Plano De Ação FA Flashcards
Quais são as fases do sistema de vigilância para doenças vesiculares?
Investigação
Alerta
Emergência
Conclusão
As fases de investigação e alerta são de conhecimento necessário para todos os MV que atuam no sistema oficial de defesa, enquanto que as fases de emergência e conclusão exigem treinamento específico e dirigido a um quadro próprio e mais reduzido de profissionais que comporão o grupo nacional de emergência veterinária.
Além das outras informações necessárias disponíveis nas UVLs, deve-se ter a relação de locais para possível implantação da unidade local de coordenação das atividades de campo que possa abrigar pelo menos por 3 meses ininterruptamente.
Certo
Em regiões onde a vacinação não é aplicada, o quadro clínico tende a ser muito mais AGUDO e evidente
E a taxa de ataque bem mais alta!
Certo
Nem sempre a febre aftosa evolui com toda a sintomatologia clássica descrita.
Certo
Quem são os mais suscetíveis ao vírus da febre aftosa?
a) suínos
b) ovinos
c) bovinos
d) camelídeos
Bovinos são os mais suscetíveis
Os bovinos são os mais suscetíveis ao vírus da febre aftosa, entretanto em animais com certo grau de imunidade podem ocorrer somente lesões na boca, sem generalização nas patas, ou apenas em uma das duas patas sem a lesão oral, por exemplo.
Certo
Em rebanhos não vacinados para a febre aftosa, a suscetibilidade depende da idade dos animais?
Não
A suscetibilidade INDEPENDE DE IDADE DOS BOVINOS
Ao contrário da Estomatite Vesicular, que possui maior prevalência em animais mais velhos.
Os bovinos são mais suscetíveis ao vírus da febre aftosa, enquanto que os suínos são mais SENSÍVEIS.
O que isso significa?
Os bovinos são mais suscetíveis a doença, possuem maior facilidade de serem acometidos
Os suínos possuem maior sensibilidade, ou seja, apresentam sinais bem mais graves
Os suínos exigem uma maior dose infectante quando comparado aos bovinos.
Certo
Isso porque a principal via de infecção é a digestiva.
Isso explica a presença de suínos não infectados em propriedades com ocorrência da doença em bovinos
Em ovinos e caprinos, a febre aftosa ocorre de forma mais benigna (com sintomas mais leves).
Geralmente ocorre lesões na boca e vesículas na região da coroa do casco em menor quantidade, menores e mais difíceis de serem identificadas.
Certo
Dependendo da cepa do vírus da febre aftosa, nem todos as espécies suscetíveis serão atingidos!
Certo
A estomatite vesicular, endêmica em algumas regiões do Brasil, tem uma morbidade maior em bovinos adultos.
Certo
Diferente da aftosa que não depende de idade!
Pode ocorrer febre aftosa simultaneamente a casos de estomatite vesicular.
Certo
A prioridade do MV é confirmar ou descartar o caso de doença vesicular.
Independente da espécie envolvida, a lista de certificado deve avaliar a presença de quais sinais nos animais?
1- febre alta de 41C que declina a partir do segundo dia;
2- vesículas e bolhas integras que somente são perceptíveis na fase aguda durante até 2 dias;
3- em rebanhos leiteiros: queda brusca na produção de leite precedendo os primeiros sinais clínicos***
4- claudicação e salivação (suínos principalmente com grande dificuldade de locomoção)
5- erosões secundárias vermelho-vivas, úmida e sem sangramento, com ou sem depósito de fibrina na região do focinho, narina, boca, banda coronária dos cascos, espaço interdigital, tetos e úbere
6- morte súbita em animais mto jovens devido à miocardite hiperagudo
Vesícula é um pequeno levantamento da epiderme contendo líquido SEROSO, sem sangue (apenas envolve a epiderme).
Certo
Bolha é uma vesícula maior que 0,5cm de diâmetro, geralmente formada pela coalescência de vesículas.
Bolha é uma vesícula maior que 0,5cm de diâmetro, geralmente formada pela coalescência de vesículas.
Certo
Em espécies não vacinados, o percentual de animais com sinais clínicos tende a ser alto entre animais convivendo em uma mesma pastagem, piquete ou galpões, o que pode não ser observado em rebanhos submetidos a seguidas entaladas de vacinação.
Certo
Em rebanhos com histórico recente de vacinação, sinais clinicos são predominantes em animais ou grupos etários com baixa expectativa de proteção imunitária! ⚠️⚠️⚠️
Certo
O médico Veterinário responsável pela investigação do casos suspeitos deverá avaliar a relação do provável início de casos clínicos com ingresso de animais suscetíveis no rebanho ou de caminhões boiadeiros.
Em suinocultura, especial anuência deve ser dada à procedência dos alimentos.
Certo
Para não diminuir a sensibilidade do diagnóstico, deve-se examinar a boca de TODO ANIMAL mancando e as patas de TODO ANIMAL com lesão na boca ou narinas.
Certo
Um objetivo muito importante na fase de investigação é a determinação do provável início da infecção.
Assim, a definição da idade das lesões é fundamental para estabelecer a evolução história do foco.
Após o rompimento de uma vesícula, somente poderá ser estimada a idade de forma aproximada.
Certo
Até o quinto dia de curso da doença pode-se obter uma boa precisão com erro mais ou menos de um dia, e a partir do sexto dia é preciso reconhecer uma menor precisão à medida que o tempo passa.
Após o rompimento de uma vesícula, somente poderá ser estimada a idade de forma aproximada.
Certo
Até o quinto dia de curso da doença pode-se obter uma boa precisão com erro mais ou menos de um dia, e a partir do sexto dia é preciso reconhecer uma menor precisão à medida que o tempo passa.
Certo
Em relação à aparência das vesículas, qual o curso da doença?
Dia 01 -> descoramento do epitélio seguido de formação da vesícula cheia de fluido
Dia 02 -> vesícula rompida com úlcera apresentando assoalho vermelho brilhante de bordas evidentes sem deposição de fibrina
Dia 03 -> lesão começa a perder sua demarcação evidente e sua cor brilhante devido à deposição de fibrina
Dia 04 -> considerável deposição de fibrina,
Reposição do epitélio na periferia da lesão
Dia 05 -> cicatrização com deposição de fibrina
Vesículas fechadas -> até 2 dias
Vesículas recentemente rompidas com pedaços de epitélio ainda aderidos na borda da lesão -> 1 a 3 dias
Vesículas rompidas com perda de epitélio e ausência de bordas nítidas de tecido fibroso -> 3 a 7 dias
Lesões abertas com tecido fibroso de bordas nítidas -> 7 a 10 dias
Certo
Enquanto nas regiões sem vacinação o quadro clínico é BEM evidente, em regiões com vacinação é pouco provável que ocorram quadros clínicos clássicos, com lesões facilmente detectáveis.
Certo
Em regiões com vacinação o esperado é a presença de sinais clínicos em reduzido número de animais, com lesões menos severas, podendo ser verificadas indiscriminadamente na língua, boca, espaços interdigitais ou úbere.
Quanto maior o número de notificações por proprietários, melhor o sistema de vigilância (alta sensibilidade).
Certo
O que é tempo de ação e tempo de reação?
Tempo de Acao -> intervalo de tempo entre o provável início da doença e a notificação ———permite avaliar o grau de participação, conhecimento e comprometimento da comunidade. Maximo 24 horas
Tempo de Reação -> intervalo de tempo entre a notificação e o atendimento pelo SVO ———permite avaliar a capacidade e o preparo do SVO. Máximo 12 horas
Uma vez confirmado o diagnóstico de febre aftosa ou de alguma doença exótica, o DSA tem no máximo _____horas para comunicar a ocorrência à OIE, ao panaftosa, aos países vizinhos, aos blocos econômicos e outros parceiros comerciais do Brasil.
Máximo 24 horas
Para o correto registro das informações referentes aos atendimentos devem ser empregados quais meios?
1- livro de ocorrências sanitárias (obrigatório em toda UVL, pode ser substituído por registo eletrônico, deve conter o registro de todos os atendimentos às notificações de suspeita).
2- FORM-IN e FORM-COM: formulários utilizados pelo SVO de preenchimento obrigatório mesmo que em casos de suspeita descartado. Quando suspeita for confirmada deverá encaminhar imediatamente à unidade central do SVE, ou junto com o informe semanal quando a suspeita for descartada.
3- SIVCONT: unidade central do sve deve incluir as informações no sivcont com base nos formulários enviados pelas unidades veterinárias locais, e a SFA é responsável pelo acompanhamento das ocorrências cadastradas no sistema.
Após o recebimento de uma notificação e seu registro com os dados da notificação, deve-se realizar um levantamento inicial das informações antes de se deslocar para atendimento.
Quais informações?
Localização da propriedade, rebanho existente, intensidade de movimentação dos animais -> principalmente ingresso e egresso nos últimos 30 dias, data da última vacinação, localização e vias de acesso
Identificar também as propriedades limítrofes e as propriedades relacionadas (que mantiveram algum relacionamento nos último 30 dias)
Identificar também propriedades que sejam do mesmo dono
Chegando à propriedade com animais suspeitos, a prioridade é investigar e confirmar ou descartar a suspeita de doença vesicular.
Caso a propriedade seja de pequena extensão, é preferível que o veículo fique na entrada. Se de longa extensão, dirigir-se diretamente à sede para realizar uma entrevista inicial e definir a melhor forma para realização da inspeção clínica.
Certo
Se a propriedade for muito extensa poderá realizar um croqui simplificado com a localização das mangueiras, do pasto, distribuição dos animais etc.
Lembrando -> ao se dirigir para propriedade sob suspeita deve-se ir direto sem parar em outras propriedades durante o trajeto!
Ao chegar na propriedade sob suspeita, deve-se dirigir DIRETAMENTE ao lote dos animais sob suspeita e inspecionar no mesmo local onde se encontram.
Caso não haja risco, poderá até movimentar para que facilite o exame clínico.
A inspeção deve iniciar por quem?
Iniciar nos lotes suspeitos
A ordem de inspeção dos animais que estão em convivência não tem importância epidemiológica,
Tanto faz iniciar pelos sadios quanto pelos animais com sinais clínicos.
Contudo, como a prioridade avaliar rapidamente a suspeita, recomenda-se iniciar logo nos animais com sinais clínicos.
Ao chegar na propriedade suspeita, deve-se:
Prioridade -> descartar ou confirmar suspeita de ocorrência de doença vesicular.
Como?
Através de investigações clínicas nos animais
E através de investigações epidemiológicas (indicador de demografia animal, expectativa de imunidade, ingresso de animais, mudança de manejo, ocorrência simultânea em diferentes espécies, pastagem, solo etc)
Quais são as possibilidades de descarte de doença vesicular?
Caso seja doença não vesicular, o que deve ser feito?
Como encerrar a suspeita?
Falsa denúncia
Doença não infecciosas (traumatismo, intoxicação)
Doença infecciosa não compatível com doença vesicular -> neste caso colher amostras para confirmação do diagnóstico e informar no FORM-IN, neste caso não empregar o termo doença vesicular!!!
* os animais deverão apresentar identificação individual de longa duração!
-> no caso de não haver suspeita de outras doenças infecciosas a investigação poderá ser encerrada no próprio FORM-IN, sem necessidade de preenchimento do Form-Com de encerramento.
Confirmando-se a possibilidade de doença vesicular, o MV deverá ter atenção especial a quais atividades?
1️⃣Colheita de Material (dependendo da qualidade da amostra colhida, pode-se obter o resultado em menos de 24hr)
2️⃣Levantamento de Informações
3️⃣Biossegurança
COLHEITA DE MATERIAL
1- todo animal submetido à colheita deve apresentar identificação individual permanente ou de longa duração, única e inequivoca, que deve ser empregada na identificação dos frascos.
Certo
COLHEITA DE MATERIAL
2- o material de eleição é composto por fragmentos de epitélio vesicular, incluindo as bordas das lesões.
Caso as vesículas estejam integras, deve-se obter líquido vesicular (não vai conservante).
O epitélio vesicular deve ser acondicionado junto com qual conservante?
Qual a função do conservante? Como armazena-lo?
O epitélio vesicular deverá ser acondicionado com o Líquido de Vallée, que tem como função principal manter a estabilidade do ph (7,4 a 7,6).
Adicionar líquido conservante até cobrir todo o material.
O líquido de Vallée contém uma solução tampão de glicerina fosfatada e deve dispor de indicador de ph ou deve ser testado antes de sua utilização.
COLHEITA DE MATERIAL
3- A colheita de material mais adequada -> É o material colhido das regiõees oral e nasal.
Porque?
Porque as patas e o úbere possuem maior presença de sujidade.
Caso devam ser conhidas, deve-se lavar com água limpa para remoção de sujeiras (não utilizar nenhum tipo de sabão 🧼 ou antisséptico).
COLHEITA DE MATERIAL
4- colocar em frascos separados o material colhido da região oral e nasal daquele colhido das patas 🐾 e úbere.
- caso necessário, para completar a quantidade mínima de amostras (1g) pôde-se completar em um único frasco fragmentos de região bucal e nasal com de patas e úbere, mas NUNCA misturar materiais de animais diferentes em um mesmo frasco.
Certo
COLHEITA DE MATERIAL
5- qual quantidade de epitélio deverá ser colhido?
Mínimo 1g de material
O suficiente para preencher um quadrado imaginário de 1-2cm2
COLHEITA DE MATERIAL
6- caso o MV encontre apenas lesões novas nos animais, ampliar a quantidade de animais investigados para detectar lesões mais antigas com objetivo de definir o provável início da doença.
Caso o MV encontre apenas lesões antigas, ampliar a quantidade de animais investigados para detectar lesões mais novas com o objetivo de obter maior possibilidade de isolamento viral.
Certo
O que se deve fazer em situações (não desejadas) em que os animais na propriedade suspeita foram tratados com algum tipo de antisséptico ou animais com lesões antigas?
- lembrando que isso representa uma deficiência do SVO e deve ser corrigida
Deve-se insistir na colheita de epitélio e incluir a colheita de LEF utilizando copo coletor apropriadas de acordo com técnica de probang (animais com mínimo de jejum de 12 horas, com Meio Earle e congelado o mais rápido possível).
A colheita de LEF exige treinamento específico e os animais devem estar em jejum de pelo menos_____horas.
Devem ser armazenado em igual quantidade de meio de_______
Devem ser congelados ou refrigerados?
Mínimo 12 horas de jejum
Meio de Earle (antibiótico, fungicida e produtos para enriquecimento empregado para manutenção das células colhidas).
Congelado o mais rápido possível
Uma amostra de LEF somente é considerada negativa quando?
Quando não for verificado efeito citopatologia depois de pelo menos 3 passagens em cultivo celular
E
Quando for negativa ao teste de fixação de complemento
O isolamento viral a partir de LEF apresenta boa sensibilidade.
Falso
Apresenta baixa sensibilidade
Neste caso, em casos de amostras negativas, é recomendado a realização de mais uma ou duas colheitas, com intervalo de pelo menos 15 dias entre elas, buscando-se um diagnóstico mais consistente.
A colheita de LEF em suspeitas de ocorrência de febre aftosa, não se apresenta como técnica ideal, devendo ser empregada somente como uma última alternativa.
Certo
Qual objetivo dos meios de conservação?
Além de conservar, também serve para preparar as amostras para os diferentes procedimentos a que serão submetidas no laboratório.
Posso substituir o meio MEM Earle pelo meio Valle?
Não
Possuem composição distinta
As amostras de Epitélio e LEF, dependendo da quantidade de amostra, seguirá qual fluxo?
Quantidade adequada -> Elisa Sanduíche/Indireto
Quantidade Reduzida -> cultivo celular e inoculação em camundongo -> fixação de complemento e avaliação de efeito citopatico
Em situações em que as lesões são antigas ou foram tratadas, outra possibilidade além do LEF é a colheita de soro sanguíneo.
Certo
Uma sorologia positiva à detecção de anticorpos contra o vírus da febre aftosa pode ter 4 causas, segundo a OIE.
Quais são?
Infecção natural
Vacinação
Anticorpos maternos
Reações cruzadas (heterófilas)
Com respeito aos anticorpos maternos, a OIE destaca que esses anticorpos são encontrados somente até quantos meses de idade?
Até 6 meses de idade
Mas alguns profissionais no Brasil relataram que já perduraram por mais tempo
Em regiões onde a vacinação não é praticada, a identificação de anticorpos contra o vírus da febre aftosa é uma informação mais fácil de ser analisada, mas deve ser SEMPRE associada ao quadro clínico e epidemiológico encontrado.
Certo
Em um animal sem histórico de vacinação, a produção de anticorpos humorous tem início a partir do _____ dia após a infecção.
Atingindo níveis de cretáceo pelos testes laboratoriais a partir do _____dia.
Início a partir do 5 dia pós-infecção.
Atinge níveis de detecção a partir do 14 dia, sendo que nesse momento o processo de cicatrização está avançado e a possibilidade de isolamento viral é pequena ou inexistente.
Em rebanhos sem vacinação, é esperado alta taxa de incidência e espera-se também detecção de outros rebanhos infectados.
A velocidade e abrangência da disseminação da doença depende das características do sistema de produção predominante, da concentração de propriedades rurais com animais suscetíveis e de fatores intrínsecos ao agente viral.
Em áreas onde existe um sistema de vigilância implementado para febre aftosa, é mais provável encontrar um achado conclusivo com confirmação do caso por isolamento e identificação viral do que por identificação de anticorpos, em animais com sinais clínicos de doença vesicular.
Certo
Durante a fase inicial da investigação, a colheita de soro deve ficar LIMITADA aos animais COM SINAIS CLÍNICOS!
Certo
Mesmo porque essas amostras também poderão ser empregadas no apoio ao diagnóstico diferencial
Onde a vacinação é realizada, o emprego de testes para detecção de anticorpos tem valor limitado quando analisado individualmente.
Certo
Possíveis situações envolvem a identificação de rebanhos não-vacinados ou grupos de animais não-vacinados em rebanhos com histórico de vacinação na região sob investigação.
Nesses casos a taxa de incidência tende a ser alta entre os animais com baixa imunidade.
- aqui também a colheita deve ficar limitada a animais com sinais clínicos
Para animais com histórico de vacinação, para que coletar amostras de soro sanguíneo?
Unicamente para apoiar o diagnóstico diferencial ⚠️⚠️⚠️⚠️
Quando a quantidade de amostra colhida é adequada, o resultado pode sair em menos de _________.
Caso contrário, o laboratório busca melhorar ou enriquecer a amostra por meio de passagens em meio de cultura ou inoculação em camundongo, procedimento que pode demorar até_______.
Quantidade adequada -> menos de 24 horas
Não tem quantidade adequada-> até 10 dias
O exantema vesicular foi diagnóstico apenas nos EUA 🇺🇸 e na Islândia 🇮🇸
Certo
Em relação ao diagnóstico diferencial, poderá ser colhido outros materiais, que serão colhidos SOMENTE frente a resultados negativos para FA e Estomatite Vesicular.
Quais são esses materiais?
1- Suabe de Secreções e Lesões em meio MEM com soro fetal e antibiótico para IBR (coletar de secreções serosas) e para BVD (mucosa oral, anal, vaginal e prepucial)
.
.
2- Sangue total com EDTA ou Heparina: 3-5ml por amostra -> Não pode ser congelada! Sangue total para Língua 👅 Azul e BVD
.
.
3- Soro sanguíneo: 2ml de soro (precisa de 10ml de sangue total)
.
.
4- Órgãos sob refrigeração:
IBR -> membrana mucosa do aparelho respiratório, tonsila, pulmão e linfonodo. Em caso de aborto coletar os cotilédones da placenta e o fígado, pulmão, baco e rim do feto.
Caso haja sinais nervosos enviar líquido cefalorraquidiano.
BVD -> ID, placa de Peyer, esôfago, pulmão 🫁, adrenal, linfonodo mesentério e tecidos fetais.
Língua 👅 Azul -> baco, fígado, medula óssea, sangue do coração, linfonodos e epitélio ulcerado da boca
Após a confirmação da possibilidade de doença vesicular, a primeira fase é a colheita de material para diagnóstico
Em segundo lugar, deve ser feito um levantamento de informações (investigação epidemiológica) por meio de entrevistas, dando atenção especial para buscar determinar o provável dia de início do evento sanitário, sua possível origem e avaliar o grau de risco de sua difusão.
- relacionar os resultados da entrevista e a avaliação da idade das lesões examinadas.
Verificar o ingresso de animais suscetíveis e de veículos 🚗, principalmente transportadores de animais ou de POA pelo menos nos últimos 30
DIAS EM RELAÇÃO AO INÍCIO DOS PRIMEIROS CASOS
Verificar a existência de possível relação do proprietário ou dos responsáveis pelo manejo dos animais com outros rebanhos localizados no país ou em outros países.
Levantar a presença recente de profissionais que mantiveram contato com animais suscetíveis.
O período de incubação da febre aftosa é de 2-14 dias, sendo mais comum entre_________
2-7 dias
Após a confirmação da possibilidade de doença vesicular, a primeira fase é a colheita de material para diagnóstico
Em segundo lugar, deve ser feito um levantamento de informações (investigação epidemiológica).
E em terceiro lugar, deve-se realizar as atividades de biossegurança considerando a possibilidade de, de fato, ser febre aftosa.
Quais são os procedimentos a serem utilizados ainda na propriedade onde foi confirmada a suspeita?
1- lavrar termo de interdição e repassar as orientações para evitar a difusão ou agravamento
2- recolher todo material descartável. Providenciar a limpeza e desinfecção do restante. Dirigir-se ao local onde será complementado a entrevista, trocar de roupa guardando os macacões e botas em sacos plásticos.
3- Orientações:
- proibir a saída da propriedade animais e produtos de risco para difusão. INCLUSIVE ANIMAIS NÃO SUSCETÍVEIS (veiculação mecânica).
- produtos não associados diretamente podem disseminar de forma mecânica sendo importante as medidas de desinfecção dos meios de transporte e do material de acondicionamento dos produtos.
- suspender trabalhos com tratores e maquinários que possam aumentar as chances de difusão mecânica.
- deixar o lote com casos sob responsabilidade de um grupo reduzido de trabalhadores que não poderá ter acesso e contato com os demais animais suscetíveis da propriedade
- orientar para que não visitem outras propriedades com animais suscetíveis e não mantenham contato com outras pessoas que lidam com animais suscetíveis (mais rigoroso para aqueles que tiveram contato com os animais doentes)
- proibir visitas (inclusive vet, técnicos etc)
- produção de leite retida na propriedade, não empregar na alimentação de animais suscetíveis.
4- especial atenção aos desinfetantes para cada caso.
5- ingresso na propriedade (vestir a roupa apropriada, preparar solução desinfetante e banhar as botas 🥾 com solução desinfetante)
6- saída da prioridade (lavar e desinfetar as botas 👢, retirar a roupa utilizada e colocar em saco plástico, os materiais descartáveis devem ser colados em outros sacos para posterior destruição/ para os veículos 🚗: limpar e desinfetar pedais e pisos, lavar os pneus com solução desinfetante e dirigir-se diretamente para a UVL).
Em áreas onde a vacinação não realizada, a doença pode se difundir velozmente de maneira horizontal entre os animais suscetíveis.
Certo
Na maior parte dos casos, a transmissão ocorre depois de contato direto entre infectados e suscetíveis.
Grande quantidade de vírus da febre aftosa é encontrada em todas as secreções, assim como nos aerossóis durante ______ dias antes e ______ dias depois do aparecimento de lesões.
ATENÇÃO ⚠️⚠️⚠️ Em animais vacinadas, não tem sido registrada a eliminação do vírus ANTES do aparecimento de lesões!
1 a 3 dias antes
E
7-14 dias depois
- com menor frequência o vírus se difunde mecanicamente por POA ou fomites, veículos e pessoas.
ATENÇÃO ⚠️⚠️⚠️ Em animais vacinadas, não tem sido registrada a eliminação do vírus ANTES do aparecimento de lesões!
1-3 dias antes
E
7-14 dias depois
Grande quantidade de vírus é encontrada em todas as secreções e nos aerossóis.
Após a confirmação da suspeita de doença vesicular, ocorrerá a colheita de amostras para diagnóstico e o levantamento epidemiológico, sendo seguido dos processos de biossegurança.
Um destes processos é referente à produção leiteira.
🥛
A produção de leite deverá ficar retida na propriedade, não sendo permitido utilizar esse produto ou seus derivados na alimentação de animais suscetíveis (principalmente suínos e bezerros).
A questão do leite é muito importante, principalmente pelo risco de difusão mecânica do caminhão transportador e das pessoas que lidam com a sua colheita.
Independente da quantidade produzida, não poderá ser autorizada a sua retirada enquanto persistirem os riscos de disseminação da doença.
Como o leite possui baixo valor unitário, muitas vezes é mais seguro recomendar a sua destruição e indenizar o produtor.
Quais são as alternativas recomendadas a esse produto?
1️⃣ Destinar para fabricacao de produtos submetidos a procedimento térmico (mozarela, requeijão etc) DENTRO da propriedade;
2️⃣ Consumo do leite dos animais SADIOS após fervura por 5 minutos; e
3️⃣ destruição empregando produtos químicos que levam à alteração de pH (vinagre ou soda por ex) e descartar em vala aberta para esse fim. NÃO DERRAMAR o produto em rios ou coleções de água.
As denúncias falsas ou qualquer outro motivo de descarte devem ser incluídas no informe semanal do sistema de informação zoossanitaria e no SIVCONT?
Sim
Após a notificação de suspeita -> atendimento -> retorno à UVL, dependendo do resultado da investigação ações específicas deverão ser realizadas.
Se for o descarte de doença vesicular: término do preenchimento do livro de ocorrências, arquivamento do FORM-IN, encaminhar o FORM-IN anexo ao relatório semanal à unidade central para inclusão da informação ao SIVCONT.
No caso de suspeitas de outras doenças infecciosas, a investigação deve ser aprofundada, podendo incluir atividades de colheita e remessa de material.
- é recomendado a realização de, pelo menos, mais uma visita à propriedade rural, para avaliar a evolução clínica e epidemiológica da ocorrência sanitária, momento em que poderá ser realizada, quando necessário, nova colheita de amostra de soro sanguíneo (amostragem pareada).
No caso de suspeitas de outras doenças infecciosas na investigação para febre aftosa, a investigação deve ser aprofundada, podendo incluir atividades de colheita e remessa de material.
- é recomendado a realização de, pelo menos, ⚠️⚠️⚠️ mais uma visita à propriedade rural, para avaliar a evolução clínica e epidemiológica da ocorrência sanitária, momento em que poderá ser realizada, quando necessário, nova colheita de amostra de soro sanguíneo (amostragem pareada).
Certo
A partir da confirmação de caso provável de doença vesicular é iniciada a fase de__________?
ALERTA
Investigação
Alerta
Emergência
Conclusão
A partir da confirmação de caso provável de doença vesicular é iniciada a FASE DE ALERTA.
Quais são as ações imediatas a serem realizadas pela unidade veterinaria responsável pelo rebanho e pela unidade central do SVE?
⚠️ Informar imediatamente a confirmação da suspeita clínica aos superiores e ao responsável pelas ações de emergência veterinaria no Estado;
⚠️ manter a suspensão da movimentação de animais com origem nas propriedades vizinhas e naquelas relacionadas por trânsito nos últimos 30 dias (contados a partir da possível época de origem);
⚠️ completar o preenchimento do livro de ocorrências e passar a limpo o form-in (se necessário) e enviar imediatamente à unidade central do SVE (que deverá imediatamente informar à SFA e DSA);
⚠️ preparar e acondicionar o material colhido e enviar para a unidade central do SVE ⚠️
⚠️ aprofundar a análise de trânsito de animais envolvendo o rebanho com caso provável. Identificar todas as propriedades que nos últimos 30 dias (em relação ao provável início) mantiveram relacionamento de ingresso e egresso e comunicar a relação dessas propriedades à unidade central que deverá realizar os contatos para realizar inspeção clínica e epidemiológica nos rebanhos;
⚠️ definir o número de equipes necessárias para realizar inspeção clínica e epidemiológica nas propriedades vizinhas ou próximas e repassar a demanda à unidade central! É necessário prever UMA EQUIPE PARA CADA PROPRIEDADE VIZINHA, de forma a reduzir os riscos de disseminação. (Lembrando que a FA pode eliminar 1-3 dias antes dos sc)
O SVE, após recebimento do FORM-IN da UVL de confirmação de caso provável de doença vesicular deverá ?
1- Enviar imediatamente cópia do FORM-IN para SFA e DSA. (SFA e DSA deverão estabelecer fluxo de comunicação para confirmação do recebimento do FORM-IN e para acompanhamento das atividades desenvolvidas. Esse fluxo é coordenado pela divisão de epidemiologia.)
2- A equipe de emergência estadual deve estar informada e participando de todas as atividades da fase de alerta.
3- Preparar e enviar o material colhido ao laboratório do MAPA (precedido por contato telefônico para informar o MEIO de transporte empregado e a hora prevista de chegada).
4- Fornecer apoio necessário para as atividades relacionadas à fase de alerta, incluindo identificação de equipes para as atividades de vigilância complementar e caso necessário realizar contratos com responsáveis por outras UVL e SVEs para informar a identificação das propriedades rurais para realizar inspeção.
Uma pessoa de cada 8 pessoas que estiveram expostas a animais infectados pelo VFA permanecia portadora do vírus nas vias aéreas superiores por mais de 28hrs e nenhuma continuava portadora 48 horas após exposição, e que os portadores poderiam infectar bovinos em condições de contato direto incomuns no campo.
Estudos recentes demonstraram que medidas de higiene e biossegurança reduzem os riscos de disseminação e que assim não há necessidade de períodos estendidos para prevenir, se todo processo de higiene e biossegurança for realizado.
- todas as pessoas que visitem o foco ou rebanho com alto risco somente ingressar em propriedades com animais suscetíveis após adoção de todos os procedimentos de biossegurança.
- se a manipulação for intensa recomenda-se visita a outra propriedade não-infectada somente após 24 horas.
A fase de alerta envolve o período entre a confirmação do caso provável de doença vesicular e o diagnóstico definitivo confirmado por teste laboratorial.
Certo
A duração da fase de alerta está na dependência do que?
Da rapidez do diagnóstico laboratorial
Que por sua vez
Depende da qualidade do material enviado
Quando envolver as fronteiras internacionais deve-se realizar notificacao ao PANAFTOSA.
Certo
Durante a fase de alerta 🚨, envolver APENAS os profissionais necessários para execução das ações de prevenção e das medidas de investigação.
Certo
Quais são os objetivos da fase de alerta 🚨?
Avaliar a possibilidade de ocorrência da doença em outros rebanhos;
Conter a movimentação de animais suscetíveis para minimizar riscos de disseminação; e
Dar continuidade ao levantamento de informações para caso necessário implantar ações de emergência veterinaria.
Os trabalhos da fase de alerta devem ser coordenados por quem?
Pelo MV da UVL onde se localiza o rebanho com casos prováveis, com apoio da equipe estadual de emergência veterinaria.
Entre as ações da fase de alerta está a realização das investigações clínicas e epidemiológica em outras propriedades rurais.
Quais são as propriedades que são prioridades para vigilância?
Propriedades limítrofes ao rebanho sob investigação;
Propriedades relacionados com essa por ingresso/egresso de animais nos 30 dias anteriores ao provável início da doença;
Caso o proprietário e outros produtores com animais na propriedade sob investigação criem animais suscetíveis em outras propriedades rurais, estas também devem ser identificação e incluídas nas atividades de vigilância.
Fase de alerta 🚨
Após quanto tempo após a realização da inspeção de animais nos rebanhos de alto risco a equipe poderá realizar inspeções em outras propriedades rurais?
Aguardar 24 horas para realizar inspeções em outras propriedades rurais.
- no intervalo entre as inspeções, os profissionais deverão por exemplo atuar nas atividades de obtenção e análise de informações.
As propriedades relacionadas com ingresso e egresso de animais nos últimos 30 dias, envolvendo o rebanho sob investigação, deverão ser inspecionadas e ficar sob vigilância por período não inferior a______dias.
Não inferior a 14 dias
Deverão permanecer em vigilância!!!
No caso dos proprietários vizinhos, há uma tendência natural de procurar retirar seus animais de pastos próximos à propriedade sob investigação.
Esse procedimento está correto?
Não
Deve ser desaconselhado e fiscalizado para evitar a difusão, tanto para outros animais da propriedade quanto para outras propriedades
Durante a fase de alerta, as linhas de coleta e trechos devem ser interditados definindo-se rotas alternativas.
Certo
- Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *
Os procedimentos a serem considerados nestes casos dependem de diferentes fatores, quais são esses?
Meio de Transporte empregado (gado a pé? transporte rodoviário?)
Quantidade envolvida de animais; (1 animal ou uma carga?)
Local de identificação do problema; (posto de fiscalização internacional ou barreira volante?)
Distância em relação à propriedade de origem;
Disponibilidade de local para sequestro;
- Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *
Caso a identificação seja nos postos de vigilância agropecuária em fronteira internacional -> reter os animais, providenciar a colheita de material e estabelecer contato imediatamente com a SFA, DSA e VIGIAGRO para providências junto às autoridades do país de origem.
E quanto à identificação de animais em postos de fiscalização localizados nas divisas interestaduais?
Impedir o ingresso no Estado;
Reter o veículo;
Notificar imediatamente a unidade central do SVE;
A unidade central do SVE deverá notificar imediatamente o SFA e o DSA para acionar os Estados envolvidos, principalmente o de origem para realizar uma ação conjunta.
- Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *
A propriedade de origem dos animais, bem como as propriedades limítrofes e as relacionadas (seja por trânsito ou outra condição epidemiológica) devem ser inspecionadas e INTERDITADAS por um período mínimo de _____________?
14 dias
Também as propriedades localizadas no trajeto dos animais (principalmente gado a pé) devem ser motivo de VIGILÂNCIA SANITÁRIA POR PELO MENOS 14 DIAS.
- Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *
Deve-se colher amostras para exame laboratorial e questões relacionadas com o local para realizar colheita devem ser consideradas.
Como proceder no caso de trânsito rodoviário?
Pode-se avaliar a possibilidade de colheita no interior do próprio veículo, desde que garantida a segurança e a qualidade.
- Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *
Deve-se colher amostras para exame laboratorial e questões relacionadas com o local para realizar colheita devem ser consideradas.
Avaliar a possibilidade de identificar um local próximo para SEQUESTRO TEMPORÁRIO dos animais. Este local NÃO DEVE conter outros animais suscetíveis.
Como deve ser essa escolha?
Não deve conter animais suscetíveis.
Considerar os riscos envolvidos e buscar uma solução que comprometa a menor área possível e facilite as ações de eliminação dos animais caso seja confirmada a ocorrência de febre aftosa.
- Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *
Deve-se colher amostras para exame laboratorial e questões relacionadas com o local para realizar colheita devem ser consideradas.
Como deverá ser procedido quando identificado na propriedade de origem animais doentes?
Caso na propriedade de origem dos animais também tenha sido constatada a presença de animais doentes e,
caso a distância entre a propriedade e o local de interrupção do trânsito não seja muito grande e não coloque em risco outras propriedades,
pode se avaliar a possibilidade de RETORNO dos animais à origem.
- Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *
Deve-se colher amostras para exame laboratorial e questões relacionadas com o local para realizar colheita devem ser consideradas.
Como proceder no caso de gado a pé?
Embarcados em veículos apropriados para deslocamento ao local para sequestro.
- Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *
Deve-se colher amostras para exame laboratorial e questões relacionadas com o local para realizar colheita devem ser consideradas.
Todo trânsito, em qualquer hipótese, deve ser realizado o trânsito em veículos com CARGA LACRADA e ESCOLTADO pelo serviço de defesa, com apoio policial.
Certo
Os veículos deverão ser submetidos à limpeza e desinfecção logo após o desembarque.
- Identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o TRÂNSITO *
Como deverá ser procedido em caso de confirmação de febre aftosa?
Condição de emergência veterinária deve ser implantada.
Intensificar as investigações na localidade de origem dos animais e do trajeto percorrido
- neste caso, o problema não termina com a eliminação dos animais em trânsito -> a fonte de infecção DEVE SER IDENTIFICADA E ELIMINADA
- Identificação de casos prováveis de doença vesicular em MATADOURO-FRIGORÍFICO *
Quais medidas deverão ser tomadas?
- Suspender o abate imediatamente.
- Acionar a UVL para colheita de material
- UVL deve implantar medidas preconizadas, empregando-se o FORM-IN
- UVL deve comunicar imediatamente unidade central do SVE.
- Unidade central do SVE deverá imediatamente comunicar o MAPA, por meio da SFA
- Se for SIF -> além de acionar a UVL, comunicar imediatamente a SFA, acionando o DSA e o DIPOA
- Identificação de casos prováveis de doença vesicular em MATADOURO-FRIGORÍFICO *
Quais as medidas a serem aplicadas até o diagnóstico definitivo do caso?
E quanto aos demais animais do abatedouro, poderão ser abatidos?
Interdição
Interrupção da matança
Suspensão da saída de produtos do matadouro, assim como materiais, objetos e meios de transporte
A movimentação de pessoas fica sujeita à autorização do veterinário oficial responsável pela matança.
Levantamento de info sobre a origem dos animais
Acionamento do SVE para investigação das propriedades envolvidas.
Emissão de GTA deve ser suspensa para a propriedade de origem dos animais suspeitos e aquelas relacionadas também.
- OS DEMAIS ANIMAIS DO ABATEDOURO PODERÃO SER ABATIDOS, mas os seus produtos e subprodutos deverão permanecer no matadouro.
- Identificação de casos prováveis de doença vesicular em EVENTOS PECUÁRIOS *
Quais as medidas devem ser tomadas?
Veterinário responsável deve suspender a recepção de animais e notificar imediatamente a UVL e a SFA de seu estado.
Interdição do Evento e Colheita de Material!
- Identificação de casos prováveis de doença vesicular em EVENTOS PECUÁRIOS *
Quais medidas devem ser aplicadas até o diagnóstico definitivo do caso?
Restrição de movimentação (animais, transporte, objetos, materiais e pessoas)
Proibição da saíde de todos os animais os quais deverão permanecer nas suas respectivas baias, tendo acesso à alimentação e à água.
Colheita de amostras.
Somente permitir saída de pessoas e transporte após desinfecção e autorização do MV***
Suspensão da emissão de GTA para as propriedades de origem com animais suspeitos e para aquelas relacionadas com essas por vizinhança, trânsito ou outra condição epidemiológica de risco; e
Investigação epidemiológica em busca da fonte de infecção.
Em relação ao resultado laboratorial, após a visita à propriedade, colheita e envio ao laboratório, podera ocorrer as seguintes situações:
- Material Impróprio para Diagnóstico;
- Diagnóstico Negativo para FA e EV;
- Diagnóstico Negativo para FA e Positivo para EV;
e
- Diagnóstico Positivo para FA e Negativo para EV (Emergência Veterinária).
Como deverá ser procedido em relação a conclusão de “material impróprio para diagnóstico”?
Seja por quantidade insuficiente ou problemas de conservação, essa situação deve ser evitada ao máximo, mas caso ocorra devem ser tomadas medidas imediatas para NOVA VISITA e COLHEITA DE MATERIAL.
- sempre preencher o FORM-COM
Aproveitar para atualizar as informações em relação a casos novos da doença.
Enquanto isso, a propriedade e aquelas relacionadas devem permanecer INTERDITADAS.
No caso de lesões antigas com dificuldade para colheita de epitélio, considerar a colheita de LEF (lembre que é baixa sensibilidade).
Em relação ao resultado laboratorial, após a visita à propriedade, colheita e envio ao laboratório, poderá ocorrer as seguintes situações:
- Material Impróprio para Diagnóstico;
- Diagnóstico Negativo para FA e EV;
- Diagnóstico Negativo para FA e Positivo para EV;
e
- Diagnóstico Positivo para FA e Negativo para EV (Emergência Veterinária).
Como deverá ser procedido em relação a conclusão de “Diagnóstico Negativo para FA e EV”?
Aprofundar as investigações visando um diagnóstico definitivo
- a capacidade do SVO em apresentar um diagnóstico definitivo representa um importante elemento de avaliação da eficiência do sistema de vigilância zoosanitária.
NO LANAGRO -> amostras enviadas serão avaliadas frente a outros testes laboratoriais visando o diagnóstico diferencial.
Caso necessário, poderá haver necessidade de retorno à propriedade para colheita de novas amostras, como soro sanguíneo para análise pareada.
** lembrar de sempre preencher o FORM-COM para visitas complementares e atualizar informações.
Caso seja concluída o diagnóstico de doença infecciosa -> MANTER INTERDITADO o lote de animais envolvidos até cura completa, sendo a propriedade desinterditada e repassando orientações técnicas para controle sanitário.
Na suspeita de LÍNGUA AZUL -> colheita de material visando o isolamento viral, manter interditado, e caso seja isolado tomar ações em conjunto com à DSA
Em relação ao resultado laboratorial, após a visita à propriedade, colheita e envio ao laboratório, podera ocorrer as seguintes situações:
- Material Impróprio para Diagnóstico;
- Diagnóstico Negativo para FA e EV;
- Diagnóstico Negativo para FA e Positivo para EV;
e
- Diagnóstico Positivo para FA e Negativo para EV (Emergência Veterinária).
Como deverá ser procedido em relação a conclusão de “Diagnóstico Negativo para FA e POSITIVO PARA EV”?
Parte 1/2
O diagnóstico definitivo deve considerar o isolamento do agente viral.
O diagnóstico com base em resultados sorológicos deve estar fundamentado em análises clínicas e epidemiológicas mais apuradas, envolvendo av clínica de um MAIOR número de animais, aumento do número de amostras e investigação em propriedades rurais localizadas nas vizinhanças.
Lembrando que a epidemiologia da doença não é completamente conhecida.
Em relação ao resultado laboratorial, após a visita à propriedade, colheita e envio ao laboratório, podera ocorrer as seguintes situações:
- Material Impróprio para Diagnóstico;
- Diagnóstico Negativo para FA e EV;
- Diagnóstico Negativo para FA e Positivo para EV;
e
- Diagnóstico Positivo para FA e Negativo para EV (Emergência Veterinária).
Como deverá ser procedido em relação a conclusão de “Diagnóstico Negativo para FA e POSITIVO PARA EV”?
Parte 2/2
Procedimentos a serem adotados ->
- Interdição das propriedades com CASOS CLÍNICOS por pelo menos *** 21 dias **** contados a partir da CURA do último animal doente (Período Máximo de Incubação)
** Segregar os animais com Sinais Clínicos!
*** Considerar a possibilidade de infecção humana (apesar de rara, é uma possibilidade. Quadro semelhante à gripe, com presença de febre, calafrios e dores musculares com duração de 3-4 dias), adotando medidas de higiene e assepsia.
** Considerando a possibilidade de envolvimento de insetos, adotar medidas para diminuir a infestação, principalmente, de moscas e carrapatos.
***** Em regiões de produção leiteira, adotar medidas de biossegurança para evitar disseminação. Nas propriedades interditadas, o LEITE DE ANIMAIS COM SINAIS CLÍNICOS DEVE SER DESTRUÍDO. Considerando a alta sensibilidade do vírus ao tto térmico, o leite de animais sem sinais clínicos poderá ser retirado para pasteurização ou outro tto térmico.
**** Realizar limpeza e desinfecção nos locais de maior concentração de animais com -> Iodofórmio, Hidróxido de Sódio a 2%, Carbonato de Sódio a 4% e Formalina a 1%.
*** Não devem ser estabelecidas restrições para POV oriundos de propriedades afetadas, apenas reforçar as atividades de biossegurança para evitar saída de esterco.
*** Durante o período de interdição, as propriedades com casos clínicos deverão ser inspecionadas pelo menos 1 X POR SEMANA e ao final de casa semana, o SVE deve enviar relatório sintético dos trabalhos realizados à SFA e ao DSA a cada segunda-feira pela manhã.
** SVE deverá realizar investigação epidemiológica envolvendo a inspeção clínica em rebanhos localizados nas proximidades das propriedades interditadas. Considerar a distribuição irregular da doença, sendo que frequentemente não são observados casos em propriedades adjacentes às afetadas. Os surtos geralmente aparecem após as chuvas e em locais de crescimento vegetativo exuberante. Em casos de encontrar suspeita de dç vesicular em outras propriedades, considerar a possibilidade de ser FA.
******* Após o encerramento, o SVE deve enviar à SFA e ao DSA relatório final com a descrição das atividades e resultados.
******* SFA deverá indicar pelo menos 1 AFFA MV para acompanhar dos trabalhos a campo.
A capacidade do SVO em apresentar um diagnóstico definitivo representa um importante elemento de avaliação da eficiência do sistema de vigilância zoosanitária.
Certo
Em casos de positividade para Estomatite Vesicular, deverá ocorrer interdição das propriedades com CASOS CLÍNICOS por pelo menos_________________?
*** 21 dias **** contados a partir da CURA do último animal doente (Período Máximo de Incubação)
Em casos de positividade para Estomatite Vesicular, quais procedimentos em relação ao LEITE?
Em regiões de produção leiteira, adotar medidas de biossegurança para evitar disseminação. Nas propriedades interditadas, o LEITE DE ANIMAIS COM SINAIS CLÍNICOS DEVE SER DESTRUÍDO. Considerando a alta sensibilidade do vírus ao tto térmico, o leite de animais sem sinais clínicos poderá ser retirado para pasteurização ou outro tto térmico.
Em casos de positividade para EV, quais desinfetantes poderão ser utilizados?
Iodofórmios
Hidróxido de Sódio a 2%
Carbonato de Sódio a 4%
Formalina a 1%
Em casos de positividade para EV, as propriedades deverão ser periodicamente inspecionadas?
Durante o período de interdição, as propriedades com casos clínicos deverão ser inspecionadas pelo menos 1 X POR SEMANA e ao final de casa semana, o SVE deve enviar relatório sintético dos trabalhos realizados à SFA e ao DSA a cada segunda-feira pela manhã.
A Estomatite Vesicular é uma zoonose?
Sim, apesar de rara
Quadro semelhante à gripe, com presença de febre, calafrios e dores musculares com duração de 3-4 dias
Em relação ao resultado laboratorial, após a visita à propriedade, colheita e envio ao laboratório, podera ocorrer as seguintes situações:
- Material Impróprio para Diagnóstico;
- Diagnóstico Negativo para FA e EV;
- Diagnóstico Negativo para FA e Positivo para EV;
e
- Diagnóstico Positivo para FA e Negativo para EV (Emergência Veterinária).
Como deverá ser procedido em relação a conclusão de “Diagnóstico Positivo para FA”?
EMERGÊNCIA VETERINÁRIA
O DSA deverá imediatamente *máximo 24 horas) comunicar a ocorrência da doença às instituições e aos países com os quais mantém relacionamentos ou proximidade geográfica, com destaque para o CPV, PANAFTOSA, OIE, países vizinhos e parceiros comerciais.
- As ações adotadas dependem de decisões técnicas, econômicas e políticas, considerando a região onde se localiza o foco, a disseminação da doença, os recursos disponíveis, prazos definidos para restituição e a possibilidade implantação de uma zona de contenção.
O vírus da febre aftosa é preservado por refrigeração e congelamento.
Certo
O VFA é progressivamente inativado por temperaturas superiores a __________?
50C
O VFA é inativado pelo hidróxido de sódio 2%, carbonato de sódio 4% e ácido cítrico.
O VFA é resistente a quais?
Iodóforo
Fenol
Hipoclorito de Sódio
Quaternário de amônia
Especialmente na presença de matéria orgânica
O VFA pode persistir em forragem contaminada e no meio ambiente por até um mês, dependendo da temperatura e do pH.
Certo
O VFA sobrevive nos LINFODONOS e da MEDULA ÓSSEA com pH neutro, mas é destruído nos músculos a pH < 6.
Certo
Como ocorre a transmissão da Febre Aftosa?
Contato Direto
Contato Indireto
Infecção por Gotículas
Aerossóis
Veículos Animados e Inanimados
Aerotransportado (60 km sobre a terra e 300km sobre o mar)
Quais são as fontes de vírus para Febre Atosa?
Animais em período de incubação (até 4 dias antes dos sintomas clínicos)
Animais clinicamente afetados
Ar expirado
Saliva
Fezes
Urina
Leite
Sêmen
POA em que o pH se manteve acima de 6
Portadores -> bovinos e o búfalo aquático
Convalescentes e vacinados expostos (o vírus persiste até 30 meses nos bovinos ou mais tempo no búfalo*, e 9 meses nos ovinos)
O búfalo do Cabo Africano é o principal hóspede para a manutenção do SAT.
Os convalescentes e vacinados expostos são fonte de infecção para febre aftosa: o vírus persiste até 30 meses nos bovinos ou mais tempo no búfalo*, e 9 meses nos ovinos.
Certo
A febre aftosa pode causar redução da produção de leite durante 2 a 3 dias.
Certo
Quais são as complicações da febre aftosa?
Aborto (devido a febre intensa, lembrando que o VFA não atravessa a placenta)
Mastite Crônica
Diminuição permanente da produção d eleite
Miocardite
Dificuldade respiratória (perda do controle térmico)
Deformação dos cascos.
A agalaxia é característica dos ovinos e caprinos.
Certo
As lesões são menos pronunciadas.
Nas patas podem passar despercebido.
Pode haver lesões nas almofadas dentárias.
Ovinos são mantenedores*
Ocorre morte de animais jovens! ***
Pode ocorrer morte de ovinos e caprinos jovens com febre aftosa.
Certo
Como ocorre o isolamento viral da Febre Aftosa (condição para início do foco)?
Inoculação de células primárias tireóideas de bovinos
Inoculação de células primárias renais de -> suínos, bezerros e cordeiros
Inoculação de linhas celulares BHK-21 (rim de hamster neonato) e IB-RS-2 (rim suíno)
Inoculação de camundongos.
O LEF deve ser colhido mediante sonda esofáfica e ser congelada a quantos graus?
-40C imediatamente após a colheita
Qual é a imunidade da vacina da febre aftosa?
Vacina inativada com adjuvante promove imunidade de 6 meses depois das 2 primeiras vacinações com um mês de intervalo, em função da relação antigênica entre a cepa da vacina e cepa do foco.
O VFA possui 7 sorotipos antigenicamente distintos e mais de 60 subtipos.
Certo
O VFA pode sobreviver no leite e produtos lácteos após a pasteurização COMUM?
SIM
É inativado pela pasteurização com UHT
A estabilidade do VFA aumenta a baixas temperaturas e pode sobreviver nos linfonodos e medula óssea congelados.
Certo
O vírus da febre aftosa pode sobreviver a desidratação.
Certo
O VFA pode permanecer dias ou semanas em matéria orgânica sob temperaturas frias e úmidas.
Certo
O VFA é inativado em superfícies secas ou sob radiação UV.
Certo
O VFA afeta principalmente artiodáctilos domésticos e silvestres.
Certo
O VFA afeta ouriços, tatus, castores, elefantes, capivaras, ratos e camundongos?
Sim
América do Norte, Central, Austrália e Nova Zelândia são livres da FA há muitos anos.
Certo
A transmissão da FA ocorre principalmente por?
Aerossóis respiratórios e contato direto ou indireto com animais infectados
- a transmissão via digestiva é importante para suínos
A transmissão aérea do VFA requer temperatura e umidade apropriada.
Certo
O VFA pode sobreviver 24-48 no tto respiratório humano e servir como veiculação mecânica.
Certo
Os animais também se infectam com o VFA através de ingestão de POA contaminados como carne, leite, ossos e queijo.
Certo
Ovinos e caprinos são considerados hospedeiros mantenedores.
Por quê?
Porque eles apresentam sinais leves da doença, adiando o diagnóstico e dando tempo para a disseminação e para contaminação ambiental.
Os suínos são considerados hospedeiros amplificadores.
Por quê?
Porque eliminam grandes quantidades de vírus quando infectados.
Os bovinos são geralmente os primeiros a manifestar os sinais de FA, por isso são considerados _______?
Indicadores
Ruminantes podem carrear o VFA por longos períodos no tecido faringeano.
Certo
Bovinos recuperados (convalescentes) ou vacinados expostos a animais doentes podem tornar-se portadores sadios por 6-24 meses.
Ovinos podem ser portadores por 4-6 meses.
Algumas cepas do VFA podem afetar umas espécies mais que outras, assim como outras podem ser mais ou menos virulentas.
CEPAS e não sorotipo.
Bovinos vacinados expostos a animais doentes podem tornar-se portadores sadios.
Certo
Animais em contato com outros clinicamente afetados, geralmente, desenvolverão sinais entre _____?
Suínos acometidos via digestiva por alimentos contaminados serão detectados sinais entre _____?
Em exposições experimentais, os sinais podem aparecer entre ______?
Animais em contato com outros clinicamente afetados, geralmente, desenvolverão sinais entre 3-5d.
Suínos acometidos via digestiva por alimentos contaminados serão detectados sinais entre 1-3d.
Em exposições experimentais, os sinais podem aparecer entre 12-48hrs.
O pico de eliminação de vírus e de transmissão geralmente ocorre quando?
Com a ruptura das vesículas.
Abortamentos em fêmeas com FA ocorre devido à febre alta.
Porque?
Porque o VFA não atravessa placenta.
Lesões orais nos suínos não são tão comuns como em bovinos e geralmente são menos severas.
Certo
A FA apresenta vesículas ou bolhas simples ou múltiplas de 2mm a 10cm de diâmetro.
Certo
Lesões vesiculares recentes vão de uma pequena área pálida a uma vesícula cheia repleta de líquido, coalescendo às vezes com lesões adjacentes para formas bolhas.
Certo
Assim que se rompem, áreas de erosão avermelhadas ou úlceras podem ser observadas.
Podem apresentar uma capa fibrinosa acinzentada, limites do novo epitélio em formação podem ser observados.
Em relação a lesões veisculares, a perda de fluido vesicular através da epiderme pode levar a lesões secas com aparência necrótica e são mais comuns na cavidade oral de suínos.
Certo
O coração tigrado (estrias acinzentadas ou amareladas) ocorre devido a que?
Degeneração e necrose tecidual
Qual morbidade da FA?
Pode chegar a 100%
Qual mortalidade da FA?
Geralmente menor que 1%
Mas em animais jovens pode chegar a 40%
O isolamento viral e identificação devem ser realizados no caso inicial de FA.
Certo
Subsequente, detecção de AG ou RNA pode ser usado para diagnóstico de casos adicionais.
Até fezes pode ser usada para diagnóstico de FA.
Certo
A FA não é um problema de saúde pública.
Certo
Pouco mais de 40 casos de FA no mundo
Lesões vesiculares podem ser detectadas? SIM! Mas são mais brandas.
GUIA BÁSICO PARA EXAME DE ANIMAIS SUSPEITOS DE DOENÇA VESICULAR
1- Contenha os animais
2- Antes de imobilizar observar se há apatia, claudicação, salivação excessiva, ruídos emitidos com os lábios, ranger de dentes
3- Registre a temperatura corporal (bov 38,5; caprinos, suínos e equinos 39; e ovinos 39,5)
4- descreva as vesículas (se íntegras ou fechadas, qual tamanho, cor, profundidade, bordas, grau de cicatrização - se há depósito de fibrina)
5- História clínica dos animais
6- Registre todos os dados
7- Registre a identificação do animais
Nos bovinos -> questionar sobre o início dos sinais e se houve diminuição na produção de leite.
Lesões bovinos -> narinas, cavidade bucal (língua, lábio, gengiva, paredes laterais e superiores), extremidades (espaço interdigital, banda coronária e talões), úberes e tetos, vulva e prepúcio.
Nos suídeos -> observar claudicação aguda e súbita, incentivar o animal a andar.
Lesões em suídeos -> focinho, lábios e língua (menores e menos aparentes que em bovinos). Pode ser observado separação da unha a partir da banda coronária.
Nos pequenos ruminantes -> observar claudicação aguda e súbita, diagnóstico diferencial de foot-rot
Lesões em pequenos ruminantes -> extremidades, espaço interdigital, separação das unhas, base dentária e lábios
COLHEITA DE LEF
Imobilização -> animais com cabeça imobilizada e voltada para cima.
Coletores -> aço inoxidável, fundo e bordas arredondadas e fixo pelo centro da parte interna a uma haste curva com aproximadamente 50cm de comprimento.
Certo
COLHEITA DE LEF
Os animais -> jejum mínimo 12 horas
Uma hora antes do procedimento, administrar água com a finalidade de eliminar eventuais restos alimentares e umedecer a região esofágica-faríngea. Esse procedimento facilita a penetração do coletor, assim como o raspado de mucosa.
Certo
- evitar o uso de tranquilizantes com ação mio-relaxante.
- se o animal tiver vômito, descartar, deixar o animal em repouso por algumas horas. Se ocorrer novamente, transferir a colheita para outro dia.
COLHEITA DE LEF
Utilizar um coletor esterilizado para cada animal.
Abrir a boca do animal, pressionando a língua para baixo, e pela comissura labial fazer penetrar o coletor com cuidado até atingir a faringe e a parte anterior do esôfago.
Fazer um raspado da mucosa por meio de movimentos suaves (3-4 vezes) antes de retirá-lo.
Porque ?
Porque os sítios primários de replicação do vírus da febre aftosa encontram-se no assoalho anterior da faringe e na superfície dorsal do palato mole.
Em caso de animais positivos, o VFA deve estar presenta nas células epiteliais que se desprendem da região esofágica-faríngea no momento do raspado, juntamente cm saliva, muco e restos alimentares.
Os sítios primários de replicação do vírus da febre aftosa encontram-se no assoalho anterior da faringe e na superfície dorsal do palato mole.
Certo
COLHEITA DE LEF
Depois de retirado o coletor, o conteúdo é trasnferido para um frasco esterilizado, adicionando-se igual quantidade de Meio Earle, contendo 2x a concentração de antibióticos e fungicida.
Certo
O frasco deve ser vigorosamente homogeneizado.
Conservar em recipiente refrigerado com gelo + sal ou gelo seco. Vedar bem a amostra para evitar entrada de gás carbônico.
Ao chegar ao laboratório, caso as amostras não sejam processadas de imediato, devem ser acondicionadas em congeladores a -70C ou nitrogênio líquido a -196C, sendo assim conservadas até o momento do uso.
COMPOSIÇÃO DAS SOLUÇÕES DE CONSERVAÇÃO
Qual a composição do Vallée 50% para epitélio?
Qual a composição do Meio MEM EARLE para LEF?
Qual a composição do Meio MEM EAGLE para colheita de material para IBR e BVD?
Vallée 50% para colheita de Epitélio ->
- fosfato monopotássico
- ácido fosfórico
- água desmineralizada
- glicerol (misturar ao final)
- vermelho fenol para controle do pH
- esterilizar em autoclave por 20’ 121C
- pH 7,6
- conservar a 4C
________________________________
Meio MEM Earle para colheita de LEF ->
- cloreto de sódio e de potássio
- sulfato de magnésio
- fosfato monossódico
- glicose anidra
- LACTALBULINA
- EXTRATO DE LEVEDURA
- bicabornato
- cloreto de cáclio
- vermelho fenol para controle do pH
- água desmineralizada
- ajustar o pH para 7,4-7,6 com hidróxido de sódio e solução padrão de ácido clorídrico
- filtrar por membrana
- no momento do uso -> ADICIONAR O DOBRO DA CONCENTRAÇÃO NORMAL DE ATB
________________________________
Meio Eagle MEM para colheita de IBR e BVD ->
- Meio MEM em pó
- piruvato de sódio
- bicabornato de sódio
- aminoácidos não essenciais
- neomicina, penicilina, fungizona (anfotericina b - antifúngico)
- soro fetal bovino
- água desmineralizada
- ajustar o pH para 7,5
- filtrar por membrana
- no momento do uso -> ADICIONAR O DOBRO DA CONCENTRAÇÃO NORMAL DE ATB
DESINFETANTES PARA FA
- Ácido Cítrico 2%*
- Carbonato de Sódio 4%*
- Formol 10%*
- Hidróxido de Sódio 2%*
- Iodóforos*
- Ácido Acético 2%*
- Metassilicato 4%*
- Óxido de Cáclio 5%*
- Creolina Comercial 10%*
- Sal Triplo de Monopersulfato de Potássio*
Certo
- Ácido Cítrico 2%*
- Carbonato de Sódio 4%* 10min
- Formol 10%* 30min a 3 hrs
- Hidróxido de Sódio 2%* 30 min
- Iodóforos* 10min
- Ácido Acético 2%*
- Metassilicato 4%*
- Óxido de Cáclio 5%* 6-24 hrs
- Creolina Comercial 10%* 2hrs
- Sal Triplo de Monopersulfato de Potássio* 30min
DESINFETANTES PARA FA
ÁCIDO CÍTRICO 2%
1) Indicações?
Objetos de Laboratório
Cabines de Veículo
Pouco corrosivo para metais e superfícies pintadas
DESINFETANTES PARA FA
CARBONATO DE SÓDIO 4%
1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?
10 minutos
Pulverização, aspersão, imersão e PEDILÚVIO
Indicações ->
Instalações Pessoas e Animais Veículos Vestuários Utensílios Couros, Peles e Ossos Fenos e Palhas
DESINFETANTES PARA FA
FORMOL 10%
1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?
30 minutos a 3 horas
Pulverização, aspersão e imersão
Vestuário Utensílios Couro Osso Feno Palha
(Se for gás -> nunca menos de 10 horas)
DESINFETANTES PARA FA
HIDRÓXIDO DE SÓDIO 2% (soda cáustica)
1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicação?
30 minutos
Aspersão
Instalações
Esterqueiras
Cercas
Muito corrosivo
DESINFETANTES PARA FA
IODÓFOROS
1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?
10 minutos
Pulverização, aspersão, imersão e PEDILÚVIO
Pessoas Animais Veículos Vestuário Utensílios Couro Pele Osso Feno Palha Esterqueira
- Pode ser tanto desinfetante como antisséptico, depende da concentração.
- Produtos mais recentes contêm detergentes que aumentar poder de penetração, mesmo na preseça de matéria orgânica e substâncias que diminuem a ação corrosiva.
- ** Na ausência de detergentes, adicionar detergente de uso doméstico na quantidade de 1L para 10L do desinfentate.
DESINFETANTES PARA FA
ÁCIDO ACÉTICO 2%
1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?
Não cita o tempo
Objetos de laboratório e cabines de veículo
Pouco corrosivo
DESINFETANTES PARA FA
Metassilicato a 4%
1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?
Não cita tempo
Indicação -> Atua na desnaturação da proteína e sua atividade oxidante é menor que a de uma concentração comparável de soda.
Não é corrosivo nem irritante
Usado geralmente em combinação
DESINFETANTES PARA FA
ÓXIDO DE CÁLCIO 5% (CAL)
1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?
6-24 horas
Aspersão, caiação
Instalações, Veículo Esterqueira Parede Poste
-> recomendado aplicar após o enterro dos animais, acima da vala, mas NUNCA dentro delas.
DESINFETANTES PARA FA
CREOLINA COMERCIAL 10%
1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?
2 horas
Pulverização e aspersão
Instalações
Veículos
Esterqueira
DESINFETANTES PARA FA
SAL TRIPLO DE MONOPERSULFATO DE POTÁSSIO
1) Tempo de Contato?
2) Aplicação?
3) Indicações?
30 minutos
Não é tóxico nem irritante
Estábulos Currais Plantas de processamento industrial Superfície de membros e patas de animais Veículos Equipamentos de granjas
- não misturar com substâncias alcalinas
- Permanece ativo por 7 dias
A eficácia das soluções de ÁCIDO CÍTRICO e CARBONATO DE SÓDIO melhora com adição de uma pequena quantidade de dergente.
Certo
A ação viricida dos detergentes ácidos ou alcalinos depende da concentração do íon hidrogênio (pH) nas diluições aquosas.
Certo
Ac Cítrico pH <4
Carbonato de Sódio pH > 10
Como a eficácia dos ácidos e alcalis como viricidas dependem do pH, é importante que não se misturem.
Nunca lavar com soda e desinfetar com um ácido, por exemplo
Os desinfentantes para febre aftosa não são efetivos contra muitas bactérias e vírus patógenos e podem perder sua eficácia se misturados com desinfetantes de uso geral.
Certo
Iodóforos, Soda, Formol e Carbonato -> podem ser usado para EV
Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para objetos de laboratório e cabines de veículos?
Ác Cítrico 2%
Ác. Acético 2%
Os dois são pouco corrosivos
Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para desinfetar INSTALAÇÕES de forma geral?
Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos
Hidróxido de Sódio 2% por 30 minutos
Óxido de Cálcio 5% (cal) por 6-24 horas
Creolina 10% por 2 horas
Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para PESSOAS E ANIMAIS?
Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos
Iodóforos por 10 minutos
Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para VEÍCULOS?
Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos
Iodóforos por 10 minutos
Óxido de Cálcio 5% (cal) por 6-24 horas
Creolina 10% por 2 horas
Sal triplo de monopersulfato de potássio por 30 minutos
Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para VESTUÁRIO?
Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos
FORMOL 10% 30 min a 3 horas
Iodóforos por 10 minutos
Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para UTENSÍLIOS?
Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos
FORMOL 10% 30 min a 3 horas
Iodóforos por 10 minutos
Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para COURO, OSSO, FENO E PALHA?
Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos
FORMOL 10% 30 min a 3 horas
Iodóforos por 10 minutos
Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para PEDILÚVIO?
Carbonato de Sódio 4% por 10 minutos
Iodóforos por 10 minutos
Em um atendimento de foco de febre aftosa, quais desinfetantes adequados e indicados para ESTERQUEIRAS E CERCAS?
Hidróxico de Sódio 2% 30 minutos
Iodóforos por 10 minutos
Óxido de Cálcio 5% (cal) por 6-24 horas
Creolina 10% por 2 horas
Os procedimentos de desinfecção dependem em cada caso de uma variedade de circunstâncias.
Quais são essas?
Estrutura dos estábulos ou pocilgas
Os lugares aos quais tinham tido acesso os animais enfermos ou suspeitos
Quantidade de estrume e outras impurezas
Natureza dos produtos que se consideram contaminados
O fator de maior importância para assegurar a inativação de um agente causal em uma propriedade infectada está em?
Limpeza e lavagem completas antes de se aplicar um desinfetante.
Praticamente todas as substâncias utilizadas nas desinfecções são TÓXICAS, em maior ou menor grau.
Certo
EPI e kit primeiros socorros
Outra precaução em relação à desinfecção é referente ao MODUS OPERANDI.
Explique.
A desinfecção deve ser SEMPRE realizada a FAVOR DO VENTO
Ou seja, o operador deve colocar-se maneira que o ar circule das costas para a frente, a fim de evitar que a força do vento impulsione contra ele as soluções utilizadas na desinfecção.
DESINFECCÃO - INSTALAÇÕES E EDIFÍCIOS PECUÁRIAS
Qual medida preliminar?
Como deve ser desinfetados?
Medida preliminar e antes de retirar o estrume -> encharcar com desinfetante
Todas as partes que entraram em contato -> raspadas e escovadas.
Estrume, cama solta, forragem devem ser REMOVIDAS -> Quantidade PEQUENA: enterrados ou amontoados, sendo umedecidos com desinfetante.
- > Quantidade MUITO GRANDE: acumulado em um lugar onde não tenham acesso e superfície UMEDECIDA para evitar dispersão.
- > Caso não seja possível, levar a terrenos aráveis e enterrar de imediato.
- > Caso haja sacrifício e enterro dos animais, reservar um espaço na vala para colocar o material removido.
DESINFECCÃO - INSTALAÇÕES E EDIFÍCIOS PECUÁRIAS
Qual medida em relação a pisos de terra, argila, giz, permeáveis à agua ou de madeira?
Piso de terra, argila, giz ou qualquer permeável à água -> superfício deve ser retirada e umedecida com desinfetante
Estrutura de Madeira -> caso não permita desinfecção deve ser retirada e queimada. Caso não seja possível desinfetar pisos de madeira -> removidos e queimados e subsolo revolvido até uns 25-30cm de misturados com cal.
DESINFECCÃO - INSTALAÇÕES E EDIFÍCIOS PECUÁRIAS
Deve-se verificar a possibilidade de que a doença seja difundida por cursos d’água que passam ou terminam em piquetes.
Qual procedimento?
Canos de esgoto fechados enquanto persistir risco de difusão da doença e o material deve ser desinfetado antes de sua extração.
DESINFECCÃO - INSTALAÇÕES E EDIFÍCIOS PECUÁRIAS
Como proceder em relação a líquidos de excrementos ou resultantes de drenagem de estábulos, currais etc?
Misturar com carbonato de sódio até solução de 4%
Agitar e remover após mínimo 5 horas
DESINFECCÃO - INSTALAÇÕES E EDIFÍCIOS PECUÁRIAS
Como proceder em relação a insetos e roedores?
Os insetos e roedores podem ser vetores mecânicos.
Quando se inicia a desinfeção, os roedores emigram para outros edifícios.
Estudar a possibilidade do controle de insetos e roedores.
DESINFECCÃO - CURRAIS E OUTROS
Como proceder em relação às paredes e cercas?
Lavadas com desinfetantes
Raspadas e escovadas e novamente lavadas
Encharcada com desinfetante
DESINFECCÃO - CURRAIS E OUTROS
Como proceder em relação à CAPA DE ESTERCO?
Se for suficientemente grossa e capaz de se aquecer sem necessidade de ser amontoada -> Pode permanecer no local.
Caso contrário -> removida a partir do lados até o centro do pátio e acumulada para depois ser recoberta com carbonato de sódio 4%
DESINFECCÃO - CURRAIS E OUTROS
Até onde seja prático, deve ser realizada desinfecção com solução de carbonato de sódio a 4%.
Todas as áreas que possam ter entrado em contato com as operações de matança devem ser cuidadosamente empapadas com solução de carbonato de sódio a 4%
DESINFECCÃO - FENOS E FARDOS DE PALHA
Como proceder?
As superfícies possivelmente expostas -> removidas e destruídas
O restante -> FORMOL 10%
Quando se suspeitar de GRANDES quantidades de forragem expostas, sendo difícil submeter à lavagem ou fumigação -> destruição, detenção por tempo seguro ou condução direta a uma fábrica para manufatura.
Dar atenção especial ao FENO armazenado em pisos superiores dos estábulos.
DESINFECCÃO - TUBÉRCULOS
Qual procedimento?
Depósitos que guardam tubérculos e o piso -> FORMOL 10%
Se depósito ABERTO -> desinfetar os tubérculos expostos
Tubérculos oriundos de lugares contaminados -> limpos e misturados com FORMOL 10%
- não permitir que saia da propriedade tubérculo que possam ter estado junto com os animais infectados!
DESINFECCÃO - OUTROS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
Quantidades pequenas de alimentos podem ser eliminadas, lavando-as e as dando de comer aos animais não-suscetíveis (cavalos e aves).
Certo
De acordo com a quantidade podem ser misturar ou fumigados com formaldeído também.
DESINFECCÃO - OSSOS
Qual procedimento em relação a ossos que se encontram na propriedade e que se destinam a fins comestíveis?
Desinfetados com formol a 10%
Ou fumigados com formol
Enviados diretamente às fábricas em caminhões fechados e lacrados.
DESINFECCÃO - COURO E PELE
Os couros e as peles podem ser retiradas das propriedades infectadas?
Sim
Desde que submergidos em solução QUENTE de carbonato de sódio 4% por 15min
OU
Bifluoreto de sódio a 1x10.000 por 24 horas
DESINFECCÃO - ANIMAIS DE TRABALHO
Os cavalos das propriedades comprometidas podem trabalhar no interior delas?
E podem sair da propriedade?
Sim
Prévia lavagem e desinfecção das patas
DESINFECCÃO - RECIPIENTES PARA LEITE NA ZONA INFECTADA
O método atual que se usa nas usinas e depósitos de leite para esterilizar é colocá-los em posição invertida e submetê-las a um JORRO DE VAPOR POR 1 MINUTO.
A tampa é deixada da mesma forma em água fervendo.
Qual problema desse sistema?
Temperaturas que alcançam o exterior e o fundo dos recipientes não bastam para destruir o VFA.
Aconselha-se esterilizar por imersão em água fervente, ou que o interior seja submetido ao vapor e o exterior desinfetado.
O método mais conveniente -> imersão em tanques com água em ebulição.
DESINFECCÃO - LÃ CONTAMINADA
Qual procedimento?
Formol 2,5% 1 hora a 38-40C
OU
3 horas a 18-20C
DESINFECCÃO - VEÍCULOS DE TRANSPORTE
Qual procedimento?
Lavar toda a carroceria com desinfetante.
Remover todo o estrume e sujeira aderida, raspando, escovando, prestando atenção nas bordas e ângulos.
Voltar a lavar toda a estrutura das carrocerias com o desinfetante.
As rodas -> CUIDADOSAMENTE desinfetadas
DESINFECCÃO - BARCOS E AVIÕES
Qual procedimento?
Carbonato de Sódio 4% com silicato de sódio a 0,05%
EMBALAGEM, ACONDICIONAMENTO E REMESSA
Sistema de embalagem com envasamento triplo, inclusive para transporte local por superfície, compreendendo 3 elementos -> primário, secundário e uma embalagem externa obrigatoriamente rígida.
- > utilizar tampas de rosca
- > tubos eppendor até 2/3 da capacidade (congelamento expande)
- CATEGORIA B: UN3373
Qual tamanho da marca UN3373?
Losango de lado maior ou igual a 50mm
Linhas de espessura pelo menos 2mm e altura das letras e números mínimo 6mm
Embalagem Externa -> mínimo10cmx10cm
Recipientes Primários -> máximo 1 litro
Embalagem Externa -> máximo 4L ou 4kg, excluindo gelo
Embalagem Secundária -> pressão 0,95bar
Se utilizar gelo -> fora da embalagem secundária e se for gelo seco permitir a saída do gás para prevenir acumular pressão.
- quando for amostras com probabilidade insignificante como soro e sangue de inquéritos etc não está sujeito a essa regulamentação, devendo apenas que a embalagem primária seja estanque e a à prova d’água. -> “Amostra Animal Isenta”
A imunidade pós-vacinação com vacina com adjuvante oleoso promove indução de proteção por 6 meses, em substituição à vacina em veículo aquoso, que conferir imunidade por no máximo 3 meses.
Além da imunidade mais longa, impulsionada pela liberação lenta e contínua do antígeno, o componente oleoso protege o antígeno da ação de AC maternais, o que significa na prática a possibilidade de vacinar bezerros em qualquer idade.
Embora a vacinação prematura de bezerros não seja capaz de produzir anticorpos circulantes em níveis protetores, tem como objetivo preparar os animais para uma resposta mais intensa e de maior duração quando da revacinação.
Certo
Em caso de vacinas apreendidas ou irregular, os SVEs devem proceder a inutilização das vacinas apreendidas, nos casos em que, depois de decorridos __________ dias úteis, não houver contestação ou defesa do autuado.
10 dias úteis
Durante as etapas de vacinação contra FA, a fiscalização aos estabelecimentos comerciais deve ser intensificada, com uma periodicidade mínima de ____________________.
No caso de manutenção do estoque entre as etapas, será mantida uma frequência mínima _______ em dias e horários diferentes.
Durante as etapas -> mínimo 2 vezes por semana por estabelecimento.
Entre as etapas (com vacina no estabelecimento) -> MENSAL
A aferição da temperatura do refrigerador e das vacinas pelo funcionário da revenda deve ocorrer diariamente, na parte da manhã e a tarde, inclusive durantes finais de semana e feriados.
Certo
O recebimento das vacinas pelo revendedor deve ser acompanhado pelo SVE, mesmo que isso ocorre fora do horário do expediente.
Nenhuma vacina contra a FA poderá ser retirada da embalagem de transporte e estocada na revenda sem a prévia autorização do SVO.
Nos casos excepcionais em que não haja SVO, poderá ser realizada pelo RT.
Após cada venda da vacina da FA, deverá ser emitida NF e realizada imediata baixa do controle de estoque, não sendo permitido sob qualquer pretexto guardar a vacina nas dependências da revenda para retirada posterior.
Certo
Qual a diferença entre Campanha de Vacinação e Etapas de Vacinação?
Campanha -> mais abrangente, conjunto de atividades e ações que compõem todo o processo de vacinação, incluindo: estratégia, normas, procedimentos técnicos, responsabilidades, atores sociais, estabelecimento de épocas para realizar a vacina etc.
Etapas -> Período de realização da vacinação propriamente dita.
Em casos excepcionais (calamidade pública, alagamento, queimadas etc) o SVE poderá solicitar ao MAPA a prorrogação da etapa de vacinação baseada em parecer técnico do órgão executor.
Quando poderá solicitar?
Antecedência mínima de 5 dias úteis à finalização do prazo original da etapa.
O SVE terá até 30 dias após a finalização da etapa para enviar à SFA o relatório final de vacinação.
A SFA terá 5 dias úteis para apontar correções e enviar à DSA.
Recomenda-se que durante as etapas de vacinação pelo menos 1% das propriedades dos municípios tenham recebido algum tipo de fiscalização durante as etapas.
Certo
Em relação aos inadimplente da vacina, a correção do problema deverá ocorrer em máximo __________ dias após o término da etapa de vacina.
60 dias máximo
A inspeção clínica, em propriedade com suspeita de doença vesicular, deve ser estendida às demais espécies suscetíveis E EQUÍDEOS existentes na propriedade.
Certo
Febre aftosa é nível biológico 4
Certo