. Coloração;
    a. Saber se o sangramento é anal ou intestinal: Mais vermelho mais distal, mais escuro mais
    proximal/colônico.
  2. Quantidade;
    a. Difícil mensurar em volume e impreciso
    b. Sangue no papel, absorvente, roupa íntima, coágulos, lençol, escorreu pela roupa: tentar
    quantificar.
    c. Maiores volumes mais colônicos/ Menores volumes mais orificiais. Maiores volumes: doença
    hemorroidária (DH), D. Diverticular.
  3. Misturado/superficial nas fezes;
    a. Mais misturado mais proximal, colônico – maior chance de ser uma doença intestinal
    b. Mais superficial: mais distal, retal – maior chance de ser uma doença orificial
  4. Espontâneo/pós evacuatório;
    a. Sangramento anal por estar sentado, ex: mulheres com DH, sangramento espontâneo por
    acúmulo de sangue.
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6
Q

SANGRAMENTO RETAL

A
  1. Acompanhado de dor/exteriorizações;
    a. Dor no ânus está relacionado com fissuras anais = sangramento em pequena quantidade, em
    paciente jovem, somente no ato de defecar, não há sangue no vaso apenas no papel.
    b. Acima da linha pectina as lesões são indolores (a não ser que tenha distensão), mas abaixo da
    linha há inervação diferente e por isso causa dor
    c. Doença hemorroidária interna não dói (acima da linha), doença hemorroidária externa dói
  2. Coágulos/gotejamento;
    a. Doença hemorroidária: sangramento em gotejamento, indolor
  3. Tempo de evolução/ frequência;
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7
Q

Dor - Queixa comum

A
  1. Espontânea/constante;
    a. Espontânea = abcessos anais, dor constante, com ou sem evacuação, aumentando nas últimas
    24 horas, abaulamento na região anal, com aumento de volume. DD com trombose
    hemorroidária.
  2. Pós evacuatória;
    a. Relacionado com fissura anal, ardência ao urinar, ‘queimação’. Abaixo da linha pectínea há
    dor somática pela inervação.
  3. Queimação/latejante;
    a. Abcesso, fissura
  4. Peso no períneo;
    a. Abscesso mais profundo
  5. Febre;
  6. Acompanhada ou não de exteriorizações anais;
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8
Q

Hábito intestinal

A
  1. Prévio/atual;
  2. Mudanças na forma, calibre, consistência;
  3. Presença de elementos anormais;
    a. Muco: paciente constipado pode ter eliminação de muco, DII, tumores
  4. Tenesmo/urgência evacuatória;
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9
Q

EXAME FÍSICO

A

• Sempre fazer exame físico abdominal antes de examinar
região anal.
o Não esquecer da região inguinal
• Região anal e do reto distal possuem relação com a região
inguinal em relação ao linfático.
• Doenças sexualmente transmissíveis podem se manifestar
por adenopatia inguinal, além de lesões neoplásicas,
inflamatórias e infecciosas.
• Saber se está sangrando por causa de doenças anais ou intestinais.
• Quantidade: se manchou lençol, calça.
• Fissura anal: dor anal e ardência pós evacuatória (pequeno sangramento).
• Materias: Pinças,luvas, gaze, anuscópios, fonte de luz, lubrificante, frasco para
biópsias

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10
Q

→ Posição Genupeitoral: mais confortável para o examinador, no entanto, mais
desconfortável para paciente.
→ Posição Decúbito lateral esquerdo ou Sims: principal posição. Mais
confortável ao paciente.
o Apenas fica exposto a região glútea e perianal.
o Perna esquerda esticada e perna direita fletida, consegue ter
boa analise do períneo.
o Dificuldade quando é paciente obeso
o Avaliar região perianal e perineal
→ Posição de Litotomia: a perna um pouco mais fletida do que no
exame ginecológico. Apenas no ambiente cirúrgico quando já se vai
fazer algum procedimento.

A

INSPEÇÃO ESTÁTICA
• Afastamento das nádegas e observar região peritoneal (perianal e perineal)

Afastar as nádegas e inspecionar

  • Fístula peri anal (imagem 2)
  • Fissura anal primária (imagem 3)
  • Lesões condilomatosas (imagem 4)
  • Hemorroidas externas a região perianal e perineal por HPV
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11
Q

Verificar na inspeção estática:

A
  • Hemorróidas;
  • Dermatites;
  • DST;
  • Tumores;
  • Fístulas;
  • Fissura; Abscesso; Cicatrizes
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12
Q

INSPEÇÃO DINÂMICA

A

• Afastando as nádegas solicitase que o paciente faça uma manobra de Valsalva
• Verificar as queixar do paciente sobre saída de algo ou de fezes.
o Se o paciente queixa-se de dor ou outra situaçãoq eu não seja necessaria essa manobra
podemos não faze-lá
- Doença hemorroidária (imagem 2)
- Pólipo retal exteriorizado (imagem 3)

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13
Q

Verificar na inspeção dinâmica:

A
  • Exteriorização de mamilos/reto;
  • Eliminação de muco/sangue;
  • Retocele/cistocele/;
  • Perdas urinárias/fecais.

• Retocele: obstipação ou constipação, paciente reclama que quanto chega nofinal ‘embola’, mesmo
possuindo trânsito normal.
• Frouxidão de todo o períneo (abdomem pélvico). Ao fazer força ocorre uma invaginação do reto sobre
ele mesmo.

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14
Q

PALPAÇÃO

A
• Palpar a região perianal e perineal
• Não é toque retal !
• Verificar na palpação :
1. Enduração
2. Flutuação
3. Dor
4. Trajetos fistulosos
• Ver: depressão, endurecimento, área dolorosa.
• Imagem: Abcesso anal → tumoração dolorosa, constante, independente de ato evacuatório.
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15
Q

Toque retal:

A

• Fazer com o indicador, faz movimento circular na parede do reto, macia, lisa, desliza o dedo, sem área
irregular → toque normal
• Verificar área abaulada, lesão vegetante, ponto doloroso.
• Fissura anal → causa hipertonia esfincteriana → causa dor
• Tônus esfincteriano;
o Hipotônico: ânus flácido, exteriorização do reto ou devido a relações sexuais anais. Pode ser
causada pelo excesso de tempo de ficar sentado no vaso, pois vai gerando estiramento do
nervo pudendo, a longo prazo irá fazer hipotonia do músculo mesmo sem o paciente ter
realizado cirurgias.
o Hipertonia: fissuras anais, o músculo fica extremamente contraído (esfíncter anal interno é
um músculo de contração involuntária) – resistência involuntária do toque anal
• Dor;
• Ampola Retal;
• Tumores/Depressão;
• Aumento de Temperatura;
• Luva - Verificar cor e textura das fezes.
• Ver: tônus esfincteriano, abaulamentos, lesão vegetante.
• Esfíncter anal INTERNO: contração involuntária.

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16
Q

EXAMES:

→ Anuscopia

A

• Procedimento ambulatorial; não necessita de preparo intestinal;
• Objetivo principal é avaliar o canal anal e linha pectínea;
o Verifica também a mucosa do reto distal e o aspecto das fezes bem como
a presença de elementos anormais.
• Descartável, não precisa de preparo;
• Melhor exame para ver canal anal, linha pectínia;
• Superior a colonoscopia
• Verifica mucosa do reto distal, alteração da linha pectínia;
o Ex: Orifícios fistulosos
• Mamilos hemorroidários internos;
• Verificados por esse exame
• Colonoscopia> NÃO vê muito bem o canal anal.

17
Q

→ Retossigmoidoscopia Rígida

A
  • Necessita de preparo intestinal
  • Avalia mucosa retal e sigmoideana (até +/ 30 cm da borda anal)
  • Obs: não é mais utilizada
18
Q

→ Retossigmoidsocopia Flexível

A

• Necessita de preparo intestinal (retrógrado), podendo chegar até o ângulo esplênico

19
Q

→ Colonoscopia

A

• Necessita de preparo intestinal. Avalia todo o cólon e íleo terminal.
• Feita sob sedação superficial ou profunda
• Biópsias, dilatações de estenoses, esclerose , polipectomias, ressecções de pólipos, prevenção de CCR
devido ao rastreamento…

20
Q

→ Polipectomia

A

• Complicação da polipctomia: sangramento e perfurações