USG Ginecologia I Flashcards

1
Q

Malformações uterinas - Prevalência

A

7%

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2
Q

Malformações uterinas - Associação

A
  • Anormalidades renais em 1/3
  • Infertilidade e aborto espontâneo em 25%
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3
Q

Malformações uterinas - Mais comum

A

Útero septado

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4
Q

Malformações uterinas - Exame bom pra ver

A

USG 3D - plano coronal (frontal)

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5
Q

Embriologia - Quando começa a formar as gônadas

A

Depois de 6 semanas (ainda é indiferenciada)

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6
Q

Embriologia - Cromossomo Y: o que acontece em 6 semanas

A

Produz fator antimulleriano

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7
Q

Embriologia - Cromossomo X: o que acontece

A

Se não tiver o fator antimulleriano, gônada feminina vai ser desenvolvida

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8
Q

Embriologia - Sem fator antimulleriano, o que ocorre 2

A
  • Crescimento dos ductos mullerianos OU paramesonéfricos
  • Regressão dos ductos mesonéfricos ou de Wollf
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9
Q

Embriologia na fase de crescimento dos ductos mullerianos e regrssão dos ductos mesonéfricos

A

-Graves
-Aplasia/hipoplasia da vagina, colo, útero

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10
Q

O que ocorre depois do crescimento dos ductos mullerianos e regrssão dos ductos mesonéfricos

A

Fusão mediana dos ductos mullerianos

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11
Q

Falha na fase de fusão mediana dos ductos mullerianos

A

Útero bicorno ou didelfo

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12
Q

O que ocorre depois da fusão mediana dos ductos mullerinanos?

A

Reabsorção dos ductos mullerianos

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13
Q

Falha na fase de reabsorção dos ductos mullerianos

A

Útero septado ou arqueado

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14
Q

Malformações segundo o Colégio americano 2021 9

A
  • Agenesia mulleriana
  • Agenesia cervical
  • Útero unicorno
  • Útero bicorno
  • Útero didelfo
  • Útero septado
  • Septo vaginal longitudinal
  • Septo vaginal transverso
  • Anormalidades complexas
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15
Q

Agenesia mulleriana - Sinônimo

A

Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser

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16
Q

Agenesia mulleriana - O que é 2

A

Interrupção do desenvolvimento de Muller > agenesia ou hipoplasia do útero e vagina

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17
Q

Agenesia mulleriana - Epidemio

A

1 em 4500 RN do sexo feminino

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18
Q

Agenesia mulleriana - QC 2

A

Adolescente com amenorreia primária
+
Não consegue ter relação sexual

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19
Q

Agenesia mulleriana - O que tem no lugar do útero

A

Maioria (92%) tem útero rudimentar uni ou bilateral

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20
Q

Agenesia mulleriana - O que ela tem de normal?

A

Só tem 1/3 distal da vagina

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21
Q

Útero unicorno - O que é 2

A

Desenvolvimento anormal ou falhado de um dos ductos mullerianos
+
Um corno rudimentar em quase 2/3 dos casos

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22
Q

Útero unicorno - Como é o corno rudimentar?

A
  • Não cavitário (33%)
  • Cavitário não comunicante (22%)
  • Cavitário comunicante (10%)
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23
Q

Útero unicorno - COmo aparece na imagem? 2

A

Desviado para um lado da pelve com uma forma alongda (de banana)

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24
Q

Útero unicorno - Associação

A

Agenesia renal ipsilateral ao lado do corno ausente ou rudimentar em até 40%

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25
Q

O que é o útero bicorno?

A

Identação uterina externa maior que 1 cm

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26
Q

O que é o útero didelfo?

A

Dois corpos uterinos separados com duplicação do colo

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27
Q

Útero septado - Percentuam nas malformações mullerianas

A

55%

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28
Q

Útero septado - QC 3

A

-Aborto espontâneo no 1 e 2 trimestres
- Parto prematuro
- Má apresentação fetal

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29
Q

Útero septado - De que é composto o septo?

A

Variável (muscular altamente vascularizado até fibroso menos vascularizado)

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30
Q

Critérios dx para útero com septo parcial 2

A
  • Profundidade de septo > 1 cm
  • Ângulo de indentação < 90º
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31
Q

Critérios dx para útero arqueado / normal

A
  • Profundidade de septo < 1 cm
  • Ângulo de indentação > 90º
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32
Q

Critérios dx para útero bicorno

A
  • Identação serosa > 1 cm
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33
Q

Útero septado - Conduta

A

Manejo cirúrgico é controverso (ressecção histeroscópica do septo), pra melhorar resultados reprodutivos

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34
Q

Relação fundo/colo (diâmetro AP) no RN

A

Colo > fundo

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35
Q

Relação fundo/colo (diâmetro AP) em pré-pubere

A

Colo = fundo

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36
Q

Relação fundo/colo (diâmetro AP) em pubere ou menacme

A

Colo < fundo

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37
Q

Puberdade precoce - O que é

A

Desenvolvimento de caracteres sexuais secundários antes de 8 anos (mama, pelos pubianos ou menarca)

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38
Q

Puberdade precoce - Tipos 2

A
  • Central
  • Periférica
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39
Q

Puberdade precoce central - Sinônimos

A

Verdadeira ou isossexual

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40
Q

Puberdade precoce central - Características 4

A
  • Dependente de gonadotrofinas
  • Idiopática
  • Ativação precoe do eixo gonadotrófico
  • Restante dos casos é causada por uma lesão no SNC (massa intracraniana ou aumento da pressão intracraniana)
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41
Q

Puberdade precoce central - USG 2

A

Aumento dos volumes uterino e ovariano ANTES das alterações típicas nos níveis de FSH e LH

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42
Q

Puberdade precoce periférica - Sinônimos

A

Pseudopuberdade
Incompleta

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43
Q

Puberdade precoce periférica - Características 2

A
  • Independente de gonadotrofinas
  • Ausência de ativação do eixo gonadotrófico
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44
Q

Puberdade precoce periférica - Causas 4

A
  • Cistos foliculares ovarianos produtores de estrogênio
  • Neoplasias secretoras de estrogênio
  • Hiperplasia adrenal
  • Hormônios exógenos
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45
Q

Puberdade precoce periférica - USG

A

Útero aumentado (estimulado por hormônio)

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46
Q

Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Fisiopatogenia 3

A

Mudança no padrão de fluxo vascular > pela presença de receptores de estrogênio na parede das artérias uterinas (principal mecanismo) > promovem redução da resistência vascular quando há estímulo hormonal

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47
Q

O que é o IP no doppler

A

Diferença enre o pico de fluxo sistólico e de fluxo diastólico final / (dividida) pela velocidade média do fluxo

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48
Q

Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Pré-pubere

A

IP alto

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49
Q

Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Puberdade

A

IP baixo

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50
Q

Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Especificidade

A

Alta especificidade

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51
Q

Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Valor de referência no IP pra considerar puberdade precoce

A

IP < 2,5

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52
Q

Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - A puberdade precoce pode ser reversível?

A

Pode, o IP pode retornar ao valor normal, se tratado

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53
Q

Disgenesia gonadal - O que é

A

Quando as gônadas não respondem ao estímulo do FSH e LH

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54
Q

Disgenesia gonadal - Fisiopato

A

Ocorre redução de estrogênio e aumento das gonadotrofinas

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55
Q

Disgenesia gonadal - sinônimo

A

Hipogonadismo hipergonadotrófico

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56
Q

Miométrio - O que avaliar?

A

Homogêneo x heterogêneo

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57
Q

Fatores de risco pra adenomiose 5

A
  • > 40 anos
  • Obesidade
  • Menarca precoce
  • Ciclos mentruais curtos (< 24d)
  • Cirurgia uterina prévia
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58
Q

Fatores de risco pra leiomioma 5

A
  • Idade > 40 anos
  • Obesidade
  • Nuliparidade
  • Não uso de ACO
  • Negra
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59
Q

QC de adenomiose e leiomioma

A
  • SUA (no mioma submucoso)
  • Dor pélvica
  • Dismenorreia
  • Efeito de massa no leiomioma (queixas urinárias)
  • Infertilidade (dependendo)
  • Intercorrências obstétricas (dependendo)
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60
Q

Critérios MUSA pro laudo - Itens

A

A. Forma
B. Ecogenicidade
C. Miomas
D. Manto
E. Vascularização
F. Zona juncional

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61
Q

Critérios MUSA pro laudo - O que avaliar na forma 2

A
  • Paredes simétricas ou assimétricas
  • Contornos da serosa regulares, lobulados ou irregular
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62
Q

Critérios MUSA pro laudo - O que avaliar na ecogenicidade 2

A
  • Miométrio: homogêneo ou heterogêneo
  • Lesão: hipo, hiper, iso
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63
Q

Critérios MUSA pro laudo - O que avaliar nos miomas 3

A
  • Limites
  • Localização
  • Dimensões
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64
Q

Classificação FIGO dos miomas - 0

A

Pediculado intracavitário

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65
Q

Classificação FIGO dos miomas - A medida que aumenta o número

A

Vai indo do submucoso pra fora

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66
Q

Classificação FIGO dos miomas - Qual é o pediculado subseroso

A

7

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67
Q

Classificação FIGO dos miomas - 8

A

Outros (cervical, parasita)

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68
Q

Classificação FIGO dos miomas - 3

A

Em contato com o endométrio, porém 100% intramural

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69
Q

Classificação FIGO dos miomas - Híbridos

A

Atingem o endométrio e a serosa (2-5): primeiro número representa a relação com endométrio / segundo com a serosa

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70
Q

Critérios MUSA pro laudo - O que avaliar no manto

A

Manto externo e interno (distâncias da borda da lesão até o endométrio / serosa)

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71
Q

Critérios MUSA pro laudo - Vascularização

A

Miométrio: uniforme ou não uniforme

Lesão: Periférica, translesional ou mista

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72
Q

Critérios MUSA pro laudo - Zona juncional: o que é

A

Camada compacta de células musculares lisas longitudinais e circulares

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73
Q

Critérios MUSA pro laudo - Zona juncional: Imagem

A

Halo hipoecogênico subendometrial

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74
Q

Critérios MUSA pro laudo - Zona juncional: melhor exame pra ver

A

3D

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75
Q

Critérios MUSA pro laudo - Zona juncional: Como pode aparecer 4

A
  • Regular (consifo passar um lápis nela)
  • Irregular
  • Interrompida
  • Não visível
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76
Q

Adenomiose - O que é

A

Lesões miometriais mal definidas causadas por proliferação de glândulas endometriais e estroma no miométrio

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77
Q

Adenomiose - Características 7

A
  • Espessamento assimétrico das paredes miometriais
  • Áreas císticas focais
  • Ilhas ecogênicas
  • Linhas ecogênicas subendometriais
  • Sombra em chuvisco
  • Vascularização translesional
  • Zona juncional irregular ou interrompida
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78
Q

Adenomiose - Qual parede geralmente espessa mais?

A

Posterior

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79
Q

Mioma hiperecogênico

A

Lipoleiomioma (mais gordura)

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80
Q

Vasos miometriais - quais 2

A
  • Artérias radiais
  • Artérias arqueadas
81
Q

Principal jeito de diferenciar mioma e adenomioma

A

Vascularização do adenomioma: translesional (não respeita a margem da lesão)

Mioma: vascularização periférica

82
Q

Como diferenciar mioma submucoso e pólipo endometrial

A
  • Mioma submucoso: hipoecogênico + vascularização circunferencial
  • Pólipo: hipercogênico + pedículo vascular
83
Q

Risco de sarcoma em miomas

A

5/10.000

84
Q

STUMP - Tumor de músculo liso de comportamento maligno incerco: Imagem 5

A
  • Não há achados específicos no USG
  • Gerlamente lesão única e volumosa
  • Vascularização presente
  • Margens irregulares
  • Áreas anecoicas (necrose)
85
Q

Degeneração mais comum do mioma

A

Rubra

86
Q

Mioma: Degeneração rubra - Características 2

A
  • Crescimento lento
  • Espontânea
87
Q

Mioma: Degeneração rubra - Imagem

A

Difícil ver pelo usg

88
Q

Mioma: Degeneração pós-embolização: qual ocorre

A

Geralmente hialina, mas pode ser cística

89
Q

Mioma: Degeneração pós-embolização: Imagem 6

A

Nódulo uniforme
Hipoecogênico
Halo hiper
Sombra acústica
Sem fluxo ao doppler

Depois disso, ocorre degeneração cística

90
Q

Malformação arteriovenosa - QC

A

Hemorragia disfuncional

91
Q

Malformação arteriovenosa - O que é

A

Múltiplas comunicações entre o sistema arterial e venoso SEM rede de capilar

92
Q

Malformação arteriovenosa - Tipos 2

A

Congênita
Adquirida

93
Q

Malformação arteriovenosa - Adquirida: causas 7

A
  • Infecções
  • Curetagens
  • Cesáreas
  • Dilatação
  • Cirugia uterina
  • Miomectomia
  • Doença trofoblástica gestacional
94
Q

Malformação arteriovenosa - Tratamento

A

Embolização

95
Q

Malformação arteriovenosa - Semelhanças 2 e como diferenciar da doença trofoblástica gestacional 1

A

SEMELHANÇAS:
- Ambas tem áreas císticas serpiginosas ao modo B
- Emaranhado de vasos sanguíneos (fluxo de baixa resistência e alta velocidade)

DIFERENÇA:
- Dosagem do betaHCG

96
Q

DIU - Qual cuidado tomar ao avaliar o endométrio

A

DIU hormonal tem sombra suja, por isso dificulta visualização do endométrio. Se eu nao consegui visualizar, ESCREVER QUE NAO CONSEGUI (não dizer que tá normal)

97
Q

Se o DIU passar um pouquinho do orifício interno do colo - o que falar

A

DIU deslocado

98
Q

Quando pego o maior eixo (corte long) do útero e não consigo ver todo o DIU - O que significa?

A

Significa que o DIU rodou (se tem dor, sangramento: atento na perfuração miometrial parcial), as vezes tem que fazer o USG 3D

99
Q

Em que paciente é comum ter perfuração do miométrio na colocação do DIU

A

Endometriose, com aderência pélvica (não consegue retificar o útero)

100
Q

Sangramento uterino disfuncional - O que é

A

Sangramento uterino anormal, cuja origem se deve EXCLUSIVAMENTE a um estímulo hormonal inadequados sobre o endométrio

101
Q

Sangramento uterino anormal - O que é

A

O termo é abrangente, multi-etiológico, sendo uma das causas o sangramento uterino disfuincional

102
Q

Sangramento uterino disfuncional - Dx

A

Dx de exclusão (excluir todas as outras causas)

USG NORMAL

103
Q

Sangramento uterino anormal: pré-menarca - Causas 4

A
  • Taruma
  • Infecções vaginais por hábito inadequado
  • Puberdade precoce
  • Abuso sexual
104
Q

Sangramento uterino anormal: Próximo à menarca - Causas 3

A
  • 80% imaturidade do eixo
  • Distúrbios da coagulação
  • Gravidez, aborto
105
Q

Sangramento uterino anormal: Menacme - Causas 5

A
  • Gravidez, aborto
  • Leões uterinas benignas (mioma, pólipo, adenomiose)
  • Tireoidopatia
  • SOP
  • Iatrogênica (medicamentos)
106
Q

Sangramento uterino anormal: pré-menopausa - Causas 3

A
  • Disfuncional
  • Lesões uterinas benignas
  • CA endométrio
107
Q

Sangramento uterino anormal: pós-menopausa - Causas 3

A
  • Atrofia endometrial
  • Lesões uterinas benignas
  • CA endométrio
108
Q

Fase ideal pra avaliar o endométrio na menacme

A

4-6 dia do ciclo

109
Q

Fase ideal pra avaliar o endométrio na menopausa

A

Se TRH cíclico, 5-10 dias após o último comprimido de progesterona

110
Q

Fase proliferativa - endométrio

A

Fino e laminar

111
Q

Fase pré-ovulatória - endométrio

A

Trilaminar

112
Q

Fase secretória - endométrio

A

Hiperecogênico

113
Q

Fase menstrual - endométrio

A

Fina com coágulos / cavidade

114
Q

Melhor fase pra ver pólipo endometrial

A

Trilaminar

115
Q

Pólipo endometriais - Sinais no usg 2

A
  • Sinal da borda brilhante
  • Vaso dominante
  • Vasos dispersos pelo endométrio (geralmente devido fragilidade capilar)
  • Cistos endometriais (sugestivos, mas inespecíficos)
116
Q

Sinal da borda brilhante

A

Linhas brancas na interface entre o endométrio e corpo

117
Q

Histerossonografia - O que é

A

Usando um pequeno cateter, injetamos água ou gel lentamente na cavidade uterina guiado pelo usg > permite ver pólipo

118
Q

Melhor fase pra histerossonografia na pré-menopausa

A

Proliferativa inicial

119
Q

Como fica o endométrio com o uso do tamoxifeno? 3

A
  • Cistos de tamanho variável
  • Endométrio espessado
  • Pólipos glandulocísticos
120
Q

Hiperplasia endometrial - Oq é

A

Espessamento difuso do endométrio por proliferação glandular

121
Q

Hiperplasia endometrial - Imagem 2

A
  • Espessamento ecogênico
  • Com cistos
122
Q

Hiperplasia endometrial - Fator de risco

A

Estímulo estrogênico SEM efeito contrário da progesterona

123
Q

Hiperplasia endometrial - É arriscada? 2

A
  • Sim, risco de progressão pra CA de endométrio
  • Hiperplasia atípica: lesão precursora do CA de endométrio do tipo endometrioide
124
Q

Hiperplasia endometrial - Tipos 2

A
  • Hiperplasia sem atipia: HE benigna, HE simples não atípica, HE simples sem atipia, HE complexa sem atipia
  • Hiperplasia atípica: HE complexa atípica, HE atípica simples, NIE neoplasia intraepitelial endometrial
125
Q

Endométrio polipoide - O que é 3

A
  • Pode ser fisiológico (na fase secretora tardia)
  • Em mulheres antes da menopausa, deve ser acompanhada e repetir na fase proliferativa inicial
  • Se persistir esse padrão, aí sim prosseguir investigação
126
Q

CA de endométrio - Imagem 3

A
  • Cor muito intensa
  • Muito vascularizado
  • A maior parte do tumor parece ter contornos regulares, exceto próximo ao pedículo (onde é extremamente vascularizado)
127
Q

Pitfall endométrio

A

Coágulo

128
Q

Espessura endometrial - Pós-menopausa

A

Depende se tem sangramento ou não

129
Q

Espessura endometrial - COM sangramento

A

<= 4 mm (baixo risco pra CA de endométrio)

> 5 mm (alto risco pra CA de endométrio)

130
Q

Tumor maligno genital mais comum em mulheres de países desenvolvidos

A

CA de endométrio

131
Q

CA de endométrio - Fatores de risco

A

Os mesmos da hiperplasia

132
Q

CA de endométrio - QC

A

Sangamento

133
Q

Quando fazer biópsia de endométrio 3

A
  • Morfologia endometrial suspeita
  • Hematometra
  • Piometra
134
Q

Fatores de risco pro CA de endométrio 2

A
  • Obesidade
  • Uso de estrogênio sem progesterona
135
Q

CA cervical - Maioria são oq 2

A

CEC
Adenocarcinoma

136
Q

CA cervical - Fisiopato

A

Infecção pelo HPV

137
Q

USG TV é bom pra CA cervical?

A

SIM, é eficaz

Mas se possível, fazer o transretal

138
Q

Estadiamento CA cervical - T1

A

Tumor confinado ao útero

139
Q

Estadiamento CA cervical - T2

A

Tumor invade vagina ou parametrio

140
Q

Estadiamento CA cervical - T3

A

Tumor invade a parede pélvica e/ou causa hidronefrose

141
Q

Estadiamento CA cervical - T4

A

Tumor invade a bexiga e/ou mucosa retal ou tem extensão extrapélvica

142
Q

CA cervical: CEC - Imagem

A

Hipoecogênico e vascularizado

143
Q

CA cervical: Adenocarcinoma - Imagem

A

Hiper ou iso, vascularizado

144
Q

O que avaliar no CA cervical no usg 4

A
  • Detectar o tumor
  • Dimensões
  • Invasão estromal
  • Invasão parametral
145
Q

Dor anexial aguda - Divisão 2

A
  • Beta HCG positivo
  • Beta HCG negativo
146
Q

Dor anexial aguda - Beta HCG positivo: causas 2

A
  • Ectópica
  • Cistos anexiais (cisto hemorrágico)
147
Q

Dor anexial aguda - Beta HCG negativo: Causas 3

A
  • Patologias tubárias (DIPA)
  • Torção anexial
  • Causas não ginecológicas
148
Q

Gestação ectópica - Oq é

A

Gestação com implantação fora da cavidade uterina

149
Q

Beta HCG positivo e ausência do saco gestacional intrautero: 3 possibilidades

A
  • Precoce (< 4 semanas)
  • Aborto espontâneo recente
  • Ectópica
150
Q

Quantos dias após a concepção o Beta começa a ser produzido?

A

8 dias

151
Q

Quantos dias após a concepção é esperado ter saco gestacional

A

21 dias

152
Q

Qual o valor do beta que eu espero ter saco gestacional

A

1500 - 2000

153
Q

Qual cuidado tomar ao seriar HCG?

A

21% das gestações ecópicas o beta tbm dobra em 48h (assim como as normais)

154
Q

Quando geralmente surge o saco gest

A

Em torno de 5 sem ou 3 sem após a fertilização

155
Q

Outros achados de gravidez precoce normal 2 e qual observação

A
  • Sinal do saco decidual duplo (2 camadas de decídua - parietal e capsular - ao redor do saco gestacional)
  • Sinal do saco intradecidual (um cisto excentricamente na decídua ecogênica): CUIDADO pra não confundir com cisto da adenomiose (esse da gravidez tem decídua - camadas grossas ecogênicas em volta)

OBs: Ausente em 35% das gestações

156
Q

Principal caua de mortalidade e hemorragia materna no 1 tri

A

Gravidez ectópica

157
Q

Gravidez ectópica - Epidemio

A

2% das gestações

18% dos sangramentos do 1 tri

158
Q

Gravidez ectópica - Fatores de risco 4

A
  • DIU atual
  • Cirugia tubária ou uterina
  • DIP
  • Endometriose
  • Fertilização in vitro
159
Q

Gravidez ectópica - Local mais comum

A

Tubária

160
Q

Gravidez ectópica - Tubária: prevalência

A

95%

161
Q

Gravidez ectópica - Segunda mais comum e particularidade

A

Intersticial (2-4%)

Alto índice de hemorragia materna

162
Q

Gravidez ectópica - Cicatriz da cesária: particularidade

A

< 1%

Muito possível de rotura

163
Q

Gravidez ectópica - Cervical: particularidade

A

< 1%
Diferenciar de abortamento em curso

164
Q

Gravidez ectópica - Heterotópica: particularidade

A

É mais raro na fecundação normal, mas 1-3% das gestações ectópicas nas fertilizações in vitro

165
Q

Gravidez ectópica - Abdominal: particularidade

A

Pode ter implantação secundária (ou seja, era tubária que virou abdominal)

166
Q

Gravidez ectópica - Ovariana: particularidade

A

< 3%

Controle ultrassnográfico e beta pode diferenciar de corpo lúteo

167
Q

Gravidez ectópica tubária - Locais mais comuns de acometimento 3

A

70% ampular
12% fimbrias
11% istmo

168
Q

Como procurar gestação ectópica?

A

Pegar o plano entre o ovário e o útero e fazer uma varredura craniocaudal

169
Q

O que é a gestação ectópica intersticial?

A

Ela é implantada na parte intersticial da tuba uterina (já quase no útero)

170
Q

Sinal da gravidez ectópica intersticial

A

Sinal da linha intersticial: linha hiperecogênica que sai do endométrio e vai até a linha de implantação

171
Q

Gestação ectópica no colo uterino - Achados 7

A
  • Saco gestacional regular
  • Polo embrionário ou vesícula vitelínica bem formados
  • Pode ter BCF
  • Sem coágulos no endométrio
  • Útero em formato de ampulheta o em 8
  • Orifício interno fechado
  • Manobra do deslizamento negativa (SG não desliza no colo uterino)
172
Q

Aborto em curso - Achados 8

A
  • Saco gestacional não aderido ao colo
  • Saco gestacional irregular, com bordas deformadas
  • Visualização pobre das partes embrionárias
  • Coágulos no endométrio
  • Útero globoso e aumentado
  • Orifício interno pérvio
  • BCF ausente
  • Sinal do deslizamento presente na manobra (empurra o probe e o saco gestacional desliza)
173
Q

Gestação ectópica abdominal - Primária

A

Rara

Quando a fertilização do óvulo ocorre dentro da cavidade abdominal

174
Q

O que é gestação heterotópica?

A

Quando tem gestação intraútero e outra fora do lugar

175
Q

Gestação ectópica abdominal - Secundária

A

Mais comum

Eram gestações tubárias ou ovarianas que passam por rotura não detectada e extrusam pra cavidade peritoneal

176
Q

Gestação ectópica abdominal - Risco

A

Altíssima morbimortalidade pelo risco de perda maciça de sangue pela separação incompleta ou completa da placenta

O trofoblasto também pode invadir órgãos abdominais maternos, causando sangramento e rotura do órgão

177
Q

Gestação ectópica ovariana - Em quem ocorre?

A

Paciente estável (é a mais difícil de diagnosticar)

178
Q

Gestação ectópica ovariana - Como diagnosticar?

A

Controle ultrassonográfico e de Beta:
- Corpo lúteo involui, já a gravidez ectópica evolui (cresce)

179
Q

DIPA - O que engloba? 7

A

Todas as infecções do trato genital superior
- Cervicite
- Endometrite
- Salpingite
- Oorofite
- Hidrosalpinge
- ABcesso tubo-ovariano
- Peritonite

180
Q

DIPA - Fisiopato

A

Geralmente ascendente do trato genital inferior por microorganismos sexualmente transmissíveis (clamídia, gonorreia, etc) - geralmente multibacteriana

181
Q

DIPA - Fatores de risco 3

A
  • História de múltiplos parceiros
  • Procedimentos uterinos prévios
  • DIU
182
Q

DIPA - QC 5

A

Dor pélvica aguda
Febre
Corrimento vaginal
Dispareunia
Leucocitose

183
Q

DIPA - Achados agudos 5

A
  • Cervicite (conteúdo purulento hipoecogênico, aumento da vascularização no colo)
  • Salpingooforite (tuba dilatada, ovário dilatado, hiperecogênico, aumento da vascularização)
  • Ooforite (ovário fica maior com folículos periféricos, com vascularização periférica, aumenta ao estudo Doppler)
  • Piometra (conteúdo purulento no útero, afinando o miométrio, podendo até rompê-lo)
  • Abcessos tubo-ovarianos
184
Q

Como sei que to vendo a tuba uterina no usg? O que é patognomônico?

A

Ela tem septações incompletas (

185
Q

DIPA - Achados tardios

A

Hidrossalpinge

186
Q

Conduta na hidrossalpinge e pq

A

Controle, pois a tuba pode ser órgão primário de carcinoma

187
Q

Torção anexial - O que é?

A

Torção do ovário e/ou tuba

188
Q

Torção anexial - Fatores de risco 3

A
  • Antecedente de torção
  • Cisto
  • Massa anexial (80% tem massa > 5 cm)
189
Q

Torção anexial - Sintomas 7

A
  • Dor abdominal súbita
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Taquicardia
  • Febre baixa
  • Massa palpável ao toque vaginal
  • Pode ocorrer na gestação (torção do corpo lúteo em 10-22%)
190
Q

Torção anexial - Imagem: USG 6

A
  • Aumento unilateral ovariano (> 4 cm)
  • Normalmente ovário fica localizado na linha média ou superior ao fundo uterino
  • Sinal do colar de pérolas (edema estromal, no meio, que faz os cistos ficarem na periferia)
  • Presença de massa no ovário torcido
  • Líquido livre na pelve
  • Pedículo vascular torcido
191
Q

Torção anexial - Doppler 3

A
  • Ausência do fluxo arterial em 73%
  • Diminuição ou ausência do fluxo venoso em 93% (reflete colabamento das veias complacentes)
  • Sinal do redemoinho (pedículo vascular torcido)
192
Q

Torção anexial - Tem ovário mais propenso a torcer?

A

Direito (pois, o espaço esquerdo é ocupado pelo sigmoide, protegendo)

193
Q

Torção anexial - Progressão do fluxo arterial até ele parar

A

1) Fica com PW de baixa amplitude (fluxo baixo)

2) Até ficar ausente

194
Q

Sd da congestão pélvica - Causa

A

Insuficiência venosa pélvica

195
Q

Sd da congestão pélvica - O que é

A

Dilatação e disfunção das veias ovarianas ou ilíacas internas, com fluxo lento característico e refluxo

196
Q

Sd da congestão pélvica - Tem predomínio de lado e pq? 3

A

SIM

Veia ovariana esquerda é mais longa que a direita (LOV esquerda vai pra veia renal x LOV direita vai pra veia cava inferior) > isso dificulta a drenagem em posição vertical
+
Além disso, ela pode ser comprimida pelo cólon sigmoide na constipação

197
Q

Sd da congestão pélvica - Imagem USG 4

A

-Veias pélvicas tortuosas com diâmetro > 4 mm
- Fluxo sanguíneo lento (<= 3 cm/seg)
- Veias arqueadas dilatadas no miométrio, comunicando-se com as veias varisozas pélvicas
- Diâmetro da veia ovariana > 5-6 mm

198
Q

Sd da congestão pélvica - O que melhorar a avaliação nas fases iniciais? 2

A
  • Paciente em Trendelenburg
  • Valsalva para ver refluxo