03 - BLS, ACLS e Arritmias - Bernardo Flashcards

1
Q

Manejo de PCR

Quais são os 2 tipos de suporta à vida na parada cardiorrespiratória?

A
  • Pré-hospitalar (superte básico, BLS)
  • Hospitalar (suporte avançado, ACLS)
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2
Q

Manejo de PCR

Por que foi criado o protocolo de PCR?

A

Quando você segue um fluxo sistemática e rápido, ainda há alguma chance de restabelecer geração de débito cardíaco com a reanimação cardiopulmonar

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3
Q

Manejo de PCR

Qual a diferença do ACLS para o BLS?

A

o ACLS é feito em ambiente hospitalar e possui algumas opções a mais para manejar o paciente

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4
Q

Investigação

Quando você vai suspeitar de uma parada cardiorrespiratória?

A

Paciente está inconsciente ou você presenciou perda súbita de consciência

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5
Q

Investigação

O que vou verificar (em etapas) para me certificar que ocorreu uma PCR?

A

1) Ausência de resposta (tanto verbal quanto tátil — chamar e movimentar os ombros)
2) Ausência de movimento de respiração ou presença de gasping
3) Ausência de pulso central (carotídeo ou femoral)

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6
Q

Investigação

Por que checamos um pulso central e não um periférico?

A

Obrigatório ser sempre CENTRAL, nunca pegar periférico (ex.: radial) > paciente que esteja muito hipotenso e hipoperfundido você pode não sentir pulso periférico mas pode ter algo de pulso central

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7
Q

Investigação

Quanto tempo gastamos nessa verificação inicial?

A

Não deve ultrapassar 10 segundos, se você ficar na dúvida, admite que o paciente está em parada e iniciar medidas de reanimação

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8
Q

Causas de PCR

Que tipos de causa de PCR existem?

A

Cardíacas
Disfunções respiratórias
Alterações circulatórias
Alterações metabólicas
Intoxicações
Agentes externos (ex.: eletricidade)

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9
Q

Causas de PCR

Quais são as causas cardíacas de PCR?

A
  • Geração de muito baixo débito cardíaco
    • IAM que leva à uma arritmia que não é capaz de gerar DC
    • Anomalias estruturas do coração que fica incapaz de gerar DC
  • De longe em adultos são as principais causas, especialmente em ambiente pré-hospitalar
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10
Q

Causas de PCR

Por que uma disfunção respiratória pode ocasionar uma PCR?

A

Patologias que levam à hipóxia muito intensa (o coração pode desenvolver um ritmo cardíaco que não seja capaz de gerar DC)

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11
Q

Causas de PCR

Quais os principais distúrbios metabólicos que podem culminar numa PCR?

A

Distúrbios eletrolíticos

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12
Q

Causas de PCR

Como uma intoxicação pode propiciar uma parada?

A
  • Gerar arritmias por si
  • Gerar insuficiência respiratória e consequente hipóxia
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13
Q

Reanimação cardiorrespiratória

Quais são os 2 objetivos fundamentais de uma reanimação?

A

1) Garantir compressões de qualidade
2) Identificar o mais rápido possível alguma volta para ritmo chocável para se desfibrilar

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14
Q

Reanimação cardiorrespiratória

Num atendimento pré-hospitalar de BLS, quais são as 3 coisas essenciais a se fazer?

A

1) Checar a segurança da cena
2) Reconhecer imediatamente a PCR (checar nível de consciência, respiração e pulso central, nessa ordem)
3) Ativar imediatamente sistema de resposta à emergências (192 - SAMU / 193 - Bombeiros)

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15
Q

Reanimação cardiorrespiratória

O que é fundamental garantir com a ativação de ajuda?

A

1) Possível dispositivo para reanimação (DEA)
2) Meio real de transferir o paciente para um ambiente hospitalar o mais rápido possível

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16
Q

Causas de PCR

Qual a principal causa de PCR em adultos? O que fazemos nesses casos?

A

Lembrar que as principais causas de PCR nos adultos são causas cardíacas e essas causas muitas vezes precisam de choque para reversão ou eventualmente administrar alguma medicação EV

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17
Q

Basic Life Support

Quais são os pilares da BLS?

A

1) Via aérea não-invasiva
2) Compressões torácicas de ótima qualidade
3) Quando/se chegar, utilização do DEA

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18
Q

Basic Life Support - Objetivos e necessidades

BLS

  • 1) Via aérea não-invasiva (manuseio básico, só vai garantir ……….) > ………. o pescoço para garantir VA aberta (só não se faz isso na suspeita que o paciente teve ………., nesse caso se faz ………. de mandíbula)
    • Se identificar de forma muito visível de um ………., você pode GASTAR POUQUÍSSIMO TEMPO pra fazer isso (lembrar que o objetivo são as ………., se for perder tempo bola pra frente)
    • Ventilação boca-a-boca pode ser feita mas não é necessária, e se a pessoa não ter familiaridade vai (1) perder ………. (2) compromete ………. das compressões (3) risco de ………. para o(s) socorrista(s)
A

BLS

  • 1) Via aérea não-invasiva (manuseio básico, só vai garantir que paciente fique com via aérea aberta) > hiperextender o pescoço para garantir VA aberta (só não se faz isso na suspeita que o paciente teve lesão de coluna, nesse caso se faz elevação de mandíbula)
    • Se identificar de forma muito visível de um corpo estranho, você pode GASTAR POUQUÍSSIMO TEMPO pra fazer isso (lembrar que o objetivo são as compressões, se for perder tempo bola pra frente)
    • Ventilação boca-a-boca pode ser feita mas não é necessária, e se a pessoa não ter familiaridade vai (1) perder eficiência (2) compromete qualidade/efetividade das compressões (3) risco de contaminação para o(s) socorrista(s)
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19
Q

Basic Life Support - Objetivos e necessidades

  • 2) Compressões torácicas
    • Local: …….., com a palma da mão não dominante sobre o dorso da mão …….. (…….. embaixo, …….. em cima), …….. entrelaçados e braços completamente …….., …….. ao tórax do paciente. Comprimir com região hipotenar da mão dominante
      • Posição importante > ideal é ficar do lado do paciente, de …….., numa angulação de …….. com o tórax do paciente (usa o peso dos seus MMSS, usa o peso da sua cintura escapular)
    • Velocidade: ……..
    • Profundidade: deprimir o tórax entre ……..
      • Não se …….. no tórax do paciente, permitindo a …….. torácica após cada compressão
      • Lembrar de deixar o tórax …….. para garantir a perfusão do próprio coração
    • Minimizar as …….. entre as compressões
    • Caso se alterne compressões com ventilações → proporção …….. compressões para …….. ventilações
    • A cada …….. deve-se checar se houve …….. e realiza-se …….. de socorrista da compressão, se possível
    • Lembrar de contar em …….. pra todo mundo ficar atento ao final da chegada do ciclo e não se atrasem as trocas
A
  • 2) Compressões torácicas
    • Local: 1/2 inferior do esterno, com a palma da mão não dominante sobre o dorso da mão dominante (direita embaixo, esquerda em cima), dedos entrelaçados e braços completamente estendidos, perpendiculares ao tórax do paciente. Comprimir com região hipotenar da mão dominante
      • Posição importante > ideal é ficar do lado do paciente, de joelhos, numa angulação de 90º com o tórax do paciente (usa o peso dos seus MMSS, usa o peso da sua cintura escapular)
    • Velocidade: 100 a 120 por minuto
    • Profundidade: deprimir o tórax entre 5 e 6 cm
      • Não se apoiar no tórax do paciente, permitindo a expansão torácica após cada compressão
      • Lembrar de deixar o tórax retornar para garantir a perfusão do próprio coração
    • Minimizar as interrupções entre as compressões
    • Caso se alterne compressões com ventilações → proporção 30 compressões para 2 ventilações
    • A cada 2 min ou 4 ciclos deve-se checar se houve retorno de pulso e realiza-se troca de socorrista da compressão, se possível
    • Lembrar de contar em voz alta pra todo mundo ficar atento ao final da chegada do ciclo e não se atrasem as trocas
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20
Q

Basic Life Support - Objetivos e necessidades

3) Desfibrilação com DEA
* As duas pás ……. onde devem ser coladas
* O aparelho vai gastar ……. qual o ritmo do paciente e se o ritmo cardíaco é …….
* Se for cardioverter, ele irá ……. a indicação (pede pra todos se ……. e apertar o …….)
* Deu o choque, volta ……. pras ……., nem checa o ritmo nesse evento, só no ……. na rechecagem
* O próprio aparelho começa a ……. os 2 minutos para checar a manutenção de ritmo que não gera pulso ou se é um ritmo chocável
* Você só checa se voltou pulso quando o aparelho falar que ……. se dar um choque e tem 2 possibilidades
* (1) …….
* (2) …….

A

3) Desfibrilação com DEA
* As duas pás sinalizam ondem devem ser coladas
* O aparelho vai gastar alguns segundos analisando qual o ritmo do paciente e se o ritmo cardíaco é chocável ou não
* Se for cardioverter, ele irá avisar a indicação (pede pra todos se afastar e apertar o botão)
* Deu o choque, volta IMEDIATAMENTE pras compressões, nem checa o ritmo nesse evento, só no próximo ciclo na rechecagem
* O próprio aparelho começa a cronometar os 2 minutos para checar a manutenção de ritmo que não gera pulso ou se é um ritmo chocável
* Você só checa se voltou pulso quando o aparelho falar que NÃO PRECISA (e não que não consegue) se dar um choque e tem 2 possibilidades
* (1) paciente voltou à um ritmo normal
* (2) paciente mudou pra uma arritmia que o choque não é necessário

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21
Q

Basic Life Support - Objetivos e necessidades

3) DEA
* Funcionamento palavra-por-palavra do Bernardo
* 1) ………
* 2) ………
* 3) ………
* 4) ………
* 5) ………

A

3) DEA
* Funcionamento palavra-por-palavra do Bernardo
* 1) Ligar o equipamento e posicionar adequadamente as pás
* 2) O próprio aparelho irá analisar se o ritmo deve ser cardiovertido (FV e TV sem pulso) ou não
* 3) Ele irá avisar se for cardioverter
* 4) Assegurar que todos se afastem no momento do choque
* 5) Retomar imediatamente mais um ciclo de compressões por 2min após a cardioversão antes de checar pulso

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22
Q

ACLS

Quais são os princípios/objetivos do ACLS?

A

Inicialmente, os mesmos do BLS, ou seja:
1) Garantir compressões de qualidade
2) Desfibrilar quando indicado
3) Garantir uma via aérea pérvia

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23
Q

ACLS

Quais são minhas escolhas no ACLS?

A

1) Via aérea (invasiva ou não invasiva)
2) Compressões torácicas
3) Desfibrilação (com carrinho de parada)
4) Uso de acesso venoso e medicações endovenosas
5) Procedimentos invasivos durante a PCR para tentar reverter aquela parada

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24
Q

ACLS - Medidas avançadas

  • Possível acrescentar medidas, para aumentar a …….. de retorno de ritmo com pulso
    • Administrar …….. para retorno de ritmo com pulso (…….. / …….. / …….. / ……..) (principalmente medicações com afeito ……..)
    • Otimizar controle da …….. →
      • ……..
      • ……..
    • Administrar …….. para reverter a causa da PCR (p. ex. ……..; ……..; etc)
    • Realizar …….. para reverter a causa da PCR (p. ex. …….. em um pneumotórax; …….. em um tamponamento cardíaco)
A
  • Possível acrescentar medidas, para aumentar a chance de retorno de ritmo com pulso
    • Administrar medicações para retorno de ritmo com pulso (epinefrina / amiodarona / esmolol / lidocaína) (principalmente medicações com efeito antiarritmico)
    • Otimizar controle da via aérea
      • ventilação com AMBU
      • proceder via aérea invasiva (IOT)
    • Administrar medicações para reverter a causa da PCR (p. ex. bicarbonato; trombolítico; etc)
    • Realizar procedimentos invasivos para reverter a causa da PCR (p. ex. punção de tórax em um pneumotórax; pericardiocentese em um tamponamento cardíaco)
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25
Q

ACLS - Equipe

Uma equipe …….. estará disponível para …….. o paciente
Importante que o médico mais experiente …….. e …….. o suporte ao paciente

A

Uma equipe maior estará disponível para manejar o paciente
Importante que o médico mais experiente lidere e comande o suporte ao paciente

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26
Q

ACLS - Equipe

  • Além do líder, há …….. pessoas muito importantes na equipe
    • Uma pessoa cuidando da ……..
    • Uma pessoa cuidando do ……..
A
  • Além do líder, há 2 pessoas muito importantes na equipe
    • Uma pessoa cuidando da parte ventilatória
    • Uma pessoa cuidando do cronômetro
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27
Q

ACLS - Equipe

  • Além do líder, há 2 pessoas muito importantes na equipe
    • Uma pessoa cuidando da parte ventilatória
      • ……..
        • Principal responsabilidade é ……..
      • …….. compressões / …….. ventilações
        • Deve ser …….. visualmente na ventilação que haja alguma …….., se não ocorrer, deve-se avaliar técnica e equipamento
      • Caso de proceda a IOT, ventilação …….. das compressões, a cada ……..
        • Deve-se intubar …….. o paciente recebe compressões, dificulta o procedimento mas nosso principal objetivo é …….. as compressões para garantir um mínimo de DC
        • Depois que a ventilação é instalada, fica …….. das compressões, tendo uma ventilação a cada …….. (tomando cuidado também pra não …….., porque a …….. do pulmão compromete a qualidade da compressão torácica) — manter tipo no ……..
A
  • Além do líder, há 2 pessoas muito importantes na equipe
    • Uma pessoa cuidando da parte ventilatória
      • Ambu conectado no oxigênio / Via aérea pérvia / Vedar bem a máscara na face do paciente
        • Principal responsabilidade é garantir que a máscara está bem vedada no paciente (técnica do C e E)
      • 30 compressões / 02 ventilações
        • Deve ser perceptível visualmente na ventilação que haja alguma expansão torácica, se não ocorrer, deve-se avaliar técnica e equipamento
      • Caso de proceda a IOT, ventilação independente das compressões, a cada 6 segundos
        • Deve-se intubar ENQUANTO o paciente recebe compressões, dificulta o procedimento mas nosso principal objetivo é manter as compressões para garantir um mínimo de DC
        • Depois que a ventilação é instalada, fica independente das compressões, tendo uma ventilação a cada 6 segundos (tomando cuidado também pra não hiperventilar, porque a hiperexpansão do pulmão compromete a qualidade da compressão torácica) — manter tipo no 10 irpm
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28
Q
  • Além do líder, há 2 pessoas muito importantes na equipe
    • Uma pessoa cuidando do ……..
      • Ciclos de …….. (a cada ciclo se …….. ritmo cardíaco no …….. e avalia necessidade de nova …….. ou se ……..)
      • Repetir …….. a cada 3 min (…….., ……..)
      • Saber o …….. em parada cardiorrespiratória
A
  • Além do líder, há 2 pessoas muito importantes na equipe
    • Uma pessoa cuidando do cronômetro
      • Ciclos de 2min (ao final de cada ciclo se reavalia ritmo cardíaco no desfibrilador e avalia necessidade de nova cardioversão ou se retornou com pulso)
      • Repetir adrenalina a cada 3 min (um ciclo sim, um ciclo não)
      • Saber o tempo total em parada cardiorrespiratória
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29
Q

Manejo inicial no ACLS

  • Eventos que se sucedem após a identificação da PCR
    • 1) ……..
    • 2) ……..
    • 3) ……..
A
  • Eventos que se sucedem após a identificação da PCR
    • 1) Iniciar compressões torácicas efetivas
    • 2) Colocar monitorização NO DESFIBRILADOR — simultaneamente com as compressões
    • 3) Uma outra pessoa providencia acesso venoso periférico
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30
Q

Manejo inicial no ACLS

  • Eventos que se sucedem após a identificação da PCR
    • 1) Iniciar compressões torácicas efetivas
      • Necessário se …….. corretamente para isso
      • Velocidade > ……..
      • Profundidade > depressão de …….., garantindo que o tórax …….. adequadamente
      • Posicionamento > na maca você só em pé não dá conta, se você ficar na compressão você deve subir num …….. para ficar com a …….. adequada (abaixar a maca não é tão bom porque ……..)
      • Colocar …….. do carrinho para ser um anteparo …….. melhor que um colchão
A
  • Eventos que se sucedem após a identificação da PCR
    • 1) Iniciar compressões torácicas efetivas
      • Necessário se posicionar corretamente para isso
      • Velocidade > 100 a 120 compressões / min
      • Profundidade > depressão de 5 a 6cm, garantindo que o tórax retorne adequadamente
      • Posicionamento > na maca você só em pé não dá conta, se você ficar na compressão você deve subir num anteparo para ficar com a altura adequada (abaixar a maca não é tão bom porque vai complicar a vida da pessoa da via aérea se precisar de uma IOT)
      • Colocar placa de acrílico (superfície dura) do carrinho para ser um anteparo rígido melhor que um colchão
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31
Q

Manejo inicial no ACLS

  • Eventos que se sucedem após a identificação da PCR
    • 2) Colocar monitorização NO DESFIBRILADOR — simultaneamente com as compressões
      • Inicialmente o ritmo pode ser visto nas ………
      • Lembrar de colocar ……… nas pás (se você der choque sem aplicar o ……… , a condução elétrica ……… e há muita dispersão de energia na pele do paciente, podendo até causar uma ……… importante)
      • Caso seja ……… proceder a desfibrilação
      • Garantir ……… de toda equipe no momento da desfibrilação (incluindo ……… !!!!)
        • Dar ………
      • Retomar compressões ……… após a desfibrilação, ………
        • Só passado 2 minutos de um novo ……… você volta a checar (……… ) se há ritmo ou não
A
  • Eventos que se sucedem após a identificação da PCR
    • 2) Colocar monitorização NO DESFIBRILADOR — simultaneamente com as compressões
      • Inicialmente o ritmo pode ser visto nas pás
      • Lembrar de colocar gel nas pás (se você der choque sem aplicar o gel, a condução elétrica perde efetividade e há muita dispersão de energia na pele do paciente, podendo até causar uma queimadura importante)
      • Caso seja ritmo chocável (FV ou TV sem pulso) proceder a desfibrilação
      • Garantir afastamento de toda equipe no momento da desfibrilação (incluindo a própria pessoa!!!!)
        • Dar comando verbal
      • Retomar compressões LOGO após a desfibrilação, imediatamente
        • Só passado 2 minutos de um novo ciclo você volta a checar (recheca) se há ritmo ou não
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32
Q

Manejo inicial no ACLS

  • Eventos que se sucedem após a identificação da PCR
    • 3) Uma outra pessoa providencia acesso venoso periférico
      • Uma vez o acesso venoso pego, iniciar medicações em ……, sempre seguido de …… com …… e …… do membro (para tornar mais propício que a medicação seja “……” para onde precisa chegar)
A
  • Eventos que se sucedem após a identificação da PCR
    • 3) Uma outra pessoa providencia acesso venoso periférico
      • Uma vez o acesso venoso pego, iniciar medicações em bolus, sempre seguido de flush com soro fisiológico e elevação do membro (para tornar mais propício que a medicação seja “empurrada” para onde precisa chegar)
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33
Q

Classificação de ritmo

Do que depende o manejo do PRC no ACLS?

A
  • Determinar se o ritmo é chocável ou não-chocável
  • Chocável
    • Fibrilação ventricular (FV)
    • Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)
  • Não-chocável
    • Assistolia
    • Atividade elétrica sem pulso (AESP)
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34
Q

Classificação de ritmo

  • Fibrilação ventricular é um ritmo …… com manutenção de ……, um paciente só vai ter esse ritmo num cenário de parada cardiorrespiratória mesmo
  • TVSP > há algum ……, mas não é capaz de gerar ……
A
  • Fibrilação ventricular é um ritmo incompatível com manutenção de DC, um paciente só vai ter esse ritmo num cenário de parada cardiorrespiratória mesmo
  • TVSP > há algum DC, mas não é capaz de gerar pulso
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35
Q

Classificação de ritmo

Qual a diferença principal entre FV e TVSP x Assistolia e AESP?

A

FV e TVSP > ritmos chocáveis que tem benefício de realizar desfibrilação e algumas medicações (amiodarona, esmolol no caso de FV refratária)

Assistolia e AESP > não há nenhum benefício de desfibrilar, devo pensar logo em CAUSAS POSSIVELMENTE REVERSÍVEIS (5H5T)

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36
Q

Identificação de PCR

Que ritmo é esse?
Como consegui identificar?

A
  • Fibrilação ventricular
    • Ritmo totalmente heterogêneo
    • QRS alargado e 100% irregular, o ventrículo não consegue contrair de forma organizada, apenas tremer
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37
Q

Identificação de PCR

Que ritmo é esse?
Como consegui identificar?

A
  • Taquicardia ventricular
  • QRS alargado, mas existe algum padrão (diferente da FV)
38
Q

Identificação de PCR

Qual a diferença entre as duas imagens? O que isso muda no meu tratamento?

A
  • A de cima é uma TV monomórfica, a de baixo é uma TV polimórfica (Torsade de Pointes)
  • A TdP é uma taquicardia ventricular polimórfica com padrão de abrir e fechar em torno das pontas
  • Por que esse é um padrão específico e digno de nota?
    • Normalmente ela tem causa hidroeletrolítica
      • Hipomagnesemia (magnésio muito baixo)
        • Considerar durante o manejo a administração de magnésio para o paciente
39
Q

Identificação de PCR

Que ritmo é esse? Como identifico? O que é importante verificar nesses casos?

A
  • Assistolia
    • Linha reta no monitor, mas lembrar do protocolo CAGADA (cabos conectados, ganho adequado, derivação adequada)
      • Importante ver o CAGADA pra ver se aquilo é uma assistolia mesmo ou se a atividade sendo representada é um artefato
        • Ex.: O ganho não tá adequado, e quando você aumenta e dá um zoom na atividade, você vê que na verdade o paciente tem uma FV que se você não tiver com o ganho adequado você não vai identificar e vai deixar de fazer uma série de intervenções que poderiam reanimar o paciente, como o choque)
40
Q

Identificação de PCR

Que ritmo é esse?
Como que identifico? Qual sua etiologia na maioria dos casos?

A
  • AESP
    • QUALQUER RITMO que não seja uma FV, uma TVSP ou uma assistolia que indique atividade no monitor, mas por algum motivo ele não gera pulso
    • Muitas vezes é algo que impede a capacidade do coração de relaxar e contrair
      • Constrição mecânica e não elétrica
        • Pneumotórax hipertensivo
        • Tamponamento cardíaco
41
Q

Drogas do ACLS na PCR

Quais são as principais drogas no manejo da PCR e suas indicações?

A

1) Adrenalina > PRINCIPAL medicação porque uso em QUALQUER ritmo de parada
2) Amiodarona ou lidocaína > para FV e TVSP apenas (ritmo chocáveis) > NÃO DEVO utilizar em ritmos não-chocáveis (assistolia e AESP)
3) Esmolol > só para casos de FV refratária

42
Q

Drogas do ACLS na PCR

Em que dose e a partir de que momento entro com a adrenalina?

A
  • Recomendação > 1mg (1 ampola inteira)
    • a partir do 2º choque (se chocável) (FV e TVSP)
    • ou imediatamente no acesso venoso se for não-chocável (adrenalina precoce) (assistolia e AESP)
  • A cada 3-5min, ou seja, 1 ciclo sim, 1 ciclo não
43
Q

Drogas do ACLS na PCR

A partir de que momento entro com a amiodarona ou lidocaína em ritmos chocáveis?

A

Só fazer depois que eu estabelecer que a cardioversão elétrica não está dando jeito, e dou 2x, 1 ciclo sim, 1 ciclo não no caso da amiodarona (após 3º choque e após 5º choque) — ou seja, entra no ciclo que a adrenalina não for utilizada, alternando

44
Q

Drogas do ACLS na PCR

A partir de que momento eu entro com o esmolol?

A

Só no caso de uma FV refratária (ou seja, 3 choques + 1 dose de adrenalina + 1 dose de amiodarona) sem tendência de recuperação de pulso

45
Q

Drogas do ACLS na PCR

Qual é a dosagem da adrenalina na PCR?

A

Na dose de 1mg (1 ampola inteira), um ciclo sim, outro não

46
Q

Drogas do ACLS na PCR

O que posso usar como “antídoto” para distúrbios de potássio?

A

Gluconato de cálcio, pois ele não atua diretamente na concentração sérica do íon, mas sim na modulação da atividade de membrana dos cardiomiócitos

47
Q

Causas de PCR

Que cenários posso ter uma grave hipóxia levando à uma parada?

A

1) Afogamento
2) Engaso (obstrução por corpo estranho)
3) Intoxicação

48
Q

Via aérea no ACLS

  • O paciente … vai ser ventilado
  • Inicialmente com …, com …
    • Lembrar de … bem
    • Lembrar de manter a proporção de … para …
  • Quando intubar o paciente?
    • Não é uma prioridade na fase … do manejo da parada
      • Deve-se priorizar … de qualidade e … mais precoce possível se indicada (ou se for ritmo não chocável, avaliar possível …)
    • Fase mais intermediária/avançada
      • Só alternando compressões, eventualmente desfibrilando, etc
      • Aí sim você pode intubar o paciente
    • ÚNICA SITUÇÃO QUE SE INTUBA DE CARA > se você ver que a ventilação com a … não tá eficaz (seja por erro de técnica, não ver expansão torácica)
      • Situações que dificultam ventilação por máscara
A
  • O paciente SEMPRE vai ser ventilado
  • Inicialmente com Ambu, com FiO2 100% ligado
    • Lembrar de vedar bem
    • Lembrar de manter a proporção de 30C para 2V
  • Quando intubar o paciente?
    • Não é uma prioridade na fase inicial do manejo da parada
      • Deve-se priorizar compressão de qualidade e desfibrilação mais precoce possível se indicada (ou se for ritmo não chocável, avaliar possível causa reversível)
    • Fase mais intermediária/avançada
      • Só alternando compressões, eventualmente desfibrilando, etc
      • Aí sim você pode intubar o paciente
    • ÚNICA SITUÇÃO QUE SE INTUBA DE CARA > se você ver que a ventilação com a máscara não tá eficaz (seja por erro de técnica, não ver expansão torácica)
      • Situações que dificultam ventilação por máscara
        • Obesidade
        • Pescoço curto
        • Restrição de movimentação da coluna
        • Muita barba na face
49
Q

Identificação e manejo de taquiarritmias

Quais são as duas coisas que precisam ser verificadas na identificação de taquiarritmias?

A

1) Sinais de gravidade (instável ou estável);
2) Tipo de taquiarritmia (pela largura do QRS e intervalo R-R)

50
Q

Identificação e manejo de taquiarritmias

Quais são os critérios de desinstabilidade que indicam uma taquiarritmia instável?

A
  • Hipotensão / choque por FC excessiva
  • Rebaixamento do nível de consciência
  • Dor torácica de origem cardíaca (dor anginosa)
  • Síncope / pré-síncope
  • Dispneia (congestão pulmonar)
51
Q

Identificação e manejo de taquiarritmias instável

Como é realizada a conduta em casos de taquiarritmia instável?

A

Cardioversão elétrica sincronizada na onda Q, mas primeiro é necessário sedar o paciente. Cuidado para não dar em cima de uma onda T, porque você desencadearia uma fibrilação

52
Q

Identificação e manejo de taquiarritmias instável

Qual é o critério para classificar uma taquiarritmia como instável?

A

Se qualquer um dos critérios de desinstabilidade estiver presente.

53
Q

Origem da taquiarritmia

Como é determinado o tipo de taquiarritmia pela largura do QRS?

A

Largo indica disfunção ventricular; Estreito indica supraventricular

54
Q

Origem da taquiarritmia

Como é determinado o tipo de taquiarritmia pelo intervalo R-R?

A

Regular indica mesmo espaço entre os R; Irregular indica oscilação no intervalo R-R.

55
Q

Dado que defina o que vou seguir

O que pode mudar minha conduta/manejo da taquiarritmia? Cite um exemplo

A

Preciso determinar que a taquicardia é realmente advinda de uma taquiarritmia (ou seja, é a CAUSA), preciso excluir se há outra doença simultâneo que esteja induzindo a taquicardia (ou seja, FC alta é uma CONSEQUÊNCIA)

ex.: paciente em sepse pode estar taquicardico, rebaixado e com hipotensão > a conduta NÃO É DE ARRITMIA, é uma conduta DE SEPSE

56
Q

Taquicardias supraventriculares

Quais as principais taquiarritmias que possuem QRS estreito e intervalo R-R regular?

A
  • Taquicardia sinusal
  • TRN - Taquicardia por reentrada nodal
  • Flutter atrial (pode dar tanto R-R regular quanto R-R irregular)
57
Q

Identificação de ECG de taquiarritmia

Que tipo de taquiarritmia é esse? Cite seus achados

A
  • 114 bpm com QRS estreito e R-R regular, não espero encontrar sinais de instabilidade por conta de arritmia (a princípio o paciente está estável)
  • Aparente ausência de onda P em DII e no resto
58
Q

Identificação de ECG de taquiarritmia

Qual um achado muito característico dessa imagem e isso me indica que taquiarritmia? #CNP

A

Na verdade não é que a onda P está ausente, mas que ela é CARACTERÍSTICA de uma TRN (taquiarritmia por reentrada nodal)
* O estímulo é disparado simultaneamente tanto em ventrículo quanto em átrio

59
Q

Identificação de ECG de taquiarritmia

Qual um achado muito característico dessa imagem e isso me indica que taquiarritmia? #CNP

A

132 bpm com QRS estreito e R-R irregular
* Ausência de onda P > R-R irregular e sem onda P > o mais comum é ser uma FIBRILAÇÃO ATRIAL #CNP (se der zoom dá pra ver linha de base tremida também)

60
Q

Identificação de ECG de taquiarritmia

Qual o ritmo de taquiarritmia mais comumente encontrado com a associação AUSÊNCIA DE ONDA P + R-R IRREGULAR + QRS ESTREITO?

A

Fibrilação atrial

61
Q

Identificação de ECG de taquiarritmia

Que ritmo é esse? Com que pegadinha preciso tomar cuidado?

A

Flutter atrial
* Achados
* > 100 bpm
* QRS estreito
* R-R regular

  • Pegadinha
    • Linha tremida (como na fibrilação), mas um pouco mais COORDENADA (não faz rabisquinho, faz “barbatana de tubarão”
62
Q

Conduta em taquiarritmia supraventricular estável

Que medicações eu posso fazer para uma taquicardia supraventricular estável? Cite as classes

A
  • Metropolol (betabloqueador)
  • Diltiazem (BCC)
  • Verapamil (BCC)
  • Desianosídeo (digitálico)
  • Amiodarona (antiarrítmico classe III)
63
Q

Conduta em taquiarritmia supraventricular estável

No que atuam as drogas para taquiarritmia?

A
  • Modular frequência cardíaca
  • Modular ritmo
64
Q

Conduta em taquiarritmia supraventricular estável

Qual droga que é uma “excessão” no manejo da taquiarritmia estável? Pra que ela é útil?

A
  • Adenosina > não altera ritmo, dá na verdade um RESET no paciente, ele não contrai por alguns segundos (PCR muito curta assim por dizer)
  • Pra que ele é útil?
    • FC muito alta (não dá nem pra analisar o traçado)
      • Faz um “slow-motion” no traçado para você visualizar melhor (ele tá acelerado, gradualmente vai diminuindo, para, volta menor, começa a acelerar de novo)
    • TRN > às vezes precisa dela pra reverter o ritmo e voltar pra sinusal
      • Mas vou só usar em ESTÁVEIS, e especialmente com R-R regular
65
Q

Conduta em taquiarritmia supraventricular estável

(V/F) Eu posso usar adenosina em taquiarritmia instável

A

F, você só pode usar adenosina em taquiarritmias estáveis

66
Q

Conduta em taquiarritmia supraventricular estável

Qual uma alternativa aos medicamentos que deve ser tentada antes deles se o paciente tiver uma taquiarritmia estável?

A

Alguns pacientes com taquiarritmia estáveis podem tentar reverter elas com manobras vagais (manobra de Valsalva)

67
Q

Identificação de ECG de taquiarritmia

Que ritmo é esse? Cite seus achados

A

Achados
* QRS alargado e R-R regular
* Taquicardia ventricular monomórfica

68
Q

Identificação de ECG de taquiarritmia

Qual a conduta para um ritmo desses? Qual a exceção?

A

Uma taquicardia ventricular, independente da origem dela, você SEMPRE IRÁ REALIZAR UMA CARDIOVERSÃO SINCRONIZADA (é um ritmo muito grave e mesmo se o paciente chegar estável, a tendência é ele instabilizar ou até fazer uma parada)

vou optar por medicações frente à cardioversão quando o paciente tiver
(1) isquemia
(2) insuficiência cardíaca
(3) doença cardiovascular grave

69
Q

Conduta em taquiarritmia de origem ventricular

Que medicações eu faço na taquicardia ventricular quando não posso optar pela cardioversão? Qual a classe delas?

A

Antiarrítmicos > para tentar fazer o paciente ir de uma taquicardia ventricular pra uma taquicardia supraventricular
* Amiodarona
* Lidocaína
* Procaínomida

70
Q

Causas de bradiarritmia

Quais as principais causas de bradiarritmia?

A
  • 1) Medicações
    • Antiarritmicos (podem baixar a FC)
    • Antihipertensivos (alguns podem baixar a FC)
  • 2) Doença do nó sinusal
    • Comum em
      • Idosos com degeneração estrutural
      • Pessoas com algum grau avançado de isquemia cardíaca
  • 3) Hipotireoidismo descompensado
  • 4) Hipotermia
71
Q

Classificação de bradiarritmia

Quais são os critérios de desinstabilidade que indicam uma bradiarritmia instável?

A
  • Hipotensão / choque hemodinâmico
  • Rebaixamento do nível de consciência (má perfusão cerebral)
  • Dor torácica cardíaca
  • Síncope/pré-síncope
  • Dispneia
72
Q

Classificação de bradiarritmia

O que preciso fazer na identificação inicial da bradiarritmia, de forma muito similar à taquiarritmia?

A

Determinar se é estável ou instável

73
Q

Classificação de bradiarritmia

Qual é o sintoma mais comum que deflagra bradiarritmias, especialmente em idosos?

A

Síncope/pré-síncope

74
Q

Manejo em bradiarritmias instáveis

Qual é a conduta recomendada para bradiarritmias com síncope ou pré-síncope?

A

Em grande parte das vezes, e especialmente em idosos, Implantação de marca-passo temporário, pois o nó sinusal pode estar comprometid (e depois farei o definitivo)

75
Q

Identificação de ECG de bradiarritmia

Quais os achados desse ECG? Que ritmo ele sugere?

A
  • Achados
    • FC baixa
    • Onda P antecedendo o QRS e o intervalo P-R (entre onda P e onda R) está ENCURTADO
      • Intervalo P-R > importante nas bradiarritmias

Sugere uma bradicardia sinusal

76
Q

Identificação de ECG de bradiarritmia

Que intervalo no ECG é extremamente relevante nas bradiarritmias?

A

Intervalo P-R

77
Q

Identificação de ECG de bradiarritmia

Que achados temos aqui? Qual ritmo sugere?

A
  • Achados
    • Intervalo P-R aumentado/prolongado em todos os batimentos
    • Mas TODA onda P consegue GERAR um complexo QRS

Sugere um BAV de 1º grau

78
Q

Identificação de ECG de bradiarritmia

Quais achados no ECG? Que ritmo ele sugere?

A

Achados
* Intervalo P-R prolongado
* ALGUMAS onda P NÃO CONSEGUEM GERAR um complexo QRS

Sugere um BAV de 2º grau - Mobitz I

79
Q

Mobitz I (BAV de 2º grau)

Qual a característica do BAV de 2º grau - Mobitz I?

A
  • Começa com um intervalo P-R relativamente normal que vai progressivamente prolongando, ele te dá um AVISO/PRESSÁGIO de QUAL onda P NÃO IRÁ GERAR O QRS
80
Q

Identificação de ECG de bradiarritmia

Quais achados temos aqui? O que sugerem?

A
  • Achados
    • Intervalo P-R prolongado
    • ALGUMAS ondas P NÃO CONSEGUEM GERAR um complexo QRS

Sugere um BAV de 2º grau - Mobitz II

81
Q

Mobitz II (BAV de 2º grau)

Que característica difere o Mobitz II do Mobitz I no BAV de 2º grau?

A
  • Você NÃO TEM PROGRESSÃO DO INTERVALO P-R > errático e mais randômico
  • Você não consegue “prever” qual onda P que não vai conseguir gerar complexo QRS, pois não altera progressivamente como no Mobitz I
82
Q

BAV de 2º grau

(V/F) O Mobitz I tem a mesma gravidade de um Mobitz II

A

F, o Mobitz II é considerado MAIS GRAVE porque ele pode culminar num BAV de 3º grau (total)

83
Q

Identificação de ECG de bradiarritmia

Quais os achados na imagem? O que ela sugere?

A

Achados
* Dissociação completa de átrios com ventrículos
* Ambos estão regulares, mas o átrio está seguindo uma velocidade e o ventrículo está em outra, pois está se autoconduzindo por conta própria
* Gera FC muito baixa, paciente fica sintomático e dificilmente não terá um critério de instabilidade
* QRS deformado (alargado e meio +/- isofásico)
* Onda P rítmica numa determinada frequência diferente do ventrículo
* Onda QRS rítmico mas numa frequência diferente da onda P

84
Q

BAV de 3º grau

Qual usualmente a classificação do BAV de 3º grau (total)?

A

Instável

Ele gera FC muito baixa por conta da dissociação entre átrio e ventrículo, paciente fica bastante sintomático pela dificuldade de gerar DC e, usualmente, ele já chega no PS apresentando 1 ou mais critérios de desinstabilidade

85
Q

Classificação e manejo das bradiarritmias

Qual a diferença em bradiarritmia instável e estável?

A

Instável > tomar conduta imediata
Estável > manter a calma e investigar

86
Q

Classificação e manejo das bradiarritmias

Como é feita a conduta em caso de bradiarritmia instável inicialmente?

A

A abordagem inicial é medicamentosa. A administração de atropina é tentada para aumentar a frequência cardíaca. Se a atropina for eficaz e fornecer uma FC razoável, a intervenção é concluída. Em casos de intoxicação, antídotos podem ser administrados

87
Q

Tratamentos utilizados na bradiarritmia

Quais são os antídotos administrados em caso de intoxicação por betabloqueadores ou bloqueadores de canal de cálcio?

A

Em caso de intoxicação por betabloqueadores, o antídoto é o glucagon.
Em caso de intoxicação por bloqueadores de canal de cálcio, o antídoto é o cálcio intravenoso.

88
Q

Tratamentos utilizados na bradiarritmia

Quais são as opções de marca-passos provisórios em casos de bradiarritmia grave?

A
  • Marca-passo provisório
    • Marca-passo transcutâneo (vem no desfibrilador)
    • Marca-passo transvenoso (técnica semelhante a um acesso venoso central, inserindo um fio guia até o ventrículo)
89
Q

Tratamentos utilizados na bradiarritmia

Quais são as considerações ao colocar um marca-passo provisório?

A

O paciente deve ser sedado antes da intervenção, pois choques constantes serão administrados. A técnica de marca-passo transvenoso requer ambiente apropriado (sala de emergência ou centro cirúrgico) e separação de material.

90
Q

Tratamentos utilizados na bradiarritmia

Além de atropina, que outras drogas vasoativas podem ser tentadas?

A

(1) adrenalina e (2) dopamina são opções de drogas vasoativas a serem tentadas em caso de bradiarritmia instável.

91
Q

Tratamentos utilizados na bradiarritmia (especialmente estável)

Como é feita a abordagem em casos de bradiarritmia estável?

A

Em casos de bradiarritmia estável, a investigação é priorizada. A conduta imediata não é necessária. O manejo inclui avaliar a necessidade de marca-passo definitivo/eletivo, revisar medicações e considerar outras causas subjacentes.