PNCRH Flashcards

1
Q

Apenas a EEB e a Scrapie estão incorporadas no sistema de vigilância da raiva dos herbívoros domésticos.

A

Falso

Incorporar a EEB, Scrapie e outras doenças com sintomatologia nervosa de caráter progressivo no sistema de vigilância da raiva dos herbívoros domésticos.

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2
Q

O proprietário deverá notificar, de imediato, ao SVO, a ocorrência ou a suspeita de casos de raiva, assim como a presença de animais atacados por morcegos hematófagos ou a existência de abrigos de tal espécie.

A

Certo

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3
Q

O proprietário deverá notificar

De imediato

A existência de abrigos de morcegos hematófagos.

A

Certo

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4
Q

Qual objetivo do PNCRH?

É erradicar a raiva?

A

Não!

Baixar a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos

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5
Q

Qual a estratégia de atuação do pncrh que visa baixar a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos?

A

Vacina dos herbívoros domésticos

Controle dos transmissores

Outros procedimentos de defesa que visam a proteção da saúde pública e o desenvolvimento de fundamentos de ações futuras para o controle dessa enfermidade

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6
Q

Qual vacina será utilizada para profilaxia da raiva dos herbívoros?

A

Vacina inativada

2ml SC ou IM (administrada pelo proprietário)

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7
Q

Como deverá ser adotada a vacinação nas áreas de ocorrência da raiva?

A

Nas áreas de ocorrência da raiva, a vacina será adotada sistematicamente

Em bovídeos e equídeos com idade igual ou superior a 3m

Sob supervisão do MV

  • a vacina de herbívoros com idade inferior a 3m poderá ser realizada a critério do MV (⚠️não fala qual mv, se é MVO ou Mv privado)
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8
Q

Os animais primovacinados contra raiva devem ser revacinados?

A

Sim

Após 30 dias

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9
Q

Quem emite atestado da vacina antirrábica?

Como poderá ser complementada a comprovação da vacina?

Por quanto tempo o atestado de vacina antirrábica é válida?

A

O atestado de vacina antirrábica é expedido por MV, sendo válido por período de proteção conferida pela vacina (max 12m).

Para complementar a comprovação da vacina, poderá ser solicitado ao proprietário:

NF (contendo a partida, validade e laboratório);

anotação da data da vacina, número de animais vacinados por espécie e identificação desses animais.

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10
Q

Qual a duração da imunidade das vacinas antirrábicas para uso em herbívoros

Para efeito de revacinacao?

A

Máximo 12m

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11
Q

Somente será aprovada vacina antirrábica com prazo de validade por quanto tempo?

A

Igual ou Superior a 1 ano

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12
Q

Qual temperatura de armazenamento da vacina antirrábica?

A

2-8C

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13
Q

Sempre que exigido pelo SVO

O estabelecimento responsável pela comercialização da vacina

Fica obrigado a comunicar a compra, a venda e o estoque da vacina

A

Certo

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14
Q

Sempre que necessário, será procedida a coleta, para análise fiscal, de vacinas antirrábicas elaboradas no país ou importadas

Onde quer que se encontrem ⚠️⚠️⚠️

Visando a avaliação da sua eficácia.

A

Certo

Posso coletar no estabelecimento fabricante?

No comerciante?

Na propriedade?

Onde quer que se encontrem

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15
Q

As equipes que atuam em focos de raiva

deverão realizar inquéritos

para determinação de outras espécies que não a dos morcegos

Que possam atuar como transmissores.

A

Certo

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16
Q

Do que dependerá o método escolhido para controle de transmissores em uma região?

A

Espécie animal transmissora

Topografia da região

Possíveis restrições legais

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17
Q

O controle de morcegos hematófagos será baseado na utilização de substâncias anticoagulantes.

A aplicação de substâncias em morcegos ou em herbívoros (ao redor das lesões recentes) será realizada de que forma?

A

Método direto -> aplicação de anticoagulante em morcegos hematófagos que deverá ser realizada sob a SUPERVISÃO do MV

Método indireto -> aplicação de substâncias anticoagulantes, ao redor das lesões recentes, provocadas por morcegos hematófagos em herbívoros, deverá ser realizada pelo produtor, sob a ORIENTAÇÃO do MV

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18
Q

As substâncias anticoagulantes e as redes de nylon

Empregadas no controle de morcegos hematófagos

Constituem materiais de uso EXCLUSIVO do programa

A

Certo

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19
Q

Em refúgios, recomenda-se a utilização de outros métodos de controle de morcegos hematófagos, desde que os locais sejam de fácil acesso e apresentem condições para os trabalhos.

A

Posso realizar coleta de soro para verificação viral, por exemplo.

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20
Q

⚠️⚠️⚠️ Os refúgios de morcegos hematófagos, notadamente os Desmodus rotundus

Notificação ao SVO

Deverão ser cadastrados ⚠️ e revisados ⚠️periodicamente

Vida do manter o efetivo controle ⚠️das populações de morcego existentes.

A

Certo

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21
Q

Qual deverá ser o procedimento caso ocorra raiva em carnívoro Silvestre?

A

Deverá ser realizado levantamento epidemiológico

A fim de verificar a origem do caso

E se existir um surto atingindo um ou mais espécies deverá ser promovido o controle dessa população

Por meio de captura sistemática para determinar a atividade viral e a extensão do surto

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22
Q

Qual deverá ser o procedimento caso ocorra surto de raiva em carnívoros Silvestres?

A

Será promovido o controle dessa população por meio de capturas sistemáticas

Para determinar a atividade viral e a extensão desse surto

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23
Q

Será efetuado um diagnóstico permanente da situação epidemiológica da raiva

Além da análise dos fatores condicionantes

Análise da magnitude

Análise da distribuição

E análise da propagação da raiva.

A

Certo

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24
Q

O que é considerado uma “Área de Ocorrêncial de raiva ?

A

Doença tenha sido confirmada durante os 2 anos precedentes

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25
Q

O que é considerada uma Zona ou Área Controlada para raiva?

A

Controle da raiva tenha alcançado níveis satisfatórios

Como por exemplo os herbívoros devidamente vacinados

E a população de transmissores reduzida

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26
Q

O que é uma Área de Atuação Imediata para raiva?

A

Aquela em que seja reconhecido estado endêmico da raiva

Que requeira pronta intervenção

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27
Q

Diferencie:

Área de Ocorrência

Área Controlada

Área de Atuação Imediata

A

Área de ocorrência -> confirmação da raiva durante os 2 anos precedentes

Área Controlada -> controle da raiva tenha alcançado níveis satisfatórios (vacinados e transmissores reduzidos)

Área de atuação imediata -> endemia de raiva, requer pronta intervenção

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28
Q

Como deverá ocorrer a realização de vacinações focais e perifocais da raiva?

A

Compreenderá todas as propriedades existentes na área infectada

Abrangendo um raio de até 12km

Devendo ser procedida do mesmo modo com relação ao combate de transmissores

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29
Q

Por meio do que a vigilância de transmissores será mantida?

A

A vigilância dos transmissores deverá ser constantemente mantida por meio da verificação do coeficiente de mordeduras e da dinâmica de suas populações

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30
Q

A coleta de material de animais suspeitos de raiva será orientada por MV e efetuada por este ou por auxiliar que tenha recebido treinamento adequado e que esteja devidamente imunizado (0,5UI)

A

Certo

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31
Q

O que será coletado do animal suspeito de raiva?

A

Amostras do SNC após o óbito ou quando sacrificado na fase adiantada da doença (paralítica).

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32
Q

Além de remeter ao laboratório amostras do SNC do animal suspeito, o que deverá ser enviado em relacao aos morcegos?

A

Enviar 10% dos morcegos hematófagos capturados

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33
Q

Quais serão os exames que processarão os materiais coletados para raiva?

Em que material?

A

Imunofluorescencia direta

Prova biológica (inoculação em camundongos ou células)

Ou outra técnica recomendada pela OMS

Em laboratório oficial ou privado credenciado pelo MAPA

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34
Q

A organização dos diferentes atores sociais da comunidade em Conselhos Municipais ou Intermunicipais de Sanidade Animal

Integrados a um conselho ESTADUAL de sanidade animal

Determina uma condição fundamental para a efetiva solução do problema raiva dos herbívoros domésticos

A

Certo

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35
Q

As atividades de combate à raiva terão caráter nacional

E as UF deverão estabelecer legislação específica

A

Certo

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36
Q

O pessoal técnico e auxiliar encarregado do controle da raiva deverá receber treinamento especializado continuo

Em quais setores?

A

Controle da vacina

Epidemiologia

Estatística

Planejamento e administração de campanhas sanitárias

Diagnóstico de laboratório

Bioecologia e Controle de morcegos hematófagos

Manejo de não hematofagos

Educação sanitária

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37
Q

Em relação à vigilância epidemiologia das doenças nervosas:

Deverá ser implantado um sistema de Vigilância Atjva em bovinos abatidos em frigoríficos com inspeção oficial

Por meio da colheita de material com delineamento amostral estabelecido pelo DDA ouvido o DIPOA

Como deverá ser a colheita de material?

O que deverá ser coletado?

A

Vigilância ativa para detectar EET em:

bovinos -> será realizada em animais com idade superior a 30 meses e que sejam de exploração leiteira, ou sistema intensivo ou semi-intensivo para corte

Todos os bovinos ou ovinos ou caprinos destinados ao abate de emergência

Ovinos e caprinos acima de 12 meses

Tronco encefálico coletado pelo serviço de inspeção oficial

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38
Q

Bovinos acima de 30m (leite/intensivo ou semi), ovinos e caprinos acima de 12m e todos os ruminantes destinados ao abate de emergência

Terão seu tronco encefálico coletado para vigilância ativa

Coletado pelo serviço de inspeção oficial

A

Certo

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39
Q

Após a coleta de material para vigilância ativa, quem deverá enviar o material ao laboratório?

A

O serviço de sanidade animal das delegacias federais da agricultura deverão providenciar o envio dos materiais coletados nos frigoríficos aos laboratórios credenciados pelo DDA

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40
Q

Quando as medidas de vigilância epidemiológica a campo deverão ser intensificados para doenças neurológicas?

A

Bovinos ou ovinos ou caprinos com sinais clínicos de distúrbios nervosos ou alterações comportamentais de evolução SUB aguda com evolução clínica igual ou superior a 15 dias

Bovinos ou ovinos ou caprinos em decúbito sem causa determinada

Bovinos ou ovinos ou caprinos com doenças depauperantes

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41
Q

Deverá ser mantida a vigilância em todos os bovinos ou ovinos ou caprinos com sinais clínicos de distúrbios nervosos.

A

Certo

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42
Q

Todo laboratório que realizar diagnóstico de raiva deverá encaminhar obrigatoriamente

as amostras de material encefálico de animais investigados que tiverem

idade superior a 24 meses para os bovinos

e 12 meses para os ovinos e caprinos

que resultaram negativos para a raiva

Enviar a um dos laboratórios credenciados pelo MAPA para a realizar de diagnóstico de EET

A

Certo

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43
Q

Proíbe-se em todo o território nacional

A produção, comercialização e a utilização de produtos destinados à alimentação de ruminantes

Que contenham em sua composição

Proteínas e gorduras de origem animal

A

Certo

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44
Q

É proibido a produção

Comercialização

E utilização de produtos para uso veterinário

Destinados a ruminantes

Que contenham em sua formulação

INSUMOS oriundos de ruminantes

A

Certo

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45
Q

Quais produtos são excluídos da proibição de fornecimento na alimentação de ruminantes?

A

Leite e produtos lácteos

Farinha de ossos calcinados sem proteína e sem gordura

Gelatina e colágeno preparado exclusivamente a partir de couros e peles

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46
Q

Deverá ser inserida a frase “Uso proibido na alimentação de ruminantes” em todos os produtos que não seja para ruminantes?

A

Não

Produtos destinados a NÃO ruminantes (suínos, aves, equinos etc)

Que contenham em sua formulação proteína ou gordura de origem animal

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47
Q

As amostras para o diagnóstico de raiva deverão ser encaminhadas resfriadas oi congeladas.

Resfriada -> não ultrapassar 24 hrs -> 2-4C

Congelada -> ultrapassar 24 horas

Excepcionalmente em casos que não seja possível enviar refrigerada ou congelada enviar conversada em glicerol em tampão ph 7,4

A

Certo

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48
Q

Quem são as espécies suscetíveis da raiva?

A

Todos os mamíferos inclusive os humanos

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49
Q

Quem são os principais reservatórios da raiva?

A

Membro das ordens carnívora (cães) e chiroptera (morcegos) e mamíferos silvestres terrestres

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50
Q

O período de incubação da raiva em herbívoros a campo é de 45 dias em média.

A

Certo

Para oie: média de 6m

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51
Q

O que é considerado um animal suspeito de raiva?

A

Todo animal que apresenta quadro clínico sugestivo de encefalite rábica COM antecedentes epidemiológicos (pncrh)

Ficha técnica: todo animal suscetível com sinais clínicos neurológicos compatíveis

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52
Q

O que é considerado um caso provável de raiva segundo a ficha técnica?⚠️⚠️

A

Caso suspeito com sinais clínicos que evoluíram para a morte

OU

animal suscetível encontrado morto sem causa conhecida
⚠️⚠️⚠️

OU

com vínculo epidemiológico associado a um caso confirmado de raiva

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53
Q

O que é definido como um caso positivo para raiva?

A

Caso comprovado laboratorialmente

Ou

Todo animal com quadro clínico compatível de encefalite rabiça associado epidemiologicamente a um caso laboratorial e sempre evoluindo para obito

Ou

Caso provável com diagnóstico laboratorial por IFD ou isolamento viral e cultivo celular em camundongos ou células OU PCR (ficha técnica)

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54
Q

Um novo caso provável de raiva dentro de um foco já confirmado pode ser considerado caso confirmado independente de resultado laboratorial?

A

Sim

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55
Q

O que é Foco de Raiva?

A

Unidade epidemiológica onde houve pelo menos um caso confirmado por diagnóstico laboratorial

Independente da espécie, do número de suscetíveis e da aplicação de medidas de controle

PNCRH -> que confirme que a infecção do animal ocorreu naquele local

  • focos de raiva devem ser encerrados em até 90 dias após a data de início do último caso confirmado
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56
Q

Caso confirmado de raiva em espécie silvestres (quiropteros, mamíferos etc) é considerado foco?

A

Sim

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57
Q

O que é um Efetivo Controle de Raiva?

A

Situação atingida por UF, ou parte

Na qual a ocorrência de raiva dos herbívoros é próxima de ZERO

SEM VACINA

Com controle populacional de Desmodus Rotundus

E com sistema ativo de vigilância

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58
Q

A raiva é considerada uma das zoonoses de maior importância em saúde pública.

A

Certo

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59
Q

O principal transmissor da raiva dos herbívoros é o morcego hematófago Desmodus rotundus, e como essa espécie é abundante em regiões de exploração pecuária, países desenvolveram programas para seu controle

Uma vez que a vacinação não impede a ocorrência de espoliações nem a propagação de virose entre as populações silvestres!

A

Certo

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60
Q

O controle dos Desmodus rotundus, além da importância do controle da raiva dos herbívoros, tem enorme importância em qual outro ciclo?

A

Importância devido a propagação da virose entre as populações silvestres.

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61
Q

É necessário que ações ordenadas de raiva sejam ampliadas a todos os estados brasileiros.

A

Certo

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62
Q

Quais são as características do agente etiológico da Raiva?

A

RabV pertence à família Rhabdoviridae

Gênero Lyssavirus

RNA fita simples*** em formato de mola
Polaridade NEGATIVA

Envelopado(derivada das membranas celulares) e associado a Glicoproteína G (possui espiculas)

Possui uma nucleoproteína envolta no capsideo

Possui 3 moléculas estruturais: P, M e L

Simetria Helicoidal

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63
Q

Em países onde a raiva canina é controlada e não existem morcegos hematófagos, quais são os principais transmissores da Raiva?

A

Animais silvestres terrestres

Raposas, coiotes, lobos, raccoon dogs, guaxinins 🦝 e skunks 🦨

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64
Q

A raiva no Brasil é endêmica e em diferentes graus.

A

Certo

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65
Q

Quais são os ciclos da raiva?

Qual corresponde ao ciclo que envolve os herbívoros domésticos?

A

Ciclo raiva urbana

Ciclo aéreo

Ciclo Rural ou Desmondina-> raiva dos herbívoros associado ao vetor hematófago

Ciclo Silvestre (pode englobar o ciclo aéreo)

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66
Q

A raiva pode ser transmitida pelo sangue, pelo leite, pela urina ou pelas fezes?

A

A possibilidade do sangue, leite, urina e fezes conter quantidades de vírus suficientes para desencadear a raiva é remota

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67
Q

A raiva já foi transmitida via aerossóis?

A

Incidentes em laboratórios e em cavernas já foram relatados

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68
Q

Já houve transmissão da raiva pelo transplante de córnea?

A

Sim

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69
Q

Quanto mais próximo a inoculação do sistema nervoso central, menor será o período de incubação.

A

Certo

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70
Q

Como ocorre a patogenia da raiva?

A

Ocorre a replicação viral no tecido conjuntivo e muscular circunvizinhos no ponto de inoculação, e a infecção de disseminação SNC

Poderá também penetrar diretamente nos nervos periféricos sem replicação prévia nos tecidos não nervosos.

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71
Q

O receptor de acetil colina foi sugerido como um importante elemento para a penetração das partículas de vírus nos axônios das junções neuromotoras.

A

O vírus progride centripetamente em direção ao SNC seguindo o fluxo axoplasmatico retrógrado com deslocamento de 100-400mm por dia

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72
Q

O que é o período de eclipse viral do vírus da raiva?

A

Durante o período de incubação, antes do comprometimento do SNC, a presença de vírus não pode ser mais evidenciada por métodos convencionais e os pesquisadores denominam esse período como eclipse viral.

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73
Q

A raiva causa lesões de poliencefalomielite rabica e essas são caracterizadas pela infiltração perivascular de células mononucleareas, gliose focal e regional e neuronofagia.

A

Certo

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74
Q

O que é o Núcleo de Babe?

A

Degeneração do neurônio circundada por macrófago e ocasionalmente por outras células inflamatórias forma um núcleo de neuronofagia

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75
Q

Pode ocorrer lesao espongiforme na raiva?

A

Sim

Pode ocorrer também desmielinizacao

76
Q

O vírus da raiva alcança órgãos como o pulmão, o coração, os rins, a bexiga, o útero, os testiculos, o folículo piloso e principalmente as glândulas salivares.

A

Certo

77
Q

Partículas virais do vírus da raiva podem ser identificadas na saliva dias antes da manifestação de sinais clinicos.

A

Certo

78
Q

Ocorre prurido na região de inoculação do vírus da raiva.

A

Certo

79
Q

O animal infectado pela raiva pode apresentar dificuldade para engolir, como se estivesse engasgado.

A

Certo

80
Q

Nos herbívoros com raiva, a morte ocorre geralmente de 3-6 dias após o início dos sinais, podendo prolongar-se por até 10 dias.

A

Certo

81
Q

Nunca se deve aproveitar a carne de animais com suspeita de raiva.

A

Certo

Partículas virais já foram detectaras no coração, pulmão, rim, fígado, testiculo, glândulas salivares, músculo esquelético e gordura marrom

82
Q

Os sintomas da raiva no ser humano ocorre em 3 estágios, quais são esses?

A

1- prodrômico
2-10 dias de duração, dor de cabeça, febre, náusea, fadiga e anorexia

2- período neurológico agudo
2-7 dias de duração, comportamentos neurológicos bizarros

3- coma e paralisia
horas-dias
Confusão mental, parada cardíaca e respiratória

83
Q

Qual período de transmissibilidade da raiva em cães e gatos?

A

A excreção do vírus na saliva pode ser detectada de 2-4 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos persistindo por toda a evolução até o óbito

84
Q

Quando ocorre a morte dos cães e gatos com raiva?

E dos herbívoros?

A

Cães e gatos morrem em média de 5-7 dias após a observação dos sinais

Herbívoros de 3-6 dias podendo levar até 10 dias

85
Q

Quais são as competências do MAPA em relação ao PNCRH?

A

Coordenação, normalização, supervisão das ações do programa

Definição de estratégias para prevenção e controle da raiva

Credenciamento de laboratórios para o diagnóstico de raiva e outras doenças com sintomatologia nervosa ⚠️

Ações relativas ao sistema de informação e vigilância, ao processo de auditoria, educação sanitária, capacitação dos recursos humanos, apoio financeiro

86
Q

De quem é a responsabilidade pelo credenciamento de laboratórios para diagnóstico de raiva e de outras doenças com sintomatologia nervosa?

A

MAPA

87
Q

Em todos os estados brasileiros, as atividades de controle da raiva dos herbívoros são coordenadas e supervisionaras por quem?

A

SFA

Em cada sfa existe um serviço de defesa (sedesa) que possui um affa lotado responsável pela gerência do PNCRH no estado

88
Q

Em relação ao PNCRH, quais são as competências dos órgãos estaduais de defesa sanitária animal?

A

A execução das ações do pncrh com relação a sua operacionalização no âmbito estadual

Cadastramento de propriedades, cadastramento e monitoramento de abrigos de morcegos hematófagos

Execução da vigilância, atendimento aos focos

Educação sanitária, participação da comunidade organizado em comitês municipais de sanidade animal

Promoção e fiscalização da vacinação

Capacitação de RH

Fornecimento regular de informações ao MAPA

89
Q

Objetivando incrementar a participação interativa, além de dar maior transparência e credibilidade ao PNCRH, o mapa institui o Comitê Científico Consultivo sobre Raiva.

Como é esse comitê?

Qual sua função?

A

Formado por uma equipe de trabalho multidisciplinar e multiinstitucional que integra especialistas (saúde, agricultura, meio ambiente e pesquisas)

Função -> fornecer subsídios técnicos, elaborar propostas, propor normas sobre vigilância e profilaxia

Recomenda-se que as UF constituam comitês científicos consultivos sobre raiva para discutir e avaliar as estratégias de profilaxia e controle da raiva dos herbívoros adotadas em seu território

90
Q

Quais são os principais fatores que contribuem para que a Raiva se dissemine de forma insidiosa e preocupante nos herbívoros domésticos no Brasil?

A

1️⃣Aumento da oferta de alimento -> significativo crescimento dos rebanhos

2️⃣Ocupação desordenada -> macromodificacoes ambientais (desmatamento, construções e hidroelétricas que alteraram o ambiente em que os morcegos viviam, obrigando-os a procurar novas áreas e outras fontes de alimentação)

3️⃣Oferta de Abrigos Artificiais-> construções como túneis, cisternas, casas abandonadas, bueiros, fornos de carvão etc

4️⃣ Atuação insatisfatória em alguns estados na execução do programa estadual de controle de raiva

91
Q

Prioritariamente, o encaminhamento de material suspeito de raiva para os laboratórios é realizado por quem?

A

1️⃣ MVO (o serviço estadual de defesa deve sempre priorizar a atuação desse profissional)

2️⃣ MV Autônomo: esses profissionais devem ter conhecimento de que sempre que houver suspeita de raiva deverão atuar rapidamente e comunicar à autoridade sanitária constituída na região. (CRMV enviar ofício com o endereço das unidades e dos mv responsáveis pelo plano estadual)

3️⃣ Outros profissionais ou proprietários -> Considerando a grande extensão territorial do Brasil, o difícil acesso a muitas propriedades e em alguns estados a ausência de veterinário faz com que algumas vezes a amostra seja encantada por proprietário ou outros profissionais -» Neste caso: encaminhar ao laboratório a cabeça do animal suspeito ou animais silvestres de pequeno porte!!!

92
Q

Quais devem ser as amostras suspeitas de raiva enviadas nos casos de envio por proprietário ou outros profissionais?

A

Cabeça do animal suspeito

Ou

Animais silvestres de pequeno porte

93
Q

Todos os profissionais envolvidos no programa da raiva deverão estar protegidos mediante vacinação preventiva e comprovadamente imunizados por sorologia, conforme prevê a OMS

A

Certo

0,5UI de sorologia

94
Q

Quais são as estratégias do PNCRH?

A

Vigilância epidemiológica

Orientação da vacinação dos herbívoros domésticos

Controle de Morcegos Hematófagos da espécie Desmodus Rotundus sempre que houver risco de transmissão da raiva aos herbívoros

95
Q

O centro da caracterização de área de risco para raiva em herbívoros é produto da forma como o homem se apropria do espaço geográfico.

A

Certo

96
Q

A epidemiologia da raiva está diretamente influenciada por fatores de ordem ambiental desencadeados pelos seres humanos, portanto, para conhecimento do modelo epidemiológico da raiva bovina, deve-se necessariamente compreender a organização do espaço.

A

Certo

97
Q

Qual é o principal objetivo do modelo epidemiológico proposto para o controle da raiva?

A

⚠️⚠️⚠️Identificar e monitorar a presença de vírus da raiva na população de Desmodus Rotundus (foco do problema, sendo esta a fundamentação do modelo proposto).

98
Q

Os bovinos são hospedeiros acidentais do vírus da raiva, pois contribuem apenas como sentinelas à existência de vírus.

Sua participação nesse processo de restringe ao óbito do animal, não havendo envolvimento no processo de transmissão a outras espécies, salvo quando de forma acidental.

A

Essa afirmação é devida ao fato de que a raiva nos herbívoros tem baixa ou nula probabilidade de transmissão a outros animais, apresentando principalmente a característica paralítica

99
Q

A ocupação do espaço condiciona a forma de comportamento ecológico do transmissor, sendo que esse comportamento é dado pela disponibilidade de abrigo e alimento oferecidos.

A

Certo

100
Q

O risco da raiva nos herbívoros pode ser explicada por dois componentes principais, quais são estes?

A

Receptividade (capacidade de o ecossistema albergar populações de desmodus rotundus -> ALIMENTO E ABRIGO)

E

Vulnerabilidade (capacidade de ingresso do transmissor numa área e a circulação viral)

101
Q

A receptividade, um dos componentes principais do risco da raiva, é um conjunto de variáveis que expressam a capacidade de o ecossistema albergar populações de Desmodus rotundus.

Quais são os determinantes da receptividade em um ambiente?

Como a receptividade pode ser classificada?

A

Os determinantes da receptividade estão relacionados à disponibilidade de ALIMENTO e de ABRIGO.

Determinantes de alimentos -> densidade de herbívoros por área útil e densidade de herbívoros por área de pastagem

Determinantes de abrigos aptos -> porcentagem de área com solo calcário, porcentagem de área de matas permanentes, declividade do terreno, número e localização de abrigos naturais permanentes e temporários, quantidade de abrigos artificiais e número de edificações com potencial utilização como abrigos, altitude

A receptividade pode ser classificada como alta, média, baixa e numa na dependência da presença e da intensidade com que os fatores de expressam, bem como da inter-relação entres eles.

102
Q

A vulnerabilidade, um dos componentes principais do risco de raiva, está relacionado a capacidade de ingresso do transmissor numa área e à circulação viral.

Esses fatores possibilitam a difusão da doença para novas áreas e servem de facilitadores para que este processo ocorra.

Quais são os determinantes de vulnerabilidade?

Como a vulnerabilidade pode ser classificada?

A

Determinantes de vulnerabilidade:
- construção de usinas, desmatamentos, construção de novas ferrovias e rodovias, formação de novas áreas de pastagem, retirada abrupta de fonte alimentar, inundações e outras alterações ambientais

  • casos de raiva em herbívoros ou Desmodus rotundus no município ou municípios vizinhos
  • casos de raiva em outros quirópteros e em outros mamíferos com variante 3

A vulnerabilidade pode ser alta, média, baixa ou nula, na dependência da presença ou da inter-relação dos fatores citados.

103
Q

O modelo preditivo de risco da raiva levada em conta tanto a receptividade como a vulnerabilidade.

Quais serão as unidades epidemiológicas de interesse do modelo?

A

Os municípios

104
Q

A base de dados deverá ser alimentada com uma periodicidade de __________, possibilitando prever em tempo hábil o desencadeamento de medidas de controle cabíveis.

A

12 meses

105
Q

Os fatores de vulnerabilidade observados deverão ser informados ao modelo preditivo de risco da raiva tanto retrospectivamente (até um período de 2 anos anteriores ao primeiro relato), quanto prospectivamente, quando houver informações, sendo que esta última deverá ocorrer até a próxima atualização da base de dados.

A

Certo

  • a base de dados do modelo preditivo deverá ser alimentada com uma periodicidade de 12 meses
106
Q

O que é uma “Área Silenciosa” no PNCRH?

A

O processo de captação das informações necessárias à alimentação da base de dados da raiva seja por vigilância ativa ou passiva deve ser encarado como o pilar do programa.

Uma vez detectados problemas nos dados acerca de uma região, tais como ausência ou inconsistências de informações, ela será caracterizada como “área silenciosa”.

107
Q

Qual a importância do modelo preditivo?

Como ele será realizado?

A

A adoção de uma ou outra ação de controle ou associação delas será feita na dependência das situações de risco apontadas pelo modelo preditivo

O algoritmo utilizado pelo modelo de risco levará em conta a associação entre receptividade e vulnerabilidade. Essa associação, por município, resultará em um escore de risco que será plotado em um mapa georreferenciadas da malha topográfica municipal do Brasil, permitindo a visualização das áreas de maior ou menor risco de ocorrencia.

Isso permitirá o desencadeamento de medidas de controle específicas e localizadas, tendo como benefício principal a proatividade do SVO, otimizando o tempo e os recursos.

108
Q

A vacinação compulsória, não relacionada a foco, deverá ter um caráter temporário, mantendo-se até que os programas estaduais atinjam níveis satisfatórios do controle de raiva.

A

Certo

109
Q

Para comprovação da vacina de raiva, DEVERÁ ser solicitada ao proprietário dos animais a apresentação da NF-e de aquisição da vacina, na qual deverá constar o número da partida, validade e laboratório produtor.

A

Certo

O proprietário deverá ainda informar a data de vacinação, bem como o número de animais vacinados, por espécie.

110
Q

No Brasil, todas as vacinas antirrábicas para herbívoros são produzidas em CULTIVO CELULAR e submetidas ao controle de qualidade do Lanagro/Campinas.

A

Certo

Após aprovação, o lote de vacinas somente poderá ser comercializado quando receber um selo holográfico garantindo sua qualidade.

111
Q

Os SVO deverão implementar o sistema de controle da comercialização das vacinas antirrábicas para uso em herbívoros ficando os estabelecimentos comerciais obrigados a comunicar a compra, a venda e o estoque, por partida e laboratório.

A

Certo

  • assegurar a comercializar na temperatura
  • assegurar que os refrigeradoras sejam de uso exclusivo
  • assegurar a temperatura no armazenamento (2-8) visto que o congelamento altera o poder imunogênico da vacina
112
Q

Os SVO deverão ter um sistema de controle da comercialização dos produtos vampiricidas, devendo os estabelecimentos comerciais comunicar a compra, a venda e o estoque, bem como identificar o comprador, sua propriedade e município, informação facilmente conseguida na NF.

A

Certo

113
Q

O SVO deverá realizar visitas periodicas aos pecuaristas que estão fazendo uso dos produtos vampiricidas, visando conhecer a real dimensão do problema e permitindo identificar o índice de espoliação dos morcegos hematófagos no rebanho, bem como orientar sobre os cuidados necessários na manipulação dos produtos.

A

Certo

114
Q

Quais são as 3 espécies de morcegos hematófagos no mundo?

A

Desmodus rotundus

Diphylla ecaudata (pernas peludas)

Diaemus youngi (asas brancas)

(São encontrados no Brasil)

115
Q

Aonde são encontrados os morcegos hematófagos no mundo?

A

México até Argentina

Algumas ilhas do Caribe

Em regiões com altitude média abaixo de 2.000m

116
Q

Porque o desmodus rotundus é o principal transmissor da raiva aos herbívoros?

A

Pq ele é o mais abundante e tem nos herbívoros sua maior fonte de alimento

117
Q

Os métodos de controle de morcegos hematófagos devem ser seletivos e executados corretamente de tal forma a atingir unicamente os desmodus rotundos, não causando dano ou transtorno algum a outras espécies que desempenham papel importante na manutenção do equilíbrio ecológico.

Os métodos seletivos podem ser diretos ou indiretos.

Quais são esses?

A

Diretos -> captura do morcego e aplicação tópica de 2g do vampiricida em seu dorso. _ somente deverá ser executado pelos SVO

Indireto -> não há necessidade da captura dos morcegos hematófagos. Aplicação de 2g da pasta vampiricidas ao redor das mordeduras recentes dos morcegos hematófagos nos animais. _ feira sob orientação de MV

118
Q

O método seletivo direto deverá capturar o morcego hematófago junto a sua fonte de alimentação (curral por exemplo.

Podem também ser capturados diretamente no seu abrigo (quando este for ARTIFICIAL) e nas proximidades dos abrigos naturais.

  • e quando a coleta dentro dos abrigos naturais?
A

Excepcionalmente e mediante autorização do IBAMA poderá ser promovida captura no interior de abrigos naturais

119
Q

O método seletivo INDIRETO realiza controle APENAS dos morcegos hematófagos agressores, visto que eles tendem a retornar em dias consecutivos ao mesmo ferimento para de alimentar.

A

Certo

O uso tópico pode ser repetido enquanto o animal estiver sendo espoliado.

Realizar de preferência no final da tarde, permanecendo o animal no mesmo local onde se encontrava na noite anterior.

120
Q

Para que o controle da raiva dos herbívoros seja efetivo, é importante que o serviço estadual de defesa mantenha uma rotina de cadastro dos refúgios/abrigos de Desmodus rotundus,

Com monitoramento pelo menos___________

A

Uma vez ao ano

121
Q

Devem ser avaliados os critérios que definam a propriedade de atendimento das notificação de raiva, como?

A

Número de animais suspeitos

Número de animais espoliados por Desmodus rotundus

Número médio de espoliações em um único animal

122
Q

Quando é a faixa considerada fronteiriça?

A

12 km aproximadamente

  • entre as UF deve haver um intercâmbio de informações de forma contínua sobre os casos de raiva ocorridos em áreas fronteiriças
  • em caso de fronteiras internacionais, as ocorrências de raiva devem ser notificadas à coordenação nacional do PNCRH
123
Q

A estratégia de vigilância epidemiológica e o plano de trabalho adotado devem ser revisados anualmente

Ou sempre que necessário.

A

Certo

124
Q

Após a notificação da confirmação laboratorial do diagnóstico da raiva, uma equipe se deslocará para a propriedade de origem do animal infectado e dará prosseguimento à investigação epidemiológica.

Essa visita deverá ser em quanto tempo?

A

Máximo 24 horas após a notificação da confirmação laboratorial

125
Q

De acordo com a investigação epidemiológica, as ações de vacinação e controle de morcegos deverão ser executadas com base em um dos 2 modelos apresentados:

1 modelo de círculo concêntrico

2 modelo de bloqueio linear

Qual a diferença entre eles?

A

1 Modelo de Círculo Concêntrico: focos ocorrem de forma dispersa, sem um sentindo lógico e não sendo possível prever a direção.

2 Modelo de Bloqueio Linear: focos seguem uma direção específica, pode acompanhar um rio, uma montanha, margens de uma represa ou uma rodovia etc.

Independente do modelo adotado, as ações devem ser da periferia para o centro do foco. Porque o morcego infectado pode transmitir a virose para outras colônias em até 12km de distância à frente do foco inicial.

126
Q

Independente do modelo adotado, as ações devem ser da periferia para o centro do foco.

Porque?

A

Porque o morcego infectado pode transmitir a virose para outras colônias em até 12km de distância à frente do foco inicial.

127
Q

A critério do MVO, a vacinação focal e perifocal deverão ser adotadas

Abrangendo TODOS os herbívoros existentes nas propriedades em um raio de até 12km

  • deverá ser intensificado nas áreas de foco considerando o raio de até 12km o controle de transmissores
A

Certo

Atencao-> ⚠️
Se outros animais vierem a óbito nessa área, o MVO deverá necropsiar e coletar materiais que serão destinado ao exame para raiva e outras enfermidades compatíveis

128
Q

O que é um “foco primário”?

A

Quando, por exemplo, o animal infectado foi transferido para a propriedade durante seu período de incubação.

Neste caso, a propriedade de ORIGEM será considerada foco primário.

129
Q

Tomadas as medidas sanitárias efetivas preconizados para o controle do foco, a expectativa é de que NAO ocorram novos casos de raiva dentro um prazo equivalente ao DOBRO da média do período de incubação

Sendo assim, sem novos casos em_____dias

A

45 dias

130
Q

Quando um foco de raiva deverá ser encerrado?

A

90 dias após o último óbito na propriedade

131
Q

As ações permanentes de raiva a serem executadas nas regiões devem ser conduzidas de acordo com a classificação de risco das áreas.

A

Certo

132
Q

O forma-in e form-com do atendimento ao foco de raiva deverá ser encaminhado ao DSA, em Brasília.

A

Falso

Não precisa

Somente se for um diagnóstico clínico presuntivo de doença exótica

133
Q

A colheita de amostra para raiva de animais suspeitos de estarem acometidos deverá ser efetuada por MV ou por profissional habilitado por ele, que tenha recebido treinamento adequado e que esteja imunizado.

Porém a responsabilidade pela colheita e pelo envio do material deve ser EXCLUSIVA do MV, seja oficial ou autônomo.

A

Certo

134
Q

Quais materiais devem ser coletadoimpara Raiva?

  • deverão ser coletadas e enviadas ao laboratório, para diagnóstico, amostras de todos os animais mortos com sinais clínicos compatíveis com encefalites
A

Ruminantes: Encefalo (córtex, cerebelo e tronco cerebral)

  • a hipófise, a rede admirável carótidea e o gânglio trigêmeo são importantes para o diagnóstico diferencial
    • hipocampo é necessário e está dentro do diencéfalo (dentro do cérebro - dentro do encefalo)
  • ** tálamo é necessário e está dentro do diencéfalo (dentro do cérebro - dentro do encefalo)

Importante -> ruminantes para diagnóstico diferencial de EET deve-se enviar tronco com obex e partes do cerebelo

Equídeos: Encefalo e a Medula (cervical e lombar)

135
Q

As amostras de raiva devem ser enviadas refrigeradas caso o transporte seja menos que 24 horas.

Portaria diz 2-4C / palestra diz 2-8C

Se acima de 24 horas -> congeladas a -20C

Em falta de condições ideias -> solução salina tamponara com glicerina 50%

A

A portaria cita para não congelar as amostras de diferencial de EEB e que é possível enviar com formol, contudo, atualmente não está mais sendo indicado visto ser realizado com ELISA teste

136
Q

O ideal é aguardar a morte natural do animal para a coleta de material, visto que aumenta o número de partículas virais no SNC e aumentando assim a sensibilidade do teste.

A

Certo

137
Q

As amostras suspeitas de raiva serão encaminhadas para quais exames?

A

Imunofluorescencia DIRETA

E

Prova Biológica (camundongos ou células)

A ficha técnica também cita a possibilidade de RT-PCR

138
Q

Quais são os reservatórios da lraiva dos herbívoros?

A

Morcegos e mamíferos silvestres terrestres

139
Q

Para que o controle da raiva dos herbívoros seja efetivo, é importante que o serviço estadual de defesa mantenha uma rotina de cadastro dos refúgios/abrigo de Desmodus Rotundos.

Com monitoramento quando?

A

Pelo menos uma vez ao ano

  • refúgios devem ser georeferenciados com auxílio do gps

** refúgios frequentados por morcegos hematófagos quando possível deverá ser coletado espécimes para envio ao laboratório

140
Q

Qual deve ser a ação tomada em casos de raiva em herbívoros transmitida por outros mamíferos silvestres?

A

Realizar um levantamento epidemiológico minucioso por parte do serviço de defesa oficial

Incluindo identificação do vírus envolvido; a fim de verificar a origem e extensão do foco.

Uma vez concluído o levantamento, este deverá ser encaminhado ao IBAMA solicitando apoio para o controle da doença nas espécies de mamíferos silvestres (identificando-as) com cópia à gerência nacional do pncrh

141
Q

A condição das medidas sanitárias em uma área de foco é de responsabilidade do serviço oficial de defesa sanitária animal, executor do programa estadual de controle da raiva.

A

Certo

142
Q

Morcegos capturados e destinados à pesquisa da presença do vírus da raiva deverão ter pelo menos 1ml de sangue coletado

Para posterior envio de 0,2ml a 0,5ml de soro sanguíneo

Juntamente com o espécime a ser pesquisado!

A

Certo

Se impossibilidade dole envio das amostras de soro, os 🦇 serao anestesiados com éter anestésico e sacrificados

O exemplar inteiro deve ser encaminhado, congelado ou resfriado.

143
Q

Portaria -> nunca congelar as amostras ao diagnóstico diferencial de EEB

Para histopatologia enviar fixada em formol a 10%.

A

Certo

144
Q

A amostra para raiva deverá ser enviada e/ou entregue ao laboratório preferencialmente até______horas após a colheita.

A

24 horas

145
Q

Os diagnósticos diferenciais da raiva serão feitos por quais exames?

A

Histopatologia

E

Imunohistoquimica

146
Q

O vírus da raiva possui dupla membrana fosfolipidica da qual emergem espiculas de aproximadamente 9nm, de composição glicoproteica.

A

Certo

147
Q

Quem são os principais responsáveis por manter o vírus da raiva no ambiente silvestre?

A

Morcegos

148
Q

Já foi identificado vírus da raiva em quais animais silvestres da fauna brasileira?

A

Raposa

Jaritataca

Guaxinins

Sagüis

Cachorro-do-mato

Morcegos hematófagos e não hematófagos

149
Q

Experimentos de transmissão da raiva via oral já foram relatados.

A

Certo

150
Q

Transplante de córnea e outros órgãos foi relacionada com o desenvolvimento de raiva nos pacientes receptores.

A

Certo

151
Q

A vacinação de animais domésticos contra a raiva não impede a ocorrência de espoliações, nem a propagação da virose entre as populações silvestres.

A

Certo

152
Q

O PNCRH, executado pelo DSA, estabelece suas ações visando ao efetivo controle da ocorrência da Raiva nos herbívoros e não à convivência com a doença.

Como esse objetivo é alcançado?

A

Vacinação estratégica de espécies suscetíveis

Controle populacional de seu principal transmissor (Desmodus rotundus)

Associados a outras medidas profiláticas e de vigilância

153
Q

A raiva é conhecida há muitos séculos, desde a Grécia Antiga e o Império Romano, antes de Cristo, os gregos a denominaram Lyssa, que significa loucura, e os romanos de vírus, por acreditarem que o agente se tratasse de um veneno, no entanto, os primeiros estudos científicos sobre o agente causal datam de 1804, com a demonstração da infecciosidade da
saliva de animais raivosos.

A

Certo

154
Q

O diagnóstico da doença, só surgiu quando Negri (1903) que observou em neurônios as
inclusões que hoje levam seu nome, e que considerou com protozoário, mais tarde verificou-se
que eram constituídas pelo próprio vírus ou que eram degeneração do neurônio.

A

Certo

155
Q

Cinco proteínas principais designadas como L, G, N, M1 e M2 estão identificadas com o
vírus rábico.

A

Certo

L
G
N
M1
M2
156
Q

A aplicação dos anticorpos monoclonais ao estudo da raiva possibilitou a classificação do vírus rábico dentro do gênero dos Lyssavirus com a identificação de quatro sorotipos:

(1) vírus rábico clássico
(2) Lagos Bat Vírus
(3) Mokola, e
(4) Duvenhage.

O sorotipo 1 pode ser isolado em quase todos os países do globo, enquanto os 2, 3 e 4 são encontrados no continente africano, embora o sorotipo 4 tenha sido isolado de morcegos frugíveros na Europa Central, e hoje continua uma preocupação das autoridades de saúde.

A

Certo

Clássico
Lagos Bat
Mokola
Duvenhage

157
Q

Quanto a responsabilidades institucionais referente ao PNCRH, quais são as responsabilidade do MAPA? Da SFA? Dos órgãos estaduais? Dos laboratórios?

A

MAPA -> coordenação, normalização, supervisão das ações. Definição de estratégias para prevenção e controle, credenciamento de laboratórios. Promover ações relativas aos sistema de informação e vigilância, ao processo de auditoria, à educação sanitária, à capacitação dos RH com a constante atualização dos técnicos, apoio financeiro por convênios e apoio às ações de controle desenvolvidas pelas Sec. Est.

SFA -> coordenar e supervisionar as atividades de controle da raiva. Em cada SFA, haverá um AFFA responsável pela gerência do PNCRH do Estado.

Órgãos Estaduais -> EXECUÇÃO no que se refere à operacionalização, destacando-se as ações de -> cadastramento, monitoramento de abrigos, execução da vigilância baseada em risco, atendimento aos focos, educação sanitária, participação da comunidade organizada em Comitês Municipais de Sanidade, promoção e fiscalização da vacina, capacitação de RH e fornecimento regular de informações ao MAPA.

Laboratórios Credenciados -> processar as amostras, encaminhar para diagnóstico diferencial. Notificar imediatamente ao órgão central do SVE e a SESA das amostras positivas.

158
Q

A epidemiologia da raiva bovina envolve fatores naturais, como o habitat favorável aos morcegos, a presença de vírus da raiva no ciclo silvestre e fatores sociais que estabelecem a forma com que o homem desempenha a atividade econômica na natureza.

A

Certo

*presença de vírus da raiva no ciclo silvestre

159
Q

O conhecimento de determinantes econômico-sociais de ocorrência, manutenção e evolução da raiva bovina é de fundamental importância, tanto para esclarecer seu comportamento epidêmico, como para estabelecer medidas mais eficazes para seu controle nas regiões endêmicas.

A

Esclarecer o comportamento epidêmico

Estabelecer medidas mais eficazes para seu controle nas regiões endêmicas.

160
Q

O foco do problema da raiva é a ecologia do Desmodus Rotundus, sendo esta a fundamentação do modelo proposto.

A

Certo

161
Q

A tipificação antigênica com anticorpos monoclonais do CDC permite a identificação das variantes associadas a um foco de raiva e auxilia na identificação do reservatório envolvido.

Quais são as variantes detectadas no Brasil?

A

V2 - CÃO; *humanos e animais silvestres

V3 - DESMODUS ROTUNDUS; outras espécies de morcegos, animais de companhia domésticos, silvestres terrestres e *humanos

V4 - TADARIDA BRASILIENSIS (insetívoro); outras espécies de não hematófagos e animais de companhia.

V5 MORCEGOS HEMATÓFAGOS EM OUTROS PAÍSES; isolada de morcegos não hematófagos e em animais de companhia.

V6- LASIURUS CINEREUS (insetívoro); perfil que mostra reações positivas a todos os Mabs utilizados, observada em morcegos não hematófagos, cão e *HUMANO.

V-SEM CLASSIFICAÇÃO - CALITHRIX JACCHUS (Sagui); já foi também demonstrada em aves silvestres.

162
Q

Resistência à ação física e química do vírus da raiva:

Qual temperatura de inativação do vírus?

Qual estabilidade de pH?

A

Inativado a 80C em 2 minutos e à luz solar em 14 dias

Estável no pH 5-10

163
Q

A putefração destrói o vírus em cerca de 14 dias.

A

Certo

164
Q

Qual a função da glicoproteína G de superfície do vírus da raiva?

A

Ligação do vírus ao hospedeiro através de receptores celular na célula hospedeira.

A glicoproteína garante ao vírus a célula que ele irá infectar através da especificidade, ou seja, faz uma ligação específica nos receptores celulares e consequentemente fazem a especificidade viral.

165
Q

Quais são as funções da Proteína de Matriz (M), das Fosfoproteínas (P), da RNA-Polimerase e da Nucleoproteína do vírus da raiva?

A

Proteína de Matriz -> Ligam o capsídeo ao envelope viral

Fosfoproteínas -> Fazem a estabilização do genoma e do capsídeo viral

RNA-Polimerase -> Converte o genoma polaridade negativa em +

Nucleoproteína -> Estabilização do genoma viral

166
Q

As aves e os répteis são refratários à raiva.

A

Existem alguns estudos que podem acometer aves, mas via de regra elas são refratárias.

167
Q

O agente causador do vírus da raiva é o rabdovírus, que pode atravessar a membrana
mucosa intacta ou pelas aberturas corporais ou ainda, por mordeduras de animais
portadores, sendo o principal reservatório do vírus, o morcego hematófago Desmodus
rotundus.

A

Certo

168
Q

Alguns trabalhos também relatam a infecção do vírus da raiva via inalação, sendo comum pelo
contato das cavernas com presença de secreções de morcegos portadores do vírus

A

Certo

169
Q

Não existe, até o momento, um teste diagnóstico laboratorial conclusivo antes da
morte do animal doente. No entanto, existem procedimentos laboratoriais padronizados
internacionalmente, para amostras obtidas pós morte de animais ou humanos suspeitos de
raiva.

As técnicas laboratoriais são aplicadas preferencialmente nos tecidos removidos do
SNC, através de fragmentos do tronco cerebral, do tálamo, do córtex, do cerebelo e da
medula oblonga.

A

Certo

170
Q

Na avalição clínica os bovinos apresentaram sinais como,comportamento
agressivo, andar incoordenado, decúbito lateral, desidratação severa, taquicardia,
sialorreia, espasticidade de membros pélvicos, impossibilidade de se manter em estação,
estrabismo medial, aumento de tônus de cauda e fasciculações musculares.

A

No caso da égua, durante a avaliação foi possível observar mucosas congestas,
taquicardia, taquipneia, animal com mania de coçar uma das orelhas, comportamento
agressivo com presença de hiperestesia, hipermetria, déficit de sensibilidade facial,
presença de bruxismo. Crises de convulsões, que variavam de leve a severa,sendo que
última o animal permaneceu em decúbito lateral, apresentando movimentos de pedalagem
e incapacidade de se levantar, vindo a óbito algumas horas depois.

171
Q

A presença do andar incoordenado,
com claudicação e desvio peso de um membro para outro é o primeiro sinal clínico da
raiva da forma paralitica, após são acompanhados de paraparesia ou paraplegia.

A

Certo

172
Q

Os bovinos atendidos com raiva apresentaram sinais clínicos de taquicardia, sialorreia,
desidratação, espaticidade de membros pélvicos, estrabismo medial aumento do tônus de
cauda com fasciculações, ainda segundo Smith, o animal pode desenvolver
paralisia faringo-laríngea, que resulta em ruídos respiratórios estridorosos e regurgitação
de saliva,a espuma salivar se acumula no anterior dos lábios e o animal pode ser incapaz
de beber água, apresentando hidrofobia.

A

Certo

173
Q

Após a infecção, é provável que ocorra uma primeira replicação do vírus que se liga aos receptores de acetilcolina nos miocitos (tecido muscular) na área da mordida.

O vírus invade então neurônios motores* através dos terminais axonais OU neurônios sensoriais* através do fuso neuromuscular e dos terminais axonais.

Logo, o vírus progride de forma centrípeta seguindo fluxo afinal retrógrado.

Qual caminho dos vírus que segue via neurônio motor OU que segue via neurônio sensorial?

A

Os vírus que seguem via neurônio motor chegam à medula espinhal e núcleos motores do tronco encefálico -> atingindo o SNC

Os vírus que progridem via neurônios sensoriais chegam até os gânglios crânio-espinhais e entao ao SNC.

174
Q

Uma vez que o vírus atinge o SNC, a disseminação do vírus é rápida sendo trans-neuronal através das sinapses.

A infecção ativa do SNC é seguida por disseminação passiva de forma centrífuga para os nervos periféricos e invasão de tecidos com inervação abundante, como as glândulas salivares, onde ele pode replicar no epitélio dos ácinos e ser eliminado junto com a saliva.

A

Após a morte, o vírus pode ser encontrado no SNC, SNP e nos demais tecidos e secreções como o leite.

175
Q

Nem todos os animais raivosos eliminam o vírus pela saliva e, logo, nem todas as mordidas são infectantes.

A

Certo

176
Q

Tanto morcegos hematófagos como frutívoros e insetívoros podem atuar como vetores.

A

Certo

177
Q

Um novo caso provável dentro de um foco de raiva já confirmado pode ser considerado caso confirmado por critério clínico-epidemiológico, independente do resultado laboratorial.

A

Certo

⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️

178
Q

Foco de raiva: unidade epidemiológica onde houve pelo menos um caso confirmado por diagnóstico laboratorial, independente da espécie, do número de suscetíveis e da aplicação de medidas de controle.

Ex: qualquer caso confirmado em espécie Silvestre é considerado foco.

A

Certo

⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️

179
Q

A prova biológica deverá ser iniciada no prazo máximo de 48 horas úteis após a entrada do material suspeito no laboratório.

A

Certo

180
Q

O relatório de ensaio do TIFD (teste de imunofluorescencia direta) deverá ser liberado no prazo máximo de 48 horas úteis a partir da entrada do material suspeito no laboratório.

A

Certo

181
Q

O laboratório deverá manter uma alíquota da amostra congelada e devidamente identificada

A temperatura de -20C ou inferior

Por mínimo……?

A

6 meses

182
Q

O vírus da raiva é neurotropico e provoca doença AGUDAAAAAAA no SNC

A

Certo

183
Q

Não existem lesões ou sinais clínicos macroscópicos específicas

A

Certo

184
Q

Sinais clínicos

Vocalização constante
Tenesmo
Hiperexcitabilifade
Aumento da libido 
Salivação abundante
Dificuldade para engolir
Movimentos desordenados da cabeça 
Ranger de dentes
Midríase com ausência de reflexo pupilar
Incoordenação motora
Andar cambaleante
Animal não consegue mais se levantar 
Movimentos de pedalagem
Dificuldade respiratório
Opistótono
Asfixia
Morte (3-6 dias após o início dos sinais - podendo ocorrer em até 15 dias)
A

Certo

185
Q

População-Alvo da Vigilância

Bovinos e bubalinos 
Equinos
Asininos
Muares
Suínos
Ovinos
Caprinos
Morcegos (reservatórios)
A

Certo