Plano De Ação FA Flashcards

1
Q

Quais são as fases do sistema de vigilância para doenças vesiculares?

A

Investigação

Alerta

Emergência

Conclusão

As fases de investigação e alerta são de conhecimento necessário para todos os MV que atuam no sistema oficial de defesa, enquanto que as fases de emergência e conclusão exigem treinamento específico e dirigido a um quadro próprio e mais reduzido de profissionais que comporão o grupo nacional de emergência veterinária.

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2
Q

Além das outras informações necessárias disponíveis nas UVLs, deve-se ter a relação de locais para possível implantação da unidade local de coordenação das atividades de campo que possa abrigar pelo menos por 3 meses ininterruptamente.

A

Certo

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3
Q

Em regiões onde a vacinação não é aplicada, o quadro clínico tende a ser muito mais AGUDO e evidente

E a taxa de ataque bem mais alta!

A

Certo

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4
Q

Nem sempre a febre aftosa evolui com toda a sintomatologia clássica descrita.

A

Certo

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5
Q

Quem são os mais suscetíveis ao vírus da febre aftosa?

a) suínos
b) ovinos
c) bovinos
d) camelídeos

A

Bovinos são os mais suscetíveis

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6
Q

Os bovinos são os mais suscetíveis ao vírus da febre aftosa, entretanto em animais com certo grau de imunidade podem ocorrer somente lesões na boca, sem generalização nas patas, ou apenas em uma das duas patas sem a lesão oral, por exemplo.

A

Certo

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7
Q

Em rebanhos não vacinados para a febre aftosa, a suscetibilidade depende da idade dos animais?

A

Não

A suscetibilidade INDEPENDE DE IDADE DOS BOVINOS

Ao contrário da Estomatite Vesicular, que possui maior prevalência em animais mais velhos.

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8
Q

Os bovinos são mais suscetíveis ao vírus da febre aftosa, enquanto que os suínos são mais SENSÍVEIS.

O que isso significa?

A

Os bovinos são mais suscetíveis a doença, possuem maior facilidade de serem acometidos

Os suínos possuem maior sensibilidade, ou seja, apresentam sinais bem mais graves

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9
Q

Os suínos exigem uma maior dose infectante quando comparado aos bovinos.

A

Certo

Isso porque a principal via de infecção é a digestiva.

Isso explica a presença de suínos não infectados em propriedades com ocorrência da doença em bovinos

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10
Q

Em ovinos e caprinos, a febre aftosa ocorre de forma mais benigna (com sintomas mais leves).

Geralmente ocorre lesões na boca e vesículas na região da coroa do casco em menor quantidade, menores e mais difíceis de serem identificadas.

A

Certo

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11
Q

Dependendo da cepa do vírus da febre aftosa, nem todos as espécies suscetíveis serão atingidos!

A

Certo

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12
Q

A estomatite vesicular, endêmica em algumas regiões do Brasil, tem uma morbidade maior em bovinos adultos.

A

Certo

Diferente da aftosa que não depende de idade!

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13
Q

Pode ocorrer febre aftosa simultaneamente a casos de estomatite vesicular.

A

Certo

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14
Q

A prioridade do MV é confirmar ou descartar o caso de doença vesicular.

Independente da espécie envolvida, a lista de certificado deve avaliar a presença de quais sinais nos animais?

A

1- febre alta de 41C que declina a partir do segundo dia;

2- vesículas e bolhas integras que somente são perceptíveis na fase aguda durante até 2 dias;

3- em rebanhos leiteiros: queda brusca na produção de leite precedendo os primeiros sinais clínicos***

4- claudicação e salivação (suínos principalmente com grande dificuldade de locomoção)

5- erosões secundárias vermelho-vivas, úmida e sem sangramento, com ou sem depósito de fibrina na região do focinho, narina, boca, banda coronária dos cascos, espaço interdigital, tetos e úbere

6- morte súbita em animais mto jovens devido à miocardite hiperagudo

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15
Q

Vesícula é um pequeno levantamento da epiderme contendo líquido SEROSO, sem sangue (apenas envolve a epiderme).

A

Certo

Bolha é uma vesícula maior que 0,5cm de diâmetro, geralmente formada pela coalescência de vesículas.

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16
Q

Bolha é uma vesícula maior que 0,5cm de diâmetro, geralmente formada pela coalescência de vesículas.

A

Certo

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17
Q

Em espécies não vacinados, o percentual de animais com sinais clínicos tende a ser alto entre animais convivendo em uma mesma pastagem, piquete ou galpões, o que pode não ser observado em rebanhos submetidos a seguidas entaladas de vacinação.

A

Certo

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18
Q

Em rebanhos com histórico recente de vacinação, sinais clinicos são predominantes em animais ou grupos etários com baixa expectativa de proteção imunitária! ⚠️⚠️⚠️

A

Certo

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19
Q

O médico Veterinário responsável pela investigação do casos suspeitos deverá avaliar a relação do provável início de casos clínicos com ingresso de animais suscetíveis no rebanho ou de caminhões boiadeiros.

Em suinocultura, especial anuência deve ser dada à procedência dos alimentos.

A

Certo

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20
Q

Para não diminuir a sensibilidade do diagnóstico, deve-se examinar a boca de TODO ANIMAL mancando e as patas de TODO ANIMAL com lesão na boca ou narinas.

A

Certo

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21
Q

Um objetivo muito importante na fase de investigação é a determinação do provável início da infecção.

Assim, a definição da idade das lesões é fundamental para estabelecer a evolução história do foco.

Após o rompimento de uma vesícula, somente poderá ser estimada a idade de forma aproximada.

A

Certo

Até o quinto dia de curso da doença pode-se obter uma boa precisão com erro mais ou menos de um dia, e a partir do sexto dia é preciso reconhecer uma menor precisão à medida que o tempo passa.

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22
Q

Após o rompimento de uma vesícula, somente poderá ser estimada a idade de forma aproximada.

A

Certo

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23
Q

Até o quinto dia de curso da doença pode-se obter uma boa precisão com erro mais ou menos de um dia, e a partir do sexto dia é preciso reconhecer uma menor precisão à medida que o tempo passa.

A

Certo

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24
Q

Em relação à aparência das vesículas, qual o curso da doença?

A

Dia 01 -> descoramento do epitélio seguido de formação da vesícula cheia de fluido

Dia 02 -> vesícula rompida com úlcera apresentando assoalho vermelho brilhante de bordas evidentes sem deposição de fibrina

Dia 03 -> lesão começa a perder sua demarcação evidente e sua cor brilhante devido à deposição de fibrina

Dia 04 -> considerável deposição de fibrina,
Reposição do epitélio na periferia da lesão

Dia 05 -> cicatrização com deposição de fibrina

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25
Q

Vesículas fechadas -> até 2 dias

Vesículas recentemente rompidas com pedaços de epitélio ainda aderidos na borda da lesão -> 1 a 3 dias

Vesículas rompidas com perda de epitélio e ausência de bordas nítidas de tecido fibroso -> 3 a 7 dias

Lesões abertas com tecido fibroso de bordas nítidas -> 7 a 10 dias

A

Certo

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26
Q

Enquanto nas regiões sem vacinação o quadro clínico é BEM evidente, em regiões com vacinação é pouco provável que ocorram quadros clínicos clássicos, com lesões facilmente detectáveis.

A

Certo

Em regiões com vacinação o esperado é a presença de sinais clínicos em reduzido número de animais, com lesões menos severas, podendo ser verificadas indiscriminadamente na língua, boca, espaços interdigitais ou úbere.

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27
Q

Quanto maior o número de notificações por proprietários, melhor o sistema de vigilância (alta sensibilidade).

A

Certo

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28
Q

O que é tempo de ação e tempo de reação?

A

Tempo de Acao -> intervalo de tempo entre o provável início da doença e a notificação ———permite avaliar o grau de participação, conhecimento e comprometimento da comunidade. Maximo 24 horas

Tempo de Reação -> intervalo de tempo entre a notificação e o atendimento pelo SVO ———permite avaliar a capacidade e o preparo do SVO. Máximo 12 horas

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29
Q

Uma vez confirmado o diagnóstico de febre aftosa ou de alguma doença exótica, o DSA tem no máximo _____horas para comunicar a ocorrência à OIE, ao panaftosa, aos países vizinhos, aos blocos econômicos e outros parceiros comerciais do Brasil.

A

Máximo 24 horas

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30
Q

Para o correto registro das informações referentes aos atendimentos devem ser empregados quais meios?

A

1- livro de ocorrências sanitárias (obrigatório em toda UVL, pode ser substituído por registo eletrônico, deve conter o registro de todos os atendimentos às notificações de suspeita).

2- FORM-IN e FORM-COM: formulários utilizados pelo SVO de preenchimento obrigatório mesmo que em casos de suspeita descartado. Quando suspeita for confirmada deverá encaminhar imediatamente à unidade central do SVE, ou junto com o informe semanal quando a suspeita for descartada.

3- SIVCONT: unidade central do sve deve incluir as informações no sivcont com base nos formulários enviados pelas unidades veterinárias locais, e a SFA é responsável pelo acompanhamento das ocorrências cadastradas no sistema.

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31
Q

Após o recebimento de uma notificação e seu registro com os dados da notificação, deve-se realizar um levantamento inicial das informações antes de se deslocar para atendimento.

Quais informações?

A

Localização da propriedade, rebanho existente, intensidade de movimentação dos animais -> principalmente ingresso e egresso nos últimos 30 dias, data da última vacinação, localização e vias de acesso

Identificar também as propriedades limítrofes e as propriedades relacionadas (que mantiveram algum relacionamento nos último 30 dias)

Identificar também propriedades que sejam do mesmo dono

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32
Q

Chegando à propriedade com animais suspeitos, a prioridade é investigar e confirmar ou descartar a suspeita de doença vesicular.

Caso a propriedade seja de pequena extensão, é preferível que o veículo fique na entrada. Se de longa extensão, dirigir-se diretamente à sede para realizar uma entrevista inicial e definir a melhor forma para realização da inspeção clínica.

A

Certo

Se a propriedade for muito extensa poderá realizar um croqui simplificado com a localização das mangueiras, do pasto, distribuição dos animais etc.

Lembrando -> ao se dirigir para propriedade sob suspeita deve-se ir direto sem parar em outras propriedades durante o trajeto!

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33
Q

Ao chegar na propriedade sob suspeita, deve-se dirigir DIRETAMENTE ao lote dos animais sob suspeita e inspecionar no mesmo local onde se encontram.

Caso não haja risco, poderá até movimentar para que facilite o exame clínico.

A inspeção deve iniciar por quem?

A

Iniciar nos lotes suspeitos

A ordem de inspeção dos animais que estão em convivência não tem importância epidemiológica,
Tanto faz iniciar pelos sadios quanto pelos animais com sinais clínicos.

Contudo, como a prioridade avaliar rapidamente a suspeita, recomenda-se iniciar logo nos animais com sinais clínicos.

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34
Q

Ao chegar na propriedade suspeita, deve-se:

Prioridade -> descartar ou confirmar suspeita de ocorrência de doença vesicular.

Como?

A

Através de investigações clínicas nos animais

E através de investigações epidemiológicas (indicador de demografia animal, expectativa de imunidade, ingresso de animais, mudança de manejo, ocorrência simultânea em diferentes espécies, pastagem, solo etc)

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35
Q

Quais são as possibilidades de descarte de doença vesicular?

Caso seja doença não vesicular, o que deve ser feito?

Como encerrar a suspeita?

A

Falsa denúncia

Doença não infecciosas (traumatismo, intoxicação)

Doença infecciosa não compatível com doença vesicular -> neste caso colher amostras para confirmação do diagnóstico e informar no FORM-IN, neste caso não empregar o termo doença vesicular!!!
* os animais deverão apresentar identificação individual de longa duração!

-> no caso de não haver suspeita de outras doenças infecciosas a investigação poderá ser encerrada no próprio FORM-IN, sem necessidade de preenchimento do Form-Com de encerramento.

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36
Q

Confirmando-se a possibilidade de doença vesicular, o MV deverá ter atenção especial a quais atividades?

A

1️⃣Colheita de Material (dependendo da qualidade da amostra colhida, pode-se obter o resultado em menos de 24hr)

2️⃣Levantamento de Informações

3️⃣Biossegurança

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37
Q

COLHEITA DE MATERIAL

1- todo animal submetido à colheita deve apresentar identificação individual permanente ou de longa duração, única e inequivoca, que deve ser empregada na identificação dos frascos.

A

Certo

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38
Q

COLHEITA DE MATERIAL

2- o material de eleição é composto por fragmentos de epitélio vesicular, incluindo as bordas das lesões.

Caso as vesículas estejam integras, deve-se obter líquido vesicular (não vai conservante).

O epitélio vesicular deve ser acondicionado junto com qual conservante?
Qual a função do conservante? Como armazena-lo?

A

O epitélio vesicular deverá ser acondicionado com o Líquido de Vallée, que tem como função principal manter a estabilidade do ph (7,4 a 7,6).

Adicionar líquido conservante até cobrir todo o material.

O líquido de Vallée contém uma solução tampão de glicerina fosfatada e deve dispor de indicador de ph ou deve ser testado antes de sua utilização.

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39
Q

COLHEITA DE MATERIAL

3- A colheita de material mais adequada -> É o material colhido das regiõees oral e nasal.

Porque?

A

Porque as patas e o úbere possuem maior presença de sujidade.

Caso devam ser conhidas, deve-se lavar com água limpa para remoção de sujeiras (não utilizar nenhum tipo de sabão 🧼 ou antisséptico).

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40
Q

COLHEITA DE MATERIAL

4- colocar em frascos separados o material colhido da região oral e nasal daquele colhido das patas 🐾 e úbere.

  • caso necessário, para completar a quantidade mínima de amostras (1g) pôde-se completar em um único frasco fragmentos de região bucal e nasal com de patas e úbere, mas NUNCA misturar materiais de animais diferentes em um mesmo frasco.
A

Certo

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41
Q

COLHEITA DE MATERIAL

5- qual quantidade de epitélio deverá ser colhido?

A

Mínimo 1g de material

O suficiente para preencher um quadrado imaginário de 1-2cm2

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42
Q

COLHEITA DE MATERIAL

6- caso o MV encontre apenas lesões novas nos animais, ampliar a quantidade de animais investigados para detectar lesões mais antigas com objetivo de definir o provável início da doença.

Caso o MV encontre apenas lesões antigas, ampliar a quantidade de animais investigados para detectar lesões mais novas com o objetivo de obter maior possibilidade de isolamento viral.

A

Certo

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43
Q

O que se deve fazer em situações (não desejadas) em que os animais na propriedade suspeita foram tratados com algum tipo de antisséptico ou animais com lesões antigas?

  • lembrando que isso representa uma deficiência do SVO e deve ser corrigida
A

Deve-se insistir na colheita de epitélio e incluir a colheita de LEF utilizando copo coletor apropriadas de acordo com técnica de probang (animais com mínimo de jejum de 12 horas, com Meio Earle e congelado o mais rápido possível).

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44
Q

A colheita de LEF exige treinamento específico e os animais devem estar em jejum de pelo menos_____horas.

Devem ser armazenado em igual quantidade de meio de_______

Devem ser congelados ou refrigerados?

A

Mínimo 12 horas de jejum

Meio de Earle (antibiótico, fungicida e produtos para enriquecimento empregado para manutenção das células colhidas).

Congelado o mais rápido possível

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45
Q

Uma amostra de LEF somente é considerada negativa quando?

A

Quando não for verificado efeito citopatologia depois de pelo menos 3 passagens em cultivo celular

E

Quando for negativa ao teste de fixação de complemento

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46
Q

O isolamento viral a partir de LEF apresenta boa sensibilidade.

A

Falso

Apresenta baixa sensibilidade

Neste caso, em casos de amostras negativas, é recomendado a realização de mais uma ou duas colheitas, com intervalo de pelo menos 15 dias entre elas, buscando-se um diagnóstico mais consistente.

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47
Q

A colheita de LEF em suspeitas de ocorrência de febre aftosa, não se apresenta como técnica ideal, devendo ser empregada somente como uma última alternativa.

A

Certo

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48
Q

Qual objetivo dos meios de conservação?

A

Além de conservar, também serve para preparar as amostras para os diferentes procedimentos a que serão submetidas no laboratório.

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49
Q

Posso substituir o meio MEM Earle pelo meio Valle?

A

Não

Possuem composição distinta

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50
Q

As amostras de Epitélio e LEF, dependendo da quantidade de amostra, seguirá qual fluxo?

A

Quantidade adequada -> Elisa Sanduíche/Indireto

Quantidade Reduzida -> cultivo celular e inoculação em camundongo -> fixação de complemento e avaliação de efeito citopatico

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51
Q

Em situações em que as lesões são antigas ou foram tratadas, outra possibilidade além do LEF é a colheita de soro sanguíneo.

A

Certo

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52
Q

Uma sorologia positiva à detecção de anticorpos contra o vírus da febre aftosa pode ter 4 causas, segundo a OIE.

Quais são?

A

Infecção natural

Vacinação

Anticorpos maternos

Reações cruzadas (heterófilas)

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53
Q

Com respeito aos anticorpos maternos, a OIE destaca que esses anticorpos são encontrados somente até quantos meses de idade?

A

Até 6 meses de idade

Mas alguns profissionais no Brasil relataram que já perduraram por mais tempo

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54
Q

Em regiões onde a vacinação não é praticada, a identificação de anticorpos contra o vírus da febre aftosa é uma informação mais fácil de ser analisada, mas deve ser SEMPRE associada ao quadro clínico e epidemiológico encontrado.

A

Certo

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55
Q

Em um animal sem histórico de vacinação, a produção de anticorpos humorous tem início a partir do _____ dia após a infecção.

Atingindo níveis de cretáceo pelos testes laboratoriais a partir do _____dia.

A

Início a partir do 5 dia pós-infecção.

Atinge níveis de detecção a partir do 14 dia, sendo que nesse momento o processo de cicatrização está avançado e a possibilidade de isolamento viral é pequena ou inexistente.

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56
Q

Em rebanhos sem vacinação, é esperado alta taxa de incidência e espera-se também detecção de outros rebanhos infectados.

A

A velocidade e abrangência da disseminação da doença depende das características do sistema de produção predominante, da concentração de propriedades rurais com animais suscetíveis e de fatores intrínsecos ao agente viral.

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57
Q

Em áreas onde existe um sistema de vigilância implementado para febre aftosa, é mais provável encontrar um achado conclusivo com confirmação do caso por isolamento e identificação viral do que por identificação de anticorpos, em animais com sinais clínicos de doença vesicular.

A

Certo

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58
Q

Durante a fase inicial da investigação, a colheita de soro deve ficar LIMITADA aos animais COM SINAIS CLÍNICOS!

A

Certo

Mesmo porque essas amostras também poderão ser empregadas no apoio ao diagnóstico diferencial

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59
Q

Onde a vacinação é realizada, o emprego de testes para detecção de anticorpos tem valor limitado quando analisado individualmente.

A

Certo

Possíveis situações envolvem a identificação de rebanhos não-vacinados ou grupos de animais não-vacinados em rebanhos com histórico de vacinação na região sob investigação.

Nesses casos a taxa de incidência tende a ser alta entre os animais com baixa imunidade.

  • aqui também a colheita deve ficar limitada a animais com sinais clínicos
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60
Q

Para animais com histórico de vacinação, para que coletar amostras de soro sanguíneo?

A

Unicamente para apoiar o diagnóstico diferencial ⚠️⚠️⚠️⚠️

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61
Q

Quando a quantidade de amostra colhida é adequada, o resultado pode sair em menos de _________.

Caso contrário, o laboratório busca melhorar ou enriquecer a amostra por meio de passagens em meio de cultura ou inoculação em camundongo, procedimento que pode demorar até_______.

A

Quantidade adequada -> menos de 24 horas

Não tem quantidade adequada-> até 10 dias

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62
Q

O exantema vesicular foi diagnóstico apenas nos EUA 🇺🇸 e na Islândia 🇮🇸

A

Certo

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63
Q

Em relação ao diagnóstico diferencial, poderá ser colhido outros materiais, que serão colhidos SOMENTE frente a resultados negativos para FA e Estomatite Vesicular.

Quais são esses materiais?

A

1- Suabe de Secreções e Lesões em meio MEM com soro fetal e antibiótico para IBR (coletar de secreções serosas) e para BVD (mucosa oral, anal, vaginal e prepucial)
.
.
2- Sangue total com EDTA ou Heparina: 3-5ml por amostra -> Não pode ser congelada! Sangue total para Língua 👅 Azul e BVD
.
.
3- Soro sanguíneo: 2ml de soro (precisa de 10ml de sangue total)
.
.
4- Órgãos sob refrigeração:
IBR -> membrana mucosa do aparelho respiratório, tonsila, pulmão e linfonodo. Em caso de aborto coletar os cotilédones da placenta e o fígado, pulmão, baco e rim do feto.
Caso haja sinais nervosos enviar líquido cefalorraquidiano.

BVD -> ID, placa de Peyer, esôfago, pulmão 🫁, adrenal, linfonodo mesentério e tecidos fetais.

Língua 👅 Azul -> baco, fígado, medula óssea, sangue do coração, linfonodos e epitélio ulcerado da boca

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64
Q

Após a confirmação da possibilidade de doença vesicular, a primeira fase é a colheita de material para diagnóstico

Em segundo lugar, deve ser feito um levantamento de informações (investigação epidemiológica) por meio de entrevistas, dando atenção especial para buscar determinar o provável dia de início do evento sanitário, sua possível origem e avaliar o grau de risco de sua difusão.

A
  • relacionar os resultados da entrevista e a avaliação da idade das lesões examinadas.

Verificar o ingresso de animais suscetíveis e de veículos 🚗, principalmente transportadores de animais ou de POA pelo menos nos últimos 30
DIAS EM RELAÇÃO AO INÍCIO DOS PRIMEIROS CASOS

Verificar a existência de possível relação do proprietário ou dos responsáveis pelo manejo dos animais com outros rebanhos localizados no país ou em outros países.

Levantar a presença recente de profissionais que mantiveram contato com animais suscetíveis.

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65
Q

O período de incubação da febre aftosa é de 2-14 dias, sendo mais comum entre_________

A

2-7 dias

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66
Q

Após a confirmação da possibilidade de doença vesicular, a primeira fase é a colheita de material para diagnóstico

Em segundo lugar, deve ser feito um levantamento de informações (investigação epidemiológica).

E em terceiro lugar, deve-se realizar as atividades de biossegurança considerando a possibilidade de, de fato, ser febre aftosa.

Quais são os procedimentos a serem utilizados ainda na propriedade onde foi confirmada a suspeita?

A

1- lavrar termo de interdição e repassar as orientações para evitar a difusão ou agravamento

2- recolher todo material descartável. Providenciar a limpeza e desinfecção do restante. Dirigir-se ao local onde será complementado a entrevista, trocar de roupa guardando os macacões e botas em sacos plásticos.

3- Orientações:

  • proibir a saída da propriedade animais e produtos de risco para difusão. INCLUSIVE ANIMAIS NÃO SUSCETÍVEIS (veiculação mecânica).
  • produtos não associados diretamente podem disseminar de forma mecânica sendo importante as medidas de desinfecção dos meios de transporte e do material de acondicionamento dos produtos.
  • suspender trabalhos com tratores e maquinários que possam aumentar as chances de difusão mecânica.
  • deixar o lote com casos sob responsabilidade de um grupo reduzido de trabalhadores que não poderá ter acesso e contato com os demais animais suscetíveis da propriedade
  • orientar para que não visitem outras propriedades com animais suscetíveis e não mantenham contato com outras pessoas que lidam com animais suscetíveis (mais rigoroso para aqueles que tiveram contato com os animais doentes)
  • proibir visitas (inclusive vet, técnicos etc)
  • produção de leite retida na propriedade, não empregar na alimentação de animais suscetíveis.

4- especial atenção aos desinfetantes para cada caso.

5- ingresso na propriedade (vestir a roupa apropriada, preparar solução desinfetante e banhar as botas 🥾 com solução desinfetante)

6- saída da prioridade (lavar e desinfetar as botas 👢, retirar a roupa utilizada e colocar em saco plástico, os materiais descartáveis devem ser colados em outros sacos para posterior destruição/ para os veículos 🚗: limpar e desinfetar pedais e pisos, lavar os pneus com solução desinfetante e dirigir-se diretamente para a UVL).

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67
Q

Em áreas onde a vacinação não realizada, a doença pode se difundir velozmente de maneira horizontal entre os animais suscetíveis.

A

Certo

Na maior parte dos casos, a transmissão ocorre depois de contato direto entre infectados e suscetíveis.

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68
Q

Grande quantidade de vírus da febre aftosa é encontrada em todas as secreções, assim como nos aerossóis durante ______ dias antes e ______ dias depois do aparecimento de lesões.

ATENÇÃO ⚠️⚠️⚠️ Em animais vacinadas, não tem sido registrada a eliminação do vírus ANTES do aparecimento de lesões!

A

1 a 3 dias antes

E

7-14 dias depois

  • com menor frequência o vírus se difunde mecanicamente por POA ou fomites, veículos e pessoas.
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69
Q

ATENÇÃO ⚠️⚠️⚠️ Em animais vacinadas, não tem sido registrada a eliminação do vírus ANTES do aparecimento de lesões!

A

1-3 dias antes

E

7-14 dias depois

Grande quantidade de vírus é encontrada em todas as secreções e nos aerossóis.

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70
Q

Após a confirmação da suspeita de doença vesicular, ocorrerá a colheita de amostras para diagnóstico e o levantamento epidemiológico, sendo seguido dos processos de biossegurança.

Um destes processos é referente à produção leiteira.
🥛

A produção de leite deverá ficar retida na propriedade, não sendo permitido utilizar esse produto ou seus derivados na alimentação de animais suscetíveis (principalmente suínos e bezerros).

A questão do leite é muito importante, principalmente pelo risco de difusão mecânica do caminhão transportador e das pessoas que lidam com a sua colheita.

Independente da quantidade produzida, não poderá ser autorizada a sua retirada enquanto persistirem os riscos de disseminação da doença.

Como o leite possui baixo valor unitário, muitas vezes é mais seguro recomendar a sua destruição e indenizar o produtor.

Quais são as alternativas recomendadas a esse produto?

A

1️⃣ Destinar para fabricacao de produtos submetidos a procedimento térmico (mozarela, requeijão etc) DENTRO da propriedade;

2️⃣ Consumo do leite dos animais SADIOS após fervura por 5 minutos; e

3️⃣ destruição empregando produtos químicos que levam à alteração de pH (vinagre ou soda por ex) e descartar em vala aberta para esse fim. NÃO DERRAMAR o produto em rios ou coleções de água.

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71
Q

As denúncias falsas ou qualquer outro motivo de descarte devem ser incluídas no informe semanal do sistema de informação zoossanitaria e no SIVCONT?

A

Sim

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72
Q

Após a notificação de suspeita -> atendimento -> retorno à UVL, dependendo do resultado da investigação ações específicas deverão ser realizadas.

Se for o descarte de doença vesicular: término do preenchimento do livro de ocorrências, arquivamento do FORM-IN, encaminhar o FORM-IN anexo ao relatório semanal à unidade central para inclusão da informação ao SIVCONT.

A

No caso de suspeitas de outras doenças infecciosas, a investigação deve ser aprofundada, podendo incluir atividades de colheita e remessa de material.

  • é recomendado a realização de, pelo menos, mais uma visita à propriedade rural, para avaliar a evolução clínica e epidemiológica da ocorrência sanitária, momento em que poderá ser realizada, quando necessário, nova colheita de amostra de soro sanguíneo (amostragem pareada).
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73
Q

No caso de suspeitas de outras doenças infecciosas na investigação para febre aftosa, a investigação deve ser aprofundada, podendo incluir atividades de colheita e remessa de material.

  • é recomendado a realização de, pelo menos, ⚠️⚠️⚠️ mais uma visita à propriedade rural, para avaliar a evolução clínica e epidemiológica da ocorrência sanitária, momento em que poderá ser realizada, quando necessário, nova colheita de amostra de soro sanguíneo (amostragem pareada).
A

Certo

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74
Q

A partir da confirmação de caso provável de doença vesicular é iniciada a fase de__________?

A

ALERTA

Investigação
Alerta
Emergência
Conclusão

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75
Q

A partir da confirmação de caso provável de doença vesicular é iniciada a FASE DE ALERTA.

Quais são as ações imediatas a serem realizadas pela unidade veterinaria responsável pelo rebanho e pela unidade central do SVE?

A

⚠️ Informar imediatamente a confirmação da suspeita clínica aos superiores e ao responsável pelas ações de emergência veterinaria no Estado;

⚠️ manter a suspensão da movimentação de animais com origem nas propriedades vizinhas e naquelas relacionadas por trânsito nos últimos 30 dias (contados a partir da possível época de origem);

⚠️ completar o preenchimento do livro de ocorrências e passar a limpo o form-in (se necessário) e enviar imediatamente à unidade central do SVE (que deverá imediatamente informar à SFA e DSA);

⚠️ preparar e acondicionar o material colhido e enviar para a unidade central do SVE ⚠️

⚠️ aprofundar a análise de trânsito de animais envolvendo o rebanho com caso provável. Identificar todas as propriedades que nos últimos 30 dias (em relação ao provável início) mantiveram relacionamento de ingresso e egresso e comunicar a relação dessas propriedades à unidade central que deverá realizar os contatos para realizar inspeção clínica e epidemiológica nos rebanhos;

⚠️ definir o número de equipes necessárias para realizar inspeção clínica e epidemiológica nas propriedades vizinhas ou próximas e repassar a demanda à unidade central! É necessário prever UMA EQUIPE PARA CADA PROPRIEDADE VIZINHA, de forma a reduzir os riscos de disseminação. (Lembrando que a FA pode eliminar 1-3 dias antes dos sc)

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76
Q

O SVE, após recebimento do FORM-IN da UVL de confirmação de caso provável de doença vesicular deverá ?

A

1- Enviar imediatamente cópia do FORM-IN para SFA e DSA. (SFA e DSA deverão estabelecer fluxo de comunicação para confirmação do recebimento do FORM-IN e para acompanhamento das atividades desenvolvidas. Esse fluxo é coordenado pela divisão de epidemiologia.)

2- A equipe de emergência estadual deve estar informada e participando de todas as atividades da fase de alerta.

3- Preparar e enviar o material colhido ao laboratório do MAPA (precedido por contato telefônico para informar o MEIO de transporte empregado e a hora prevista de chegada).

4- Fornecer apoio necessário para as atividades relacionadas à fase de alerta, incluindo identificação de equipes para as atividades de vigilância complementar e caso necessário realizar contratos com responsáveis por outras UVL e SVEs para informar a identificação das propriedades rurais para realizar inspeção.

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77
Q

Uma pessoa de cada 8 pessoas que estiveram expostas a animais infectados pelo VFA permanecia portadora do vírus nas vias aéreas superiores por mais de 28hrs e nenhuma continuava portadora 48 horas após exposição, e que os portadores poderiam infectar bovinos em condições de contato direto incomuns no campo.

A

Estudos recentes demonstraram que medidas de higiene e biossegurança reduzem os riscos de disseminação e que assim não há necessidade de períodos estendidos para prevenir, se todo processo de higiene e biossegurança for realizado.

  • todas as pessoas que visitem o foco ou rebanho com alto risco somente ingressar em propriedades com animais suscetíveis após adoção de todos os procedimentos de biossegurança.
    • se a manipulação for intensa recomenda-se visita a outra propriedade não-infectada somente após 24 horas.
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78
Q

A fase de alerta envolve o período entre a confirmação do caso provável de doença vesicular e o diagnóstico definitivo confirmado por teste laboratorial.

A

Certo

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79
Q

A duração da fase de alerta está na dependência do que?

A

Da rapidez do diagnóstico laboratorial

Que por sua vez

Depende da qualidade do material enviado

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80
Q

Quando envolver as fronteiras internacionais deve-se realizar notificacao ao PANAFTOSA.

A

Certo

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81
Q

Durante a fase de alerta 🚨, envolver APENAS os profissionais necessários para execução das ações de prevenção e das medidas de investigação.

A

Certo

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82
Q

Quais são os objetivos da fase de alerta 🚨?

A

Avaliar a possibilidade de ocorrência da doença em outros rebanhos;

Conter a movimentação de animais suscetíveis para minimizar riscos de disseminação; e

Dar continuidade ao levantamento de informações para caso necessário implantar ações de emergência veterinaria.

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83
Q

Os trabalhos da fase de alerta devem ser coordenados por quem?

A

Pelo MV da UVL onde se localiza o rebanho com casos prováveis, com apoio da equipe estadual de emergência veterinaria.

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84
Q

Entre as ações da fase de alerta está a realização das investigações clínicas e epidemiológica em outras propriedades rurais.

Quais são as propriedades que são prioridades para vigilância?

A

Propriedades limítrofes ao rebanho sob investigação;

Propriedades relacionados com essa por ingresso/egresso de animais nos 30 dias anteriores ao provável início da doença;

Caso o proprietário e outros produtores com animais na propriedade sob investigação criem animais suscetíveis em outras propriedades rurais, estas também devem ser identificação e incluídas nas atividades de vigilância.

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85
Q

Fase de alerta 🚨

Após quanto tempo após a realização da inspeção de animais nos rebanhos de alto risco a equipe poderá realizar inspeções em outras propriedades rurais?

A

Aguardar 24 horas para realizar inspeções em outras propriedades rurais.

  • no intervalo entre as inspeções, os profissionais deverão por exemplo atuar nas atividades de obtenção e análise de informações.
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86
Q

As propriedades relacionadas com ingresso e egresso de animais nos últimos 30 dias, envolvendo o rebanho sob investigação, deverão ser inspecionadas e ficar sob vigilância por período não inferior a______dias.

A

Não inferior a 14 dias

Deverão permanecer em vigilância!!!

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87
Q

No caso dos proprietários vizinhos, há uma tendência natural de procurar retirar seus animais de pastos próximos à propriedade sob investigação.

Esse procedimento está correto?

A

Não

Deve ser desaconselhado e fiscalizado para evitar a difusão, tanto para outros animais da propriedade quanto para outras propriedades

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88
Q

Durante a fase de alerta, as linhas de coleta e trechos devem ser interditados definindo-se rotas alternativas.

A

Certo

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89
Q
  • Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *

Os procedimentos a serem considerados nestes casos dependem de diferentes fatores, quais são esses?

A

Meio de Transporte empregado (gado a pé? transporte rodoviário?)

Quantidade envolvida de animais; (1 animal ou uma carga?)

Local de identificação do problema; (posto de fiscalização internacional ou barreira volante?)

Distância em relação à propriedade de origem;

Disponibilidade de local para sequestro;

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90
Q
  • Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *

Caso a identificação seja nos postos de vigilância agropecuária em fronteira internacional -> reter os animais, providenciar a colheita de material e estabelecer contato imediatamente com a SFA, DSA e VIGIAGRO para providências junto às autoridades do país de origem.

E quanto à identificação de animais em postos de fiscalização localizados nas divisas interestaduais?

A

Impedir o ingresso no Estado;

Reter o veículo;

Notificar imediatamente a unidade central do SVE;

A unidade central do SVE deverá notificar imediatamente o SFA e o DSA para acionar os Estados envolvidos, principalmente o de origem para realizar uma ação conjunta.

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91
Q
  • Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *

A propriedade de origem dos animais, bem como as propriedades limítrofes e as relacionadas (seja por trânsito ou outra condição epidemiológica) devem ser inspecionadas e INTERDITADAS por um período mínimo de _____________?

A

14 dias

Também as propriedades localizadas no trajeto dos animais (principalmente gado a pé) devem ser motivo de VIGILÂNCIA SANITÁRIA POR PELO MENOS 14 DIAS.

92
Q
  • Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *

Deve-se colher amostras para exame laboratorial e questões relacionadas com o local para realizar colheita devem ser consideradas.

Como proceder no caso de trânsito rodoviário?

A

Pode-se avaliar a possibilidade de colheita no interior do próprio veículo, desde que garantida a segurança e a qualidade.

93
Q
  • Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *

Deve-se colher amostras para exame laboratorial e questões relacionadas com o local para realizar colheita devem ser consideradas.

Avaliar a possibilidade de identificar um local próximo para SEQUESTRO TEMPORÁRIO dos animais. Este local NÃO DEVE conter outros animais suscetíveis.

Como deve ser essa escolha?

A

Não deve conter animais suscetíveis.

Considerar os riscos envolvidos e buscar uma solução que comprometa a menor área possível e facilite as ações de eliminação dos animais caso seja confirmada a ocorrência de febre aftosa.

94
Q
  • Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *

Deve-se colher amostras para exame laboratorial e questões relacionadas com o local para realizar colheita devem ser consideradas.

Como deverá ser procedido quando identificado na propriedade de origem animais doentes?

A

Caso na propriedade de origem dos animais também tenha sido constatada a presença de animais doentes e,

caso a distância entre a propriedade e o local de interrupção do trânsito não seja muito grande e não coloque em risco outras propriedades,

pode se avaliar a possibilidade de RETORNO dos animais à origem.

95
Q
  • Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *

Deve-se colher amostras para exame laboratorial e questões relacionadas com o local para realizar colheita devem ser consideradas.

Como proceder no caso de gado a pé?

A

Embarcados em veículos apropriados para deslocamento ao local para sequestro.

96
Q
  • Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *

Deve-se colher amostras para exame laboratorial e questões relacionadas com o local para realizar colheita devem ser consideradas.

Todo trânsito, em qualquer hipótese, deve ser realizado o trânsito em veículos com CARGA LACRADA e ESCOLTADO pelo serviço de defesa, com apoio policial.

A

Certo

Os veículos deverão ser submetidos à limpeza e desinfecção logo após o desembarque.

97
Q
  • Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *

Como deverá ser procedido em caso de confirmação de febre aftosa?

A

Condição de emergência veterinária deve ser implantada.

Intensificar as investigações na localidade de origem dos animais e do trajeto percorrido

  • neste caso, o problema não termina com a eliminação dos animais em trânsito -> a fonte de infecção DEVE SER IDENTIFICADA E ELIMINADA
98
Q
  • Identificação de casos prováveis de doença vesicular em MATADOURO-FRIGORÍFICO *

Quais medidas deverão ser tomadas?

A
  • Suspender o abate imediatamente.
  • Acionar a UVL para colheita de material
  • UVL deve implantar medidas preconizadas, empregando-se o FORM-IN
  • UVL deve comunicar imediatamente unidade central do SVE.
  • Unidade central do SVE deverá imediatamente comunicar o MAPA, por meio da SFA
  • Se for SIF -> além de acionar a UVL, comunicar imediatamente a SFA, acionando o DSA e o DIPOA
99
Q
  • Identificação de casos prováveis de doença vesicular em MATADOURO-FRIGORÍFICO *

Quais as medidas a serem aplicadas até o diagnóstico definitivo do caso?

E quanto aos demais animais do abatedouro, poderão ser abatidos?

A

Interdição

Interrupção da matança

Suspensão da saída de produtos do matadouro, assim como materiais, objetos e meios de transporte

A movimentação de pessoas fica sujeita à autorização do veterinário oficial responsável pela matança.

Levantamento de info sobre a origem dos animais

Acionamento do SVE para investigação das propriedades envolvidas.

Emissão de GTA deve ser suspensa para a propriedade de origem dos animais suspeitos e aquelas relacionadas também.

  • OS DEMAIS ANIMAIS DO ABATEDOURO PODERÃO SER ABATIDOS, mas os seus produtos e subprodutos deverão permanecer no matadouro.
100
Q
  • Identificação de casos prováveis de doença vesicular em EVENTOS PECUÁRIOS *

Quais as medidas devem ser tomadas?

A

Veterinário responsável deve suspender a recepção de animais e notificar imediatamente a UVL e a SFA de seu estado.

Interdição do Evento e Colheita de Material!

101
Q
  • Identificação de casos prováveis de doença vesicular em EVENTOS PECUÁRIOS *

Quais medidas devem ser aplicadas até o diagnóstico definitivo do caso?

A

Restrição de movimentação (animais, transporte, objetos, materiais e pessoas)

Proibição da saíde de todos os animais os quais deverão permanecer nas suas respectivas baias, tendo acesso à alimentação e à água.

Colheita de amostras.

Somente permitir saída de pessoas e transporte após desinfecção e autorização do MV***

Suspensão da emissão de GTA para as propriedades de origem com animais suspeitos e para aquelas relacionadas com essas por vizinhança, trânsito ou outra condição epidemiológica de risco; e

Investigação epidemiológica em busca da fonte de infecção.

102
Q

Em relação ao resultado laboratorial, após a visita à propriedade, colheita e envio ao laboratório, podera ocorrer as seguintes situações:

  • Material Impróprio para Diagnóstico;
  • Diagnóstico Negativo para FA e EV;
  • Diagnóstico Negativo para FA e Positivo para EV;

e

  • Diagnóstico Positivo para FA e Negativo para EV (Emergência Veterinária).

Como deverá ser procedido em relação a conclusão de “material impróprio para diagnóstico”?

A

Seja por quantidade insuficiente ou problemas de conservação, essa situação deve ser evitada ao máximo, mas caso ocorra devem ser tomadas medidas imediatas para NOVA VISITA e COLHEITA DE MATERIAL.

  • sempre preencher o FORM-COM

Aproveitar para atualizar as informações em relação a casos novos da doença.

Enquanto isso, a propriedade e aquelas relacionadas devem permanecer INTERDITADAS.

No caso de lesões antigas com dificuldade para colheita de epitélio, considerar a colheita de LEF (lembre que é baixa sensibilidade).

103
Q

Em relação ao resultado laboratorial, após a visita à propriedade, colheita e envio ao laboratório, poderá ocorrer as seguintes situações:

  • Material Impróprio para Diagnóstico;
  • Diagnóstico Negativo para FA e EV;
  • Diagnóstico Negativo para FA e Positivo para EV;

e

  • Diagnóstico Positivo para FA e Negativo para EV (Emergência Veterinária).

Como deverá ser procedido em relação a conclusão de “Diagnóstico Negativo para FA e EV”?

A

Aprofundar as investigações visando um diagnóstico definitivo

  • a capacidade do SVO em apresentar um diagnóstico definitivo representa um importante elemento de avaliação da eficiência do sistema de vigilância zoosanitária.

NO LANAGRO -> amostras enviadas serão avaliadas frente a outros testes laboratoriais visando o diagnóstico diferencial.

Caso necessário, poderá haver necessidade de retorno à propriedade para colheita de novas amostras, como soro sanguíneo para análise pareada.

** lembrar de sempre preencher o FORM-COM para visitas complementares e atualizar informações.

Caso seja concluída o diagnóstico de doença infecciosa -> MANTER INTERDITADO o lote de animais envolvidos até cura completa, sendo a propriedade desinterditada e repassando orientações técnicas para controle sanitário.

Na suspeita de LÍNGUA AZUL -> colheita de material visando o isolamento viral, manter interditado, e caso seja isolado tomar ações em conjunto com à DSA

104
Q

Em relação ao resultado laboratorial, após a visita à propriedade, colheita e envio ao laboratório, podera ocorrer as seguintes situações:

  • Material Impróprio para Diagnóstico;
  • Diagnóstico Negativo para FA e EV;
  • Diagnóstico Negativo para FA e Positivo para EV;

e

  • Diagnóstico Positivo para FA e Negativo para EV (Emergência Veterinária).

Como deverá ser procedido em relação a conclusão de “Diagnóstico Negativo para FA e POSITIVO PARA EV”?

A

Parte 1/2

O diagnóstico definitivo deve considerar o isolamento do agente viral.

O diagnóstico com base em resultados sorológicos deve estar fundamentado em análises clínicas e epidemiológicas mais apuradas, envolvendo av clínica de um MAIOR número de animais, aumento do número de amostras e investigação em propriedades rurais localizadas nas vizinhanças.

Lembrando que a epidemiologia da doença não é completamente conhecida.

105
Q

Em relação ao resultado laboratorial, após a visita à propriedade, colheita e envio ao laboratório, podera ocorrer as seguintes situações:

  • Material Impróprio para Diagnóstico;
  • Diagnóstico Negativo para FA e EV;
  • Diagnóstico Negativo para FA e Positivo para EV;

e

  • Diagnóstico Positivo para FA e Negativo para EV (Emergência Veterinária).

Como deverá ser procedido em relação a conclusão de “Diagnóstico Negativo para FA e POSITIVO PARA EV”?

A

Parte 2/2

Procedimentos a serem adotados ->

  • Interdição das propriedades com CASOS CLÍNICOS por pelo menos *** 21 dias **** contados a partir da CURA do último animal doente (Período Máximo de Incubação)

** Segregar os animais com Sinais Clínicos!

*** Considerar a possibilidade de infecção humana (apesar de rara, é uma possibilidade. Quadro semelhante à gripe, com presença de febre, calafrios e dores musculares com duração de 3-4 dias), adotando medidas de higiene e assepsia.

** Considerando a possibilidade de envolvimento de insetos, adotar medidas para diminuir a infestação, principalmente, de moscas e carrapatos.

***** Em regiões de produção leiteira, adotar medidas de biossegurança para evitar disseminação. Nas propriedades interditadas, o LEITE DE ANIMAIS COM SINAIS CLÍNICOS DEVE SER DESTRUÍDO. Considerando a alta sensibilidade do vírus ao tto térmico, o leite de animais sem sinais clínicos poderá ser retirado para pasteurização ou outro tto térmico.

**** Realizar limpeza e desinfecção nos locais de maior concentração de animais com -> Iodofórmio, Hidróxido de Sódio a 2%, Carbonato de Sódio a 4% e Formalina a 1%.

*** Não devem ser estabelecidas restrições para POV oriundos de propriedades afetadas, apenas reforçar as atividades de biossegurança para evitar saída de esterco.

*** Durante o período de interdição, as propriedades com casos clínicos deverão ser inspecionadas pelo menos 1 X POR SEMANA e ao final de casa semana, o SVE deve enviar relatório sintético dos trabalhos realizados à SFA e ao DSA a cada segunda-feira pela manhã.

** SVE deverá realizar investigação epidemiológica envolvendo a inspeção clínica em rebanhos localizados nas proximidades das propriedades interditadas. Considerar a distribuição irregular da doença, sendo que frequentemente não são observados casos em propriedades adjacentes às afetadas. Os surtos geralmente aparecem após as chuvas e em locais de crescimento vegetativo exuberante. Em casos de encontrar suspeita de dç vesicular em outras propriedades, considerar a possibilidade de ser FA.

******* Após o encerramento, o SVE deve enviar à SFA e ao DSA relatório final com a descrição das atividades e resultados.

******* SFA deverá indicar pelo menos 1 AFFA MV para acompanhar dos trabalhos a campo.

106
Q

A capacidade do SVO em apresentar um diagnóstico definitivo representa um importante elemento de avaliação da eficiência do sistema de vigilância zoosanitária.

A

Certo

107
Q

Em casos de positividade para Estomatite Vesicular, deverá ocorrer interdição das propriedades com CASOS CLÍNICOS por pelo menos_________________?

A

*** 21 dias **** contados a partir da CURA do último animal doente (Período Máximo de Incubação)

108
Q

Em casos de positividade para Estomatite Vesicular, quais procedimentos em relação ao LEITE?

A

Em regiões de produção leiteira, adotar medidas de biossegurança para evitar disseminação. Nas propriedades interditadas, o LEITE DE ANIMAIS COM SINAIS CLÍNICOS DEVE SER DESTRUÍDO. Considerando a alta sensibilidade do vírus ao tto térmico, o leite de animais sem sinais clínicos poderá ser retirado para pasteurização ou outro tto térmico.

109
Q

Em casos de positividade para EV, quais desinfetantes poderão ser utilizados?

A

Iodofórmios

Hidróxido de Sódio a 2%

Carbonato de Sódio a 4%

Formalina a 1%

110
Q

Em casos de positividade para EV, as propriedades deverão ser periodicamente inspecionadas?

A

Durante o período de interdição, as propriedades com casos clínicos deverão ser inspecionadas pelo menos 1 X POR SEMANA e ao final de casa semana, o SVE deve enviar relatório sintético dos trabalhos realizados à SFA e ao DSA a cada segunda-feira pela manhã.

111
Q

A Estomatite Vesicular é uma zoonose?

A

Sim, apesar de rara

Quadro semelhante à gripe, com presença de febre, calafrios e dores musculares com duração de 3-4 dias

112
Q

Em relação ao resultado laboratorial, após a visita à propriedade, colheita e envio ao laboratório, podera ocorrer as seguintes situações:

  • Material Impróprio para Diagnóstico;
  • Diagnóstico Negativo para FA e EV;
  • Diagnóstico Negativo para FA e Positivo para EV;

e

  • Diagnóstico Positivo para FA e Negativo para EV (Emergência Veterinária).

Como deverá ser procedido em relação a conclusão de “Diagnóstico Positivo para FA”?

A

EMERGÊNCIA VETERINÁRIA

O DSA deverá imediatamente *máximo 24 horas) comunicar a ocorrência da doença às instituições e aos países com os quais mantém relacionamentos ou proximidade geográfica, com destaque para o CPV, PANAFTOSA, OIE, países vizinhos e parceiros comerciais.

  • As ações adotadas dependem de decisões técnicas, econômicas e políticas, considerando a região onde se localiza o foco, a disseminação da doença, os recursos disponíveis, prazos definidos para restituição e a possibilidade implantação de uma zona de contenção.
113
Q

O vírus da febre aftosa é preservado por refrigeração e congelamento.

A

Certo

114
Q

O VFA é progressivamente inativado por temperaturas superiores a __________?

A

50C

115
Q

O VFA é inativado pelo hidróxido de sódio 2%, carbonato de sódio 4% e ácido cítrico.

O VFA é resistente a quais?

A

Iodóforo
Fenol
Hipoclorito de Sódio
Quaternário de amônia

Especialmente na presença de matéria orgânica

116
Q

O VFA pode persistir em forragem contaminada e no meio ambiente por até um mês, dependendo da temperatura e do pH.

A

Certo

117
Q

O VFA sobrevive nos LINFODONOS e da MEDULA ÓSSEA com pH neutro, mas é destruído nos músculos a pH < 6.

A

Certo

118
Q

Como ocorre a transmissão da Febre Aftosa?

A

Contato Direto

Contato Indireto

Infecção por Gotículas

Aerossóis

Veículos Animados e Inanimados

Aerotransportado (60 km sobre a terra e 300km sobre o mar)

119
Q

Quais são as fontes de vírus para Febre Atosa?

A

Animais em período de incubação (até 4 dias antes dos sintomas clínicos)

Animais clinicamente afetados

Ar expirado

Saliva

Fezes

Urina

Leite

Sêmen

POA em que o pH se manteve acima de 6

Portadores -> bovinos e o búfalo aquático

Convalescentes e vacinados expostos (o vírus persiste até 30 meses nos bovinos ou mais tempo no búfalo*, e 9 meses nos ovinos)

O búfalo do Cabo Africano é o principal hóspede para a manutenção do SAT.

120
Q

Os convalescentes e vacinados expostos são fonte de infecção para febre aftosa: o vírus persiste até 30 meses nos bovinos ou mais tempo no búfalo*, e 9 meses nos ovinos.

A

Certo

121
Q

A febre aftosa pode causar redução da produção de leite durante 2 a 3 dias.

A

Certo

122
Q

Quais são as complicações da febre aftosa?

A

Aborto (devido a febre intensa, lembrando que o VFA não atravessa a placenta)

Mastite Crônica

Diminuição permanente da produção d eleite

Miocardite

Dificuldade respiratória (perda do controle térmico)

Deformação dos cascos.

123
Q

A agalaxia é característica dos ovinos e caprinos.

A

Certo

As lesões são menos pronunciadas.

Nas patas podem passar despercebido.

Pode haver lesões nas almofadas dentárias.

Ovinos são mantenedores*

Ocorre morte de animais jovens! ***

124
Q

Pode ocorrer morte de ovinos e caprinos jovens com febre aftosa.

A

Certo

125
Q

Como ocorre o isolamento viral da Febre Aftosa (condição para início do foco)?

A

Inoculação de células primárias tireóideas de bovinos

Inoculação de células primárias renais de -> suínos, bezerros e cordeiros

Inoculação de linhas celulares BHK-21 (rim de hamster neonato) e IB-RS-2 (rim suíno)

Inoculação de camundongos.

126
Q

O LEF deve ser colhido mediante sonda esofáfica e ser congelada a quantos graus?

A

-40C imediatamente após a colheita

127
Q

Qual é a imunidade da vacina da febre aftosa?

A

Vacina inativada com adjuvante promove imunidade de 6 meses depois das 2 primeiras vacinações com um mês de intervalo, em função da relação antigênica entre a cepa da vacina e cepa do foco.

128
Q

O VFA possui 7 sorotipos antigenicamente distintos e mais de 60 subtipos.

A

Certo

129
Q

O VFA pode sobreviver no leite e produtos lácteos após a pasteurização COMUM?

A

SIM

É inativado pela pasteurização com UHT

130
Q

A estabilidade do VFA aumenta a baixas temperaturas e pode sobreviver nos linfonodos e medula óssea congelados.

A

Certo

131
Q

O vírus da febre aftosa pode sobreviver a desidratação.

A

Certo

132
Q

O VFA pode permanecer dias ou semanas em matéria orgânica sob temperaturas frias e úmidas.

A

Certo

133
Q

O VFA é inativado em superfícies secas ou sob radiação UV.

A

Certo

134
Q

O VFA afeta principalmente artiodáctilos domésticos e silvestres.

A

Certo

135
Q

O VFA afeta ouriços, tatus, castores, elefantes, capivaras, ratos e camundongos?

A

Sim

136
Q

América do Norte, Central, Austrália e Nova Zelândia são livres da FA há muitos anos.

A

Certo

137
Q

A transmissão da FA ocorre principalmente por?

A

Aerossóis respiratórios e contato direto ou indireto com animais infectados

  • a transmissão via digestiva é importante para suínos
138
Q

A transmissão aérea do VFA requer temperatura e umidade apropriada.

A

Certo

139
Q

O VFA pode sobreviver 24-48 no tto respiratório humano e servir como veiculação mecânica.

A

Certo

140
Q

Os animais também se infectam com o VFA através de ingestão de POA contaminados como carne, leite, ossos e queijo.

A

Certo

141
Q

Ovinos e caprinos são considerados hospedeiros mantenedores.

Por quê?

A

Porque eles apresentam sinais leves da doença, adiando o diagnóstico e dando tempo para a disseminação e para contaminação ambiental.

142
Q

Os suínos são considerados hospedeiros amplificadores.

Por quê?

A

Porque eliminam grandes quantidades de vírus quando infectados.

143
Q

Os bovinos são geralmente os primeiros a manifestar os sinais de FA, por isso são considerados _______?

A

Indicadores

144
Q

Ruminantes podem carrear o VFA por longos períodos no tecido faringeano.

A

Certo

Bovinos recuperados (convalescentes) ou vacinados expostos a animais doentes podem tornar-se portadores sadios por 6-24 meses.

Ovinos podem ser portadores por 4-6 meses.

145
Q

Algumas cepas do VFA podem afetar umas espécies mais que outras, assim como outras podem ser mais ou menos virulentas.

A

CEPAS e não sorotipo.

146
Q

Bovinos vacinados expostos a animais doentes podem tornar-se portadores sadios.

A

Certo

147
Q

Animais em contato com outros clinicamente afetados, geralmente, desenvolverão sinais entre _____?

Suínos acometidos via digestiva por alimentos contaminados serão detectados sinais entre _____?

Em exposições experimentais, os sinais podem aparecer entre ______?

A

Animais em contato com outros clinicamente afetados, geralmente, desenvolverão sinais entre 3-5d.

Suínos acometidos via digestiva por alimentos contaminados serão detectados sinais entre 1-3d.

Em exposições experimentais, os sinais podem aparecer entre 12-48hrs.

148
Q

O pico de eliminação de vírus e de transmissão geralmente ocorre quando?

A

Com a ruptura das vesículas.

149
Q

Abortamentos em fêmeas com FA ocorre devido à febre alta.

Porque?

A

Porque o VFA não atravessa placenta.

150
Q

Lesões orais nos suínos não são tão comuns como em bovinos e geralmente são menos severas.

A

Certo

151
Q

A FA apresenta vesículas ou bolhas simples ou múltiplas de 2mm a 10cm de diâmetro.

A

Certo

152
Q

Lesões vesiculares recentes vão de uma pequena área pálida a uma vesícula cheia repleta de líquido, coalescendo às vezes com lesões adjacentes para formas bolhas.

A

Certo

Assim que se rompem, áreas de erosão avermelhadas ou úlceras podem ser observadas.

Podem apresentar uma capa fibrinosa acinzentada, limites do novo epitélio em formação podem ser observados.

153
Q

Em relação a lesões veisculares, a perda de fluido vesicular através da epiderme pode levar a lesões secas com aparência necrótica e são mais comuns na cavidade oral de suínos.

A

Certo

154
Q

O coração tigrado (estrias acinzentadas ou amareladas) ocorre devido a que?

A

Degeneração e necrose tecidual

155
Q

Qual morbidade da FA?

A

Pode chegar a 100%

156
Q

Qual mortalidade da FA?

A

Geralmente menor que 1%

Mas em animais jovens pode chegar a 40%

157
Q

O isolamento viral e identificação devem ser realizados no caso inicial de FA.

A

Certo

Subsequente, detecção de AG ou RNA pode ser usado para diagnóstico de casos adicionais.

158
Q

Até fezes pode ser usada para diagnóstico de FA.

A

Certo

159
Q

A FA não é um problema de saúde pública.

A

Certo

Pouco mais de 40 casos de FA no mundo

Lesões vesiculares podem ser detectadas? SIM! Mas são mais brandas.

160
Q

GUIA BÁSICO PARA EXAME DE ANIMAIS SUSPEITOS DE DOENÇA VESICULAR

1- Contenha os animais
2- Antes de imobilizar observar se há apatia, claudicação, salivação excessiva, ruídos emitidos com os lábios, ranger de dentes
3- Registre a temperatura corporal (bov 38,5; caprinos, suínos e equinos 39; e ovinos 39,5)
4- descreva as vesículas (se íntegras ou fechadas, qual tamanho, cor, profundidade, bordas, grau de cicatrização - se há depósito de fibrina)
5- História clínica dos animais
6- Registre todos os dados
7- Registre a identificação do animais

A

Nos bovinos -> questionar sobre o início dos sinais e se houve diminuição na produção de leite.
Lesões bovinos -> narinas, cavidade bucal (língua, lábio, gengiva, paredes laterais e superiores), extremidades (espaço interdigital, banda coronária e talões), úberes e tetos, vulva e prepúcio.

Nos suídeos -> observar claudicação aguda e súbita, incentivar o animal a andar.
Lesões em suídeos -> focinho, lábios e língua (menores e menos aparentes que em bovinos). Pode ser observado separação da unha a partir da banda coronária.

Nos pequenos ruminantes -> observar claudicação aguda e súbita, diagnóstico diferencial de foot-rot
Lesões em pequenos ruminantes -> extremidades, espaço interdigital, separação das unhas, base dentária e lábios

161
Q

COLHEITA DE LEF

Imobilização -> animais com cabeça imobilizada e voltada para cima.

Coletores -> aço inoxidável, fundo e bordas arredondadas e fixo pelo centro da parte interna a uma haste curva com aproximadamente 50cm de comprimento.

A

Certo

162
Q

COLHEITA DE LEF

Os animais -> jejum mínimo 12 horas

Uma hora antes do procedimento, administrar água com a finalidade de eliminar eventuais restos alimentares e umedecer a região esofágica-faríngea. Esse procedimento facilita a penetração do coletor, assim como o raspado de mucosa.

A

Certo

  • evitar o uso de tranquilizantes com ação mio-relaxante.
  • se o animal tiver vômito, descartar, deixar o animal em repouso por algumas horas. Se ocorrer novamente, transferir a colheita para outro dia.
163
Q

COLHEITA DE LEF

Utilizar um coletor esterilizado para cada animal.

Abrir a boca do animal, pressionando a língua para baixo, e pela comissura labial fazer penetrar o coletor com cuidado até atingir a faringe e a parte anterior do esôfago.

Fazer um raspado da mucosa por meio de movimentos suaves (3-4 vezes) antes de retirá-lo.

Porque ?

A

Porque os sítios primários de replicação do vírus da febre aftosa encontram-se no assoalho anterior da faringe e na superfície dorsal do palato mole.

Em caso de animais positivos, o VFA deve estar presenta nas células epiteliais que se desprendem da região esofágica-faríngea no momento do raspado, juntamente cm saliva, muco e restos alimentares.

164
Q

Os sítios primários de replicação do vírus da febre aftosa encontram-se no assoalho anterior da faringe e na superfície dorsal do palato mole.

A

Certo

165
Q

COLHEITA DE LEF

Depois de retirado o coletor, o conteúdo é trasnferido para um frasco esterilizado, adicionando-se igual quantidade de Meio Earle, contendo 2x a concentração de antibióticos e fungicida.

A

Certo

O frasco deve ser vigorosamente homogeneizado.

Conservar em recipiente refrigerado com gelo + sal ou gelo seco. Vedar bem a amostra para evitar entrada de gás carbônico.

Ao chegar ao laboratório, caso as amostras não sejam processadas de imediato, devem ser acondicionadas em congeladores a -70C ou nitrogênio líquido a -196C, sendo assim conservadas até o momento do uso.

166
Q

COMPOSIÇÃO DAS SOLUÇÕES DE CONSERVAÇÃO

Qual a composição do Vallée 50% para epitélio?

Qual a composição do Meio MEM EARLE para LEF?

Qual a composição do Meio MEM EAGLE para colheita de material para IBR e BVD?

A

Vallée 50% para colheita de Epitélio ->

  • fosfato monopotássico
  • ácido fosfórico
  • água desmineralizada
  • glicerol (misturar ao final)
  • vermelho fenol para controle do pH
  • esterilizar em autoclave por 20’ 121C
  • pH 7,6
  • conservar a 4C

________________________________

Meio MEM Earle para colheita de LEF ->

  • cloreto de sódio e de potássio
  • sulfato de magnésio
  • fosfato monossódico
  • glicose anidra
  • LACTALBULINA
  • EXTRATO DE LEVEDURA
  • bicabornato
  • cloreto de cáclio
  • vermelho fenol para controle do pH
  • água desmineralizada
  • ajustar o pH para 7,4-7,6 com hidróxido de sódio e solução padrão de ácido clorídrico
  • filtrar por membrana
  • no momento do uso -> ADICIONAR O DOBRO DA CONCENTRAÇÃO NORMAL DE ATB

________________________________

Meio Eagle MEM para colheita de IBR e BVD ->

  • Meio MEM em pó
  • piruvato de sódio
  • bicabornato de sódio
  • aminoácidos não essenciais
  • neomicina, penicilina, fungizona (anfotericina b - antifúngico)
  • soro fetal bovino
  • água desmineralizada
  • ajustar o pH para 7,5
  • filtrar por membrana
  • no momento do uso -> ADICIONAR O DOBRO DA CONCENTRAÇÃO NORMAL DE ATB
167
Q

DESINFETANTES PARA FA

  • Ácido Cítrico 2%*
  • Carbonato de Sódio 4%*
  • Formol 10%*
  • Hidróxido de Sódio 2%*
  • Iodóforos*
  • Ácido Acético 2%*
  • Metassilicato 4%*
  • Óxido de Cáclio 5%*
  • Creolina Comercial 10%*
  • Sal Triplo de Monopersulfato de Potássio*
A

Certo

  • Ácido Cítrico 2%*
  • Carbonato de Sódio 4%* 10min
  • Formol 10%* 30min a 3 hrs
  • Hidróxido de Sódio 2%* 30 min
  • Iodóforos* 10min
  • Ácido Acético 2%*
  • Metassilicato 4%*
  • Óxido de Cáclio 5%* 6-24 hrs
  • Creolina Comercial 10%* 2hrs
  • Sal Triplo de Monopersulfato de Potássio* 30min
168
Q

DESINFETANTES PARA FA

ÁCIDO CÍTRICO 2%

1) Indicações?

A

Objetos de Laboratório

Cabines de Veículo

Pouco corrosivo para metais e superfícies pintadas

169
Q

DESINFETANTES PARA FA

CARBONATO DE SÓDIO 4%

1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?

A

10 minutos

Pulverização, aspersão, imersão e PEDILÚVIO

Indicações ->

Instalações
Pessoas e Animais
Veículos
Vestuários
Utensílios
Couros, Peles e Ossos
Fenos e Palhas
170
Q

DESINFETANTES PARA FA

FORMOL 10%

1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?

A

30 minutos a 3 horas

Pulverização, aspersão e imersão

Vestuário
Utensílios
Couro
Osso
Feno
Palha

(Se for gás -> nunca menos de 10 horas)

171
Q

DESINFETANTES PARA FA

HIDRÓXIDO DE SÓDIO 2% (soda cáustica)

1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicação?

A

30 minutos

Aspersão

Instalações
Esterqueiras
Cercas

Muito corrosivo

172
Q

DESINFETANTES PARA FA

IODÓFOROS

1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?

A

10 minutos

Pulverização, aspersão, imersão e PEDILÚVIO

Pessoas
Animais
Veículos
Vestuário
Utensílios
Couro
Pele
Osso
Feno
Palha
Esterqueira
  • Pode ser tanto desinfetante como antisséptico, depende da concentração.
    • Produtos mais recentes contêm detergentes que aumentar poder de penetração, mesmo na preseça de matéria orgânica e substâncias que diminuem a ação corrosiva.
  • ** Na ausência de detergentes, adicionar detergente de uso doméstico na quantidade de 1L para 10L do desinfentate.
173
Q

DESINFETANTES PARA FA

ÁCIDO ACÉTICO 2%

1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?

A

Não cita o tempo

Objetos de laboratório e cabines de veículo

Pouco corrosivo

174
Q

DESINFETANTES PARA FA

Metassilicato a 4%

1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?

A

Não cita tempo

Indicação -> Atua na desnaturação da proteína e sua atividade oxidante é menor que a de uma concentração comparável de soda.

Não é corrosivo nem irritante

Usado geralmente em combinação

175
Q

DESINFETANTES PARA FA

ÓXIDO DE CÁLCIO 5% (CAL)

1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?

A

6-24 horas

Aspersão, caiação

Instalações,
Veículo
Esterqueira
Parede
Poste

-> recomendado aplicar após o enterro dos animais, acima da vala, mas NUNCA dentro delas.

176
Q

DESINFETANTES PARA FA

CREOLINA COMERCIAL 10%

1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?

A

2 horas

Pulverização e aspersão

Instalações
Veículos
Esterqueira

177
Q

DESINFETANTES PARA FA

SAL TRIPLO DE MONOPERSULFATO DE POTÁSSIO

1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?

A

30 minutos

Não é tóxico nem irritante

Estábulos
Currais
Plantas de processamento industrial
Superfície de membros e patas de animais
Veículos
Equipamentos de granjas
  • não misturar com substâncias alcalinas
  • Permanece ativo por 7 dias
178
Q

A eficácia das soluções de ÁCIDO CÍTRICO e CARBONATO DE SÓDIO melhora com adição de uma pequena quantidade de dergente.

A

Certo

179
Q

A ação viricida dos detergentes ácidos ou alcalinos depende da concentração do íon hidrogênio (pH) nas diluições aquosas.

A

Certo

Ac Cítrico pH <4
Carbonato de Sódio pH > 10

180
Q

Como a eficácia dos ácidos e alcalis como viricidas dependem do pH, é importante que não se misturem.

A

Nunca lavar com soda e desinfetar com um ácido, por exemplo

181
Q

Os desinfentantes para febre aftosa não são efetivos contra muitas bactérias e vírus patógenos e podem perder sua eficácia se misturados com desinfetantes de uso geral.

A

Certo

Iodóforos, Soda, Formol e Carbonato -> podem ser usado para EV

182
Q

Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para objetos de laboratório e cabines de veículos?

A

Ác Cítrico 2%

Ác. Acético 2%

Os dois são pouco corrosivos

183
Q

Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para desinfetar INSTALAÇÕES de forma geral?

A

Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos

Hidróxido de Sódio 2% por 30 minutos

Óxido de Cálcio 5% (cal) por 6-24 horas

Creolina 10% por 2 horas

184
Q

Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para PESSOAS E ANIMAIS?

A

Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos

Iodóforos por 10 minutos

185
Q

Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para VEÍCULOS?

A

Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos

Iodóforos por 10 minutos

Óxido de Cálcio 5% (cal) por 6-24 horas

Creolina 10% por 2 horas

Sal triplo de monopersulfato de potássio por 30 minutos

186
Q

Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para VESTUÁRIO?

A

Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos

FORMOL 10% 30 min a 3 horas

Iodóforos por 10 minutos

187
Q

Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para UTENSÍLIOS?

A

Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos

FORMOL 10% 30 min a 3 horas

Iodóforos por 10 minutos

188
Q

Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para COURO, OSSO, FENO E PALHA?

A

Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos

FORMOL 10% 30 min a 3 horas

Iodóforos por 10 minutos

189
Q

Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para PEDILÚVIO?

A

Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos

Iodóforos por 10 minutos

190
Q

Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para ESTERQUEIRAS E CERCAS?

A

Hidróxico de Sódio 2% 30 minutos

Iodóforos por 10 minutos

Óxido de Cálcio 5% (cal) por 6-24 horas

Creolina 10% por 2 horas

191
Q

Os procedimentos de desinfecção dependem em cada caso de uma variedade de circunstâncias.

Quais são essas?

A

Estrutura dos estábulos ou pocilgas

Os lugares aos quais tinham tido acesso os animais enfermos ou suspeitos

Quantidade de estrume e outras impurezas

Natureza dos produtos que se consideram contaminados

192
Q

O fator de maior importância para assegurar a inativação de um agente causal em uma propriedade infectada está em?

A

Limpeza e lavagem completas antes de se aplicar um desinfetante.

193
Q

Praticamente todas as substâncias utilizadas nas desinfecções são TÓXICAS, em maior ou menor grau.

A

Certo

EPI e kit primeiros socorros

194
Q

Outra precaução em relação à desinfecção é referente ao MODUS OPERANDI.

Explique.

A

A desinfecção deve ser SEMPRE realizada a FAVOR DO VENTO

Ou seja, o operador deve colocar-se maneira que o ar circule das costas para a frente, a fim de evitar que a força do vento impulsione contra ele as soluções utilizadas na desinfecção.

195
Q

DESINFECCÃO - INSTALAÇÕES E EDIFÍCIOS PECUÁRIAS

Qual medida preliminar?

Como deve ser desinfetados?

A

Medida preliminar e antes de retirar o estrume -> encharcar com desinfetante

Todas as partes que entraram em contato -> raspadas e escovadas.

Estrume, cama solta, forragem devem ser REMOVIDAS -> Quantidade PEQUENA: enterrados ou amontoados, sendo umedecidos com desinfetante.

  • > Quantidade MUITO GRANDE: acumulado em um lugar onde não tenham acesso e superfície UMEDECIDA para evitar dispersão.
  • > Caso não seja possível, levar a terrenos aráveis e enterrar de imediato.
  • > Caso haja sacrifício e enterro dos animais, reservar um espaço na vala para colocar o material removido.
196
Q

DESINFECCÃO - INSTALAÇÕES E EDIFÍCIOS PECUÁRIAS

Qual medida em relação a pisos de terra, argila, giz, permeáveis à agua ou de madeira?

A

Piso de terra, argila, giz ou qualquer permeável à água -> superfício deve ser retirada e umedecida com desinfetante

Estrutura de Madeira -> caso não permita desinfecção deve ser retirada e queimada. Caso não seja possível desinfetar pisos de madeira -> removidos e queimados e subsolo revolvido até uns 25-30cm de misturados com cal.

197
Q

DESINFECCÃO - INSTALAÇÕES E EDIFÍCIOS PECUÁRIAS

Deve-se verificar a possibilidade de que a doença seja difundida por cursos d’água que passam ou terminam em piquetes.

Qual procedimento?

A

Canos de esgoto fechados enquanto persistir risco de difusão da doença e o material deve ser desinfetado antes de sua extração.

198
Q

DESINFECCÃO - INSTALAÇÕES E EDIFÍCIOS PECUÁRIAS

Como proceder em relação a líquidos de excrementos ou resultantes de drenagem de estábulos, currais etc?

A

Misturar com carbonato de sódio até solução de 4%

Agitar e remover após mínimo 5 horas

199
Q

DESINFECCÃO - INSTALAÇÕES E EDIFÍCIOS PECUÁRIAS

Como proceder em relação a insetos e roedores?

A

Os insetos e roedores podem ser vetores mecânicos.

Quando se inicia a desinfeção, os roedores emigram para outros edifícios.

Estudar a possibilidade do controle de insetos e roedores.

200
Q

DESINFECCÃO - CURRAIS E OUTROS

Como proceder em relação às paredes e cercas?

A

Lavadas com desinfetantes
Raspadas e escovadas e novamente lavadas
Encharcada com desinfetante

201
Q

DESINFECCÃO - CURRAIS E OUTROS

Como proceder em relação à CAPA DE ESTERCO?

A

Se for suficientemente grossa e capaz de se aquecer sem necessidade de ser amontoada -> Pode permanecer no local.

Caso contrário -> removida a partir do lados até o centro do pátio e acumulada para depois ser recoberta com carbonato de sódio 4%

202
Q

DESINFECCÃO - CURRAIS E OUTROS

Até onde seja prático, deve ser realizada desinfecção com solução de carbonato de sódio a 4%.

A

Todas as áreas que possam ter entrado em contato com as operações de matança devem ser cuidadosamente empapadas com solução de carbonato de sódio a 4%

203
Q

DESINFECCÃO - FENOS E FARDOS DE PALHA

Como proceder?

A

As superfícies possivelmente expostas -> removidas e destruídas

O restante -> FORMOL 10%

Quando se suspeitar de GRANDES quantidades de forragem expostas, sendo difícil submeter à lavagem ou fumigação -> destruição, detenção por tempo seguro ou condução direta a uma fábrica para manufatura.

Dar atenção especial ao FENO armazenado em pisos superiores dos estábulos.

204
Q

DESINFECCÃO - TUBÉRCULOS

Qual procedimento?

A

Depósitos que guardam tubérculos e o piso -> FORMOL 10%

Se depósito ABERTO -> desinfetar os tubérculos expostos

Tubérculos oriundos de lugares contaminados -> limpos e misturados com FORMOL 10%

  • não permitir que saia da propriedade tubérculo que possam ter estado junto com os animais infectados!
205
Q

DESINFECCÃO - OUTROS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

Quantidades pequenas de alimentos podem ser eliminadas, lavando-as e as dando de comer aos animais não-suscetíveis (cavalos e aves).

A

Certo

De acordo com a quantidade podem ser misturar ou fumigados com formaldeído também.

206
Q

DESINFECCÃO - OSSOS

Qual procedimento em relação a ossos que se encontram na propriedade e que se destinam a fins comestíveis?

A

Desinfetados com formol a 10%

Ou fumigados com formol

Enviados diretamente às fábricas em caminhões fechados e lacrados.

207
Q

DESINFECCÃO - COURO E PELE

Os couros e as peles podem ser retiradas das propriedades infectadas?

A

Sim

Desde que submergidos em solução QUENTE de carbonato de sódio 4% por 15min

OU

Bifluoreto de sódio a 1x10.000 por 24 horas

208
Q

DESINFECCÃO - ANIMAIS DE TRABALHO

Os cavalos das propriedades comprometidas podem trabalhar no interior delas?

E podem sair da propriedade?

A

Sim

Prévia lavagem e desinfecção das patas

209
Q

DESINFECCÃO - RECIPIENTES PARA LEITE NA ZONA INFECTADA

O método atual que se usa nas usinas e depósitos de leite para esterilizar é colocá-los em posição invertida e submetê-las a um JORRO DE VAPOR POR 1 MINUTO.

A tampa é deixada da mesma forma em água fervendo.

Qual problema desse sistema?

A

Temperaturas que alcançam o exterior e o fundo dos recipientes não bastam para destruir o VFA.

Aconselha-se esterilizar por imersão em água fervente, ou que o interior seja submetido ao vapor e o exterior desinfetado.

O método mais conveniente -> imersão em tanques com água em ebulição.

210
Q

DESINFECCÃO - LÃ CONTAMINADA

Qual procedimento?

A

Formol 2,5% 1 hora a 38-40C

OU

3 horas a 18-20C

211
Q

DESINFECCÃO - VEÍCULOS DE TRANSPORTE

Qual procedimento?

A

Lavar toda a carroceria com desinfetante.

Remover todo o estrume e sujeira aderida, raspando, escovando, prestando atenção nas bordas e ângulos.

Voltar a lavar toda a estrutura das carrocerias com o desinfetante.

As rodas -> CUIDADOSAMENTE desinfetadas

212
Q

DESINFECCÃO - BARCOS E AVIÕES

Qual procedimento?

A

Carbonato de Sódio 4% com silicato de sódio a 0,05%

213
Q

EMBALAGEM, ACONDICIONAMENTO E REMESSA

Sistema de embalagem com envasamento triplo, inclusive para transporte local por superfície, compreendendo 3 elementos -> primário, secundário e uma embalagem externa obrigatoriamente rígida.

  • > utilizar tampas de rosca
  • > tubos eppendor até 2/3 da capacidade (congelamento expande)
  • CATEGORIA B: UN3373

Qual tamanho da marca UN3373?

A

Losango de lado maior ou igual a 50mm
Linhas de espessura pelo menos 2mm e altura das letras e números mínimo 6mm
Embalagem Externa -> mínimo10cmx10cm

Recipientes Primários -> máximo 1 litro
Embalagem Externa -> máximo 4L ou 4kg, excluindo gelo
Embalagem Secundária -> pressão 0,95bar

Se utilizar gelo -> fora da embalagem secundária e se for gelo seco permitir a saída do gás para prevenir acumular pressão.

  • quando for amostras com probabilidade insignificante como soro e sangue de inquéritos etc não está sujeito a essa regulamentação, devendo apenas que a embalagem primária seja estanque e a à prova d’água. -> “Amostra Animal Isenta”
214
Q

A imunidade pós-vacinação com vacina com adjuvante oleoso promove indução de proteção por 6 meses, em substituição à vacina em veículo aquoso, que conferir imunidade por no máximo 3 meses.

A

Além da imunidade mais longa, impulsionada pela liberação lenta e contínua do antígeno, o componente oleoso protege o antígeno da ação de AC maternais, o que significa na prática a possibilidade de vacinar bezerros em qualquer idade.

215
Q

Embora a vacinação prematura de bezerros não seja capaz de produzir anticorpos circulantes em níveis protetores, tem como objetivo preparar os animais para uma resposta mais intensa e de maior duração quando da revacinação.

A

Certo

216
Q

Em caso de vacinas apreendidas ou irregular, os SVEs devem proceder a inutilização das vacinas apreendidas, nos casos em que, depois de decorridos __________ dias úteis, não houver contestação ou defesa do autuado.

A

10 dias úteis

217
Q

Durante as etapas de vacinação contra FA, a fiscalização aos estabelecimentos comerciais deve ser intensificada, com uma periodicidade mínima de ____________________.

No caso de manutenção do estoque entre as etapas, será mantida uma frequência mínima _______ em dias e horários diferentes.

A

Durante as etapas -> mínimo 2 vezes por semana por estabelecimento.

Entre as etapas (com vacina no estabelecimento) -> MENSAL

218
Q

A aferição da temperatura do refrigerador e das vacinas pelo funcionário da revenda deve ocorrer diariamente, na parte da manhã e a tarde, inclusive durantes finais de semana e feriados.

A

Certo

219
Q

O recebimento das vacinas pelo revendedor deve ser acompanhado pelo SVE, mesmo que isso ocorre fora do horário do expediente.

Nenhuma vacina contra a FA poderá ser retirada da embalagem de transporte e estocada na revenda sem a prévia autorização do SVO.

A

Nos casos excepcionais em que não haja SVO, poderá ser realizada pelo RT.

220
Q

Após cada venda da vacina da FA, deverá ser emitida NF e realizada imediata baixa do controle de estoque, não sendo permitido sob qualquer pretexto guardar a vacina nas dependências da revenda para retirada posterior.

A

Certo

221
Q

Qual a diferença entre Campanha de Vacinação e Etapas de Vacinação?

A

Campanha -> mais abrangente, conjunto de atividades e ações que compõem todo o processo de vacinação, incluindo: estratégia, normas, procedimentos técnicos, responsabilidades, atores sociais, estabelecimento de épocas para realizar a vacina etc.

Etapas -> Período de realização da vacinação propriamente dita.

222
Q

Em casos excepcionais (calamidade pública, alagamento, queimadas etc) o SVE poderá solicitar ao MAPA a prorrogação da etapa de vacinação baseada em parecer técnico do órgão executor.

Quando poderá solicitar?

A

Antecedência mínima de 5 dias úteis à finalização do prazo original da etapa.

223
Q

O SVE terá até 30 dias após a finalização da etapa para enviar à SFA o relatório final de vacinação.

A

A SFA terá 5 dias úteis para apontar correções e enviar à DSA.

224
Q

Recomenda-se que durante as etapas de vacinação pelo menos 1% das propriedades dos municípios tenham recebido algum tipo de fiscalização durante as etapas.

A

Certo

225
Q

Em relação aos inadimplente da vacina, a correção do problema deverá ocorrer em máximo __________ dias após o término da etapa de vacina.

A

60 dias máximo

226
Q

A inspeção clínica, em propriedade com suspeita de doença vesicular, deve ser estendida às demais espécies suscetíveis E EQUÍDEOS existentes na propriedade.

A

Certo

227
Q

Febre aftosa é nível biológico 4

A

Certo