11 - Vias Aéreas e Ventilação - Teórica - Dorival Flashcards

1
Q

O que o “A” representa em uma avaliação de trauma?

A

Vias aéreas com proteção da coluna cervical.

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2
Q

Qual é a primeira prioridade para prevenir a hipoxemia em trauma?

A
  1. Via aérea protegida
  2. Sem obstrução
  3. Ventilação adequada
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3
Q

A proteção das vias aéreas tem prioridade sobre o tratamento de qual tipo de condição?

A

Qualquer outra condição.

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4
Q

Qual são os objetivos do “A”, em ordem, no ABCDE do trauma?

A

1) Identificar diferentes situações clínicas nas quais é provável que ocorra comprometimento das vias aéreas.
2) Reconhecer os sinais e sintomas de comprometimento agudo da via aérea em um cenário de trauma.
3) Determinar os fatores que podem levar a uma via aérea difícil.
4) Aplicar o algoritmo do ATLS da via aérea a um cenário de caso que envolva um doente com via aérea difícil.
5) Definir o termo “via aérea definitiva”.
6) Descrever as técnicas para confirmar a adequação da ventilação e da oxigenação.

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5
Q

No caso clínico 1 (caso da bicicleta), qual é a suposição inicial sobre o estado do paciente que caiu de bicicleta?

A

1) Um provável trauma craniano, por ser de bicicleta e por estar vomitando, vou assumir isso até que se prove o contrário.

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6
Q

No caso clínico 1 (caso da bicicleta), o que é a primeira preocupação no momento?

A

2) É um politrauma que ainda está bem, então no ABCDE dele:
A- Via aérea pérvia e não tem imobilização cervical;
B- Saturação e FR está boa;
C- PA boa;
D- Pesar no quadro de vômito.

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7
Q

No caso clínico 1 (caso da bicicleta), qual mudança ocorre no estado de consciência do paciente no hospital?

A

3) Está tendo um rebaixamento de nível de consciência.

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8
Q

No caso clínico 1 (caso da bicicleta), o que indica que há um problema nas vias aéreas do paciente no hospital?

A

4) Se há roncos audíveis, problema na via aérea, ela não está pérvia.

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9
Q

No caso clínico 1 (caso da bicicleta), qual é a manobra de escolha para lidar com o problema na via aérea?

A

5) Jaw thrust é a manobra de escolha no trauma (tração mandibular).

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10
Q

O que deve ser feito se houver uma mudança no quadro clínico do paciente em um cenário de trauma?

A

RETORNAR ao início do ABCDE.

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11
Q

Quais são os pontos-chave a considerar em um paciente politraumatizado em um acidente de bicicleta (caso clínico 1)?

A

1) Uma das primeiras prioridades é reconhecer uma via aérea comprometida.
2) Todos os doentes traumatizados devem receber oxigênio suplementar.
3) Os riscos de via aérea comprometida e via aérea difícil podem ser previstos.
4) Alterações no estado mental podem indicar a necessidade de tratamento da via aérea.
5) Uma via aérea definitiva deve ser obtida nos casos de comprometimento da via aérea.

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12
Q

Quais são os desafios relacionados ao tempo e à estabilidade do paciente no manejo da via aérea no politraumatizado?

A

a- Tempo (urgência)
b- Instabilidade hemodinâmica
h- Outras prioridades

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13
Q

Quais são os desafios associados à anatomia e às lesões no manejo da via aérea no politraumatizado?

A

c- Alteração da anatomia
d- Lesões associadas (face, pescoço, crânio)
g- Proteção cervical

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14
Q

Quais são os desafios contextuais e organizacionais no manejo da via aérea no politraumatizado?

A

e- Falta de cooperação do paciente
f- Risco de aspiração
i- Dinâmica da equipe
j- Posição do paciente
k- Segurança da cena (pré-hospitalar)
L- Triagem, equipamento, múltiplas vítimas

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15
Q

Quais são as dificuldades na identificação de uma obstrução de via aérea?

A

Pode ter sinais e sintomas variáveis - demora para reconhecer o problema.
Sinais nem sempre evidentes, inicialmente.

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16
Q

Quais são as principais componentes e opções para o manejo da via aérea em medicina de emergência?

A

1) Oxigênio,
2) técnicas básicas (manobras),
——-
3) dispositivos básicos,
4) via aérea definitiva (tubo com cuff na traqueia abaixo das pregas),
——-
5) dispositivos para via aérea difícil (não esperada mas previsível).

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17
Q

Qual é o primeiro dispositivo a ser testado para manejo da via aérea no contexto do ATLS?

A

Máscara de O2

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18
Q

Quais são as causas de intubação orotraqueal (IOT) precoce relacionadas ao estado mental e obstrução da via aérea?

A

1- Alteração da consciência,
2- Corpo estranho, sangue, vômito (algo físico obstruindo)
7- “Queda” da língua.

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19
Q

Quais são as causas de IOT precoce associadas a condições inflamatórias e traumáticas?

A

3- Edema de glote / laringe,
4- Trauma de face / deformidade,
5- Trauma direto sobre a via aérea.

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20
Q

Quais são as causas de IOT precoce relacionadas à posição e condição do paciente?

A

6- Posição do paciente
- Nível de consciência
- Trauma de face ou pescoço.

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21
Q

Quais são os três estados de obstrução da via aérea que você precisa avaliar?

A

Obstrução já evidente/estabelecida,
obstrução oculta/progressiva,
e alto índice de suspeita com necessidade de reavaliação.

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22
Q

Qual é a abordagem recomendada para pacientes suspeitos de comprometimento da via aérea?

A

Ter um alto nível de suspeita e sempre reavaliar o estado da via aérea.

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23
Q

O que um hematoma em crescimento no pescoço pode indicar e qual é a abordagem recomendada?

A

Pode indicar comprometimento da mucosa das pregas vocais e levar a um edema de glote. A abordagem recomendada é manter um alto índice de suspeita e realizar reavaliações constantes.

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24
Q

Quais são os quatro métodos sensoriais (por parte do examinador) usados para o diagnóstico da via aérea no contexto do trauma?

A
  1. Observar: padrão ventilatório, agitação, torpor, tiragem
  2. Perguntar: acontecimentos e nome do paciente
  3. Ouvir: respiração ruidosa, estridor, resposta, disfonia
  4. Sentir: movimento do ar com o esforço respiratório.
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25
Q

Quais são as quatro condutas básicas para o diagnóstico da via aérea em situações de trauma?

A
  1. Desobstruir a via aérea e antecipar o risco.
  2. Permeabilizar se estiver obstruída.
  3. Proteger/antecipar-se em caso de risco de obstrução.
  4. Providenciar uma via aérea definitiva se necessário.
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26
Q

Quais são as principais condutas para manejar uma via aérea comprometida ou em risco em um contexto de trauma?

A

Desobstruir e antecipar o risco, permeabilizar se estiver obstruída, proteger/antecipar-se em caso de risco de obstrução, e providenciar uma via aérea definitiva se necessário.

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27
Q

Quais são as técnicas básicas e dispositivos para manejo de vias aéreas em um contexto de trauma?

A

Técnicas incluem
> aspiração/remoção de corpos estranhos,
> ajuste de posição,
> fornecimento de O2,
> elevação do mento (chin lift), e
> anteriorização da mandíbula (jaw thrust).

Dispositivos básicos incluem
- cânula orofaríngea (Guedel) (para pacientes inconscientes)
- cânula nasofaríngea (para pacientes conscientes)
—- Ambas as cânulas anteriorizam a base da língua para melhorar o fluxo de ar.

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28
Q

Quais são as técnicas alternativas para manejo de vias aéreas em um contexto de trauma?

A

As técnicas alternativas incluem dispositivos supra-glóticos como a máscara laríngea, que não é considerada uma via aérea definitiva, e o tubo duplo lúmen (combitube), que pode ser definitivo ou supra-glótico dependendo de qual canal foi inserido.

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29
Q

O que é considerado uma via aérea definitiva no contexto de trauma?

A

Uma via aérea definitiva é definida como um tubo na traqueia, conectado com um cuff insuflado (fixado) abaixo das pregas vocais, e conectado a alguma forma de ventilação assistida enriquecida com oxigênio (O2).

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30
Q

Quais são os métodos de intubação traqueal em situações de trauma e qual é o “padrão-ouro”?

A

O padrão-ouro para uma via aérea definitiva é a Intubação Orotraqueal (IOT). Há dois tipos de IOT: Orotraqueal e Nasotraqueal.

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31
Q

Em que situação uma cricotireoidostomia seria preferível a uma traqueostomia?

A

A cricotireoidostomia é o procedimento de escolha em situações de urgência quando comparado com a traqueostomia, que é um procedimento eletivo.

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32
Q

Quais são os procedimentos que podem ser usados como alternativa à Intubação Orotraqueal em situações de urgência?

A

Como alternativas à Intubação Orotraqueal, a cricotireoidostomia cirúrgica pode ser usada em situações de urgência e a traqueostomia é considerada um procedimento eletivo.

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33
Q

Quais são as indicações para via aérea definitiva relacionadas ao estado de consciência e proteção da via aérea?

A

As indicações incluem
apneia,
impossibilidade de manter a via aérea pérvia
necessidade de proteção da via aérea devido a sangue ou vômito.

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34
Q

Quais são as indicações para via aérea definitiva devido a lesões específicas e alterações anatômicas?

A
  • Comprometimento iminente ou potencial da via aérea devido a lesão por inalação,
  • queimadura de face,
  • fratura de face
  • hematoma cervical.
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35
Q

Em quais situações relacionadas ao suporte ventilatório e nível de oxigenação a via aérea definitiva é indicada?

A
  • Em casos de trauma de crânio grave (TCE grave) com escore de Glasgow ≤ 8,
  • incapacidade de manter oxigenação adequada
  • risco do paciente não respirar sozinho ou de broncoaspiração.
36
Q

Quais são os fatores relacionados ao paciente que influenciam na escolha da técnica de intubação?

A

A situação do paciente, seu nível de consciência e quaisquer contraindicações específicas que possam existir.

37
Q

Como os recursos e o ambiente afetam a escolha da técnica de intubação?

A

A disponibilidade de recursos médicos e o local onde a intubação está sendo realizada podem limitar as opções de técnicas de intubação.

38
Q

Qual é o papel da experiência e treinamento médico na escolha da técnica de intubação?

A

O nível de treinamento e experiência do profissional pode determinar qual técnica é mais adequada e segura para o paciente. Sempre iniciar pelas manobras técnicas mais simples e estar preparado para eventualidades, como a intubação de sequência rápida.

39
Q

Quais são os desafios na identificação de problemas na via aérea?

A

A demora para reconhecer um problema na via aérea pode levar a complicações.

Além disso, estados como agitação, hipóxia e sedação no paciente podem dificultar a identificação de problemas.

40
Q

Quais são as principais iatrogenias associadas à identificação e manejo da via aérea?

A

As iatrogenias podem
- incluir aspiração inadequada,
- falha do equipamento,
- colocação inadequada da cânula de Guedel,
- insistência em casos de intubação “difícil”,
- uso inadequado de drogas para a intubação,
- intubação seletiva ou esofágica
- lesão da via aérea por técnica inadequada.

41
Q

Qual é o ponto-chave em relação à confusão mental e de conduta no manejo da via aérea e ventilação?

A

O ponto-chave é a necessidade de um ciclo de REAVALIAÇÃO constante e ANTECIPAÇÃO QUANDO NECESSÁRIO.

Confusão mental e de conduta podem comprometer tanto a via aérea quanto a ventilação, e uma avaliação contínua é essencial para o manejo adequado.

42
Q

Quais são os indicadores de que a via aérea está adequada sem a necessidade de intubação? (Com base no A do ABCDE)

A

1) O paciente está alerta e orientado.

2) Fala normalmente, o que indica permeabilidade da via aérea.

3) Não apresenta evidências de lesão na cabeça ou no pescoço que possam comprometer a via aérea.

4) Foi avaliado e reavaliado para detectar qualquer sinal de piora na permeabilidade da via aérea.

43
Q

Quais são os sinais e sintomas que indicam um comprometimento da via aérea, para os quais devemos ter um alto índice de suspeita?

A

Alteração da voz,
respiração ruidosa (ronco ou estridor),
dispneia ou agitação,
taquipneia,
padrão respiratório anormal,
baixa saturação de O2 (sinal tardio que indica que o comprometimento da via aérea já afetou a oxigenação do sangue circulante do paciente)

44
Q

Quais são os aspectos da avaliação (A, B, D) da via aérea no contexto do ABCDE?

A

A > Comprometimento iminente da via aérea,
B > Necessidade de ventilação,
D > Incapacidade de proteger a via aérea por si (paciente rebaixando)

45
Q

Quais são os passos do manejo da via aérea quando não há contraindicações?

A

Realizar intubação orotraqueal com auxílio de medicação, aplicar pressão na cricóide (BURP), aspirar se necessário e manter a coluna cervical imobilizada.

46
Q

Quais são os pontos-chave para identificar uma “via aérea difícil” em cenários de trauma?

A

Trauma maxilofacial com deformidade,
abertura da boca insuficiente, e fatores anatômicos (como barba, pescoço curto e grosso, retrognatismo, e protrusão da dentição superior)

47
Q

O que o mnemônico LEMON ajuda a avaliar no contexto de uma via aérea difícil?

A

LEMON é um mnemônico para avaliar o risco de uma via aérea difícil:

L para Look (observação externa),
E para Evaluate 3-3-2 (distâncias e proporções faciais),
M para Mallampati (classificação da visão da orofaringe),
O para Obstruction (obstruções existentes ou potenciais),
N para Neck mobility (mobilidade do pescoço).

48
Q

Quais são os fatores a serem considerados ao avaliar o potencial de uma via aérea difícil no contexto da anestesia?

A

Fatores incluem histórico de procedimentos anestésicos anteriores, relatos de problemas com intubação anterior, presença de síndromes congênitas, obesidade, e condições fisiológicas como a gestação. Métodos preditivos como o mnemônico LEMON também podem ser utilizados.

49
Q

O que é a classificação de Mallampati e como é realizada?

A

A classificação de Mallampati é uma avaliação da abertura bucal que ajuda a prever a dificuldade de intubação

É realizada com o paciente sentado, abrindo a boca ao máximo e sem falar.

Avalia-se o grau de visualização das estruturas da orofaringe, indo de 1 (melhor visão, menos complicado) a 4 (pior visão, mais complicado para a intubação).

50
Q

O que é a Classificação de Cormack-Lehane e quais são seus graus?

Qual a particularidade dos graus mais altos?

A

A Classificação de Cormack-Lehane é usada para avaliar a visibilidade das pregas vocais e, assim, prever a dificuldade de intubação.

Grau I: Glote totalmente visível.
Grau II: Apenas a parte posterior da glote visível.
Grau III: Somente a epiglote pode ser vista.
Grau IV: Nem a epiglote nem a glote são visíveis.

Classe 3 requer intubação “às cegas”; Classe 4 torna a intubação extremamente difícil ou impossível.

51
Q

Quais são as medidas anatômicas importantes para avaliar o posicionamento adequado para a via aérea e quais são os seus significados?

A

Flexão: A capacidade do paciente de tocar o mento no toráx indica uma boa mobilidade cervical, o que pode facilitar o manejo da via aérea.

Extensão: Uma extensão da cabeça em direção ao dorso maior que 12,5 cm sugere uma melhor acessibilidade à via aérea durante procedimentos como a intubação.

52
Q

Quais são os critérios usados pelos anestesistas para identificar uma via aérea difícil? Como é a avaliação deles?

A

1) Mallampati III ou IV
2) Abertura da boca < 3cm
3) Distância tireomento < 6cm
4) Flexão < 35º ou extensão < 80º

1 e 3 somadas, ou 2 isolado, ou 4 isolado são indicativos de via aérea difícil.

53
Q

No contexto de trauma, como a via aérea deve ser abordada em termos de dificuldade de acesso?

A

No trauma, sempre se assume que a via aérea será de difícil acesso, pois não há como prever as condições.

54
Q

Quais são os passos iniciais no manejo da via aérea segundo o ATLS?

A
  1. Pedir ajuda.
  2. Estar preparado.
  3. Decidir entre sequência rápida ou intubação acordado, sempre mantendo a coluna cervical imobilizada.
55
Q

Quais dispositivos ou técnicas podem ser considerados para o manejo avançado da via aérea no ATLS?

A
  1. Gum Elastic Bougie (GEB) ou Introdutor de Tubo Traqueal (Eschmann).
  2. Duplo lúmen (combitube), tubo laríngeo.
  3. Máscara laríngea (com intubação).
  4. Via aérea cirúrgica.
  5. Técnicas avançadas como fibroscopia ou videolaringoscopia.
56
Q

Quando é indicado o uso de um Bougie em situações de manejo da via aérea?

A

O uso de um Bougie é indicado em situações onde há dificuldade para a exposição adequada da laringe com a laringoscopia e em emergências de vias aéreas.

57
Q

Quais são as instruções para o uso eficaz do Bougie durante o manejo da via aérea?

A
  1. Verificar se o Bougie pode ser movimentado livremente dentro do tubo.
  2. Realizar a laringoscopia e obter a melhor visualização possível da abertura glótica.
  3. Inserir com a extremidade angulada para cima.
  4. Acompanhar visualmente o trajeto da ponta angulada do guia, e sentir os anéis da traqueia.
58
Q

Quais são algumas técnicas avançadas para manejo de via aérea e quando elas são geralmente indicadas?

A

1. Intubação com videolaringoscópio: Indicada para casos de via aérea difícil ou obstruções visuais que tornam a laringoscopia direta complicada.

2. Via aérea cirúrgica como a cricotireoidostomia: Indicada em situações de emergência onde a intubação orotraqueal e outros métodos falham ou não são possíveis.

59
Q

Quais são os métodos para confirmar o acesso correto da via aérea após a intubação?

A

1) Visualização da passagem através das cordas vocais (feedback mais precoce, você tá ali como médico presente e observando)
2) Observação do tórax
3) Ausculta
4) Detector de CO2 (capnografia)
5) Oximetria de pulso
6) Radiografia

60
Q

Quais são os problemas que exigem drenagem pleural em selo d’água em casos de problemas de ventilação?

A

Pneumotórax e Hemotórax

61
Q

O que deve ser feito em relação à coluna cervical em casos de trauma?

A

Proteger a coluna cervical e suspeitar de comprometimento da via aérea em todos os traumatizados

62
Q

Em situações de trauma, quais são as preparações para o manejo da via aérea?

A

Estar preparado para via aérea fácil e difícil. Considerar o uso de dispositivos para manter a via aérea pérvia

63
Q

O que caracteriza uma via aérea definitiva?

A

Um tubo na traqueia com o cuff insuflado abaixo das pregas vocais, ligado em fonte contínua de O2.

64
Q

Quais são os métodos para avaliar rapidamente a permeabilidade da via aérea e a adequação da ventilação?

A

Utilizar oxímetro de pulso e monitoração do CO2 expirado.

65
Q

Quais foram as primeiras medidas tomadas para a paciente obesa de 43 anos que sofreu um acidente de carro?

A

1) Restrição do movimento da coluna em prancha longa; colar cervical; ventilação com bolsa-máscara.

66
Q

Qual é a condição da paciente na chegada ao hospital após o acidente?

A

2) Paciente tendendo à instabilização.

67
Q

Que decisão é tomada quando a paciente se torna inconsciente e seus sinais vitais são instáveis?

A

3) Você decide intubar o doente.

68
Q

Qual é a ação tomada quando a intubação orotraqueal é difícil?

A

4) Inserido LMA (máscara laríngea), mas é difícil obter uma vedação adequada.

69
Q

Que alternativa é usada com sucesso após a falha da máscara laríngea?

A

5) Uma tentativa com um guia bougie é bem-sucedida.

70
Q

Quais são as medidas tomadas para estabilizar a paciente após a intubação droga-assistida bem-sucedida?

A

6) A intubação do brônquio-fonte direito é diagnosticada e corrigida.
Os sinais vitais do doente voltam ao normal.
A avaliação primária é completada.

71
Q

Contusão pulmonar requer drenagem? E como é avaliada?

A

NÃO, pode ser avaliada com raio-X.

72
Q

O que é edema de glote e qual uma possível causa?

A

Edema de glote obstrui as vias aéreas por ser o local mais estreito. Uma possível causa é anafilaxia. Outras causas são queimaduras térmicas em altura de face.

73
Q

Quando não se deve usar uma cânula nasofaríngea?

A

Não usar em pacientes com suspeita de fratura de base de crânio.

74
Q

Como funciona a Máscara Laríngea e quando é usada?

A

Utilizada para ocupar espaço no orofaringe/hipofaringe, voltado para a via aérea (VA). Ligada a um ventilador para ventilação com pressão positiva (PPA). Utilizada até a definição de uma via aérea definitiva.

75
Q

O que é um Tubo Duplo-Lúmen/Combi-tube e quais são suas considerações?

A

É um dispositivo inserido às cegas na boca que pode entrar na traqueia/laringe ou esôfago. Permite ventilação em ambos os cenários, mas requer operador bem treinado.

76
Q

Como funciona o Bougie e como ele é usado na intubação?

A

Bougie é um tubo longo com a ponta angulada para cima, usado para auxiliar na intubação. Durante a laringoscopia, o médico insere o Bougie, sentindo os anéis traqueais raspando na ponta se estiver na traqueia (a vantagem do Bougie é ter esse alto feedback mecânico na mão do médico conforme você vai inserindo o tubo). Se não sentir, indica que está no esôfago e deve tentar novamente.

77
Q

Quais são as fases do ciclo de suspeita e necessidade de reavaliação de obstrução da via aérea?

A

1) Obstrução já evidente, estabelecida
» 2) Obstrução oculta, progressiva
»» 3) Alto índice de suspeita
»»» 4) Reavaliação

É crucial manter um alto grau de suspeita e realizar reavaliações frequentes para garantir que a via aérea permaneça desobstruída.

78
Q

Quais são os critérios para considerar uma via aérea como “definitiva”?

A

1) Tubo na traqueia
2) Cuff insuflado abaixo das cordas vocais 3) Fixado
4) Conectado a alguma forma de ventilação assistida
5) Enriquecida com oxigênio

A via aérea é considerada “definitiva” quando todos esses critérios são atendidos.

79
Q

Em pacientes traumatizados, que precauções devem ser tomadas em relação à via aérea e à coluna cervical?

A

1) Suspeitar de comprometimento da via aérea em todos os traumatizados
2) Proteger a coluna cervical para evitar danos adicionais durante a manipulação da via aérea.

80
Q

Como você se prepara para diferentes cenários de via aérea em situações de trauma?

A

1) Estar preparado para uma via aérea fácil, onde a intubação pode ser realizada sem complicações.
2) Também estar preparado para uma via aérea difícil, possuindo equipamentos e estratégias de backup prontas.

81
Q

Quais dispositivos podem ser considerados para manter a via aérea pérvia?

A

1) Máscara laríngea
2) Cânula nasofaríngea ou orofaríngea
3) Tubo duplo-lúmen/combi-tube
4) Bougie
5) Dispositivos de ventilação assistida como bolsa-máscara.

82
Q

O que caracteriza uma “via aérea definitiva” em situações de trauma?

A

1) Tubo colocado na traqueia
2) Cuff insuflado abaixo das cordas vocais
3) Tubo devidamente fixado
4) Conectado a uma forma de ventilação assistida
5) Enriquecido com oxigênio.

83
Q

Como avaliar a permeabilidade da via aérea e a adequação da ventilação em um paciente traumatizado?

A

1) Utilizar um oxímetro de pulso para monitorar os níveis de saturação de oxigênio (oximetria)
2) Monitorar o CO2 expirado para avaliar a eficácia da ventilação (capnografia)

84
Q

Como conseguimos “ganhar tempo” para uma via aérea definitiva, e qual a limitação dessa artimanha?

A

Conseguimos fazer uma cricotireoidostomia “por punção”&raquo_space;> mas você só consegue jogar O2 pra dentro, ele não está jogando adequadamente CO2 para fora

Você “está comprando tempo” até o cirurgião chegar, e vai segurar o paciente com essa artimanha por no máximo 30-40 minutos

85
Q

O que devemos ter cuidado na manipulação de via aérea?

A

Proteger a coluna cervical durante a manipulação da via aérea porque se não nos atentarmos a isso vamos mobilizar muito a cervical

86
Q

Qual é a armadilha no manejo da via aérea?

A

Precisamos ANTECIPAR vias aéreas difíceis pra bomba não cair no nosso colo (ex.: anafilaxia, traumas, hematomas cervicais crescendo, queimados que podem ter inalado fuligem ou ar termicamente aquecido, etc)