PNCEBT Flashcards

1
Q

O que são testes de rebanho?

A

Um ou mais testes de diagnóstico

Aplicados simultaneamente

Em todos os animais presentes num rebanho

Excluindo-se aqueles que de acordo com a IN não devem ser submetidos aos testes

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2
Q

O que é foco no PNCEBT?

A

É o estabelecimento de criação no qual foi detectado brucelose ou tuberculose

Por meio destes indiretos ou diretos

Complementando por investigação epidemiológica - a critério do SVO

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3
Q

Teste de rotina visa obter diagnóstico conclusivo

A

Certo

Teste de rotina é o primeiro teste de diagnóstico para brucelose ou tuberculose

Visando identificar animais com suspeita de infecção

Ou

Visando obter diagnóstico Conclusivo!

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4
Q

Qual o objetivo do PNCEBT?

A

Baixar a prevalência e a incidência de brucelose e tuberculose

Visando a erradicação

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5
Q

Qual estratégica de atuação do PNCEBT?

A

Classificação das UFs quanto ao grau de risco

Definição de procedimentos de defesa sanitária animal a serem adotados de acordo com essa classificação

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6
Q

Compete ao SVO a educação sanitária

Monitoramento

Fiscalização

A

Certo

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7
Q

A RB51 somente é passível de aplicação em?

A

Bovinos

RB51 é proibida para bubalinos

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8
Q

O SVO poderá realizar a vacina ou assumir a responsabilidade técnica ?

A

Sim

Onde não houver médicos veterinários cadastrados ou em regiões onde eles não atenderem plenamente a demanda, o SVO poderá assumir a responsabilidade técnica ou até mesma a execução da vacinação

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9
Q

Como deve ser a marcação da vacina B19 ou RB51?

Como é a marcação?

A

B19 com o algoritmo final do ano de vacinação.
Ex: 2019 “9”

RB51 deverão ser marcadas com um “V”
V com altura de 4cm
V com largura de 3mm de cada traço

Marcação utilizando ferro candente ou nitrogênio líquido
No lado ESQUERDO da cara

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10
Q

Quando será excluído da obrigatoriedade de marcação das fêmeas?

A

Fêmeas destinadas ao registro genealógico com identificação

Fêmeas identificadas individualmente por meio de sistema padronizado pelo SVE e aprovado pelo DSA

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11
Q

É obrigatória a comprovação pelo proprietário da vacinação das bezerras ao SVE no mínimo?

A

Uma vez por semestre

  • regiões geográficas que restrinjam o manejo a períodos limitados e que dessa forma utilizem a RB51 será comprovação anual, mas somente nesse caso

A comprovação será feita por meio de atestado emitido por MV cadastrado de acordo com normas e usando modelo definido ou sistema informatizado.

A comprovação da vacina será em 3 vias
1 Proprietário
2 ULSA
3 Emitente

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12
Q

É facultado ao produtor a vacinação de fêmeas bovinas com idade superior a oito meses

Utilizando vacina contra Brucelose não indutora da formação de anticorpos aglutinantes.

A

Certo

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13
Q

Bezerras não vacinadas dos três aos oito meses de idade deverão ter sua situação vacinal regularizada, mediante a utilização de qual vacina?

A

Amostra RB51

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14
Q

Em regiões onde as características geográficas restrinjam o manejo das explorações pecuárias a período limitado do ano, dificultando a vacinação contra Brucelose das fêmeas até os 8 meses de idade

Como deverá proceder?

A

Será permitido realizar esquema diferenciado de vacinação contra Brucelose

Que consistirá na utilização da vacina não indutora da formação de anticorpos aglutinantes (RB51) com comprovação ANUAL

  • a UF que tiver interesse em incluir área geográfica de seu território no esquema de vacinação referido deverá apresentar proposta técnica que será submetida à aprovação do DSA
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15
Q

O leite cru que provém diretamente de propriedades rurais somente poderá ser recebido por estabelecimentos de leite e derivados mediante a regularidade da vacinação do rebanho contra Brucelose.

A

Certo

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16
Q

Por quanto tempo a emissão de receita emitida pelo MV cadastrado para compra de vacina contra Brucelose deverá ficar disponível no estabelecimento comercial para fiscalização pelo SVO?

A

Um ano

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17
Q

A comercialização da vacina fica condicionada à emissão de receita por MV cadastrado.

A

Certo

A qual deverá ficar disponível pelo período de um ano no estabelecimento comercial para fiscalização pelo SVO

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18
Q

Quais são os antígenos a serem utilizados nos testes sorológicos para diagnóstico de brucelose?

A

Antígeno Acidificado Tamponado

Antígeno para Soroaglutinacao Lenta

Antígeno para Teste de Polarização Fluorescente

Antígeno para o Teste do Anel em Leite

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19
Q

A distribuição de antígenos para teste de brucelose será controlada pelo SVO devendo os mesmos serem fornecidos SOMENTE a MV habilitados, a laboratórios credenciados e a instituições de ensino ou pesquisa.

A

Certo

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20
Q

Para executar técnicas de diagnóstico de brucelose e tuberculose, os médicos veterinários assim como os RT de laboratórios ficam obrigados a apresentar relatório de utilização dos antígenos e tuberculinas.

Quando? Aonde? Qual exceção?

A

Periodicidade mensal
No local do serviço de defesa onde os mesmos foram adquiridos

  • instituições de pesquisa ou ensino ficam isentas de apresentar relatório de utilização de antígenos quando adquiridas para projetos de pesquisa ou com finalidade de ensino
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21
Q

A distribuição de insumos para testes de brucelose poderá ser executada pela iniciativa privada, a critério do SVO, devendo os estabelecimentos distribuidores ou revendedores seguirem quais critérios?

A

1- cumprir as determinações referente à conservação, comercialização e controle dos antígenos

2- fornecer antígenos somente em condições que permitam adequada conservação de sua temperatura durante o transporte

3- fornecer antígenos somente a MV habilitados que estejam regulares, a instituições de ensino ou pesquisa autorizadas e ao SVO

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22
Q

A apresentação ao SVO das informações de distribuição e utilização dos antígenos para teste de brucelose é obrigatória.

Qual periodicidade?

A

Mensal

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23
Q

Quais são os critérios para realização dos testes sorológicos de diagnóstico para brucelose?

A

1- Animais identificado individualmente

2- Fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses se vacinadas com B19

3- Fêmeas com idade igual ou superior a 8 meses se vacinadas com RB51 ou se não vacinadas

4- Machos com idade igual ou superior a 8 meses, destinados à reprodução

5- Poderão ser testadas outras categorias, a critério do mv HABILITADO ⚠️⚠️⚠️

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24
Q

Fêmeas submetidas a testes sorológicos de diagnóstico de brucelose no intercale de 15 dias antes até 15 dias depois do parto ou aborto

Cujos resultados sejam negativos

Deverão ser retestadas quando?

A

30 a 60 dias após o parto ou aborto

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25
Q

O médico veterinário habilitado deverá notificar os resultados positivos e inconclusivos

Em quanto tempo?

Aonde?

Para quem?

A

Em até um dia ÚTIL

À unidade local do serviço veterinário estadual

Do município onde se encontra a propriedade atendida

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26
Q

O teste de AAT será utilizado como teste de rotina (identificar animais suspeitos ou obter diagnóstico conclusivo).

Quem colherá amostras?

Quem realizará o teste?

Quem será considerado como reagente?

O que acontece com animais reagentes?

O que o AAT detecta?

A
  • a amostra será colhida por mv habilitado ou por mvo
  • o teste poderá ser realizado por mv habilitado, por MVO ou por laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do SUASA
  • a presença de qualquer aglutinação classifica o animal como REAGENTE
  • animais reagentes deverão em até 30 dias serem submetidos a teste confirmatório OU a critério do mv responsável pela coleta e do proprietário serem destinados ao abate ou eutanásia
  • AAT detecta IgG1
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27
Q

O teste de brucelose AAT é classificado como qual tipo de teste?

Qual classificação da prova?

Como é a diluição do antígeno ?

Qual é o ph do tampão? E porque?

Como ele será corado?

O que o teste detecta?

A

O teste do AAT é um teste de soroaglutinacao

É uma prova INDIVIDUAL e QUALITATIVA

Utiliza um antígeno diluído e 8% volume/volume em tampão ácido com ph 3,65

Corado com rosa bengala

O tampão ácido ajuda na realização do teste pois o ph acidificado inibe a aglutinação do antígeno pela IgM (pentamolecula pesada) que pode precipitar e causar um falso positivo

O teste do AAT detecta presença ou ausência de IgG

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28
Q

O Teste do Anel em Leite (TAL) poderá ser utilizado por quem?

Para qual finalidade?

Como será considerado reagente ou não reagente?

Qual a classificação do teste?

Como é a diluição do seu antígeno?

Como ele é corado?

O que ele detecta?

A
  • o TAL pode ser utilizado pelo SVO ou por médico veterinário habilitado
  • para monitoramento de estabelecimentos oi outros fins segundo critério do SVO
  • considera-se REAGENTE quando a intensidade da cor do anel for IGUAL OU MAIOR que a da coluna do Leite.
  • considera-se NÃO REAGENTE quando a intensidade da cor do anel for MENOR que a da coluna de leite
  • o teste é classificado como teste de rebanho e qualitativo
  • detecta ligação anticorpo-antígeno
  • o antígeno do TAL é diluído 4% volume/volume
  • corado com hematoxilina
  • pH 4 a 4,3
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29
Q

Quando a intensidade da cor do anel do teste do TAL for igual ou maior que a da coluna do Leite o resultado do teste será reagente.

Como deverá proceder?

A

Os animais do estabelecimento deverão ser submetidos a teste sorológicos individuais para diagnóstico de brucelose.

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30
Q

O teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME) será utilizado como teste confirmatório em quais animais?

A

Em animais reagente ao AAT

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31
Q

O teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME) será utilizado como teste confirmatório.

  • quem colherá a amostra?
  • quem realizada o teste?
  • qual a classificação do teste?
  • qual antígeno utilizado?
  • qual o tipo de teste?
A
  • a amostra será colhida e encaminhada ao laboratório por mv habilitado ou MVO
  • será realizado apenas por laboratório da rede nacional de laboratórios agropecuários do SUASA
  • teste é individual e QUANTITATIVO
  • teste é de soroaglutinacao
  • o teste é executado em paralelo com a Soroaglutinacao Lenta em Tubos (Antígeno da SAL possui concentração celular de 4,5% e pH de 6,4 a 7,0)
  • utiliza o antígeno da Soroaglutinacao Lenta

O teste do 2-Me é uma prova quantitativa indicativa de infecção crônica baseada na degradação de anticorpos IgM, sendo a interpretação dos resultados dada pela diferença entre os títulos dos soros sem tratamento (teste de soroaglutinação em tubos ou prova lenta) frente ao soro tratado com 2-Me.

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32
Q

Qual critério de interpretação do teste 2-ME que é realizado em paralelo com a soroaglutinacao lenta em tubos?

A

Existem dois critérios de interpretação.

Um para FÊMEAS acima de 24 meses vacinadas com B19

E outro para machos e fêmeas acima de 8 meses vacinadas com RB51 ou não vacinadas.

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33
Q

Qual critério de interpretação do teste 2-ME que é realizado em paralelo com a soroaglutinacao lenta em tubos para FÊMEAS acima de 24 meses com idade igual ou superior a 24 meses vacinadas com B19?

A

SAL 2-ME INTERPRETAÇÃO

> _ 25 >_ 25 POSITIVO

_100 < 25 Inconclusivo

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34
Q

Qual critério de interpretação do teste 2-ME que é realizado em paralelo com a soroaglutinacao lenta em tubos para MACHOS E FÊMEAS acima de 8 meses vacinadas com RB51 ou não vacinadas?

A

SAL 2-ME INTERPRETAÇÃO

> _ 25 >_ 25 POSITIVO

_50 < 25 Inconclusivo

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35
Q

Uma femea de 30 meses de idade vacinada com B19 apresentou ao exame de 2-ME os seguintes resultados:

SAL: 100 e 2-ME: 20

Qual o resultado desse exame?

A

Inconclusivo

SAL 2-ME INTERPRETAÇÃO

> _ 25 >_ 25 POSITIVO

_100 < 25 Inconclusivo

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36
Q

Uma femea de 25 meses de idade vacinada com B19 apresentou ao exame de 2-ME os seguintes resultados:

SAL: 25 e 2-ME: 25

Qual o resultado desse exame?

A

Positivo

SAL 2-ME INTERPRETAÇÃO

> _ 25 >_ 25 POSITIVO

_100 < 25 Inconclusivo

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37
Q

Um macho destinado à reprodução com 12 meses de idade foi testado pelo teste de 2-ME e apresentou os seguintes resultados:

SAL: 25
2-ME: 20

A

Negativo

SAL 2-ME INTERPRETAÇÃO

> _ 25 >_ 25 POSITIVO

_50 < 25 Inconclusivo

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38
Q

Animais reagentes inconclusivos no teste de 2-ME

Qual procedimento?

A

Poderão serem detestados com intervalo de 30 a 60 dias com o 2-ME e caso apresentarem novamente inconclusivo serão considerados positivos.

Poderão serem subtendidos, em até 30 dias, ao teste de polarização fluorescente ou ao fixação de complemento

Ou poderão ser destinados ao abate ou à eutanásia

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39
Q

O teste de Polarização Fluorescente será utilizado como teste único ou como teste confirmatório em animais positivos ao AAT ou inconclusivos ao 2-ME.

  • quem colherá a amostra? Quem realizará o teste?
  • qual tipo de teste?
  • qual classificação do teste?
  • quais as peculiaridades?
  • qual antígeno utilizado?
A
  • amostra será colhida por mv habilitado ou MVO
  • será realizado por laboratório da rede nacional de laboratórios agropecuários do SUASA
  • o teste é sorológico baseado na fluorescência
  • o teste é individual e QUANTITATIVO
  • Faz a titulação de IgG
  • o teste é uma leitura baseada em movimentos aleatórios das moléculas em solução conjugadas com fluorescência
  • ANTÍGENO: polissacarídeo O conjugado com fluoresceína
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40
Q

Como ocorre a interpretação do teste da FPA de Brucelose?

A

Negativo: menos de 10 MP acima da média dos controles negativos

Inconclusivo: de 10 a 20 MP acima da média dos controles negativos

Positivo: mais de 20 MP acima da média dos controles negativos

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41
Q

Quais os destinos dos animais inconclusivos no teste de FPA de Brucelose?

A

Retestados em 30 a 60 dias usando o FPA sendo classificados como positivo se apresentarem novamente inconclusivos

Submetidos em até 30 dias ao FC

Ou destinados ao abate sanitário ou eutanásia

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42
Q

O teste de fixação de complemento para Brucelose será utilizado como teste confirmatório.

Realizado e interpretado de acordo com as recomendações da SDA

  • quem colherá as amostras?
  • quem realizara o teste?
  • quando utilizada o teste?
  • qual tipo de teste?
  • qual a classificação do teste?
  • o que ele detecta?
  • o que utiliza de antígeno?
A
  • amostra será colhida por mv habilitado ou MVO
  • realizado apenas por laboratório da rede nacional de laboratórios agropecuários do SUASA
  • será utilizado para trânsito internacional de animais ou para animais reagentes ao AAT ou inconclusivos ao 2-ME ou FPA
  • teste sorológico
  • teste individual e QUANTITATIVO
  • realizada titulação de IgG
  • detecta IgG e IgM
  • o antígeno utilizado: Partes da Bactéria
  • o isótipo IgG1 é melhor fixador de complemento

No teste de FC, são detectados tanto IgG1 como IgM, mas o isotipo IgG1 é muito mais efetivo como fixador de complemento; os animais infectados permanecem com títulos de anticorpos fixadores de complemento mais elevados do que os detectados nas provas de aglutinação.

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43
Q

Quais os antígenos utilizados e o que é detectado pelos testes de brucelose?

A

AAT: antígeno diluído 8% volume/volume em tampão ácido 3,65 corado com rosa bengala. Detecta IgG1

TAL: antígeno diluído 4% volume/volume corado com hematoxilina. Detecta IgG1

2-ME: utiliza o antígeno da soroaglutinacao lenta em tubos e degrada IgM

SAL: concentração celular 4,5% com pH 6,4 a 7,0

FPA: antígeno é o polissacarídeo O conjugado com fluoresceína. Detecta IgG

FC: antígeno são partes da bactéria. Detecta IgG e IgM

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44
Q

A brucella é uma bactéria Gram ?

Qual sua estrutura?

Móveis ou imóveis?

A

Gram negativas

Cocobacilos

Aeróbica

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45
Q

A Brucella sp possui morfologia colonial que pode ser lisa ou rugosa.

Essa morfologia está diretamente associada à composição bioquímica do LPS da parede celular, e para algumas espécies têm relação com a virulência.

A

Certo

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46
Q

As Brucellas não se descoram pelo ácido acético a 0,5% na técnica de coloração de Ziehl-Neelsen modificada (ZNM)

Sendo então classificadas como ZNM-Positivas

A

Certo

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47
Q

Na Brucelose, embora micro-organismos eliminados por animais infectados possam permanecer viáveis em ambientes úmidos por muitos meses, a transmissão indireta não é a de maior importância epidemiológica.

A

Certo

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48
Q

Após a infecção pela brucelose, as brucellas persistem e se multiplicam no interior de macrofagos.

Podem também se multiplicar em células trofoblásticas de placentas de animais prenhes.

A

Certo

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49
Q

As brucelas podem ser excretadas por muitos anos de forma intermitente no leite.

A

Certo

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50
Q

Quais os testes mais utilizados para detectar Brucella ovis?

A

IDGA

FC

ELISA INDIRETO

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51
Q

O aborto é uma característica da brucelose em humanos.

A

Falso

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52
Q

A Brucella em equinos está geralmente presente com o Actinomyces bovis em trajetos fistulosos da cernelha e inflamações da nuca.

A

Certo

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53
Q

Nas excreções uterinas do primeiro parto após a infecção com a Brucella são encontradas grandes quantidades da bactéria, que diminui nos partos subsequentes.

A

Certo

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54
Q

Formas rugosas de Brucella não são capazes de impedir que ocorra a fusão de vacuolos contendo Brucelas com os lisossomos.

A

Certo

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55
Q

Qual a sinonímia da Brucelose?

A

Em humanos: Doença de Bang, Aborto infeccioso, Aborto contagioso

Em humanos: febre de malta, febre de gilbratar, febre ondulante, febre Mediterrâneo

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56
Q

A brucelose é um parasita intracelular facultativo.

A

Certo

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57
Q

A brucella é aeróbica.

A

Certo

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58
Q

A brucella abortos, melitensis, suis, ovis e canis são de qual categoria de notificação obrigatória?

A

Melitensis -> imediato caso suspeito ou diagnóstico laboratorial CAT 1

Abortus -> CAT 3 (bovinos e bubalinos)

Ovis -> CAT 4 (ovinos e caprinos)

Suis -> CAT 3 (múltiplas espécies)

Canis -> não é de notificação

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59
Q

Os bovinos são hospedeiros principais e secundários de quais Brucellas?

A

Hospedeiro Principal: B. Abortus

Hospedeiro Secundário: Melitensis, Suis e Canis

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60
Q

O bovino pode ser hospedeiro secundário da Brucella suis e canis?

A

Sim

Além da melitensis

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61
Q

Os ovinos são hospedeiros principais e secundários de quais brucellas?

A

Hospedeiro Principal: B. Melitensis e B. Ovis

Hospedeiro Secundário: B. Abortus

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62
Q

Os caprinos podem ser hospedeiros principais e secundários de quais brucellas?

A

Hospedeiro Principal: B. Melitensis

Hospedeiro Secundário: B. Abortus

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63
Q

Os suínos podem ser hospedeiros principais e secundários de quais Brucellas?

A

Hospedeiro Principal: B. Suis

Hospedeiro Secundário: B. Melitensis e B. Abortus

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64
Q

Os cães podem ser hospedeiros principais e secundários de quais Brucellas?

A

Hospedeiro Principal: B. Canis

Hospedeiro Secundário: B. Abortus, B. Melitensis e B. Suis

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65
Q

Os equinos podem ser hospedeiros de quais espécies de brucellas?

A

B. Suis

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66
Q

O homem pode ser hospedeiros principais e secundários de quais brucellas?

A

Hospedeiro Principal: abortus, suis, Melitensis, inopinata, ceti, pinnipedialis

Hospedeiro Secundário: B. Canis (alta prevalência)

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67
Q

A B. Abortus pode acometer quais animais?

A
Bovinos
Ovinos
Caprinos
Suínos
Cães
E o homem
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68
Q

Qual a brucella que não é uma zoonose?

A

B. Ovis

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69
Q

Quais os sintomas da brucelose em mamíferos marinhos?

A

Aborto

Meningoencefalite

Abscesso

Pneumonia

Alterações ósseas

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70
Q

Quais as principais lesões de brucelose em equídeos?

A

Abscesso na cernelha

Lesão óssea e articular

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71
Q

Colônias lisas de brucelose possuem a cadeira de LPS O e lipídeo A.

O lipídeo A é a parte intratoxica responsável pela febre

A

Certo

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72
Q

Quais são as Brucellas que são Rugosas?

A

B. Ovis

B. Canis

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73
Q

A brucella é muito resistente ao ambiente, podendo sobreviver por quanto tempo:

Na luz solar direta?
Fezes?
Esgoto?
Solo seco?
Solo úmido?
Fetos à sombra?
Exsudatos uterinos?
A
Na luz solar direta: 4-5 hrs 
Fezes: 120 dias ⚠️
Esgoto: 700 dias ⚠️
Solo seco: 4 dias 
Solo úmido: 65 dias 
Fetos à sombra: 180 dias ⚠️
Exsudatos uterinos: 200 dias⚠️

Por isso a importância de retirar dejetos e da limpeza do ambiente

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74
Q

QQual tempo e temperatura de inativação da Brucella?

A

60 graus por 10 minutos

71,7 graus por 15 segundos

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75
Q

A brucelose em bovinos causa placentite necrótica, aborto no terço final da gestação, nascimento de bezerros fracos.

Sendo mais comum a partir do último trimestre da gestação ( a partir do 7 mês ) e esses sintomas são mais comuns no primeiro parto após a infecção.

Na cronificação pode ser assintomática

A

Certo

  • cuidado, não é em vacas primiparas e sim em vacas que se infectaram após o primeiro parto
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76
Q

Qual a porta de entrada da brucella?

A

A mais importante é a oral

Também ocorre por via respiratória, conjuntiva ocular, genital, pele lesada

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77
Q

A disseminação da brucelose ocorre por via hematica e linfática.

A

Certo

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78
Q

A brucelose em caprinos é mais severa e os caprinos são mais suscetíveis do que os ovinos. ⚠️

A

Certo

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79
Q

A brucelose em machos bovinos corresponde a uma inflamação aguda no sistema reprodutivo.

A

Certo

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80
Q

No macho com brucelose, ocorre liberação de substâncias quimioatraentes liberadas nos testiculos, epidídimo, vesículas seminais e ampolas seminais causando a atração da bactéria para estes órgãos.

A

Certo

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81
Q

Quais as manifestações da brucella no macho bovino?

A

Orquite uni ou bilateral

Epididimite

Vesiculares

Infertilidade pode ser temporária ou permanente ⚠️

Cronificação levando a uma doença assintomática (por isso a importância de realizar exames sorológicos em machos reprodutores acima de 8 meses)

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82
Q

A inseminação artificial é mais importante na transmissão da Brucella para a fêmea do que a monta natural, visto que a monta natural o ph vaginal pode inativar a bactéria e a inseminação artificial a Brucela fica protegida no semen dentro da pipeta e é posicionada diretamente no útero.

A transferência de embriões possui risco insignificante para transmissão da doença.

A

Certo

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83
Q

Qual a principal fonte de infecção da Brucella Abortus?

A

Vaca gestante

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84
Q

Qual foco de ação dos anticorpos na Brucelose?

A

Sao as cadeias de polissacarídeos das Brucellas lisas.

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85
Q

Qual risco biológico da brucelose?

A

Tipo 3

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86
Q

O animal que esteja infectado com Yersinia, Salmonella, E. Coli, Pseudomonas ou a resposta vacinal com a B19 pode ocasionar resultados falso positivo no exame contra Brucelose.

A

Certo

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87
Q

A Brucelose em humanos pode ser considerada como doença de consumo ou doença ocupacional (veterinários,
Peões, magarefes, etc).

A

Certo

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88
Q

Qual a forma de infecção dos humanos com a Brucelose?

A

Via oral ingerindo leite e derivados não pasteurizados

Via contato direto com excreções como restos de aborto

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89
Q

Todos os mamíferos domésticos e silvestres são suscetíveis à Brucelose.📛📛📛📛⚠️⚠️⚠️⚠️📛📛📛

A

Certo

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90
Q

Já houve relato de transmissão entre humanos através do Leite, parto e transfusão sanguínea⚠️⚠️⚠️⚠️

A

Certo

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91
Q

Qual o período de incubação da Brucelose em humanos e em animais?

A

Em animais pode ser de 1 a 3 semanas, podendo levar meses.⚠️

Em humanos pode ser de 2-3 semanas se a dose bacteriana for baixa ou até 10 dias de a dose bacteriana for alta

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92
Q

A Brucelose é uma antropozoonose.

A

Certo

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93
Q

Qual o hospedeiro principal da Brucella Neotomae?

A

Rato do deserto

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94
Q

As três espécies principais de Brucelose, também denominadas clássicas, são subdivididas em biovariedades ou inovares.

Quais são essas três espécies?

Quantos são as biovariedades?

A

As três espécies principiais são: Abortus, Melitensis e Suis

B. Abortus - 7 biovares

B. Suis - 5 biovares

B. Melitensis - 3 biovares

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95
Q

A B. Abortus, B. Melitensis e a B. Suis normalmente apresentam uma morfologia de colônia do tipo lisa.

Quando evoluem para formas rugosas ou mucoides, o que acontece?

A

Elas deixam de ser patogênicas

Já as brucellas Ovis e Canis apresentam colônia permanentemente rugosas ou mucoide

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96
Q

No Brasil, a brucelose é endêmica.

Porém apresenta dados bastante diferenciados face à dimensão territorial e às características de cada região.

A

Sul 4%

Sudeste 7,5%

Centro-Oeste 6,8%

Nordeste 2,5%

Norte 4,1%

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97
Q

Quais biovares da B. Abortus e da B. Suis já foram detectados?

A

B. Abortus foram detectados os biovares 1, 2 e 3 (de 7)

B. Suis foram detectados o biovar 1 (de 5)

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98
Q

A brucelose causa diminuição na produção de carne e de leite?⚠️

A

Sim

Além de causar diminuição na produção de bezerros

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99
Q

As bactérias do gênero Brucella, apesar de permanecerem no ambiente, não se multiplicam nele.
⚠️⚠️⚠️⚠️‼️‼️‼️‼️
As brucellas são sensíveis ou resistentes aos fatores ambientais?

A

São medianamente sensíveis

A resistência diminui quando aumentam a temperatura e a luz solar direta ou diminui a umidade

A sobrevivência no esterco líquido é inversamente proporcional à temperatura dele: 8 meses a 15 graus e 4 horas a 45 graus

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100
Q

Qual a principal porta de entrada da Brucelose nos animais?

A

Digestiva

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101
Q

Quais são os locais de maior frequência da brucelose no animal?

A

Linfonodos

Úbere

Útero

Fígado

Baco

Aparelho reprodutor masculino

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102
Q

A brucelose é eliminado em todo o período puerperal.

Qual tempo?

A

Até 30 dias apos o parto⚠️⚠️⚠️

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103
Q

Quais são as vias de eliminação da brucelose no animal?

A

Fluidos e anexos fetais

Leite

Semen

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104
Q

O hábito de lamber as crias recém nascidas pode transmitir a Brucelose.

A

Certo

Uma vaca pode adquirir a doença apenas por cheiras fetos abortados, pois a doença pode entrar pelas mucosas do nariz e dos olhos

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105
Q

Considerando-se o momento em que ocorre a infecção pela brucelose, o período de incubação é inversamente proporcional ao tempo de gestação.

A

Certo

Quanto mais adiantada a gestação, menor será o período de incubação⚠️⚠️⚠️

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106
Q

Fêmeas nascidas de vacas brucelicas podem infectar-se aonde?

A

No útero, durante ou logo após o parto

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107
Q

Quando infectadas pela Brucelose, essas fêmeas em geral abortam na primeira prenhez.

E só apresentam resultados positivos para os testes sorológicos no decorrer da gestação.

A

Certo

Por isso a importância de se testar novamente animais negativos 15 dias antes ou 15 dias após o parto ou abortos

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108
Q

Várias espécies domésticas ou silvestres são suscetíveis à infecção por B. Abortus, mas são consideradas como hospedeiros finais da infecção, pois não transmitem o agente novamente aos bovinos.

Quais são as espécies que podem ter alguma importância na epidemiologia da Brucelose bovina?

A

B. Abortus:

Equinos- apresentam lesões articulares abertas principalmente de cernelha

Caes- que podem abortar pela infecção

Saprofagos: possibilidade de levar restos de planeta ou feto de um lugar para outro

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109
Q

Qual a principal forma de entrada da brucelose em uma propriedade?

A

Introdução de animais infectados

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110
Q

A B. Abortus geralmente entra no organismo do hospedeiro pela mucosa oral ou nasal.

A

Certo

Após a penetracao, as tonsilas são um dos principais pontos de multiplicação do agente.

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111
Q

Após a multiplicação no sítio de entrada, a B. Abortus é transportada, livre ou dentro de macrofagos, para os linfonodos regionais, nos quais pode permanecer por meses.

Na disseminação para vários órgãos através de quais vias?

A

Hematogena e Linfática

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112
Q

As localizações preferencial da B. Abortus são os linfonodos, baco, figado, aparelho reprodutor masculino, úbere e útero.

Eventualmente, podem instalar-se nas articulações mais exigidas, dando origem a lesões chamadas?

A

Higromas ⚠️⚠️⚠️⚠️

Que podem supurar

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113
Q

A infecção do útero gestante pela brucelose ocorre por qual via?

As brucelas se multiplicam no trofoblasto do placentoma, infectando também as células adjacentes, levando a uma reação inflamatória da placenta.

Ha também infecção do feto, por qual via?

A

Tanto a infecção do útero quanto a do feto ocorrem pela via hematogena

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114
Q

Com o desenvolvimento de imunidade celular após o primeiro aborto pela brucelose, há uma diminuição do número e do tamanho das lesões de placentomas nas gestações subsequentes.

Com isso, o aborto torna-se infrequente, aparecendo outras manifestações da doença, como?

A

Retenção de placenta

Natimortalidade

Nascimento de bezerros fracos

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115
Q

O feto da vaca brucelica de primeiro parto após a infecção é abortado 24 a 72 horas depois de sua morte, sendo comum sua autolise.

Quais lesões observadas no feto abortado?

A

Não há nenhuma lesão patognomônica

Observa-se com frequência broncopneumonia supurativa⚠️

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116
Q

Nos machos acometidos pela brucelose, existe uma fase inflamatória aguda, seguida de cronificação, frequentemente assintomática.

A bactéria pode instalar-se nos testiculos, epididimos e vesículas seminais.

Um dos possíveis sinais clínicos é?

A

Orquite uni ou bilateral Transitória ou Permanente

Aumento ou diminuição do volume dos testiculos

Testiculo amolecido e com pus

Lesões articulares também podem ser observadas

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117
Q

Cespe) a brucelose pode ser transmitida aos humanos pelo contato com sangue e urina⚠️

A

Certo

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118
Q

Cespe) A brucelose, doença infectocontagiosa causada por bactérias, é transmitida pela urina, contato com a pele, sangue e ingestão de leite cru de vacas em processo de ordenha, sendo o diagnóstico feito por meio de exame de sangue.

A

Certo

Urina
Pele
Sangue
Leite cru

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119
Q

As bactérias do gênero brucella são parasitas intracelulares facultativos, com capacidade de de multiplicar e sobreviver dentro dos macrofagos.

Em razão disso, a proteção contra a infecção e a eliminação da bactéria do organismo depende primariamente da resposta mediada por?

A

Células

Essa resposta se da pela interação de células fagocitarias (neutrofilos e macrofagos) e de células específicas (Tcd4 e Tcd8).

Apesar de existirem metodologias para se medir a intensidade dessa resposta imune celular, essas técnicas, por serem complexas e de difícil execução, não são utilizadas na rotina de diagnóstico por brucella.

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120
Q

Além da resposta imune celular, anticorpos específicos contra a cadeia “O” também são produzidos.

Os anticorpos dirigidos contra o LPS da Brucella são facilmente detectados em provas sorologicas.

Quais as imunoglobulinas envolvidas na Brucelose?

A

1- IgG (1 e 2)

2- IgM

3- IgA

A primeira que aparece é a a IgM (na primeira semana), logo após a IgG1. A IgG2 e a IgA aparecem mais tarde, aumentando gradativamente mas ainda permanecem em níveis baixos

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121
Q

A observação por períodos prolongados da resposta humoral em animais infectados pela Brucelose demonstra o que?

A

Há um leve decrescimento de IgM

IgG1 permanece alto e estáveis

IgG2 e IgA permanecem em níveis mais baixos e estáveis

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122
Q

A vacinação de fêmeas até 8 meses de idade com a vacina da Bruxelles demonstra que o nível de anticorpos decresce rapidamente atingindo títulos inferiores depois de quantos meses?

A

Diminui em torno de 25 UI depois de 12 meses

Por outro lado, vacinação realizada com B19 acima de 8 meses os títulos de anticorpos permanecem elevados por mais tempo, podendo gerar reações falso positivas

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123
Q

Quais são os métodos diretos para diagnóstico da Brucelose?

A

Isolamento

IHQ

Pcr

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124
Q

Quais podem ser as causas de falso positivo no teste de brucelose?

A

Anticorpos não específicos presentes por infecções por outras bactérias como: Yersinia, Salmonella, E. Coli e Pseudomonas

Vacinação com a B19 após a idade recomendada

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125
Q

Qual é o antígeno de B. Abortus utilização na preparação para teste de diagnóstico?

A

Células inteiras da amostra de B. Abortus 1119-3 são utilizadas na preparação dos antígenos

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126
Q

Os testes de diagnóstico detectam quais reações ou imunoglobulinas?

A

AAT IgG1

TAL detecta AC-AG

2ME IgG

FPA antígeno polissacarídeo O - detecta AG-AC

FC IgG1 e IgM

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127
Q

O AAT detecta com maior precocidade as infecções recentes pela Brucelose.

A

Certo

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128
Q

O teste do anel em Leite foi idealizado para ser aplicado em misturas de leite de varios animais, uma vez que a baixa concentração celular do antígeno (4%) torna-o bastante sensivel.

A

Certo

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129
Q

A presença de falso positivo no TAL pode ocorrer devido à que?

A

Leite ácido⚠️

Mamite ⚠️

Colostro ⚠️

Amostra mal homogeneizada, excesso ou falta de gordura, agitação excessiva, excessivo tempo e temperatura de armazenamento e aquecimento excessivo podem interferir no resultado.⚠️⚠️⚠️

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130
Q

O teste do 2-ME em associação com a Prova Lenta em Tubos baseia-se no fato de os AC da IgM, com configuracao pentamerica, degradarem-se em subunidades pela ação de compostos que contenham radical tiol.

A

Certo

Essas subunidades não dão origem a complexos suficientemente grandes para provocar aglutinacao.

Desse modo, soros com predomínio de IgM apresentam reações negativas nessa prova e reações positivas na prova lenta

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131
Q

Os resultados positivos na prova lenta e negativos no 2-ME devem ser interpretados como?

A

Como reações inespecificas ou como devido à anticorpos residuais de vacinação com B19

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132
Q

A prova lenta em tubos - lenta porque a leitura é feita em 48 horas ⚠️⚠️⚠️⚠️- permite identificar uma alta proporção de animais infectados. Porem, costuma apresentar falso-negativos no caso de infecção crônica.

A

Certo

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133
Q

O isótipo IgG1 é muito mais efetivo como fixador de complemento para o teste da Brucelose.

A

Certo

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134
Q

Animais infectados pela Brucelose permanecem positivos por períodos mais longos e com títulos de AC fixador de complemento mais elevados do que os detectados nas provas de aglutinação.

O que ocorre com animais vacinados acima de 8 meses com amostra lisa?

A

Os anticorpos que ficam complemento desaparecem mais rapidamente do que os aglutinantes.⚠️⚠️⚠️

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135
Q

No teste de polarização fluroscente da Brucelose pode-se utilizar leite e soro como material clinico.

A

Certo

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136
Q

Outros testes diagnósticos para brucelose podem ser utilizados como Elisa indireto e Elisa competitivo (também é indicado como confirmatório pela
OIE).

A

Certo

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137
Q

A B19 é atenuada para fêmeas jovens.

Pode, entretanto, causar orquite nos machos e provocar aborto se administrada durante a gestação.

A

Certo

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138
Q

A vacina RB51 é originada da amostra lisa virulenta 2308 que sofreu passagens sucessivas em meios com rifampicina.

Por ser uma amostra rugosa, não indo a formação de anticorpos anti-LPS liso e não interfere no diagnóstico.

A

Certo

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139
Q

A brucelose em humanos pode causar febre, sudorese noturna, dores articulares e musculares, tromboflebite, espondilite e artrite periférica.

O tratamento é feito pelo uso de antibióticos por 6 semanas, como doxiciclina e rifampicina.

Em caso de acidente com a RB51 o uso da rifampicina não é indicado.

A

Certo

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140
Q

Qual a brucelose referente ao rato do deserto?

Ela é zoonotica?

É presente no Brasil?

A

B. Neotomae

Não é zoonose

Não é presente no Brasil

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141
Q

A brucella suis pode acometer quais animais além dos suínos?

Ela é prevalente no Brasil?

A

A B. Suis pode acometer suínos

Equídeos

Lebres

Renas

Roedores

Não tem alta prevalência no Brasil

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142
Q

A Brucella Canis é patogênica ao homem?

Prevalente no Brasil?

A

A B. Canis, rugosa, é uma zoonose de baixa patogenicidade ao homem

Possui alta prevalência no Brasil, especialmente nas grandes cidades

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143
Q

Qual a brucella envolvida com os cetáceos?

A

Brucella Ceti

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144
Q

Qual a brucella envolvida com o camundongo do campo?

Ela é zoonotica?

A

Brucella microti

Não é considerada zoonotica

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145
Q

Quais as espécies de Brucelose não patogenicas para o homem?

A

B. Ovis

B. Neotomae (rato do deserto) e B. Microti (camundongo do campo)

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146
Q

Quais espécies mais comuns de brucella envolvidas nas transmissões venéreas?

A

Infecções venéreas são mais comuns com a B. Suis

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147
Q

Infecções congênitas (in útero) ou perinatais na brucelose podem ocorrer originando infeccoes latentes.

A

Certo

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148
Q

A única situação que o homem pode ir a óbito pela brucelose é pela localização da bactéria no endocárdio, situação incomum.

A

Certo

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149
Q

As brucelas são transmitidas entre os animais por contato com placentas, fetos, fluidos fetais e descargas vacinais, além do Leite, colostro, urina, semen.

Após o primeiro aborto, as fêmeas são assintomáticas.

Podem também se tornar portadores crônicas e eliminar a bactéria no leite e descargas uterinas dos partos subsequentes.

A

A partir da terceira gestação o aborto já não ocorre mais, devido à imunidade celular e também porque o número de placentomas necrosadas diminui consideravelmente permitindo o nascimento a termo.

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150
Q

Qual a principal via de entrada da brucelose nos animais?

A

Principalmente por ingestão

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151
Q

Qual a importância da transmissão venérea da brucelose?

A

Varia conforme a espécie

Primeira via de transmissão para B. Ovis e B. Suis

A B. Canis também é disseminada dessa forma com alguma frequência

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152
Q

A B. Abortus e a B. Melitensis também podem ser encontradas no semen, mas a transmissão venérea destas espécies é pouco comum.

A

Certo

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153
Q

Ocorre transmissão por aerossóis pela brucelose?

A

Em laboratórios e abatedouros já foi relatado

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154
Q

A carne é uma fonte de infecção importante da Brucelose?

A

Não

A não ser quando pouco cozida

A medula óssea e vísceras mal cozidas podem ser importantes fontes de infecção

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155
Q

Ocorre transmissão entre pessoas com brucellose?

A

Embora possível é raro

Há casos na literatura de transmissão da brucella por transfusão sanguínea, transplante de medula e até por relação sexual

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156
Q

Todo aborto deve ser considerado suspeito de brucelose e por isso deve ser investigado.

A

Certo

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157
Q

O diagnóstico para as brucelas rugosas são o mesmo do que para as lisas?

A

B. Canis e B. Ovis não pode ser efetuado com os testes de rotina empregados para as lisas pois as espécies rugosas não apresentam cadeia O no LPS da parede celular.

Nesses casos, emprega-se um antígeno solúvel termo-extraído de amostras rugosas sendo a prova de imunodifusao em gel a mais comumente empregada

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158
Q

Nos humanos, toda sintomatologia febril deve ser investigada para descartar a Brucelose, ainda mais se o paciente é proveniente de área rural ou tiver contato frequente com animais.

A

Certo

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159
Q

Em cães e ovinos de alto valor zootécnico o tratamento com antibióticos para brucelose pode ter algum sucesso, apesar dos animais apresentarem uma fertilidade baixa em ausência da bactéria.

A

Certo

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160
Q

Existe vacina para brucelose em humanos?

A

Nao

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161
Q

Existe vacina para brucelose para as demais espécies animais que não os bovídeos?

A

Apenas para B. Melitensis (Rev1)

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162
Q

Caninos com brucellosis apresentam alterações reprodutivas.

A

Certo

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163
Q

Amostra mal homogeneizada, excesso ou falta de gordura, agitação excessiva, excessivo tempo e temperatura de armazenamento e aquecimento excessivo podem interferir no resultado do Teste do Anel em Leite.

A

Certo

164
Q

A capacidade de autoaglutinar ⚠️⚠️⚠️ da B. Ovis não recomenda a utilização de testes baseados em soroaglutinacao.

A

Certo

165
Q

A B. Abortus causa uma inflamação que leva à necrose cotiledonaria e proliferação de tecido conectivo com fibrose e aderência do cotilédone à carúncula materna.

A

Certo

166
Q

No colo uterino de fêmeas com brucelose há edema progressivo com quadros dolorosos, rubor e isso leva aos quadros de aborto.

A

Falsol

O aborto na brucelose é oriundo de lesões inflamatório-necrótica nos placentomas, o que impede a passagem de nutrientes e oxigênio da vaca para o feto, assim como provoca a infecção maciça do feto por B. Abortus levando a morte fetal

167
Q

Como ocorre a disseminacao natural da brucelose canina?

A

Várias vias, mas os tecidos placentários e as descargas vaginais de fêmeas que abortaram ou as descargas vaginais de fêmeas infectadas durante o estro, parecem ser as fontes mais comuns

168
Q

Vacas brucelicas, aparentemente sadias, podem ou não eliminar a Brucella no leite?

A

A glândula mamária e os linfonodos supramamarios sao locais de persistência da B. Abortus. O úbere infectado apresenta-se clinicamente normal, mas é considerado importante fonte de reinfecção uterina e possibilita a infecção de humanos e bezerros pelo consumo do leite.

A brucela eliminada pelo leite pode chegar a 200.000 bactérias por ml, sendo que o número de bactérias eliminadas no colostro é mto elevado!!!

Entretanto, sofre diminuicao tornando-se intermitente no decorrer do Leite

169
Q

A Brucelose é a zoonose considerada mais prevalente no âmbito mundial.⚠️⚠️⚠️

A

Certo

170
Q

B. Ceti e B. Pinnipedialis, patogênicas para mamíferos marinhos, já foram associadas a granulomas intracerebrais em pacientes com neurobrucelose, osteomielite da coluna vertebral e a acidentes laboratoriais.

A

Certo

171
Q

O México é endêmico para Brucelose, e neste, ha a presença da B. Melitensis

A

Certo

172
Q

Os resultados positivos na prova lenta em tubos e negativos no Teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME) devem ser interpretados como reações inespecíficas ou como devido a anticorpos residuais de vacinação com B19.

A

Certo

173
Q

Os antígenos a serem utilizados nos testes sorológicos de Brucelose será controlada sua distribuição pelo SVO, devendo os mesmo serem fornecidos SOMENTE a:

MV habilitados, laboratórios credenciados e a instituições de ensino ou pesquisa

E a distribuição de tuberculinas? Como deverá ocorrer?

A

A distribuição de tuberculinas será controladas pelo SVO, devendo as mesmas serem fornecidos SOMENTE a:

  • MV habilitado (brucelose também)
  • Instituições de ensino ou pesquisa (brucelose tambem)
  • RT de GRSC (brucelose NÃO PODE)
174
Q

A distribuição de tuberculinas será controlada pelo SVO.

A distribuição de insumos poderá ser executa pela iniciativa privada, a critério do SVO, devendo os estabelecimentos distribuidores ou revendedores seguirem quais critérios?

A

1- cumprir as determinações do SVO referentes à conservação, comercialização e controle das tuberculinas

2- fornecer tuberculinas somente em condições que permitam a adequada conservação de sua temperatura durante o transporte

3- fornecer tuberculinas somente a MV habilitado que estejam regulares; RT de GRSC (brucelose nao pode); instituições de ensino ou pesquisa autorizadas pelo SVO e ao SVO*

SVO é apto a adquirir antígenos de brucelose e tuberculinas!

175
Q

A apresentação, pelos estabelecimentos distribuidores ou revendedores, do relatório de distribuição e utilização das tuberculinas, com periodicidade mensal é obrigatória.

A

Certo

Periodicidade MENSAL

176
Q

Para o diagnóstico indireto da tuberculose, serão utilizados testes alérgicos de tuberculinizacao intradérmica em bovinos e bubalinos - IDENTIFICADOS INDIVIDUALMENTE - com qual idade?

Realizados por quem?

A

Idade igual ou maior que 6 SEMANAS

Realizado por MV habilitado ou MVO

177
Q

Quem pode realizar o teste indireto de tuberculinizacao intradérmica em bovinos e bubalinos com idade superior a 6 semanas?

A

Mv habilitado

MVO

178
Q

Fêmeas submetidas a teste de diagnóstico de tuberculose no intervalo de 15 dias antes até 15 dias após parto ou aborto

Cujos resultados sejam negativos

Deverão ser detestados entre 60-90 dias após o parto ou aborto

Obedecendo qual intervalo mínimo entre os testes?

A

60 dias mínimo

179
Q

É facultativo a utilização de material próprio para tuberculinizacao.

A

Falso

É obrigatória

180
Q

Quais são os testes indiretos utilizados na tuberculização?

A

São testes que medem a resposta celular

  • teste cervical simples
  • teste da prega caudal (apenas bov de corte)
  • teste cervical comparativo (também é utilizado como confirmatório)
181
Q

O teste cervical simples, teste de rotina, será utilizado de que forma? Qual dosagem? Qual local?

Quando ocorrerá a aferição?

O que ocorre com animais inconclusivos?

A

Será utilizado com inoculação intradérmica

  • na dosagem de 0,1ml na região cervical ou na região escapular devendo ser realizada no mesmo lado de todos os animais
  • o local de inoculação será demarcado por tricotomia e a espessura da dobra da pele medida com cutimetro antes da inoculação
  • após 72 horas, mais ou menos 6 horas, será realizada nova medida da dobra da pele
  • animais inconclusivos e positivos PODERÃO ser submetidos ao TCC em um intervalo de 60-90 dias OU a critério do MV responsável pelo teste e do proprietário, destinados ao abate sanitário ou eutanásia.
182
Q

Como deverá ser a interpretação do teste cervical simples em bovinos?

A

O aumento da espessura da dobra da pele será calculado: Subtraindo-se da medida da dobra da pele 72 horas após a inoculação, a medida da dobra da pele no dia da inoculação

DeltaB: dobra 72 horas - dobra inicial

Os resultados serão interpretaria desta forma:

0 a 1,9 -> negativo
2,0 a 3,9 -> pouca dor, consistência DURA, alterações delimitadas -> INCONCLUSIVO
2,0 a 3,9 -> muita dor, consistência MOLE, exsudato ou necrose -> POSITIVO
Acima de 4,0 -> positivo

183
Q

Como deverá ser realizado o teste da prega caudal? Em quais animais?

Qual via de aplicação?

Qual momento de leitura?

Quando será positivo?

A

O TPC pode ser realizado como teste de rotina apenas em animais de corte

  • inoculada via intradérmica na dosagem de 0,1ml, de 6-10cm da base da cauda, na junção das peles pilosa e glabra, devendo a inoculação ser efetuada de um mesmo lado da prega caudal
  • a leitura será após 72 hrs (mais ou menos 6 horas), comparando-se a prega inoculada com a prega do lado oposto, por avaliação VISUAL E PALPACAO
  • qualquer aumento da espessura na prega inoculada classificada o animal como reagente
184
Q

Como deverá ser procedido animais reagentes no TPC?

A

Poderão ser submetidos ao TCC em 60-90 dias

Ou

A critério do MV responsável pelo exame e do proprietário, serem destinados ao abate ou eutanásia

185
Q

O TPC não poderá ser utilizado em animais cuja finalidade seja a reprodução.

A

Certo

186
Q

Como deverá ser realizado o teste cervical comparativo? Em quais animais!

Qual dosagem de aplicação?

Como a PPD aviária e a PPD bovina serão inoculadas?

Quando será realizada a leitura?

A

O TCC pode ser utilizado como teste de rotina ou como teste confirmatório em animais reagentes ao TCS ou ao TPC

  • inoculação da PPD aviária (avermelhada) e PPD bovina (incolor) serão realizadas por via intradérmica na dose de 0,1ml na região cervical ou escapular
  • distância entre as duas de 15-20cn
  • PPD aviária inoculada CRANIALMENTE e a PPD bovina CAUDALMENTE
  • inoculação de um mesmo lado de todos os animais
  • leitura 72 hrs, mais ou menos 6
  • tricotomia antes da inoculação
187
Q

Como deverá ocorrer a interpretação dos animais ao teste cervical comparativo?

A

O aumento da espessura da dobra da pele será calculado subtraindo-se da medida da dobra da pele 72 horas após a inoculação, a medida da dobra da pele no dia da inoculação para a PPD aviária e para PPD bovina.

A diferença de aumento da dobra da pele provocada pela inoculação da PPD bovina e da PPD aviária será calculada subtraindo-se A - B.

< 1,9 -> negativo
2,0 a 3,9 -> inconclusivos
> 4,0 -> positivo

Os bubalinos deverão ser interpretados de acordo com esta tabela

188
Q

Qual deverá ser o procedimento para animais inconclusivos ao TCC?

A

Poderão ser submetidos a um segundo TCC em 60-90 dias, sendo classificados como positivos se novamente apresentarem-se como inconclusivo

Ou

A critério do mv responsável pelo teste e do proprietário serem considerados positivos e destinados ao abate ou eutanásia

189
Q

Animais reagentes positivos ao teste de diagnóstico de brucelose ou tuberculose, serão marcados POR QUEM?

De que forma?

Em qual local?

Como será a marca?

A

Serão marcados pelo MV responsável pelo EXAME!!!

A ferro candente ou nitrogênio líquido

Lado direito da cara com um “P” contido num círculo de 8 cm de diâmetro ⭕️

190
Q

Animais positivos a brucelose e tuberculose deverão ser isolados do rebanho e afastados da produção leiteira.

Deverão ser abatidos em quanto tempo?

Aonde?

O Serviço de Inspeção Oficial (federal, estadual ou municipal) deverá ser notificado da chegada desses animais?

A

Deverão ser abatidos no prazo MÁXIMO de 30 dias após o diagnóstico em estabelecimento sob inspeção oficial

O serviço de inspeção deve ser notificado da chegada dos animais com antecendência mínima de 12 horas.

Esses animais reagentes deverão chegar ao estabelecimento acompanhados da GTA informando a condição de positivo

191
Q

Animais reagentes para brucelose deverão ser abatidos observando quais critérios?

Qual critério de inspeção post mortem?

A

1- abate no final da matança com EPI, sendo as carcaças, órgãos e vísceras encaminhados obrigatoriamente ao DIF

2- carcaças que apresentarem lesões extensas ou localizadas deverão ser julgadas confirme RIISPOA

3- carcaças que não apresentaram lesões serão liberadas, sendo condenados: ÚBERE, ÚTERO, ANEXOS DO TRATO GENITAL, MIUDOS* e SANGUE

Riispoa:

Art. 138. As carcaças e os órgãos de animais com sorologia positiva para brucelose devem ser condenadas, quando estes estiverem em estado febril no exame ante mortem.

§ 1o Os animais reagentes positivos a testes diagnósticos para brucelose devem ser abatidos separadamente e suas carcaças e órgãos devem ser encaminhados obrigatoriamente ao Departamento de Inspeção Final.

§ 2o Os animais reagentes positivos a teste diagnósticos para brucelose que apresentem lesões localizadas devem ter suas carcaças destinadas ao aproveitamento condicional pelo uso do calor, depois de removidas e condenadas as áreas atingidas, incluindo o úbere, o trato genital e o sangue.

§ 3o Os animais reagentes positivos a teste diagnósticos para brucelose, na ausência de lesões indicativas, podem ter suas carcaças liberadas para consumo em natureza, devendo ser condenados o úbere, o trato genital e o sangue.

192
Q

Na impossibilidade de abate sanitário em estabelecimentos de inspeção oficial, os animais reagentes a Brucelose e Tuberculose serão submetidos a eutanásia.

Quem deverá realizar a eutanásia?

A

O MVO deverá realizar a eutanásia

193
Q

É proibido o egresso de animais positivos e inconclusivos para brucelose ou tuberculose do estabelecimento de criação

Salvo quando?

A

Salvo quando comprovadamente ao abate sanitário em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial (fed/est/munic)

194
Q

Os focos de brucelose e tuberculose deverão ser OFICIALMENTE informados pelo SVO à autoridade local de saúde humana.

A

Certo

195
Q

Uma medida eficaz de controle da Brucelose é a estocagem dos alimentos abaixo de 10C, o qual inibirá o crescimento do patógeno.

A

FALSO

A brucella são mto resistentes ao frio e a dessecação

196
Q

Quem é responsável por emitir o certificado de estabelecimento de criação livre de brucelose ou de tuberculose?

Esse certificado é válido aonde?

A

O SVE emite

Validade nacional

197
Q

A certificação de estabelecimento de criação livre de brucelose ou de tuberculose é de adesão voluntária.

Deve ser formalmente solicitada a quem?

A

À ULSA do SVE na qual o estabelecimento de criação encontra-se cadastrado

198
Q

Quais as obrigações do estabelecimento de criação certificado ou em certificação como livre de Brucelose ou Tuberculose?

A

Cumprir medidas de controle e erradicação

Ter supervisão técnica de MV habilitado

Utilizar sistema de identificação individual dos animais aprovado pelo SVO

Custear as atividades

199
Q

O MVO poderá a qualquer momento e SEM ÔNUS para o proprietario colher material biológico para teste de brucelose e tuberculose com qual objetivo?

A

Verificar e validar a condição sanitária do estabelecimento de criação certificado ou em certificação

200
Q

A obtenção do certificado de estabelecimento livre de Brucelose está condicionado a que?

A

1- todas as fêmeas entre 3-8 meses devem ser vacinadas

2- realizar 2 testes de rebanhos negativos consecutivos, com intervalo de 6-12 meses sendo o segundo realizado em laboratório da rede nacional de laboratórios agropecuários do SUASA

201
Q

Para ingressar animais em estabelecimento de criação certificado ou em certificação contra Brucelose, os animais deverão ser oriundos de estabelecimento livre ou deverão realizar 2 testes de diagnóstico com resultado negativo.

Como deverá ocorrer esses testes?

A

-> o primeiro deve ser realizado durante os 30 dias que antecedem o embarque e o segundo até 60 dias após o ingresso no destino, num intervalo mínimo de 30 dias sendo que: Os animais deverão permanecer isolados desde o ingresso no estabelecimento até o segundo resultado negativo!!!

—> caso não seja possível manter os animais isolados no estabelecimento de criação de destino, os dois testes poderem ser efetuados durante os 60 dias que antecedem o embarque, num intervalo de 30-60 dias entre testes

—-> testes serão realizados por mv habilitado ou laboratório agropecuário do SUASA

202
Q

Do que depende a manutenção do certificado de estabelecimento de criação livre de Brucelose?

A

Realização de testes de rebanhos negativos com intervalos máximos de 12 meses.

*** Poderá acrescer mais 60 dias caso o resultado seja inconclusivo

203
Q

O Mv habilitado deverá informar à ULSA a data da colheita de sangue com quanto tempo de antecedência?

A

7 dias

204
Q

A detecção de lesões sugestivas de brucelose ou tuberculose durante o post mortem de animais provenientes de estabelecimentos de criação livre implica no que?

A

No envio de amostras das lesões suspeitas ao laboratório indicado

205
Q

A detecção de foco em estabelecimento de criação livre de Brucelose ou Tuberculose resulta em?

A

SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO CERTIFICADO DE LIVRE

206
Q

Após a detecção de foco em estabelecimento de criação livre de Brucelose, como deverá ser o retorno à condição de livre?

A

2 testes de rebanho negativos

Intervalo de 30-90 dias

Sendo o primeiro de 30-90 dias após o abate sanitário ou eutanásia do positivo

  • a colheita de sangue para o segundo teste deve ser acompanhada do MVO do SVE e os testes deverão ser efetuados em laboratório da rede nacional de laboratórios agropecuários do SUASA
207
Q

Os testes para retorno à condição de livre em propriedade certificada como livre de brucelose deve ser efetuada em laboratório da rede nacional de laboratórios agropecuários do SUASA.

A

Certo

208
Q

A obtenção do certificado de estabelecimento de criação livre de Tuberculose está condicionado a que?

A

2 testes de rebanho negativos consecutivos

Realizados em bovinos e bubalinos a partir de 6 semanas de idade

Num intervalo de 6-12 meses (=brucelose)

209
Q

O ingresso de animais em estabelecimento de criação livre de tuberculose fica condicionado a terem origem em estabelecimento de criação livre ou a realização de 2 testes de diagnóstico.

Como serão esses testes?

A

-> 2 testes negativos

—> o primeiro deve ser realizado durante os 60 dias que antecedem o embarque e o segundo teste até 90 dias após o ingresso, num intervalo mínimo de 60d sendo que os animais deverão permanecer isolados desde o ingresso no estabelecimento até o segundo negativo.

(Brucelose é 30 antes do embarque e até 60 no destino)

—-> caso não seja possível manter os animais isolados no destino os dois testes poderão ser efetuados durante os 90 dias que antecedem o embarque, num intervalo mínimo de 60 dias entre os testes

(Brucelose é 60)

210
Q

A manutenção do certificado de estabelecimento de criação livre de Tuberculose fica condicionada a?

A

Realização e apresentação ao SVO dos testes de rebanho negativos para diagnóstico com intervalo máximo de 12 meses.

O prazo pode ser prorrogado por máximo 90 dias caso apresente inconclusivo (brucelose é 60)

211
Q

Após a detecção de foco em estabelecimento de criação livre de Tuberculose, para retorno à condição de livre é necessário???

A

1- Realizar 2 testes de rebanho negativos

Realizado com intervalo de 90-120 dias (brucelose é 30-90)

Sendo o primeiro realizado de 60-90 após o abate ou eutanásia do positivo (brucelose é 30-90)

2- A realização do segundo teste para retorno deverá ser acompanhada por mv do SVE

212
Q

O saneamento de foco para brucelose e tuberculose será obrigatória para quais estados?

A

Brucelose: A e B

Tuberculose: A, B, C e D

213
Q

O que um estabelecimento de criação em saneamento para brucelose deve cumprir?

A

1- realizar testes de rebanho num intervalo de 30-90 dias, sendo que o primeiro deverá ser realizado em até 90 dias do abate ou eutanásia do positivo

2- saneamento termina ao obter-se um teste de rebanho negativo

3- o mv habilitado realizará o saneamento e deve informar as datas de colheitas com antecedência mínima de 7 dias

4- o SVO fiscalizará o processo de saneamento

214
Q

De quem é a responsabilidade pelo processo de saneamento de propriedade livre de brucelose ou tuberculose?

A

O Mv habilitado

215
Q

Recomenda-se vacinar as fêmeas acima de 8m com vacina RB51 em estabelecimento de criação com foco em processo de saneamento.

A

Certo

216
Q

O MVO poderá em qualquer momento colheita material com objetivo de realizar o saneamento ou de verificar e validar a condição sanitária do estabelecimento de criação.

A

Certo

217
Q

Animais oriundos de estabelecimento de criação em saneamento para brucelose e tuberculose somente poderão transitar quando o destino for o abate ou mediante atestado negativo.

A

Certo

JÁ ERREI ISSO

218
Q

Como deverá ser o processo de saneamento de estabelecimento de criação em foco de Tuberculose quando o rebanho for especializado em Rebanho de LEITE ou sem especificação (MISTO)?

A

1- testes de rebanho a partir de 6s de idade, num intervalo de 60-90 dias entre testes sendo que o primeiro deverá ser realizado até 90 dias do abate ou eutanásia do positivo.

2- saneamento termina ao obter um teste de rebanho negativo

3- mv habilitado realizará o saneamento e informa à ULSA a data do teste com antecedência mínima de 7dias.

4- SVO fiscalizará o processo de saneamento

219
Q

Como deverá ser o processo de saneamento de estabelecimento de criação em foco de Tuberculose quando o rebanho for especializado em Rebanho de CORTE?

A

1- realizar UM teste para diagnóstico de tuberculose nas fêmeas acima de 24m e machos reprodutores no prazo de até 90 dias do abate ou eutanásia do positivo.

2- mv habilitado realiza o saneamento e avisa com antecedência 7d.

3- SVO fiscalizará

220
Q

A emissão de gta para trânsito de bovinos ou bubalinos fica condicionada a comprovação de vacinação obrigatória contra a Brucelose.

No caso de fêmeas em idade de vacinação, as mesmas já deverão estar imunizadas.

A

Certo

221
Q

Quanto tempo terá de validade os atestados de exames negativos para brucelose e tuberculose?

A

60 dias a contar da data da colheita do sangue e da inoculação

222
Q

Para fins de trânsito interestadual de bovinos e bubalinos destinados à reprodução, é obrigatória apresentar o que?

A

1- teste negativo de brucelose e tuberculose

2- emissão de gta fica condicionada à apresentação do atestado de exame negativo emitido por mv habilitado que deverá estar anexado ao gta

3- testes devem ser realizados por mv habilitado ou laboratório da rede nacional de laboratórios agropecuários do SUASA

4- os testes de brucelose são obrigatório para fêmeas >24m se vacinadas com B19, fêmeas >8m vacinadas com RB51 ou não vacinadas e machos >8m,
Exceto para animais com origem em estabelecimento de criação livre

5- os testes de tuberculose são obrigatórios para animais de idade igual ou superior a 6 semanas exceto os de estabelecimento de criação livre

223
Q

Para fins de trânsito interestadual de bovinos e bubalinos com destino a estados classificados como risco MTO BAIXO (A0, A1, A2 e B3) ou risco DESPREZÍVEL (A3) para brucelose e tuberculose é obrigatória a apresentação de resultados negativos para qualquer finalidade,

Exceto?

A

Exceto abate imediato

Exceto animais oriundos de estados classificados como risco mto baixo ou risco desprezível (Se forem para reprodução precisa)

Exceto animais oriundos de estabelecimento de criação livre

224
Q

Animais destinados a feira ou esporte poderão ser dispensados de apresentação de atestados com resultado negativo para Brucelose e Tuberculose, a critério do SVE, e considerando as particularidades do evento e a condição sanitária do estado.

A

Certo

225
Q

O serviço de inspeção oficial participa do controle e erradicação da brucelose e da tuberculose visando melhorar a eficácia das ações de vigilância sanitária.

A

Certo

226
Q

Quais são as atribuições específicas do serviço de inspeção oficial em relação ao PNCEBT?

A

1- acompanhar o abate sanitário de animais positivos cumprindo os procedimentos higiênico-sanitários e fazendo o julgamento e destinação de carcaça e vísceras

2- colher e encaminhar para diagnóstico laboratorial material para vigilância de tuberculose e brucelose conforme orientação do serviço de saúde animal

3- comunicar ao serviço de saúde animal achados post mortem sugestivos

227
Q

Em relação à brucelose e tuberculose bovina, os estados podem ser classificados de que forma?

A

Classes de A a E conforme a prevalência de brucelose e tuberculose

Brucelose: A (>2%); B (>2 <5); C (A>5 <10); D (>10); E (desconhecida)

Tuberculose: A (<2%); B (>2 >3); C (>3 <6); D (>6) e E (desconhecida)

Níveis de 0 a 3 conforme execução das ações de defesa sanitáriaxw animal proposta em plano de ação apresentado pelo SVE

228
Q

Quais medidas devem ser tomadas em relação à Brucelose em estados classificados como Risco Desprezível? Risco muito baixo? Risco baixo? Risco médio? Risco alto? E risco desconhecido?

A

Brucelose

Risco desprezível (A3) Prevalência <2 -> saneamento obrigatório e vigilância epidemiológica para detecção de focos

Risco muito baixo (B3, A0, A1, A2) Prevalência <2
-> saneamento obrigatório e vigilância epidemiológica para detecção de focos

Risco Baixo (B0, B1 e B2): Prevalência >2 e <5
-> vacinação acima de 80% de cobertura vacinal, saneamento obrigatório e vigilância epidemiológica para detecção de focos 

Risco médio (C0,1,2,3): Prevalência >5 <10
-> vacinação acima de 80% de cobertura vacinal

Risco alto (D0,1,2,3): Prevalência >10 
-> vacinação acima de 80% de cobertura vacinal 

Risco desconhecido (E0): vacinar acima de 80% de cobertura vacinal e ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS

229
Q

Quais medidas devem ser tomadas em relação à Tuberculose em estados classificados como Risco Desprezível? Risco muito baixo? Risco baixo? Risco médio? Risco alto? E risco desconhecido?

A

Risco Desprezível, Risco muito baixo, risco baixo, risco médio e risco alto -> Vigilância para detecção de focos e SANEAMENTO OBRIGATÓRIO

Risco desconhecido -> estudo epidemiológico de tuberculose

230
Q

Deverão ser implantadas e mantidas Comissões Estaduais de Combate à Brucelose e à Tuberculose com representação do setor produtivo.

O que as comissões deverão realizar?

A

Deverão auxiliar políticas públicas estaduais para a viabilização dos procedimentos de combate às doenças e na elaboração, implementação e manutenção de fundos financeiros para indenização do produtor rural

231
Q

A tuberculina (PPD) bovina será inoculada por via intradérmica na dosagem de 0,1 mL, seis a dez centímetros da base da cauda, na junção das peles pilosa e glabra, devendo a inoculação ser efetuada de um mesmo lado da prega caudal de todos os animais do estabelecimento de criação;

A

Certo

6 a 10 cm

232
Q

Em relação à brucelose, artrite e higroma podem ocorrer especialmente em infecções crônicas.

A

Certo

233
Q

Em muitos casos, o rebanho permanece infectado pela brucelose por anos ou infefinidamente, sem manifestação de quaisquer sinais clínicos.

A

Certo

234
Q

Quais são as espécies suscetíveis da Tuberculose?

A

Mamíferos domésticos (Os bovinos são os hospedeiros verdadeiros) e algumas espécies silvestres

235
Q

Os bovinos são os hospedeiros verdadeiros da Tuberculose.

A

Certo

236
Q

A tuberculose é uma doença aguda ou crônica?

A

Crônica

Igual leishmaniose

237
Q

A tuberculose é normalmente assintomática em sua fase inicial

A

Certo

238
Q

Quais os sinais clínicos da Tuberculose?

A

Fraqueza, perda de apetite e de peso

Febre flutuante

Dispneia e tosse intermitente

Pneumonia de baixo grau

Diarreia⚠️⚠️⚠️

Linfonodos aumentados e as vezes supurados

239
Q

Quais as lesões post mortem compatíveis com a Tuberculose?

A

Granuloma caseoso ou calcificado nos linfonodos da cabeça e tórax, no pulmão, fígado, baco e nas superfícies serosas das cavidades

240
Q

Qual a forma de transmissão da Tuberculose?

A

Via aérea e oral -> por aerossóis é a mais importante

Via indireta por leite, água, alimentos e fomites

241
Q

Os sinais clínicos da tuberculose levam meses para se desenvolver.

A

Certo

242
Q

A tuberculose é rara em ovinos e muito rara em equinos.

A

Certo

243
Q

A tuberculose é uma antropozoonose.

A

Certo

244
Q

Qual característica do agente etiológico da Tuberculose?

A

Bastonete com característica morfotintorial BAAR -> bastonetes álcool ácido resistentes

Possuem coloração especial para detecção

Coloração vermelha (fucsina) na Ziel-Nielsen

Imóvel (brucelose tambem)

Não encapsulado (brucelose também)

Aeróbio Estrito***

245
Q

O agente etiológico da Tuberculose é um parasita intercelular facultativo, igual a brucelose, invadindo de melhor forma o sistema de defesa e sobrevive no interior dos macrófagos.

A

Certo

246
Q

O gênero Mycobacterium possui 2 complexos, quais são esses e quais agentes pertencem a esses complexos?

A

Complexo Tuberculosis (MT):

  • mycobacterium tuberculosis (humano)
  • mycobacterium bovis
  • mycobacterium africanun (tuberculose humana na África)
  • mycobacterium microti (roedores)
  • mycobacterium Canetti (Somalia)
  • mycobacterium caprae (caprinos)
  • mycobacterium pinnipedi (leões marinhos)

Complexo Não Tuberculosis (MOTT)

  • mycobacterium avium
  • mycobacterium avium paratuberculosis
  • mycobacterium scrufolaceum
  • mycobacterium intracelullare
247
Q

As micobacterias não tuberculosas (complexo MOTT) interferem no diagnóstico da tuberculose bovina.

A

Certo

248
Q

Bovinos podem ser infectados pela M. Tuberculosis (Humana) mas não apresentam doença progressiva.

A

Certo

Assim como a M. Bovis pode infectar humanos

249
Q

O mycobacterium apresenta em sua parede celular um alto conteúdo de um nutriente hidrofóbico chamado: Ácido Micolico.

A

Certo

O ácido micótico define a característica morfotintorial do agente

250
Q

Os bezerros podem ingerir o leite da vaca infectada e contrair a tuberculose via digestiva.

A

Certo

251
Q

Através da porta de entrada, a mycobacterium se destina ao alvéolo pulmonar onde será fagocitada por macrófagos, causando lesões granulomatosas.

A

Certo

252
Q

Algumas semanas após a formação do tubérculo inicial, os macrófagos são destruídos liberando bacilos e formando um material caseoso (caseoso devido à destruição de celular de defesa).

O processo de destruição de células de defesa pode aumentar a liquefação do tuberculo, que se rompe e possibilita a disseminação do agente para outros sítios, levando a tuberculose miliar e também permite a liberação finalmente ao meio ambiente.

A

Certo

253
Q

Qual a constituição do granuloma da tuberculose?

A

Os granulomas são constituídos por uma parte central, por vezes com necrose de caseificacao, circundada por células epitelioides, células gigantes, linfócitos, macrofagos e uma camada periférica de fibroblastos.

Os linfócitos T induzem a morte do macrófago

Granuloma 1-3 cm de diâmetro

Centro caseoso ou calcificado

Cor branca em bubalinos
Cor amarelada em bovinos

254
Q

Quais são os locais mais frequentes da presente de granulomas da tuberculose?

A

Principalmente em linfonodos drenantes do Pulmao

Mediastinico 
Retrofaringeo
Bronquial 
Cervical
Inguinal
Mesentéricos
255
Q

Em estágios mais avançados da tuberculose, é possível observar dispneia, infertilidade⚠️⚠️⚠️, caquexia, tosse seca curta e repetitiva, hiperplasia dos linfonodos superficiais ou profundos.

A

Certo

256
Q

Os animais liberam o agente da tuberculose em quais vias de eliminação?

A

Aerossóis

Leite

FEZES E URINA⚠️⚠️⚠️ (brucelose tambem)

257
Q

O diagnóstico clínico da tuberculose é importante em casos de animais com tuberculose avançada.

A

Certo

258
Q

O diagnóstico anatomo-histopatologico é importante para animais anergicos (que não reagem ao teste alérgico)

A

Certo

259
Q

Qual nível biológico da Tuberculose?

A

3

Brucelose também é 3

260
Q

Quando se utiliza teste bacteriológico para tuberculose?

Quais materiais se utiliza?

A

Confirmação da infecção em região onde não foi comprovada anteriormente

Estudo de animais positivos ao teste sem lesões sugestivas

Confirmação da infecção em propriedade livre

Pesquisa de micobacterias em lesões sugestivas no post mortem de animais de criação monitorada

-> materiais:
POA, necropsia de animais

261
Q

A densidade animal adequada e a ventilação pode prevenir a infecção da tuberculose de animais suscetíveis através de aerossóis.

A

Certo

262
Q

O cultivo de espécies patogênicas do gênero mycobacterium requer um complexo meio enriquecido

A base de Ovo 🥚 🍳

A

Certo

263
Q

As micobacterias crescem lentamente e as colônias não são evidentes até que a cultura seja incubada durante pelo menos 3 semanas

A

Certo

264
Q

Quais são considerados os reservatórios silvestres da M. Bovis?

A

Veado 🦌

JAVALI 🐗

Texugo 🦡

Marsupial

265
Q

A mastite tuberculosa pode atingir gatos.

A

Certo

266
Q

Qual família do Mycobacterium bovis?

A

Mycobacteriaceae

267
Q

Os mycobacterium possuem aspecto granular quando corados.

A

Certo

268
Q

Muitos agentes etiológico possuem a característica tintorial igual o Mycobacterium.

Quais são esses agentes?

A

Nocardia

Rhodococcus

Corynebacterium

269
Q

Todos os mamíferos são suscetíveis a Tuberculose.

A

Certo

270
Q

O bovino, o homem e as aves em geral contribuíram para a perpetuação da tuberculose através dos séculos.

A

Certo

271
Q

Quais são os sinais clínicos da Tuberculose nos humanos?

A

Tosse

Febre

Escarro

Em fase adiantada pode apresentar sangue

Dificuldade respiratória

Emagrecimento progressivo

272
Q

Quais são os sinais clínicos mais frequentes da tuberculose nos animais?

A

Caquexia progressiva

Tosse seca, curta e repetitiva

Mastite⚠️⚠️⚠️

Infertilidade⚠️⚠️⚠️

Linfadenomegalia localizada ou generalizada pode ocorrer

273
Q

Tuberculose causa infertilidade?

A

Sim

274
Q

Animais tuberculosos, quando submetidos a marcha forcada, tendem a se posicionar atrás dos demais, demonstrando cansaço e baixa capacidade respiratória.

A

Certo

275
Q

Quais diagnósticos diretos podem ser utilizados para tuberculose e em qual laboratório?

A

Isolamento bacteriano

Pcr

Polarização fluorescente ⚠️

Lanagro -> Pedro Leopoldo

276
Q

Tanto o M. Bovis como o M. Tuberculosis são patógenos de classe de risco 3.

A

Certo

277
Q

A tuberculose pode se propagar de indivíduo para indivíduo, por transmissão aerogena.

A

Certo

278
Q

O bacilo da tuberculose bovina (M. Bovis) é menor, cresce com menor vigor in vitro, e é menos suscetível as modificações dos meios de cultura do que o bacilo humano (M. Tuberculosis).

A

Certo

279
Q

O bacilo da tuberculose bovino (M. Bovis) é mais patogênico aos animais de laboratório do que o bacilo humano (M. Tuberculosis).

A

Certo

280
Q

O M. Avium é causador de tuberculose em várias espécies animais, mas não é patogênico para bovinos e bubalinos

Apenas provoca reações inespecificas à tuberculinizacao.

A

Certo

281
Q

A prevalência da tuberculose é maior em países em desenvolvimento.

A

Certo

282
Q

Uma vez atingido o alvéolo, o bacilo da tuberculose é capturado por macrófagos, sendo o seu destino determinado por quais fatores?

A

Virulência

Carga infectante

Resistência do hospedeiro

283
Q

A primeira fase da tuberculose-> atinge o alvéolo, capturado por macrofagos

Segunda fase -> se multiplicarão nos macrofagos

Como ocorrera a terceira fase?

A

Cessa essa multiplicação, cerca de 2-3 semanas após a inalação do agente -> resposta imune mediada por células.

Nesta fase, o hospedeiro, mediante reação de hipersensibilidade retardada, destrói seus próprios tecidos por meio da necrose de caseificacao para conter o crescimento intracelular das micobacterias.

Mediação dos linfócitos T -> migração de novas células de defesa culminando com a formação de granulomas.

284
Q

Os bacilos da lesão tuberculosa do parênquima pulmonar propagam-se ao linfonodo satélite, no qual desencadeiam a formação de novo granuloma, constituindo assim -> Complexo Primário

A

Certo

285
Q

As lesões pulmonares da tuberculose tem início na junção bronquíolo alveolar com disseminação para os alvéolos e linfonodos, podendo regredir, persistir estabilizadas ou progredir.

A

Certo

286
Q

A disseminação da tuberculose para outros órgãos pode ocorrer precocemente durante o desenvolvimento da doença

Ou em uma fase tardia, provavelmente em função de uma queda na imunidade animal

A

Certo

287
Q

Quais são as duas formas de GENERALIZAÇÃO da Tuberculose?

A

Miliar -> abrupta e maciça com entrada de um grande número de bacilos na circulação

Protraída -> mais comum, se da pela via linfática ou sanguínea, acometendo o próprio pulmão, linfonodos, fígado, baco, úbere, ossos, rins, snc e dissemina por praticamente todos os tecidos

288
Q

Os granulomas são encontrados com mais frequência em linfonodos, pulmão e fígado.

A

Certo

289
Q

A tuberculose é uma doença de evolução muito lenta.

A

Certo

290
Q

Qual a fonte de infecção para rebanhos bovinos para Tuberculose?

A

Bovinos ou bubalinos infectados

291
Q

Qual a principal forma de introdução da Tuberculose em um rebanho?

A

Aquisição de animais infectados

292
Q

Outras espécies de animais podem assumir papel de reservatório do M. Bovis.

Em países desenvolvidos, onde a tuberculose já encontra-se erradicada ou em processo final de erradicação os animais silvestres assumem o papel de reservatório.

Quem são esses, por exemplo?

A

Texugo 🦡

Marsupial Silvestre

Cervídeo

No Brasil, certamente existem espécies silvestres suscetíveis mas é desconhecida a importância desses animais como reservatório

293
Q

O homem com tuberculose causada pelo M. Bovis pode ser fonte de infecção para os rebanhos.

A

Certo

294
Q

A eliminação do M. Bovis tem início ANTES do aparecimento de sinais clínicos.

A

Certo

295
Q

Em bezerros alimentados com leite proveniente de vacas com mastite tuberculosa e em animais que ingerem água ou forragens contaminadas

o complexo primário irá se localizar no órgão digestivo e linfonodos regionais.

A

Certo

296
Q

Em estábulos, ao abrigo da luz, o M. Bovis pode sobreviver por vários meses.

Outros fatores podem contribuir para que a enfermidade se propague com maior eficiência, como quais?

A

Aglomeração

Estabulação e inadequação das instalações zootécnicas

297
Q

É raro que vacas com Tuberculose Genital transmitam a doença ao feto pela via transplacentaria.

A

Certo

298
Q

Pode ocorrer transmissão sexual da tuberculose nos casos de epididimite e metrite tuberculosa.

A

Certo

299
Q

Poderá ocorrer infecção cutânea por contato com objetos contaminados.

A

Certo

300
Q

Quais são os meios de transmissão da tuberculose menos frequentes?

A

Tuberculose genital transmitir a doença ao feto pela via transplacentaria

Transmissão sexual em casos de epididimite e metrite tuberculosa

Infecção cutânea por objetivos contaminados

301
Q

A infecção pelo M. Bovis se propaga nos animais independente de sexo, raça ou idade.

A

Certo

É notável que a doença é mais frequente em rebanhos leiteiros, mas em casos de rebanho de corte submetidos a condições de aglomerações ficam submetidos as mesmas condições de risco.

302
Q

A alimentação de bezerros com leite de vacas tuberculosas e aquisição de receptores de embrião sem controle sanitário

São práticas comuns que podem introduzir a doença.

A

Certo

303
Q

Quais são os métodos de diagnóstico mais utilizados para o diagnóstico da Tuberculose?

A

Reação tuberculinica

Bacteriologia

Histopatologia

304
Q

A grande inespecificidade dos sinais clínicos, a dificuldade de isolamento do M. Bovis do animal vivo e o BAIXO nível de anticorpos durante o período inicial faz com que os diagnósticos clinico, bacteriológico e sorológico tenham um valor relativo.

A

Certo

305
Q

O diagnóstico clínico, associado à tuberculinizacao, possibilita a identificação de animais com Tuberculose avançada, os quais geralmente apresentam um decréscimo da sensibilização alérgica, podendo, por vezes chegar a alergia.

A

Certo

306
Q

O diagnóstico clínico da tuberculose possui valor relativo, mas torna-se importante para os animais com tuberculose avançada para os quais o teste tuberculinico perde seu valor pela possibilidade do fenômeno da anergia à tuberculina.

A

Certo

307
Q

As lesões provocadas pelo M. Bovis são patognomônicas da Tuberculose Bovina?

A

Não

308
Q

Com menor frequência, os granulomas da tuberculose podem estar presentes em intestinos e tecido mamário ou em outro órgão ou tecido do animal.

A

Certo

309
Q

Animais reagentes ao teste tuberculinico podem não apresentar lesões visíveis ao olho nu, nao significando que se trata de reação falso positiva.

A

Certo

Pode ser estágio inicial por exemplo

310
Q

O diagnóstico definitivo da tuberculose é realizado por isolamento e identificação do agente por métodos bacteriológicos.

A

Certo

311
Q

A sensibilidade do teste da coloração por Ziel Neelsen é baixa.

A

Certo

312
Q

O diagnóstico bacteriológico por isolamento da tuberculose requer um LONGO período de incubação (30-90 dias), pois o M. Bovis cresce lentamente em meios de cultura artificial.

A

Certo

313
Q

Qual semeadura indicada para isolamento de bactérias do gênero mycobacterium?

A

Lowestein-jensen

E

Stonebrink-leslie

*utiliza ovo como meio de incubação

314
Q

Com quanto tempo após a exposição ao mycobacterium os diagnósticos alérgico-cutâneos podem identificar?

A

Pode revelar infecções incipientes a partir de 3-8 semanas da exposição ao Mycobacterium

Alcançando uma boa sensibilidade e especificidade

315
Q

Os diagnósticos alérgico-cutâneo para tuberculose possuem boa sensibilidade e especificidade sendo considerado pela OIE como técnica de referência.

A

Certo

316
Q

O controle da tuberculose de fundamenta no bloqueio de pontos críticos da cadeia de transmissão da doença.

A

Certo

317
Q

Como medida para prevenção da tuberculose indica-se a higienização e desinfecção periódica de todas as instalações, especialmente bebedouros e os cochos com quais agentes?

A

Hipoclorito de sódio 5%

Fenol 5%

Formol 3%

Cresol 5%

318
Q

Não existem estimativas da proporção de pacientes com tuberculose causada pelo M. Bovis, no entanto é importante que o sistema de saúde esteja atento à possibilidade de ocorrência deste agente.

Em alguns locais, ele assume o papel de principal agente etiológico causador da doença, apresentando-se de FORMA IDÊNTICA ao M. tuberculosis mas com maior incidência da forma ganglionar e outras EXTRAPULMONARES.

A

Certo

Extrapulmonar

319
Q

O M. Bovis possui um amplo espectro de patogenicidade.

A

Certo

320
Q

A doença humana causada pelo M. Bovis é também denominada tuberculose zoonótica.

A

Certo

321
Q

O M. Avium causa tuberculose em aves.

A

Certo

322
Q

As micobacterias do complexo MAIS (ou MOTT) causam lesões granulomatosas no trato gastrointestinal dos suiinos e que levam a sérias perdas do abate.

A

Certo

323
Q

Nos humanos, as infecções por tuberculose do complexo MAIS tem importância para os indivíduos com deficiente imunológica.

A

Certo

324
Q

O complexo primário da tuberculose ocorre quando os bacilos da lesão do parênquima pulmonar propagam-se ao linfonodo satélite desencadeando a formação de novo granuloma.

A

Certo

325
Q

Quais são as possíveis causas da anergia à tuberculina?

A

Tuberculose muito avançada

Deficiência imune

Inoculações sucessivas

Alta concentração de tuberculina (tem que ser 0,1ml)

Próximo ao parto

Animal com alimentação deficiente

Tuberculose generalizada

Estágio final da doença

326
Q

A tuberculina pode ser definida como um extrato obtido de filtrados de cultivos de mycobacterium esterilizados pelo calor.

A

Certo

327
Q

A PPD bovina é produzida a partir de uma amostra AN5 de M. Bovis com 1mg de proteína por ml.

A PPD aviária é produzida a partir de uma amostra D4 de M. Avium com 0,5mg de proteína por ml

A

Certo

328
Q

Qual validade das tuberculinas?

A

1 ano

329
Q

Após a inoculação, a tuberculina é fagocitada e processada, e seus peptídeos são apresentados no complexo principal de histocompatibilidade (MHC) do tipo 2 na superfície células de macrofagos.

Linfócito T os reconhece -> secreta citocina (entre elas o interferon gama)

Recrutam monocitos e outros leucócitos

A

Certo

330
Q

Quais são as células envolvidas na reação de hipersensibilidade retardada?

A

Linfócito T tipo CD4+ Th1

331
Q

A ponta do cutimero mais larga evita o aprofundamento indevido, principalmente em medidas de reações edematosas.

A

Certo

332
Q

A sensibilidade do TCS é maior que o TPC, além de ser menos subjetivo.

A

Certo

333
Q

O TCC possui maior especificidade.

A

Certo

334
Q

A inoculação intradérmica da tuberculina só é perfeita quando há a formação de uma pápula.

A

Certo

335
Q

Animais infectados pela tuberculose há menos de 40 dias podem não responder aos testes tuberculinicos.

A

Os testes alérgicos detectam infecções a partir de 3-8 semanas de exposição.

336
Q

A intensidade da reação alergica à tuberculina é proporcional à evolução de doença no organismo do animal?

A

NÃO

337
Q

Um único teste tuberculinico não garante ausência de infecção.

A

Certo

338
Q

Problemas digestivos e timpanismo podem ser sinais clínicos que podem estar presentes em animais anergicos à tuberculinizacao.

A

Certo

339
Q

Na anamnese de rebanhos infectados com a tuberculose deve ser levada em consideração a possível existência de portadores da infecção entre os tratadores, os gatos e os cães da propriedade.

A

Certo

340
Q

Crianças, idosos e pessoas com deficiência imunológica apresentam geralmente as formas extrapulmonares da tuberculose, enquanto que grupos ocupacionais mais expostos a doença geralmente se observa a forma pulmonar.

A

Certo

341
Q

No escarro humano a diferenciação de M. Bovis e M. Tuberculosis somente é possível pelo isolamento e pela identificação do agente.

A

Certo

342
Q

O antígeno (PPD) interage com linfócitos sensíveis seguido da liberação de fatores quimiotáticos para células mononucleadas que ficam retidos no local da injeção.

A

Certo

343
Q

A brucelose em bovinos e bubalinos é causada quase exclusivamente pela B. Abortus, mas B. Suis ocasionalmente é isolada de vacas soropositivas.

Como é a doença pela brucelose suis nos bovídeos?

A

A doença pela B. Suis não parece causar sinais clínicos e não é transmissível de vaca para vaca.

344
Q

Os testes de aglutinação também podem detectar anticorpos no leite, no soro do leite e no semen.

A

Certo

345
Q

A inseminação artificial quando depositado o semen na cervix média é mais rara do animal adquirir a brucelose.

A

Certo

346
Q

A vaca infectada pela brucelose torna-se bacteremica por um curto período e desenvolve aglutininas e outros anticorpos.

Essas aglutininas podem ser demonstradas no plasma seminal de touros infectados.

A

Certo

347
Q

O Mycobacterium caprae é um organismo intimamente relacionado ao M. Bovis e foi isolado de pessoas, cabras, gado e várias outras espécies na Europa.

A

Certo

348
Q

Mycobacterium avium hominissuis causa tuberculose em pessoas.

A

Certo

Além de suínos e outros animais

349
Q

O Mycobacterium intracelulare causa doenças em animais de sangue frio.

A

Certo

350
Q

O M. Bovis tem um amplo espectro de patogenicidade para as espécies domésticas e silvestres, especialmente bovinos e bubalinos, e pode participar da etiologia da tuberculose humana (chamada de tuberculose zoonotica quando ocorre pelo M. Bovis)

A

Certo

351
Q

O teste cervical comparativo é o teste de eleição indicado para rebanhos com alta frequência de reações inespecificas.

A

Certo

352
Q

A tuberculose zoonótica em humanos é causada pelo?

a) M. Scrufolaceum
B) M. Tuberculosis
c) M. Africanum
d) M. Bovis

A

M. Bovis

353
Q

Crianças, idosos e pessoas com deficiência imunológica com tuberculose apresentam principalmente as formas *********extrapulmonares da doença.

A

Certo

Já os grupos ocupacionais apresentam a forma clínica mais observada é a pulmonar.

354
Q

Autores relatam que o teste 2-ME não é uma prova adequada para identificação de animais infectados recentemente.

A

Certo

Pq o 2-me não detecta IgM

355
Q

Além do teste de FC ter 100% de especificidade, autores relatam que é o teste que menos sofre interferência dos anticorpos vacinais do que as provas do AAT e 2-me.

A

Certo

356
Q

Nos testes da soroaglutinacao lenta junto com 2-me é utilizado antígeno de célula total (antígeno da soroaglutinacao lenta) preparado com B. Abortus amostra 1119/3 na concentração final de 0,045% de volume celular.

A

Certo

357
Q

O pncebt adotou a execução do teste do 2-me juntamente com a prova de SAL, porque?

A

Porque o 2ame não detecta IgM!

Sendo assim, não é adequado para identificar infecções recentes (predomínio de IgM)

Podendo proporcionar resultados negativos em soros com títulos elevados de IgM

Os quais podem ser detectados pelo SAL

nesse caso -> negativo no 2-me e positivo no SAL

358
Q

A IgG2 aglutina, mas NÃO FIXA COMPLEMENTO!

A

Certo

Negativo no FC
Positivo no 2-ME

359
Q

A duração da imunidade induzida pela vacina RB51 em bovinos é desconhecida, qualquer que seja a dose aplicada e a idade na vacinação.

A revacinação pode ocorrer dentro de 6–12 meses, isso foi proposto para aumentar a imunidade em áreas endêmicas.

A

Certo

360
Q

Existem bactérias que são resistentes à coloração, porém quando coradas, resistem fortemente à descoloração, mesmo quando submetidas a ácidos fortemente diluídos e ao álcool absoluto.

Essas bactérias são denominadas de bacilos álcool-ácido-resistentes (BAAR).

A característica álcool-ácido-resistente é conferida a essas bactérias devido ao alto teor de lipídeos estruturais na parede celular, que causa uma grande hidrofobicidade, que dificulta a ação de corantes
aquosos.

Um exemplo de ácido graxo altamente presente na parede celular dessas bactérias é o ácido micólico.

A

Na técnica de Ziehl-Neelsen, após o processo de coloração da
amostra, a fucsina de Ziehl irá corar todos os elementos celulares
de vermelho, porém após a descoloração com o álcool, somente os
bacilos álcool-ácidos-resistente irão continuar preservando a cor
vermelha, os demais elementos celulares na amostra serão
descorados. Então, para podermos visualizar os outros elementos
celulares (descorados) na amostra, deve-se utilizar azul de
metileno, que dará um contraste, deixando os elementos celulares
em azul e os bacilos álcool-ácidos-resistentes continuarão em
vermelho.
A pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR) em materiais
clínicos pode constituir a primeira evidência de doença, permitindo
assim o início de um tratamento, enquanto aguarda-se o resultado
de cultura. O método de Ziehl-Neelsen se executado corretamente,
desde a coleta e processamento da amostra até a baciloscopia,
permite uma eficácia diagnóstica em 80% dos casos, e por esta
razão não deve ser usado como único meio de diagnóstico
laboratorial para a tuberculose.
Usa-se a característica de álcool-ácido resistência para a
identificação de organismos patológicos, entre eles o
Mycobacterium leprae.

361
Q

Geralmente, B. melitensis e B. suis são mais virulentas para o homem que a B. abortus e B. Canis.

A

Certo

362
Q

Nos humanos, artrites deformastes e osteomielite são as complicações mais frequentes da brucelose.

Nos homens, orquite e epididimite estão presentes em cerca de 20% dos casos.

Endocardite é a manifestação cardiovascular mais comum, sendo reportada em cerca de 2% dos casos e é tida como a causa mais comum de morte por brucelose.

A

Certo

363
Q

Nas mulheres, ao contrário do que nos animais, o abortamento não é um problema característico, provavelmente devido ao tipo de placentação discóide e a ausência de eritritol no tecido placentário.

A

Certo

364
Q

O objetivo de vacinar as bezerras de 3-8 meses é evitar a persistência de títulos vacinais que possam dificultar a identificação dos animais infectados pelos testes sorológicos de rotina.

Uma vez que a persistência desses AC está relacionada principalmente a dose da vacina, via de administração, idade do animal e período de gestação.

A

Certo

365
Q

Anticorpos decorrentes da vacinação com a B19 são mais reativos em alguns testes diagnósticos que em outros.

A

Certo

366
Q

Ensaios de ligação primária (Polarização Fluorescente e ELISA) medem diretamente a interação entre antígeno e anticorpo, enquanto testes sorológicos convencionais, como AAT e FC, medem fenômenos secundários como aglutinação e ativação do complemento.

A

Certo

367
Q

Os testes diagnósticos podem ser usados para triagem ou para confirmar a doença.

Tradicionalmente, os testes de triagem possuem custo mais baixo, são rápidos e de alta sensibilidade, mas não apresentam necessariamente alta especificidade, enquanto testes confirmatórios devem mostrar alta sensibilidade e especificidade.

A

Certo

368
Q

A concentração máxima de IgM em animais vacinados com a B19 ocorre por volta do 13dia.

A IgG1 é registrada em pequenas quantidades, com pico máximo entre o dia 28-42.

A

Certo

369
Q

Autores verificaram que, geralmente, quanto maior a idade do animal na época da vacinação com a B19, maior o título aglutinante residual no decorrer dos anos que sucedem a vacinação, não indicando uma maior proteção contra a enfermidade, entretanto.

Eles também relataram que animais mais jovens (até os 4 meses) no prazo de 90 dias já se apresentavam sem aglutininas no soro sanguíneo.

A

Certo

370
Q

O título vacinal em animais vacinadas até os 8 meses de idade desaparece, na maioria das vezes, em até 1 ano pós-vacina.

A

Certo

371
Q

O título vacinal em animais vacinadas até os 8 meses de idade desaparece, na maioria das vezes, em até 1 ano pós-vacina.

Contudo, em animais com puberdade mais precoce, esse título pode não desaparecer tão cedo ou persistir por mais tempo, o que interfere no diagnóstico sorológico e constitui um transtorno quando se implantam programas de controle e erradicação.

A

Certo

372
Q

Em animais com puberdade mais precoce,o título vacinal pode não desaparecer tão cedo ou persistir por mais tempo, o que interfere no diagnóstico sorológico.

A

Certo

373
Q

A reação de fixação de complemento geralmente apresenta maior capacidade de discriminação dos títulos vacinais.

A

Certo

374
Q

Para valores de prevalência muito baixos, mesmo um teste de boa especificidade (99%) resulta em alta proporção de falsos positivos.

Sendo assim, quando o diagnóstico é realizado em populações de baixa prevalência, devem ser utilizados teste de especificidade próxima a 100%.

A

Certo

375
Q

AAT

Qualitativo

Baseia-se no princípio de que a capacidade de imunoglobulinas de classe M se ligarem a antígenos é marcadamente reduzida em baixo pH, reduzindo dessa forma reações inespecíficas!

Excelente teste de triagem, mas pode ser excessivamente sensível para o diagnóstico individual de animais, particularmente os vacinadas. (OIE).

A

Certo

376
Q

O teste de 2-ME é uma prova semiquantitativa seletiva que detecta somente a presença de IgG no soro, que é a imunoglobulina indicativa de infecção crônica.

A

Certo

377
Q

O teste de 2-ME deve ser executada sempre em paralelo com a prova da soroaglutinacao lenta em tubos.

Baseia-se no fato de os AC de classe IgM, com configuração pentamerica, degradarem-se em subunidade pela ação de compostos que contenham radicais tiol.

Essas subunidades não dão origem a complexos suficientemente grandes para provocar aglutinação.

Desse modo, soros com predomínio de IgM apresentam reações negativas nessa prova e reações positivas na prova lenta.

A

A interpretação dos resultados é dada pela diferença entre os títulos dos soros sem tratamento (prova lenta) frente ao soro tratado com 2-ME.

378
Q

Soros positivos na SAL e negativos no 2-ME???

A

Reações inespecificas ou AC residual de vacina 💉

379
Q

Resultados positivos em ambas as provas (2-ME e SAL) indicam?

A

Presença de IgG (aglutininas relacionadas à infecção) devendo os animais ser considerado infectados.

380
Q

Quais são as desvantagens do 2-ME e SAL?

A

Tempo longo (48 hrs)

Gasto de reagentes

Uso de substâncias tóxicas

Soro sanguíneo em ótimas condições

381
Q

O teste de fixação de complemento tem como vantagem a capacidade de ser relativamente menos sensível a AC produzidos em resposta à vacinação com vacinas vivas atenuadas de B19 e Rev1, mas apresentando alta sensibilidade e especificidade para animais naturalmente infectados.

A

Certo

382
Q

A prova de fixação de complemento é realizada em 2 estágios.

No primeiro: o antígeno de Brucella e o soro teste são misturados com o soro de cobaia (complemento). Se o soro teste contém AC, o complemento será gasto ou fixado e não estará disponível no segundo estágio.

No segundo: eritrócitos de carneiro que foram sensibilizados, ou seja, misturados a AC antieritrócito de carneiro (hemolisina), são adicionados. Se todo o complemento tiver sido fixado ou gasto no primeiro estágio, não ocorrerá hemólise -> animal positivo.
Se o complemento não tiver sido usado, ele estará disponível no segundo estágio e o soro não contém AC contra brucella, portanto, ocorrerá hemólise e o animal é negativo.

A

Complemento gasto no primeiro estágio -> 0% de hemólise -> Animal POSITIVO

Complemento não gasto no primeiro estágio -> 100% de hemólise -> Animal NEGATIVO

383
Q

FC

O soro sanguíneo naturalmente contém complemento ou alguma atividade anticomplementar, que pode ser aumentada pela contaminação bacteriana.

Nas amostras de soro a serem testadas, o complemento é inativado e a atividade anticonplementar é reduzida ou eliminada pelo aquecimento do soro a 58C.

A

Certo

384
Q

FC

Nos ruminantes, o principal AC responsável pela FC é a IgG1.

Anticorpos da classe IgG2 não fixam complemento de cobaia e quando presentes em grande quantidade são capazes de impedir a fixação do complemento por outras Igs, levando a reações de prozona.

Anticorpos da classe IgM fixam complemento, mas sua capacidade para tal é comprometida pelo calor usado no processo de inativação do soro.

A

Certo

385
Q

Desvantagens do FC

Dificulta a padronização do teste e a comparação entre os resultados devido à grande diversidade de técnicas utilizadas nos diferentes países.

Reações de prozona são uma desvantagem

A

Reações de Prozona: A ausência de aglutinação em altas concentrações de anticorpos é chamada de efeito prozona. A ausência de aglutinação no efeito prozona é devida ao excesso de anticorpos resultando em complexos muito pequenos que não se aglomeram para produzir aglutinação visível.

386
Q

A reação alérgica à tuberculina não indica que o animal tem imunidade contra a tuberculose, nem a extensão da lesão, apenas indica que o organismo está infectado com bacilos.

A

Certo

387
Q

Os resultados expressos no teste de polarização fluorescente são em mP: milipolarizacao.

A

Certo

388
Q

O teste de polarização fluorescente baseia-se na diferença rotacional entre a molécula de antígeno solúvel (marcado com fluorocromo) e essa mesma molécula ligada ao anticorpo.

A

Certo

Moléculas menores giram a uma velocidade maior com maior despolarização de luz.

Moleculares maiores giram a uma velocidade menor e despolarização de luz ocorre em uma taxa mais reduzida.

389
Q

O valor em mP (milipolarizacao) será maior quanto maior for a quantidade de anticorpo.

A

Certo

390
Q

Estudos mostraram a capacidade do teste de combinar elevada sensibilidade com elevada especificidade e mostraram ainda que a especificidade do teste é elevada mesmo quando usado para testar soros de animais vacinados.

A

Certo

391
Q

A capacidade do teste de polarização fluorescente de discriminar anticorpos decorrentes de vacinação daqueles decorrentes de infecção tem sido relatada, assim como tem se mostrado clara sua boa performance em regiões onde há ocorrência de brucelose

A

Certo

392
Q

Foi sugerido que se uma amostra de soro é positiva na FPA 2-3 meses após a vacinação, há uma pequena chance de ser devido a AC vacinais, no entanto, há mais de 90% de chance de ser infecção.

A

Certo

393
Q

O diagnóstico direto para isolamento bacteriológico da brucelose é o Meio de Farrel.

A

Certo

394
Q

Qual a dose da vacina contra brucelose?

A

2 ml

395
Q

O antígeno utilizado no teste da polarização fluorescente é o Polissacarideo-O e conjugado com a fluoresceína.

A

Certo

396
Q

A queda na quantidade de IgM presente no soro de animais após a vacina ocorre mais cedo e de forma mais abrupta que a IgG, porém a molécula de IgM é cerca de 10 vezes mais reativa que a IgG, consequentemente, após a vacinação, reações visualizadas nos testes diagnósticos decorrentes da presença de IgM são mais duradouras.

A

Certo

397
Q

Foi encontrada uma incidência significativamente maior de resultados positivos na FC apenas naqueles animais com maior grau de sangue zebu vacinados mais tardiamente, indicando que, para esses animais, os anticorpos vacinais podem persistir a títulos detectáveis pelas provas sorológicas por um período relativamente maior.

A

Certo

398
Q

Fêmeas vacinadas acima de 8 meses NÃO SERÃO marcadas na cara, mas devem ser identificação individualmente.

A

Certo

399
Q

Quais são os animais silvestres acometidos pela Brucella abortus, segundo a Ficha Técnica?

A

Camelídeos 🐪

Cervídeos 🦌

Lebre 🐇

400
Q

Em muitos casos, o rebanho infectado pela brucelose permanece infectado por anos ou indefinidamente, sem manifestação de quaisquer sinais clínicos.

A

Certo

401
Q

Tuberculose

Os bovinos são os hospedeiros verdadeiros

A

Certo

402
Q

A brucelose bovina está disseminadas globalmente, com exceção de vários países que são considerados livres:

Centro e norte da Europa
Canadá
Japão
Austrália 
Nova Zelândia
A

Certo

403
Q

A pasteurização do leite é um método efetivo para o controle da transmissão da bricelose ao homem e é obrigatória no Brasil, exceto para fabricacao de queijos com período de maturação maior q 60 dias.

A

Certo

404
Q

Não há embasamento científico sólido sobre a curva de morte da Brucela, durante a maturação de queijos e segundo a FAO pôde-se levar alguns meses até que queijos fermentados e duros possam ser considerados seguros.

A

Certo

405
Q

Deve-se ter em mente que a presença de gordura em um alimento aumenta a resistência de alguns micro-organismos ao calor.

Presume-se que seja devido ao fato de a gordura afetar o conteúdo de água da célula

E seria lícito imaginar que também altera a resistência a outras condições adversas

A

Certo