SNC-VAL-VIR Flashcards

1
Q

A infecção pelo Senecavírus A ou Seneca Valley Virus (SVA) causa uma doença vesicular nos suínos, com lesões vesiculares semelhantes a outras doenças vesiculares dos suínos que incluem a febre aftosa, a doença vesicular dos suínos, a doença exantemática dos suínos e a estomatite vesicular

A

Certo

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2
Q

No Brasil, em função da forma de sua apresentação, essa infecção foi denominada como Perdas Neonatais Epidêmicas Transientes (PNET) e doença vesicular associada com infecção com o Seneca Valley Virus (Senecavírus A).

A PNET foi inicialmente observada no final de 2014 em criações de suínos nos estados de Goiás e Minas Gerais, mas atualmente a doença já foi diagnosticada em sete estados brasileiros.

A

A PNET é uma infecção generalizada, cursando essencialmente com sinais de diarreia e alta mortalidade em leitões, além do aparecimento de lesões vesiculares no focinho e banda coronária dos cascos de suínos adultos.

O quadro clínico na granja é de aparecimento súbito e transiente, cursando entre uma a duas semanas.

Por ser uma doença vesicular e nova, com lesões semelhantes àquelas provocadas por outras enfermidades vesiculares de controle oficial, existiram dificuldades iniciais sobre os procedimentos a serem realizados pelos órgãos oficiais na inspeção das carcaças em abatedouros brasileiros quando em um lote abatido haviam lesões sugestivas da doença.

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3
Q

O Seneca Valley Virus é uma Zoonose?

A

É importante salientar que a infecção pelo SVA não é uma zoonose e não é problema de saúde pública.

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4
Q

Qual é o agente do Seneca Valley Virus?

A

O SVA é um vírus infeccioso da família Picornaviridae, genus Senecavirus.

Resiste bem ao meio ambiente e a via de transmissão é fecal-oral, mas faltam informações epidemiológicas.

No Brasil, os casos da doença já foram registrados em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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5
Q

O SVA é indistinguível CLINICAMENTE da Febre Aftosa, mas quanto à sua epidemiologia existem suas diferenças.

A

Certo

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6
Q

O SVA acomete APENAS suínos.

A

Certo

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7
Q

Em algumas regiões do país, o SVA é endêmico.

A

Certo

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8
Q

O SVA é uma oportunidade de aumentar a vigilância para febre aftosa em áreas livres.

A

Certo

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9
Q

O SVA foi detectado em um cultivo de células (contaminação) oriundo provavelmente de uma tripsina suína ou do soro fetal bovino.

Mas porque em soro fetal bovino se os bovinos não são acometidos?

A

Apesar dos bovinos não serem acometidos pelo SVA, eles se INFECTAM e POSSUEM anticorpos!!!

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10
Q

Qual período de incubação do SVA?

A

2-5 dias

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11
Q

O SVA é uma doença aguda autolimitante e produz uma infecção persistente.

A

Certo

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12
Q

O SVA permanece nas secreções por até 28 dias!!!

Tonsilas até 60 dias!!!

Animal libera vírus por bastante tempo.

A

Certo

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13
Q

O SVA pode ser encontrados em fluidos, secreções nasal, oral, tonsilas, sangue e fezes.

A

Certo

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14
Q

A liberação do SVA é muito maior do que na Febre Aftosa.

A

Certo

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15
Q

Os suínos são os hospedeiros NATURAIS do SVA

A

Certo

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16
Q

Roedores e insetos podem contribuir na disseminação do vírus.

A

Certo

17
Q

Os ratos podem ser reservatórios do SVA**

A

Importante no controle da doença em granjas.

18
Q

A fonte de infecção do SVA é o suíno doente, portador ou convalescente.

A

Certo

19
Q

Porta de entrada?

A

Oral

Respiratória

Pele

Mucosas

20
Q

Transmissão?

A

Água, alimentos

Homem

Roedores

Insetos

Animais silvestres

Fômites

21
Q

Nem todos os animais infectados pelo SVA demonstrarão lesões vesiculares.

A

Certo

22
Q

A fase clínica normalmente desaparece entre 10-14 dias.

A

Certo

23
Q

Quais são as amostras recomendadas para diagnóstico do SVA?

A

Epitélio

Fluido

Suabe de Lesões e Secreções

Amostras alternativas -> tonsilas, linfonodos, fezes e órgãos (baço, pulmão etc)

O Lanagro de Pedro Leopoldo (MG) já dispõe de testes virológicos (RT-PCR e isolamento viral) e histopatológico para diagnóstico do SVA.

Os materiais a serem enviados para diagnóstico virológico são, principalmente, as lesões vesiculares
e/ou seu conteúdo (líquido vesicular).

Além disso, órgãos como baço, rins, cérebro, pulmão, intestino, linfonodos e amígdalas também devem ser remetidos em formol 10% e resfriados, em especial para realização de diagnósticos diferenciais.

Para pesquisa da estirpe viral, pode-se realizar sequenciamento genômico de todo genoma ou do gene da proteína VP1. Nos EUA, além desses testes, pode-se realizar RT-PCR em fluido oral ou mesmo sorologia (soroneutralização, imunofluorescência e ELISA).

24
Q

Quais métodos de diagnóstico para SVA?

A

PCR (epitélio)

Isolamento (epitélio)

Estudo Filogenético

Testes Rápidos (Coreia do Sul) -> No Brasil, não houve sensibilidade.

25
Q

Quais são sinais clínicos do SVA?

A

A gravidade dos sinais clínicos e da mortalidade de leitões no PNET tem variado muito entre diferentes rebanhos afetado.

Os sinais clínicos são mais percebidos na fase de maternidade, cursando com diarreia e morte de leitões
na primeira semana de vida.

Nessa fase, os leitões afetados também podem manifestar anorexia, letargia, tonteira e febre discreta.

Nos suínos de terminação e em reprodutores, a doença inicia com anorexia, letargia e febre discreta e de curso rápido, afetando apenas alguns animais.

Em seguida, na maioria dos casos, aparecem também vesículas intactas ou rompidas no focinho (nariz) ou na mucosa oral (junções muco-cutâneas) e ao redor das bandas coronárias.

Lesões ulcerativas no sulco coronário, parede do casco e almofada plantar podem ser observadas, especialmente em reprodutores e animais de abate.

Todavia, atenção deve ser dada devido à semelhança dessas lesões ulcerativas com lesões físicas ocasionadas por atrito do casco ou focinho com piso, equipamentos ou outras estruturas das instalações,
em especial nos animais de abate.

26
Q

Os sinais clínicos da SVA são mais percebidos na fase de maternidade, cursando com diarreia e morte de leitões na primeira semana de vida.

A

`Certo

Nessa fase, os leitões afetados também podem manifestar anorexia, letargia, tonteira e febre discreta.

27
Q

Quais são os sinais clínicos na fase de maternidade?

E de terminação e reprodução?

A

Os leitões da maternidade afetados possuem diarreia e morte, também podem manifestar anorexia, letargia, tonteira e febre discreta.

Nos suínos de terminação e em reprodutores, a doença inicia com anorexia, letargia e febre discreta e de curso rápido, afetando apenas alguns animais.
Em seguida, na maioria dos casos, aparecem também vesículas intactas ou rompidas no focinho (nariz) ou na mucosa oral (junções muco-cutâneas) e ao redor das bandas coronárias.

28
Q

Como realizar o controle do SVA?

A

O controle da doença é baseado em medidas de limpeza, desinfecção, vazio sanitário e biosseguridade do rebanho, tanto
para entrada de animais, veículos, visitantes e alimentos.

Para reduzir a diarreia e mortalidade de leitões, deve-se focar
especialmente na ingestão de colostro e fornecimento de ambiente confortável aos leitões.

29
Q

A infecção por Senecavirus A atinge suínos e é endêmica em algumas regiões do Brasil, com ocorrência principalmente em granjas tecnificadas****

É comumente detectada nos estabelecimentos de abate com a detecção de lesões em cicatrização ou cicatrizadas.

Os primeiros registros no Brasil ocorreram a partir de 2015.

A

Certo