13. Diabetes Mellitus na Pediatria e Hebiatria Flashcards
Complicações mais comuns no DM
- Cetoacidose Diabética
- Sindrome Hiperglicemica Hiperosmolar não Cetotica
- Hipoglicemia
Qual o diabetes mais comum na infância e adoslecência
Diabetes Mellitus Tipo I
Uso de bomba de insulina aumento o risco de cetoacidose diabética ?
Sim, acredita-se que o conhecimento e educação sobre o DM, e possibilidade de obstrução do catéter.
Iniciou subida da glicemia já deve - se tentat corrigir, não melhorou aplicar insulina subcutânea.
Fisiopatologia da cetoacidose
Resistência insulínica absoluta → diminuição da utilização da glicose → gliconeogênese → proteólise → estímulo ao glicagon, catecolaminas, cortisol e GH / auemtno da lipólise e produção de ácidos graxos livres → cetoacidose (triacilglicerol)
Fisopatologia na deficiência de insulina relativa
Não ocorre aumetno da lipólise e consequentemente não tem cetogênese
Glicogenólise → aumento da proteólise e aminoácidos → aumento de glucagon, catecolaminas, cortisol e Gh → hiperglicemia e glicosúria que associa-se com a desidratação gerando a hiperosmolaridade.
Menifestações Clínicas da DM
cansaço, polifagia, emagressimento, poliúria e polidipsia
Cetoacidose: Nauseas, vômitos, dor abdominal, hálito cetônico, desidratação, acidose, hiperventilação e alteração do sensório
Diagnóstico do CAD
Clínica + Alteração da glicemia
- Desidratação
- Respiração Acidotica
- Alteração do Sensório
+
- Glicemia > 200 mg/dL*
- pH < 7,3 ou bicarbonato < 15 mEq/L
- Cetonemia e/ou cetonúria
*investigar se paciente que chega com desconforto respiratório (desconforto + ausculta limpa) não está na verdade em quadro de cetoacidose (associar clínica com possibilidades diagnóstica)
* Em casos parcialmente tratados, doencas que diminuem ingesta alimentar e inibidores de SGLT2 pode ocorrer cetoacidose euglicêmica
Classificação da Cetoacidose
LEVE
- pH <7,3 ou bicarbonato <15mmol/L
MODERADO
- pH <7,2 e bicarbonato<10mmol/L
GRAVE
- pH <7,1 e bicarbonato <5mmol/L
Exames em Cetoacidose Diabética
- Glicose
- Sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio uréia, creatinina
- Gasometria (venosa)
- Hemograma
- EAS (cetonúria)
- Beta hidroxibutirato
- Culturas (conforme necessidade)
- ECG
Tratamento Cetoacidose Diabética
- Vias aéreas (geralmente não tem hipóxia, apenas acidose)
- Obter 2 acessos calibrosos (insulina e hidratação / reposições)
- Dieta zero até recuperar nível conciência
Medidas Específicas
- Hidratação (expansão x manutenção)
- identificar o nível de desidratação p/calculo da manutenção
- SF 0,9% (+ usado na criança)
- 10 - 20 ml/kg/hora em 1 a 2 horas (cuidado edema cerebral)
- Titular TIG conforme queda na glicemia
- ideal é manter glicemia > 120 até correção da acidose
Insulinização na Cetoacidose Diabética
Insulina regular – 0,05 - 0,1 U/kg/hora IV
- Suspender quando pH > 7,3 e bicarbonato > 15
- Adicionar SG5% quando glicemia <250-300mg/dL
- Regular TIG para manter glicemia > 120mg/dL
- Em crianças muito sensíveis a insulina pode reduzir dose para 0,5U/kg/hora (desde que a acidose continue a ser corrigida)7
Bolus inicial não é mais necessário
Quando entramos com a insulina ?
Assim que iniciada a hidratação de MANUTENÇÂO
Fórmula para correção do sódio (Na+)
Formula de katz
- Sódio corrigido = 1,6 para cada 100 mg de glicose acima de 100mg/dL
Sempre corrigir o sódio para saber se a hiponatremia é real ou dilucional!
Hipopotassemia no ECG
- achatamento de onda T
- alargamento de QT
- ondas U
Reposição de potássio
- Nunca repor quando acima de 6 !
- Dosagem inicial
<4,5 mEq/L = 40 mEq/L
>4,5 mEq/L = 20 mEq/L
Máximo 0,5mEq/kg/hora
Quando a Hipofosfatemia pode ter repercussão clínica ?
Se dieta zero maior que 24 horas!
- Deve ser tratada quando Hipofosfatemia grave
- <1mg/dl
- Cálcio cai junto (parada por hipocalcemia)