Vigilância F.A. Flashcards

1
Q

O que é “Vigilância” segundo a OIE?

A

Vigilância inclui operações sistemáticas e contínuas de coleta, verificação e análise dos dados de saúde animal e a disseminação de informações em tempo oportuno para a ação.

Um sistema de vigilância pressupõe a disponibilidade de estrutura, organização, capacitação e planejamento para seu pleno funcionamento.

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2
Q

A Febre Aftosa não é uma enfermidade autóctone das Américas, e para entendimento de sua introdução e endemismo deve ser contextualizada com a origem dos rebanhos de animais suscetíveis na região.

A

Veio da Europa em 1870, entrando pelo Rio da Prata*

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3
Q

Como a vigilância é definida?

A

Medição sistemática (contínua e repetida), coleta, filtragem, análise, interpretação e disseminação oportuna dos dados de saúde animal de uma população definida, para que ações sejam tomadas.

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4
Q

O principal objetivo da vigilância é suprir o SVO de informações para auxiliar na adoção de medidas sanitárias eficazes.

A

Certo

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5
Q

As ações de vigilância devem ser separadas das ações de gestão sanitária.

A

A fiscalização de trânsito é uma ação de gestão que visa mitigar um risco.

A mitigação de riscos é a resposta que é realizada com base na avaliação de riscos fornecida pela vigilância.

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6
Q

Nos territórios livres de Febre Aftosa, a Vigilância tem 2 propósitos.

Quais são esses?

A

1- Demonstrar a ausência da doença/infecção (ZLCV)

2- Detecção precoce da doença, caso introduzida (ZLCV e ZLSV)

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7
Q

O que é “Oportunidade” na Vigilância?

A

É rapidez com que o sistema de vigilância é capaz de PRODUZIR INFORMAÇÕES e está relacionado à PERIODICIDADE DA VIGILÂNCIA.

Podem ser contínuas (tempo todo), regulares (a intervalos) ou “ad hoc” (ocasionalmente quando for necessário)

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8
Q

O que é “Cobertura Populacional” na Vigilância?

A

Descreve qual proporção da população alvo é coberta pelo sistema de vigilância.

Pode ser pequena ou praticamente completa.

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9
Q

O que é “Representatividade” na Vigilância?

A

Se os animais com sob vigilância são representativos da população ou não.

Pode ser->

1) Representativa: amostra = população
2) Baseada em Risco: amostra > população (no sentido da proporção de animais com probabilidade de ter a doença na amostra é maior do que na população).
3) Enviesada: amostra < população (no sentido da proporção de animais com probabilidade de ter a doença na amostra não é a mesma, geralmente é menor, do que na população).

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10
Q

Os componentes de vigilância são desenhados para gerar dados contínuos, e a associação das informações geradas, com suas respectivas sensibilidades, permitem determinar a probabilidade de que este sistema encontre pelo menos um animal enfermo com base no pressuposto de que a população está infectada com uma prevalência muito BAIXA.

A

Certo

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11
Q

A medida de confiança de ser LIVRE DE FA está fortemente ligada à sensibilidade do sistema de vigilância.

A

Certo

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12
Q

Devido à vacinação dos animais, existe uma menor probabilidade de aparecimento de sinais clínicos clássicos da FA.

Assim, qual importância da vigilância sorológica na ZLCV?

A

A vigilância sorológica nos animais vacinados, sob coordenação do SVO, assume maior importância ante à vigilância clínica para demonstrar a condição de livre, e sua realização aumenta consideravelmente a SENSIBILIDADE do sistema de vigilância.

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13
Q

A realização da vigilância sorológica na ZLCV aumenta consideravelmente a sensibilidade do sistema de vigilância.

A

Certo

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14
Q

A detecção precoce da doença, mediante investigação completa de quadros clínicos compatíveis com FA (vigilância passiva), é uma VIGILÂNCIA CONTÍNUA e que abrange todas as espécies suscetíveis à FA, sendo essencial para a rápida resposta e prevenção da disseminação.

A

Certo

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15
Q

A detecção precoce assume uma importância mais crítica na ZLSV. Porque?

A

Permite o rápido reconhecimento de ocorrências, o diagnóstico confiável a orientação de uma resposta tempestiva e eficaz, evitando a disseminação.

Com isso, espera-se que o fortalecimento da vigilância permita a detecção quando ainda em pequena escala de infectados, permitindo o controle mais cedo e evitando disseminação.

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16
Q

A detecção clínica da FA em populações sem a imunidade conferida pela vacina é mais fácil e permite com maior facilidade a percepção de sinais clínicos.

A

Certo

Nesse sentido, o SVO deve estar atento à participação das partes interessadas e promover comunicação e educação em saúde animal, visando melhorar sua capacidade de detecção e notificação imediata de casos suspeitos.

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17
Q

Para a certificação ANUAL da condição de ZLSV junto à OIE, as zonas ou países, principalmente os exportadores, devem DEMONSTRAR QUE NÃO HÁ INDÍCIOS DE INFECÇÃO PELO VÍRUS DA FA, mediante a conjunção das ações de cada um dos componentes do sistema de vigilância.

A

Certo

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18
Q

Entre todos os componentes do sistema de vigilância, os inquéritos e estudos sorológicos associados à vigilância sorológica na ZLSV possuem BAIXA RELEVÂNCIA, ao contrário do que ocorre na ZLCV, podendo ser DISPENSADOS DE SER REALIZADOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A

Certo

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19
Q

Conquanto o sistema de vigilância para febre aftosa abrange a totalidade do território brasileiro, as peculiaridades regionais determinam que sejam estabelecidos programas dirigidas a identificar e atuar mais fortemente em áreas de maior risco da ocorrência da doença nas distintas regiões do país.

A

Certo

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20
Q

Quais são as espécies animais que são alvo da vigilância direta do PNEFA?

A

Bovina

Bubalina

Ovina

Caprina

Suína

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21
Q

No histórico da erradicação da febre aftosa na América do Sul, outras espécies suscetíveis à febre aftosa, incluindo espécies silvestres e asselvajados NÃO DEMONSTRARAM IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.

A

Certo

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22
Q

Há importância epidemiológica as outras espécies suscetíveis à FA (Silvestes e Asselvajados) para vigilância e erradicação da Febre Aftosa?

A

No histórico da erradicação da febre aftosa na América do Sul, outras espécies suscetíveis à febre aftosa, incluindo espécies silvestres e asselvajados NÃO DEMONSTRARAM IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.

23
Q

Porque as espécies suscetíveis à FA (Silvestes e Asselvajados) não possuem importância para vigilância da febre aftosa?

A

Porque os ruminantes domésticos são criados, em sua maioria, de forma EXTENSIVA, permitindo o contato DIRETO com as espécies silvestres de vida livre.

Assim, a vigilância sobre as espécies domésticas reflete a situação sanitária das espécies de vida livre.

24
Q

O serviço de vigilância para febre aftosa é de responsabilidade compartilhada entre todas as partes.

Qual a diferença da ZLSV e ZLCV?

A

Certo

Destacando que em ZLCV é necessária uma maior participação do SVO para a coordenação dos estudos epidemiológicos associados à vigilância sorológica.

Enquanto que em ZLSV, onde NÃO HÁ necessidade desses estudos, a vigilância clínica é potencializada em importância e deve ser realizada por todas as partes interessadas, especialmente o produtor rural.

25
Q

Quais são as partes interessadas e quais são os tipos de vigilância executadas por elas?

A

SVO -> Vigilância Clínica, Sorológica e Virológica

Produtores -> Vigilância Clínica
Indústria -> Clínica
Habilitados (MV) -> Clínica
Prestadores de Serviços -> Clínica

26
Q

Quais são as principais fontes e usos de dados que o PNEFA utiliza?

A

1- cadastro da propriedade e rebanhos com sua geolocalização em bancos de dados do SVE, sendo atualizados rotineiramente. Nas ZLSV a atualização é obrigatória mínimo 1x/ano. A consolidação desses dados está alocada no PGA, sob responsabilidade do MAPA, e é utilizado pelo PNEFA para -> estruturar e planejar ações de vigilância.

2- registro da movimentação @ pela emissão de GTA (realizada pelo SVE). A consolidação dos dados está no PGA. É utilizada pelo PNEFA para -> estruturar ações de gestão zoossanitária como a fiscalização do trânsito animal, assim como para caracterizar e identificar os estabelecimentos “hubs” na rede de movimentação de cada UF.

3- cadastro de estabelecimentos de abate são dados consolidades pelo MAPA e SVE (estadual e municipal). São utilizados pelo PNEFA para ->analisar a vigilância em abatedouros.

4- cadastro de recintos de aglomerações mantidos pelo SVE e utilizados pelo PNEFA para -> planejar a vigilância nos eventos de aglomerações.

5- registro das notificações e investigações de suspeitas de doença vesicular sob responsabilidade do SVE e realizada no SISBRAVET (gerenciado pelo MAPA). É utilizado pelo PNEFA para -> avaliar a vigilância a partir da notificação de suspeitas.

6- cadastro de estabelecimentos de revenda de vacina contra FA mantido sob responsabilidade do SVE e junto com o registro dos estabelecimentos de produtos veterinários (MAPA) são utilizados pelo PNEFA nas ZLCV.

7- dados das etapas de vacinação contra FA controlados e consolidados pelo SVE e informados ao MAPA. São dados importantes nas ZLCV para monitorar a cobertura vacinal em cada município. Os dados são divulgados semestralmente no site do MAPA.

8- registro dos dados da vigilância e gestão zoossanitária semestral das atividades relacionadas ao PNEFA que são consolidados pelos SVEs e encaminhados ao MAPA servindo de base para realização das análises para avaliação do sistema de vigilância.

9- registro de dados de RH, financeiros e estruturais do SVE, dos fundos de meergência e do MAPA são atualizados e consolidados ANUALMENTE pelos SVEs e SFAs e servem de dados complementares para realização das análises do PNEFA.

10- registro dos dados da vigilância internacional mantido pelo MAPA e utilizado pelo PNEFA para -> análises específicas de mitigação de risco.

11- registro dos dados dos laboratórios oficiais e credenciados para FA que são mantidos pelo MAPA e utilizados pelo PNEFA para análises relacionados a vigilância sorológica e vigilância a partir de notificações.

27
Q

O que é um “Caso Suspeito de Dç Vesicular”?

A

Animais suscetíveis com S.C.

Ou

Resultados sorológicos positivos ou inconclusivos à FA em laboratório credenciado.

28
Q

O que é um “Caso Provável de Dç Vesicular”?

A

Constatação pelo SVE de animais suscetíveis com S.C.

OU

animais suscetíveis com indício de vínculo epidemiológico com FOCO confirmado de FA

29
Q

O que é um “Caso Confirmado de FA”?

A

Que atenda a um ou mais dos seguintes critérios:

1- Isolamento e identificação do VFA em amostras de animais suscetíveis COM OU SEM s.c.

2- Detecção do antígeno ou ácido ribonucleico viral específico do vírus em animais COM S.C.
ou
animais que estejam vinculado epidemiologicamente a um caso ou foco confirmado de FA
ou
animais que apresentem indícios de contato prévio com o VFA

3- Detecção de AC contra PE ou PNE do VFA (que não seja vacinação) em amostras de animais COM S.C.
ou
animais que estejam vinculado epidemiologicamente a um caso ou foco confirmado de FA
ou
animais que apresentem indícios de contato prévio com o VFA

30
Q

O que é um “Foco de Febre Aftosa”?

A

Unidade epidemiológica onde foi isolado pelo menos um caso confirmado da doença.

31
Q

O diagnóstico de FA é autorizado somente em laboratórios oficiais do SVO (Lab. Federais de Defesa/LFDA) ou nos laboratórios públicos credenciados pelo MAPA (Instituto Biológico de SP).

O LFDA-MG é a unidade autorizada para a manutenção de cepas virais, uma vez que dispõe de NB-4.

A

Certo

32
Q

A identificação do agente da FA é realizado com amostras de EPITÉLIO, LÍQUIDO VESICULAR, SUABE e LEF e são direcionados para detecção primária do agente por técnicas moleculares (RT-qPCR), sendo posteriormente direcionados para isolamento viral.

Qualquer suspeito no teste em cultivo celular é novamente submetido às técnicas moleculares.

A

Recebe amostras (epitélio, líquido, suabe e LEF) e direciona para RT-qPCR.

Se negativo -> diagnóstico diferencial

Se positivo -> faz ELISA tipificação e sequencimento -> Envia para ISOLAMENTO VIRAL

Se negativo no Isolamento -> diagnóstico diferencial

Se positivo no Isolamento -> Caso Confirmado de FA

33
Q

Os soros sanguíneos de espécies pecuárias suscetíveis ao vírus da FA são submetidos a técnicas sorológicas para detecção de AC contra PE (Elisa CFL) e contra PNE (Elisa 3ABC e EITB) e para partícula viral completa (soroneutralização).

A

AC contra Proteína Estrutural (VP1, VP2, VP3 e VP4) -> ELISA CFL

AC contra Proteínas Não Estruturais (2A, 2B, 2C e 3A, 3B, 3C, 3D) -> ELISA 3ABC e se + ELISA EITB

Partícula Viral Completa -> Soroneutralização

34
Q

Nos animais não vacinados, a técnica sorológica de virus neutralização é considerada CONFIRMATÓRIA.

A

Certo

35
Q

Para rebanhos vacinados, é indicado a técnica ELISA 3ABC e se positivo para ELISA EITB - que é confirmatório por apresentar maior espeficidade.

A

Certo

36
Q

Ao receber o soro -> ELISA 3ABC

Se negativo -> Diferenciais
Se positivo - EITB

A

Se negativo ao EITB -> Diferenciais

Se positivo ao EITB -> Vírus Neutralização para sorotipo “O e A”.

37
Q

O serviço de vigilância para febre aftosa é composto por 5 componentes. Quais são esses?

A

1- vigilância a partir de notificações de suspeitas de doença vesicular

2- vigilância em estabelecimentos rurais

3- vigilância em eventos pecuários

4- vigilância em estabelecimentos de abate

5- estudos soroepidemiológicos

38
Q

Como é realizada a “Vigilância a partir das notificações da suspeitas”?

A

Em zonas livres de FA, a notificação de casos suspeitos é fundamental para a detecção precoce da enfermidade.

Independente da via da notificação todas são registradas e monitoradas pelo SVO.

A notificação gera uma investigação do SVO em até 12hr.

39
Q

Como é realizada a “Vigilância em Estabelecimentos Rurais”?

A

A vigilância em estabelecimentos rurais é ATIVA e BASEADA EM RISCO, considerando os fatores para a introdução, manutenção e disseminação do VFA.

Ao considerar fatores de risco para uma doença, aumenta-se a probabilidade de detecção de um animal infectado, sem necessariamente aumentar o número de animais examinados, quando comparado com um sistema de vigilância que não seja baseado em risco. Ou seja, essa técnica promove aumento da SENSIBILIDADE e da EFICIÊNCIA.

40
Q

Ao considerar fatores de risco para uma doença, aumenta-se a probabilidade de detecção de um animal infectado, sem necessariamente aumentar o número de animais examinados, quando comparado com um sistema de vigilância que não seja baseado em risco. Ou seja, essa técnica promove aumento da SENSIBILIDADE e da EFICIÊNCIA.

A

Certo

41
Q

Em relação à vigilância em estabelecimentos rurais, como forma de racionalizar a execução das ações de vigilância, tanto fiscalizatória como educação e comunicação social, o SVO lança mão de estudos de análise de risco multicritérios para identificação de áreas e estabelecimentos rurais de maior risco.

Até o final do Plano Estratégico 2017-2026 está planejado a realização destes estudos em todas as UF.

Dentre os fatores de risco, quais são esses?

A

1- Proximidade de laboratórios de manipulação do VFA, principalmente se for contíguo e possuir espécies suscetíveis

2- Proximidade de fronteiras internacionais e divisas estaduais, necessitando realizar avaliações quanto a condição sanitária do país ou estado vizinho, a presença de barreiras naturais, as vias de acesso e fluxo de pessoas e animais

3- Proximidade de estações quarentenárias, , principalmente se for contíguo e possuir espécies suscetíveis

4- Estabelecimentos que possuam risco de alimentar suínos com POA, incluindo aqueles que possibilitam acesso dos suínos a locais de descarte (lixões)

5- Alta movimentação animal das espécies suscetíveis. Pode-se realizar estudos de análise de rede de movimentação para identificar municípios e estabelecimentos rurais que possuem maior importância na rede.

6- Proximidade de posto de fronteira, rodoviária, porto, aeroporto, ferroviária que realizem viagens intercionais, principalmente se for contíguo e possuam suínos de subsistência necessitando avaliação específica relacionado aos países de origem das movimentações

7- Assentamentos, aldeias ou outros agrupamentos de pessoas onde exista grande interação e movimentação interna de pessoas e animais, necessitando avaliação específica relacionada ao tipo de agrupamento, localização e barreiras naturais

8- Estabelecimentos rurais pertencentes a proprietários que mantém animais em diferentes estabelecimentos, especialmente outros estados e países, sendo necessária avaliação quanto a condição sanitária relacionada à FA dos países ou estados. Ou ainda que possua técnicos e MVs que atuam em outros estados ou países.

9- Estabelecimentos pertencentes a produtores que relutam em adotar as medidas sanitárias estabelecidas (movimentação e saldo)

10- Outros fatores podem ser identificados conforme caracterização e estudo para identificar áreas e estabelecimentos rurais de maior risco (ex: grande transito de veículos e pessoas - coleta de leite

42
Q

A vigilância em estabelecimentos de abate é vigilância ativa.

Sendo assim, responda:

1) Quais as vantagens e desvantagens dessa vigilância em abatedouros?
2) Qual frequência das ações de vigilância?
3) Qual a representatividade potencial da população?
4) Quais são as unidades epidemiológicas?
5) Qual a população alvo?
6) Quem é o responsável por essa vigilância?
7) Qual região geográfica sob vigilância?

A

1) Quais as vantagens e desvantagens dessa vigilância em abatedouros?
Vantagens: baixo custo, grande número de animais inspecionados, fornecimento constante de dados, permite a coleta de dados em poucos locais de um grande número de estabelecimentos e método padronizado para detecção sinais clínicos, sendo assim mais ESPECÍFICA.
Desvantagens: população não é representativa de toda a população alvo, portanto, esse viés inerente ao componente deve ser equilibrado quanto as vantagens, além de ocorrer no final da cadeia sendo uma detecção tardia.

2) Qual frequência das ações de vigilância?
Contínua

3) Qual a representatividade potencial da população?
Não representativa

4) Quais são as unidades epidemiológicas?
Estabelecimentos de abate

5) Qual a população alvo?
Espécies suscetíveis

6) Quem é o responsável por essa vigilância?
SVO e MV privados

7) Qual região geográfica sob vigilância?
ZLCV e ZLSV

43
Q

Quais são os objetivos dos Estudos Soroepidemiológicos?

A

Apoiar a certificação de ausência de transmissão do vírus;

Avaliar o grau de imunidade populacional nas ZLCV.

44
Q

Nos estudos soroepidemiológicos, uma amostragem baseada em risco (que tem como alvo indivíduos com maior probabilidade de ter a doença) é mais apropriada nos estudos de avaliação da transmissão viral, pois pode fornecer um nível semelhante de confiança da ausência da doença, mesmo envolvendo um tamanho menor de amostra, em uma abordagem mais eficiente para a vigilância.

A

Assim, em cada estudo realizado é necessário considerar o cenário geográfica e pecuário.

45
Q

Quem realiza o delineamento do estudo soroepidemiológico?

A

O MAPA, com o apoio do PANAFTOSA e de acordo com as recomendações gerais da OIE, sendo publicados manuais técnicos específicos que descrevem a metodologia para a vigilância clínica, sorológica e virológica.

46
Q

Em relação soroepidemiológicos, qual origem da informação?

Frequência das ações de vigilância?

Qual a representatividade potencial da população?

Quais são as unidades epidemiológicas?

Quais são as populações-alvo?

Quais são os responsáveis?

Quais são as regiões geográfica sob vigilância?

A

Qual origem da informação? VIGILÂNCIA ATIVA

Frequência das ações de vigilância? PERIÓDICAS

Qual a representatividade potencial da população? BASEADA EM RISCO

Quais são as unidades epidemiológicas? ESTABELECIMENTOS RURAIS

Quais são as populações-alvo? ESPÉCIES SUSCETÍVEIS -> ESPECIALMENTE AS VACINADAS

Quais são os responsáveis? SVO

Quais são as regiões geográfica sob vigilância? ZLCV

47
Q

A vigilância em estabelecimentos rurais é uma vigilância ATIVA realizada pelo SVO em ZLSV e ZLCV.

Qual a representatividade?

A

BASEADA EM RISCO

48
Q

Quais são os atributos para avaliação de um sistema de vigilância?

A

Os atributos para avaliar um sistema de vigilância são divididos em 4 categorias:

1- Efetividade: cobertura, oportunidade, representatividade, sensibilidade e valor preditivo positivo.

2- Funcionalidade: aceitabilidade, estabilidade, flexibilidade, qualidade dos dados e simplicidade.

3- Econômico: custo.

4- Organizacional: comunicação interna e externa, estratégia de amostragem, gerenciamento de dados e indicadores de performance.

49
Q

Avaliações periódicas buscam evidenciar o valor de cada um dos componentes do sistema de vigilância e a obter máximo eficiência, destinando mais recursos a componentes com maior sensibilidade.

A

Certo

50
Q

Em nível nacional, qual periodicidade que ocorre a avaliação dos componentes de um sistema de vigilância?

A

ANUAL

51
Q

Em relação à comunicação dos resultados do processo de avaliação dos componentes de um sistema, é de suma importância que cheguem até o nível local, permeando por todos os elos deste sistema.

A

Certo

52
Q

A retroalimentação da informação demonstra a transparência do sistema e mantém a cadeia de comunicação ativa entre as partes interessadas, informando adequadamente e estimulando o interesse em cooperar.

A

Certo

53
Q

A UVL é entendida como a estrutura de gestão de vigilância veterinaria associada a um espaço geográfico sob a responsabilidade de um ou mais médicos veterinários do serviço oficial.

Pode agrupar um ou mais municípios e um ou mais escritórios de atendimento à comunidade.

A presença de um MV do Serviço Oficial é condição NECESSÁRIA para constituição de uma UVL.

A

Certo

Assim, o número dessas unidades não pode ser superior ao número de mv disponíveis para atividades de campo.

As UR (unidades regionais) representam a estrutura gerencial intermediária que agrupa as UVLs.

54
Q

A inspeção clínica, em propriedade com suspeita de doença vesicular, deve ser estendida às demais espécies suscetíveis E EQUÍDEOS existentes na propriedade.

A

Certo