USG Ginecologia I Flashcards

1
Q

Malformações uterinas - Prevalência

A

7%

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2
Q

Malformações uterinas - Associação

A
  • Anormalidades renais em 1/3
  • Infertilidade e aborto espontâneo em 25%
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Q

Malformações uterinas - Mais comum

A

Útero septado

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4
Q

Malformações uterinas - Exame bom pra ver

A

USG 3D - plano coronal (frontal)

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Q

Embriologia - Quando começa a formar as gônadas

A

Depois de 6 semanas (ainda é indiferenciada)

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6
Q

Embriologia - Cromossomo Y: o que acontece em 6 semanas

A

Produz fator antimulleriano

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7
Q

Embriologia - Cromossomo X: o que acontece

A

Se não tiver o fator antimulleriano, gônada feminina vai ser desenvolvida

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8
Q

Embriologia - Sem fator antimulleriano, o que ocorre 2

A
  • Crescimento dos ductos mullerianos OU paramesonéfricos
  • Regressão dos ductos mesonéfricos ou de Wollf
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9
Q

Embriologia na fase de crescimento dos ductos mullerianos e regrssão dos ductos mesonéfricos

A

-Graves
-Aplasia/hipoplasia da vagina, colo, útero

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10
Q

O que ocorre depois do crescimento dos ductos mullerianos e regrssão dos ductos mesonéfricos

A

Fusão mediana dos ductos mullerianos

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11
Q

Falha na fase de fusão mediana dos ductos mullerianos

A

Útero bicorno ou didelfo

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12
Q

O que ocorre depois da fusão mediana dos ductos mullerinanos?

A

Reabsorção dos ductos mullerianos

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13
Q

Falha na fase de reabsorção dos ductos mullerianos

A

Útero septado ou arqueado

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14
Q

Malformações segundo o Colégio americano 2021 9

A
  • Agenesia mulleriana
  • Agenesia cervical
  • Útero unicorno
  • Útero bicorno
  • Útero didelfo
  • Útero septado
  • Septo vaginal longitudinal
  • Septo vaginal transverso
  • Anormalidades complexas
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15
Q

Agenesia mulleriana - Sinônimo

A

Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser

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16
Q

Agenesia mulleriana - O que é 2

A

Interrupção do desenvolvimento de Muller > agenesia ou hipoplasia do útero e vagina

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17
Q

Agenesia mulleriana - Epidemio

A

1 em 4500 RN do sexo feminino

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18
Q

Agenesia mulleriana - QC 2

A

Adolescente com amenorreia primária
+
Não consegue ter relação sexual

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19
Q

Agenesia mulleriana - O que tem no lugar do útero

A

Maioria (92%) tem útero rudimentar uni ou bilateral

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20
Q

Agenesia mulleriana - O que ela tem de normal?

A

Só tem 1/3 distal da vagina

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21
Q

Útero unicorno - O que é 2

A

Desenvolvimento anormal ou falhado de um dos ductos mullerianos
+
Um corno rudimentar em quase 2/3 dos casos

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22
Q

Útero unicorno - Como é o corno rudimentar?

A
  • Não cavitário (33%)
  • Cavitário não comunicante (22%)
  • Cavitário comunicante (10%)
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23
Q

Útero unicorno - COmo aparece na imagem? 2

A

Desviado para um lado da pelve com uma forma alongda (de banana)

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24
Q

Útero unicorno - Associação

A

Agenesia renal ipsilateral ao lado do corno ausente ou rudimentar em até 40%

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25
O que é o útero bicorno?
Identação uterina externa maior que 1 cm
26
O que é o útero didelfo?
Dois corpos uterinos separados com duplicação do colo
27
Útero septado - Percentuam nas malformações mullerianas
55%
28
Útero septado - QC 3
-Aborto espontâneo no 1 e 2 trimestres - Parto prematuro - Má apresentação fetal
29
Útero septado - De que é composto o septo?
Variável (muscular altamente vascularizado até fibroso menos vascularizado)
30
Critérios dx para útero com septo parcial 2
- Profundidade de septo > 1 cm - Ângulo de indentação < 90º
31
Critérios dx para útero arqueado / normal
- Profundidade de septo < 1 cm - Ângulo de indentação > 90º
32
Critérios dx para útero bicorno
- Identação serosa > 1 cm
33
Útero septado - Conduta
Manejo cirúrgico é controverso (ressecção histeroscópica do septo), pra melhorar resultados reprodutivos
34
Relação fundo/colo (diâmetro AP) no RN
Colo > fundo
35
Relação fundo/colo (diâmetro AP) em pré-pubere
Colo = fundo
36
Relação fundo/colo (diâmetro AP) em pubere ou menacme
Colo < fundo
37
Puberdade precoce - O que é
Desenvolvimento de caracteres sexuais secundários antes de 8 anos (mama, pelos pubianos ou menarca)
38
Puberdade precoce - Tipos 2
- Central - Periférica
39
Puberdade precoce central - Sinônimos
Verdadeira ou isossexual
40
Puberdade precoce central - Características 4
- Dependente de gonadotrofinas - Idiopática - Ativação precoe do eixo gonadotrófico - Restante dos casos é causada por uma lesão no SNC (massa intracraniana ou aumento da pressão intracraniana)
41
Puberdade precoce central - USG 2
Aumento dos volumes uterino e ovariano ANTES das alterações típicas nos níveis de FSH e LH
42
Puberdade precoce periférica - Sinônimos
Pseudopuberdade Incompleta
43
Puberdade precoce periférica - Características 2
- Independente de gonadotrofinas - Ausência de ativação do eixo gonadotrófico
44
Puberdade precoce periférica - Causas 4
- Cistos foliculares ovarianos produtores de estrogênio - Neoplasias secretoras de estrogênio - Hiperplasia adrenal - Hormônios exógenos
45
Puberdade precoce periférica - USG
Útero aumentado (estimulado por hormônio)
46
Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Fisiopatogenia 3
Mudança no padrão de fluxo vascular > pela presença de receptores de estrogênio na parede das artérias uterinas (principal mecanismo) > promovem redução da resistência vascular quando há estímulo hormonal
47
O que é o IP no doppler
Diferença enre o pico de fluxo sistólico e de fluxo diastólico final / (dividida) pela velocidade média do fluxo
48
Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Pré-pubere
IP alto
49
Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Puberdade
IP baixo
50
Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Especificidade
Alta especificidade
51
Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Valor de referência no IP pra considerar puberdade precoce
IP < 2,5
52
Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - A puberdade precoce pode ser reversível?
Pode, o IP pode retornar ao valor normal, se tratado
53
Disgenesia gonadal - O que é
Quando as gônadas não respondem ao estímulo do FSH e LH
54
Disgenesia gonadal - Fisiopato
Ocorre redução de estrogênio e aumento das gonadotrofinas
55
Disgenesia gonadal - sinônimo
Hipogonadismo hipergonadotrófico
56
Miométrio - O que avaliar?
Homogêneo x heterogêneo
57
Fatores de risco pra adenomiose 5
- > 40 anos - Obesidade - Menarca precoce - Ciclos mentruais curtos (< 24d) - Cirurgia uterina prévia
58
Fatores de risco pra leiomioma 5
- Idade > 40 anos - Obesidade - Nuliparidade - Não uso de ACO - Negra
59
QC de adenomiose e leiomioma
- SUA (no mioma submucoso) - Dor pélvica - Dismenorreia - Efeito de massa no leiomioma (queixas urinárias) - Infertilidade (dependendo) - Intercorrências obstétricas (dependendo)
60
Critérios MUSA pro laudo - Itens
A. Forma B. Ecogenicidade C. Miomas D. Manto E. Vascularização F. Zona juncional
61
Critérios MUSA pro laudo - O que avaliar na forma 2
- Paredes simétricas ou assimétricas - Contornos da serosa regulares, lobulados ou irregular
62
Critérios MUSA pro laudo - O que avaliar na ecogenicidade 2
- Miométrio: homogêneo ou heterogêneo - Lesão: hipo, hiper, iso
63
Critérios MUSA pro laudo - O que avaliar nos miomas 3
- Limites - Localização - Dimensões
64
Classificação FIGO dos miomas - 0
Pediculado intracavitário
65
Classificação FIGO dos miomas - A medida que aumenta o número
Vai indo do submucoso pra fora
66
Classificação FIGO dos miomas - Qual é o pediculado subseroso
7
67
Classificação FIGO dos miomas - 8
Outros (cervical, parasita)
68
Classificação FIGO dos miomas - 3
Em contato com o endométrio, porém 100% intramural
69
Classificação FIGO dos miomas - Híbridos
Atingem o endométrio e a serosa (2-5): primeiro número representa a relação com endométrio / segundo com a serosa
70
Critérios MUSA pro laudo - O que avaliar no manto
Manto externo e interno (distâncias da borda da lesão até o endométrio / serosa)
71
Critérios MUSA pro laudo - Vascularização
Miométrio: uniforme ou não uniforme Lesão: Periférica, translesional ou mista
72
Critérios MUSA pro laudo - Zona juncional: o que é
Camada compacta de células musculares lisas longitudinais e circulares
73
Critérios MUSA pro laudo - Zona juncional: Imagem
Halo hipoecogênico subendometrial
74
Critérios MUSA pro laudo - Zona juncional: melhor exame pra ver
3D
75
Critérios MUSA pro laudo - Zona juncional: Como pode aparecer 4
- Regular (consifo passar um lápis nela) - Irregular - Interrompida - Não visível
76
Adenomiose - O que é
Lesões miometriais mal definidas causadas por proliferação de glândulas endometriais e estroma no miométrio
77
Adenomiose - Características 7
- Espessamento assimétrico das paredes miometriais - Áreas císticas focais - Ilhas ecogênicas - Linhas ecogênicas subendometriais - Sombra em chuvisco - Vascularização translesional - Zona juncional irregular ou interrompida
78
Adenomiose - Qual parede geralmente espessa mais?
Posterior
79
Mioma hiperecogênico
Lipoleiomioma (mais gordura)
80
Vasos miometriais - quais 2
- Artérias radiais - Artérias arqueadas
81
Principal jeito de diferenciar mioma e adenomioma
Vascularização do adenomioma: translesional (não respeita a margem da lesão) Mioma: vascularização periférica
82
Como diferenciar mioma submucoso e pólipo endometrial
- Mioma submucoso: hipoecogênico + vascularização circunferencial - Pólipo: hipercogênico + pedículo vascular
83
Risco de sarcoma em miomas
5/10.000
84
STUMP - Tumor de músculo liso de comportamento maligno incerco: Imagem 5
- Não há achados específicos no USG - Gerlamente lesão única e volumosa - Vascularização presente - Margens irregulares - Áreas anecoicas (necrose)
85
Degeneração mais comum do mioma
Rubra
86
Mioma: Degeneração rubra - Características 2
- Crescimento lento - Espontânea
87
Mioma: Degeneração rubra - Imagem
Difícil ver pelo usg
88
Mioma: Degeneração pós-embolização: qual ocorre
Geralmente hialina, mas pode ser cística
89
Mioma: Degeneração pós-embolização: Imagem 6
Nódulo uniforme Hipoecogênico Halo hiper Sombra acústica Sem fluxo ao doppler Depois disso, ocorre degeneração cística
90
Malformação arteriovenosa - QC
Hemorragia disfuncional
91
Malformação arteriovenosa - O que é
Múltiplas comunicações entre o sistema arterial e venoso SEM rede de capilar
92
Malformação arteriovenosa - Tipos 2
Congênita Adquirida
93
Malformação arteriovenosa - Adquirida: causas 7
- Infecções - Curetagens - Cesáreas - Dilatação - Cirugia uterina - Miomectomia - Doença trofoblástica gestacional
94
Malformação arteriovenosa - Tratamento
Embolização
95
Malformação arteriovenosa - Semelhanças 2 e como diferenciar da doença trofoblástica gestacional 1
SEMELHANÇAS: - Ambas tem áreas císticas serpiginosas ao modo B - Emaranhado de vasos sanguíneos (fluxo de baixa resistência e alta velocidade) DIFERENÇA: - Dosagem do betaHCG
96
DIU - Qual cuidado tomar ao avaliar o endométrio
DIU hormonal tem sombra suja, por isso dificulta visualização do endométrio. Se eu nao consegui visualizar, ESCREVER QUE NAO CONSEGUI (não dizer que tá normal)
97
Se o DIU passar um pouquinho do orifício interno do colo - o que falar
DIU deslocado
98
Quando pego o maior eixo (corte long) do útero e não consigo ver todo o DIU - O que significa?
Significa que o DIU rodou (se tem dor, sangramento: atento na perfuração miometrial parcial), as vezes tem que fazer o USG 3D
99
Em que paciente é comum ter perfuração do miométrio na colocação do DIU
Endometriose, com aderência pélvica (não consegue retificar o útero)
100
Sangramento uterino disfuncional - O que é
Sangramento uterino anormal, cuja origem se deve EXCLUSIVAMENTE a um estímulo hormonal inadequados sobre o endométrio
101
Sangramento uterino anormal - O que é
O termo é abrangente, multi-etiológico, sendo uma das causas o sangramento uterino disfuincional
102
Sangramento uterino disfuncional - Dx
Dx de exclusão (excluir todas as outras causas) USG NORMAL
103
Sangramento uterino anormal: pré-menarca - Causas 4
- Taruma - Infecções vaginais por hábito inadequado - Puberdade precoce - Abuso sexual
104
Sangramento uterino anormal: Próximo à menarca - Causas 3
- 80% imaturidade do eixo - Distúrbios da coagulação - Gravidez, aborto
105
Sangramento uterino anormal: Menacme - Causas 5
- Gravidez, aborto - Leões uterinas benignas (mioma, pólipo, adenomiose) - Tireoidopatia - SOP - Iatrogênica (medicamentos)
106
Sangramento uterino anormal: pré-menopausa - Causas 3
- Disfuncional - Lesões uterinas benignas - CA endométrio
107
Sangramento uterino anormal: pós-menopausa - Causas 3
- Atrofia endometrial - Lesões uterinas benignas - CA endométrio
108
Fase ideal pra avaliar o endométrio na menacme
4-6 dia do ciclo
109
Fase ideal pra avaliar o endométrio na menopausa
Se TRH cíclico, 5-10 dias após o último comprimido de progesterona
110
Fase proliferativa - endométrio
Fino e laminar
111
Fase pré-ovulatória - endométrio
Trilaminar
112
Fase secretória - endométrio
Hiperecogênico
113
Fase menstrual - endométrio
Fina com coágulos / cavidade
114
Melhor fase pra ver pólipo endometrial
Trilaminar
115
Pólipo endometriais - Sinais no usg 2
- Sinal da borda brilhante - Vaso dominante - Vasos dispersos pelo endométrio (geralmente devido fragilidade capilar) - Cistos endometriais (sugestivos, mas inespecíficos)
116
Sinal da borda brilhante
Linhas brancas na interface entre o endométrio e corpo
117
Histerossonografia - O que é
Usando um pequeno cateter, injetamos água ou gel lentamente na cavidade uterina guiado pelo usg > permite ver pólipo
118
Melhor fase pra histerossonografia na pré-menopausa
Proliferativa inicial
119
Como fica o endométrio com o uso do tamoxifeno? 3
- Cistos de tamanho variável - Endométrio espessado - Pólipos glandulocísticos
120
Hiperplasia endometrial - Oq é
Espessamento difuso do endométrio por proliferação glandular
121
Hiperplasia endometrial - Imagem 2
- Espessamento ecogênico - Com cistos
122
Hiperplasia endometrial - Fator de risco
Estímulo estrogênico SEM efeito contrário da progesterona
123
Hiperplasia endometrial - É arriscada? 2
- Sim, risco de progressão pra CA de endométrio - Hiperplasia atípica: lesão precursora do CA de endométrio do tipo endometrioide
124
Hiperplasia endometrial - Tipos 2
- Hiperplasia sem atipia: HE benigna, HE simples não atípica, HE simples sem atipia, HE complexa sem atipia - Hiperplasia atípica: HE complexa atípica, HE atípica simples, NIE neoplasia intraepitelial endometrial
125
Endométrio polipoide - O que é 3
- Pode ser fisiológico (na fase secretora tardia) - Em mulheres antes da menopausa, deve ser acompanhada e repetir na fase proliferativa inicial - Se persistir esse padrão, aí sim prosseguir investigação
126
CA de endométrio - Imagem 3
- Cor muito intensa - Muito vascularizado - A maior parte do tumor parece ter contornos regulares, exceto próximo ao pedículo (onde é extremamente vascularizado)
127
Pitfall endométrio
Coágulo
128
Espessura endometrial - Pós-menopausa
Depende se tem sangramento ou não
129
Espessura endometrial - COM sangramento
<= 4 mm (baixo risco pra CA de endométrio) > 5 mm (alto risco pra CA de endométrio)
130
Tumor maligno genital mais comum em mulheres de países desenvolvidos
CA de endométrio
131
CA de endométrio - Fatores de risco
Os mesmos da hiperplasia
132
CA de endométrio - QC
Sangamento
133
Quando fazer biópsia de endométrio 3
- Morfologia endometrial suspeita - Hematometra - Piometra
134
Fatores de risco pro CA de endométrio 2
- Obesidade - Uso de estrogênio sem progesterona
135
CA cervical - Maioria são oq 2
CEC Adenocarcinoma
136
CA cervical - Fisiopato
Infecção pelo HPV
137
USG TV é bom pra CA cervical?
SIM, é eficaz Mas se possível, fazer o transretal
138
Estadiamento CA cervical - T1
Tumor confinado ao útero
139
Estadiamento CA cervical - T2
Tumor invade vagina ou parametrio
140
Estadiamento CA cervical - T3
Tumor invade a parede pélvica e/ou causa hidronefrose
141
Estadiamento CA cervical - T4
Tumor invade a bexiga e/ou mucosa retal ou tem extensão extrapélvica
142
CA cervical: CEC - Imagem
Hipoecogênico e vascularizado
143
CA cervical: Adenocarcinoma - Imagem
Hiper ou iso, vascularizado
144
O que avaliar no CA cervical no usg 4
- Detectar o tumor - Dimensões - Invasão estromal - Invasão parametral
145
Dor anexial aguda - Divisão 2
- Beta HCG positivo - Beta HCG negativo
146
Dor anexial aguda - Beta HCG positivo: causas 2
- Ectópica - Cistos anexiais (cisto hemorrágico)
147
Dor anexial aguda - Beta HCG negativo: Causas 3
- Patologias tubárias (DIPA) - Torção anexial - Causas não ginecológicas
148
Gestação ectópica - Oq é
Gestação com implantação fora da cavidade uterina
149
Beta HCG positivo e ausência do saco gestacional intrautero: 3 possibilidades
- Precoce (< 4 semanas) - Aborto espontâneo recente - Ectópica
150
Quantos dias após a concepção o Beta começa a ser produzido?
8 dias
151
Quantos dias após a concepção é esperado ter saco gestacional
21 dias
152
Qual o valor do beta que eu espero ter saco gestacional
1500 - 2000
153
Qual cuidado tomar ao seriar HCG?
21% das gestações ecópicas o beta tbm dobra em 48h (assim como as normais)
154
Quando geralmente surge o saco gest
Em torno de 5 sem ou 3 sem após a fertilização
155
Outros achados de gravidez precoce normal 2 e qual observação
- Sinal do saco decidual duplo (2 camadas de decídua - parietal e capsular - ao redor do saco gestacional) - Sinal do saco intradecidual (um cisto excentricamente na decídua ecogênica): CUIDADO pra não confundir com cisto da adenomiose (esse da gravidez tem decídua - camadas grossas ecogênicas em volta) OBs: Ausente em 35% das gestações
156
Principal caua de mortalidade e hemorragia materna no 1 tri
Gravidez ectópica
157
Gravidez ectópica - Epidemio
2% das gestações 18% dos sangramentos do 1 tri
158
Gravidez ectópica - Fatores de risco 4
- DIU atual - Cirugia tubária ou uterina - DIP - Endometriose - Fertilização in vitro
159
Gravidez ectópica - Local mais comum
Tubária
160
Gravidez ectópica - Tubária: prevalência
95%
161
Gravidez ectópica - Segunda mais comum e particularidade
Intersticial (2-4%) Alto índice de hemorragia materna
162
Gravidez ectópica - Cicatriz da cesária: particularidade
< 1% Muito possível de rotura
163
Gravidez ectópica - Cervical: particularidade
< 1% Diferenciar de abortamento em curso
164
Gravidez ectópica - Heterotópica: particularidade
É mais raro na fecundação normal, mas 1-3% das gestações ectópicas nas fertilizações in vitro
165
Gravidez ectópica - Abdominal: particularidade
Pode ter implantação secundária (ou seja, era tubária que virou abdominal)
166
Gravidez ectópica - Ovariana: particularidade
< 3% Controle ultrassnográfico e beta pode diferenciar de corpo lúteo
167
Gravidez ectópica tubária - Locais mais comuns de acometimento 3
70% ampular 12% fimbrias 11% istmo
168
Como procurar gestação ectópica?
Pegar o plano entre o ovário e o útero e fazer uma varredura craniocaudal
169
O que é a gestação ectópica intersticial?
Ela é implantada na parte intersticial da tuba uterina (já quase no útero)
170
Sinal da gravidez ectópica intersticial
Sinal da linha intersticial: linha hiperecogênica que sai do endométrio e vai até a linha de implantação
171
Gestação ectópica no colo uterino - Achados 7
- Saco gestacional regular - Polo embrionário ou vesícula vitelínica bem formados - Pode ter BCF - Sem coágulos no endométrio - Útero em formato de ampulheta o em 8 - Orifício interno fechado - Manobra do deslizamento negativa (SG não desliza no colo uterino)
172
Aborto em curso - Achados 8
- Saco gestacional não aderido ao colo - Saco gestacional irregular, com bordas deformadas - Visualização pobre das partes embrionárias - Coágulos no endométrio - Útero globoso e aumentado - Orifício interno pérvio - BCF ausente - Sinal do deslizamento presente na manobra (empurra o probe e o saco gestacional desliza)
173
Gestação ectópica abdominal - Primária
Rara Quando a fertilização do óvulo ocorre dentro da cavidade abdominal
174
O que é gestação heterotópica?
Quando tem gestação intraútero e outra fora do lugar
175
Gestação ectópica abdominal - Secundária
Mais comum Eram gestações tubárias ou ovarianas que passam por rotura não detectada e extrusam pra cavidade peritoneal
176
Gestação ectópica abdominal - Risco
Altíssima morbimortalidade pelo risco de perda maciça de sangue pela separação incompleta ou completa da placenta O trofoblasto também pode invadir órgãos abdominais maternos, causando sangramento e rotura do órgão
177
Gestação ectópica ovariana - Em quem ocorre?
Paciente estável (é a mais difícil de diagnosticar)
178
Gestação ectópica ovariana - Como diagnosticar?
Controle ultrassonográfico e de Beta: - Corpo lúteo involui, já a gravidez ectópica evolui (cresce)
179
DIPA - O que engloba? 7
Todas as infecções do trato genital superior - Cervicite - Endometrite - Salpingite - Oorofite - Hidrosalpinge - ABcesso tubo-ovariano - Peritonite
180
DIPA - Fisiopato
Geralmente ascendente do trato genital inferior por microorganismos sexualmente transmissíveis (clamídia, gonorreia, etc) - geralmente multibacteriana
181
DIPA - Fatores de risco 3
- História de múltiplos parceiros - Procedimentos uterinos prévios - DIU
182
DIPA - QC 5
Dor pélvica aguda Febre Corrimento vaginal Dispareunia Leucocitose
183
DIPA - Achados agudos 5
- Cervicite (conteúdo purulento hipoecogênico, aumento da vascularização no colo) - Salpingooforite (tuba dilatada, ovário dilatado, hiperecogênico, aumento da vascularização) - Ooforite (ovário fica maior com folículos periféricos, com vascularização periférica, aumenta ao estudo Doppler) - Piometra (conteúdo purulento no útero, afinando o miométrio, podendo até rompê-lo) - Abcessos tubo-ovarianos
184
Como sei que to vendo a tuba uterina no usg? O que é patognomônico?
Ela tem septações incompletas (
185
DIPA - Achados tardios
Hidrossalpinge
186
Conduta na hidrossalpinge e pq
Controle, pois a tuba pode ser órgão primário de carcinoma
187
Torção anexial - O que é?
Torção do ovário e/ou tuba
188
Torção anexial - Fatores de risco 3
- Antecedente de torção - Cisto - Massa anexial (80% tem massa > 5 cm)
189
Torção anexial - Sintomas 7
- Dor abdominal súbita - Náuseas - Vômitos - Taquicardia - Febre baixa - Massa palpável ao toque vaginal - Pode ocorrer na gestação (torção do corpo lúteo em 10-22%)
190
Torção anexial - Imagem: USG 6
- Aumento unilateral ovariano (> 4 cm) - Normalmente ovário fica localizado na linha média ou superior ao fundo uterino - Sinal do colar de pérolas (edema estromal, no meio, que faz os cistos ficarem na periferia) - Presença de massa no ovário torcido - Líquido livre na pelve - Pedículo vascular torcido
191
Torção anexial - Doppler 3
- Ausência do fluxo arterial em 73% - Diminuição ou ausência do fluxo venoso em 93% (reflete colabamento das veias complacentes) - Sinal do redemoinho (pedículo vascular torcido)
192
Torção anexial - Tem ovário mais propenso a torcer?
Direito (pois, o espaço esquerdo é ocupado pelo sigmoide, protegendo)
193
Torção anexial - Progressão do fluxo arterial até ele parar
1) Fica com PW de baixa amplitude (fluxo baixo) 2) Até ficar ausente
194
Sd da congestão pélvica - Causa
Insuficiência venosa pélvica
195
Sd da congestão pélvica - O que é
Dilatação e disfunção das veias ovarianas ou ilíacas internas, com fluxo lento característico e refluxo
196
Sd da congestão pélvica - Tem predomínio de lado e pq? 3
SIM Veia ovariana esquerda é mais longa que a direita (LOV esquerda vai pra veia renal x LOV direita vai pra veia cava inferior) > isso dificulta a drenagem em posição vertical + Além disso, ela pode ser comprimida pelo cólon sigmoide na constipação
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Sd da congestão pélvica - Imagem USG 4
-Veias pélvicas tortuosas com diâmetro > 4 mm - Fluxo sanguíneo lento (<= 3 cm/seg) - Veias arqueadas dilatadas no miométrio, comunicando-se com as veias varisozas pélvicas - Diâmetro da veia ovariana > 5-6 mm
198
Sd da congestão pélvica - O que melhorar a avaliação nas fases iniciais? 2
- Paciente em Trendelenburg - Valsalva para ver refluxo