USG Ginecologia I Flashcards
Malformações uterinas - Prevalência
7%
Malformações uterinas - Associação
- Anormalidades renais em 1/3
- Infertilidade e aborto espontâneo em 25%
Malformações uterinas - Mais comum
Útero septado
Malformações uterinas - Exame bom pra ver
USG 3D - plano coronal (frontal)
Embriologia - Quando começa a formar as gônadas
Depois de 6 semanas (ainda é indiferenciada)
Embriologia - Cromossomo Y: o que acontece em 6 semanas
Produz fator antimulleriano
Embriologia - Cromossomo X: o que acontece
Se não tiver o fator antimulleriano, gônada feminina vai ser desenvolvida
Embriologia - Sem fator antimulleriano, o que ocorre 2
- Crescimento dos ductos mullerianos OU paramesonéfricos
- Regressão dos ductos mesonéfricos ou de Wollf
Embriologia na fase de crescimento dos ductos mullerianos e regrssão dos ductos mesonéfricos
-Graves
-Aplasia/hipoplasia da vagina, colo, útero
O que ocorre depois do crescimento dos ductos mullerianos e regrssão dos ductos mesonéfricos
Fusão mediana dos ductos mullerianos
Falha na fase de fusão mediana dos ductos mullerianos
Útero bicorno ou didelfo
O que ocorre depois da fusão mediana dos ductos mullerinanos?
Reabsorção dos ductos mullerianos
Falha na fase de reabsorção dos ductos mullerianos
Útero septado ou arqueado
Malformações segundo o Colégio americano 2021 9
- Agenesia mulleriana
- Agenesia cervical
- Útero unicorno
- Útero bicorno
- Útero didelfo
- Útero septado
- Septo vaginal longitudinal
- Septo vaginal transverso
- Anormalidades complexas
Agenesia mulleriana - Sinônimo
Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser
Agenesia mulleriana - O que é 2
Interrupção do desenvolvimento de Muller > agenesia ou hipoplasia do útero e vagina
Agenesia mulleriana - Epidemio
1 em 4500 RN do sexo feminino
Agenesia mulleriana - QC 2
Adolescente com amenorreia primária
+
Não consegue ter relação sexual
Agenesia mulleriana - O que tem no lugar do útero
Maioria (92%) tem útero rudimentar uni ou bilateral
Agenesia mulleriana - O que ela tem de normal?
Só tem 1/3 distal da vagina
Útero unicorno - O que é 2
Desenvolvimento anormal ou falhado de um dos ductos mullerianos
+
Um corno rudimentar em quase 2/3 dos casos
Útero unicorno - Como é o corno rudimentar?
- Não cavitário (33%)
- Cavitário não comunicante (22%)
- Cavitário comunicante (10%)
Útero unicorno - COmo aparece na imagem? 2
Desviado para um lado da pelve com uma forma alongda (de banana)
Útero unicorno - Associação
Agenesia renal ipsilateral ao lado do corno ausente ou rudimentar em até 40%
O que é o útero bicorno?
Identação uterina externa maior que 1 cm
O que é o útero didelfo?
Dois corpos uterinos separados com duplicação do colo
Útero septado - Percentuam nas malformações mullerianas
55%
Útero septado - QC 3
-Aborto espontâneo no 1 e 2 trimestres
- Parto prematuro
- Má apresentação fetal
Útero septado - De que é composto o septo?
Variável (muscular altamente vascularizado até fibroso menos vascularizado)
Critérios dx para útero com septo parcial 2
- Profundidade de septo > 1 cm
- Ângulo de indentação < 90º
Critérios dx para útero arqueado / normal
- Profundidade de septo < 1 cm
- Ângulo de indentação > 90º
Critérios dx para útero bicorno
- Identação serosa > 1 cm
Útero septado - Conduta
Manejo cirúrgico é controverso (ressecção histeroscópica do septo), pra melhorar resultados reprodutivos
Relação fundo/colo (diâmetro AP) no RN
Colo > fundo
Relação fundo/colo (diâmetro AP) em pré-pubere
Colo = fundo
Relação fundo/colo (diâmetro AP) em pubere ou menacme
Colo < fundo
Puberdade precoce - O que é
Desenvolvimento de caracteres sexuais secundários antes de 8 anos (mama, pelos pubianos ou menarca)
Puberdade precoce - Tipos 2
- Central
- Periférica
Puberdade precoce central - Sinônimos
Verdadeira ou isossexual
Puberdade precoce central - Características 4
- Dependente de gonadotrofinas
- Idiopática
- Ativação precoe do eixo gonadotrófico
- Restante dos casos é causada por uma lesão no SNC (massa intracraniana ou aumento da pressão intracraniana)
Puberdade precoce central - USG 2
Aumento dos volumes uterino e ovariano ANTES das alterações típicas nos níveis de FSH e LH
Puberdade precoce periférica - Sinônimos
Pseudopuberdade
Incompleta
Puberdade precoce periférica - Características 2
- Independente de gonadotrofinas
- Ausência de ativação do eixo gonadotrófico
Puberdade precoce periférica - Causas 4
- Cistos foliculares ovarianos produtores de estrogênio
- Neoplasias secretoras de estrogênio
- Hiperplasia adrenal
- Hormônios exógenos
Puberdade precoce periférica - USG
Útero aumentado (estimulado por hormônio)
Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Fisiopatogenia 3
Mudança no padrão de fluxo vascular > pela presença de receptores de estrogênio na parede das artérias uterinas (principal mecanismo) > promovem redução da resistência vascular quando há estímulo hormonal
O que é o IP no doppler
Diferença enre o pico de fluxo sistólico e de fluxo diastólico final / (dividida) pela velocidade média do fluxo
Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Pré-pubere
IP alto
Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Puberdade
IP baixo
Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Especificidade
Alta especificidade
Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - Valor de referência no IP pra considerar puberdade precoce
IP < 2,5
Avaliação com doppler das artérias uterinas na puberdade precoce - A puberdade precoce pode ser reversível?
Pode, o IP pode retornar ao valor normal, se tratado
Disgenesia gonadal - O que é
Quando as gônadas não respondem ao estímulo do FSH e LH
Disgenesia gonadal - Fisiopato
Ocorre redução de estrogênio e aumento das gonadotrofinas
Disgenesia gonadal - sinônimo
Hipogonadismo hipergonadotrófico
Miométrio - O que avaliar?
Homogêneo x heterogêneo
Fatores de risco pra adenomiose 5
- > 40 anos
- Obesidade
- Menarca precoce
- Ciclos mentruais curtos (< 24d)
- Cirurgia uterina prévia
Fatores de risco pra leiomioma 5
- Idade > 40 anos
- Obesidade
- Nuliparidade
- Não uso de ACO
- Negra
QC de adenomiose e leiomioma
- SUA (no mioma submucoso)
- Dor pélvica
- Dismenorreia
- Efeito de massa no leiomioma (queixas urinárias)
- Infertilidade (dependendo)
- Intercorrências obstétricas (dependendo)
Critérios MUSA pro laudo - Itens
A. Forma
B. Ecogenicidade
C. Miomas
D. Manto
E. Vascularização
F. Zona juncional
Critérios MUSA pro laudo - O que avaliar na forma 2
- Paredes simétricas ou assimétricas
- Contornos da serosa regulares, lobulados ou irregular
Critérios MUSA pro laudo - O que avaliar na ecogenicidade 2
- Miométrio: homogêneo ou heterogêneo
- Lesão: hipo, hiper, iso
Critérios MUSA pro laudo - O que avaliar nos miomas 3
- Limites
- Localização
- Dimensões
Classificação FIGO dos miomas - 0
Pediculado intracavitário
Classificação FIGO dos miomas - A medida que aumenta o número
Vai indo do submucoso pra fora
Classificação FIGO dos miomas - Qual é o pediculado subseroso
7
Classificação FIGO dos miomas - 8
Outros (cervical, parasita)
Classificação FIGO dos miomas - 3
Em contato com o endométrio, porém 100% intramural
Classificação FIGO dos miomas - Híbridos
Atingem o endométrio e a serosa (2-5): primeiro número representa a relação com endométrio / segundo com a serosa
Critérios MUSA pro laudo - O que avaliar no manto
Manto externo e interno (distâncias da borda da lesão até o endométrio / serosa)
Critérios MUSA pro laudo - Vascularização
Miométrio: uniforme ou não uniforme
Lesão: Periférica, translesional ou mista
Critérios MUSA pro laudo - Zona juncional: o que é
Camada compacta de células musculares lisas longitudinais e circulares
Critérios MUSA pro laudo - Zona juncional: Imagem
Halo hipoecogênico subendometrial
Critérios MUSA pro laudo - Zona juncional: melhor exame pra ver
3D
Critérios MUSA pro laudo - Zona juncional: Como pode aparecer 4
- Regular (consifo passar um lápis nela)
- Irregular
- Interrompida
- Não visível
Adenomiose - O que é
Lesões miometriais mal definidas causadas por proliferação de glândulas endometriais e estroma no miométrio
Adenomiose - Características 7
- Espessamento assimétrico das paredes miometriais
- Áreas císticas focais
- Ilhas ecogênicas
- Linhas ecogênicas subendometriais
- Sombra em chuvisco
- Vascularização translesional
- Zona juncional irregular ou interrompida
Adenomiose - Qual parede geralmente espessa mais?
Posterior
Mioma hiperecogênico
Lipoleiomioma (mais gordura)
Vasos miometriais - quais 2
- Artérias radiais
- Artérias arqueadas
Principal jeito de diferenciar mioma e adenomioma
Vascularização do adenomioma: translesional (não respeita a margem da lesão)
Mioma: vascularização periférica
Como diferenciar mioma submucoso e pólipo endometrial
- Mioma submucoso: hipoecogênico + vascularização circunferencial
- Pólipo: hipercogênico + pedículo vascular
Risco de sarcoma em miomas
5/10.000
STUMP - Tumor de músculo liso de comportamento maligno incerco: Imagem 5
- Não há achados específicos no USG
- Gerlamente lesão única e volumosa
- Vascularização presente
- Margens irregulares
- Áreas anecoicas (necrose)
Degeneração mais comum do mioma
Rubra
Mioma: Degeneração rubra - Características 2
- Crescimento lento
- Espontânea
Mioma: Degeneração rubra - Imagem
Difícil ver pelo usg
Mioma: Degeneração pós-embolização: qual ocorre
Geralmente hialina, mas pode ser cística
Mioma: Degeneração pós-embolização: Imagem 6
Nódulo uniforme
Hipoecogênico
Halo hiper
Sombra acústica
Sem fluxo ao doppler
Depois disso, ocorre degeneração cística
Malformação arteriovenosa - QC
Hemorragia disfuncional
Malformação arteriovenosa - O que é
Múltiplas comunicações entre o sistema arterial e venoso SEM rede de capilar
Malformação arteriovenosa - Tipos 2
Congênita
Adquirida
Malformação arteriovenosa - Adquirida: causas 7
- Infecções
- Curetagens
- Cesáreas
- Dilatação
- Cirugia uterina
- Miomectomia
- Doença trofoblástica gestacional
Malformação arteriovenosa - Tratamento
Embolização
Malformação arteriovenosa - Semelhanças 2 e como diferenciar da doença trofoblástica gestacional 1
SEMELHANÇAS:
- Ambas tem áreas císticas serpiginosas ao modo B
- Emaranhado de vasos sanguíneos (fluxo de baixa resistência e alta velocidade)
DIFERENÇA:
- Dosagem do betaHCG
DIU - Qual cuidado tomar ao avaliar o endométrio
DIU hormonal tem sombra suja, por isso dificulta visualização do endométrio. Se eu nao consegui visualizar, ESCREVER QUE NAO CONSEGUI (não dizer que tá normal)
Se o DIU passar um pouquinho do orifício interno do colo - o que falar
DIU deslocado
Quando pego o maior eixo (corte long) do útero e não consigo ver todo o DIU - O que significa?
Significa que o DIU rodou (se tem dor, sangramento: atento na perfuração miometrial parcial), as vezes tem que fazer o USG 3D
Em que paciente é comum ter perfuração do miométrio na colocação do DIU
Endometriose, com aderência pélvica (não consegue retificar o útero)
Sangramento uterino disfuncional - O que é
Sangramento uterino anormal, cuja origem se deve EXCLUSIVAMENTE a um estímulo hormonal inadequados sobre o endométrio
Sangramento uterino anormal - O que é
O termo é abrangente, multi-etiológico, sendo uma das causas o sangramento uterino disfuincional
Sangramento uterino disfuncional - Dx
Dx de exclusão (excluir todas as outras causas)
USG NORMAL
Sangramento uterino anormal: pré-menarca - Causas 4
- Taruma
- Infecções vaginais por hábito inadequado
- Puberdade precoce
- Abuso sexual
Sangramento uterino anormal: Próximo à menarca - Causas 3
- 80% imaturidade do eixo
- Distúrbios da coagulação
- Gravidez, aborto
Sangramento uterino anormal: Menacme - Causas 5
- Gravidez, aborto
- Leões uterinas benignas (mioma, pólipo, adenomiose)
- Tireoidopatia
- SOP
- Iatrogênica (medicamentos)
Sangramento uterino anormal: pré-menopausa - Causas 3
- Disfuncional
- Lesões uterinas benignas
- CA endométrio
Sangramento uterino anormal: pós-menopausa - Causas 3
- Atrofia endometrial
- Lesões uterinas benignas
- CA endométrio
Fase ideal pra avaliar o endométrio na menacme
4-6 dia do ciclo
Fase ideal pra avaliar o endométrio na menopausa
Se TRH cíclico, 5-10 dias após o último comprimido de progesterona
Fase proliferativa - endométrio
Fino e laminar
Fase pré-ovulatória - endométrio
Trilaminar
Fase secretória - endométrio
Hiperecogênico
Fase menstrual - endométrio
Fina com coágulos / cavidade
Melhor fase pra ver pólipo endometrial
Trilaminar
Pólipo endometriais - Sinais no usg 2
- Sinal da borda brilhante
- Vaso dominante
- Vasos dispersos pelo endométrio (geralmente devido fragilidade capilar)
- Cistos endometriais (sugestivos, mas inespecíficos)
Sinal da borda brilhante
Linhas brancas na interface entre o endométrio e corpo
Histerossonografia - O que é
Usando um pequeno cateter, injetamos água ou gel lentamente na cavidade uterina guiado pelo usg > permite ver pólipo
Melhor fase pra histerossonografia na pré-menopausa
Proliferativa inicial
Como fica o endométrio com o uso do tamoxifeno? 3
- Cistos de tamanho variável
- Endométrio espessado
- Pólipos glandulocísticos
Hiperplasia endometrial - Oq é
Espessamento difuso do endométrio por proliferação glandular
Hiperplasia endometrial - Imagem 2
- Espessamento ecogênico
- Com cistos
Hiperplasia endometrial - Fator de risco
Estímulo estrogênico SEM efeito contrário da progesterona
Hiperplasia endometrial - É arriscada? 2
- Sim, risco de progressão pra CA de endométrio
- Hiperplasia atípica: lesão precursora do CA de endométrio do tipo endometrioide
Hiperplasia endometrial - Tipos 2
- Hiperplasia sem atipia: HE benigna, HE simples não atípica, HE simples sem atipia, HE complexa sem atipia
- Hiperplasia atípica: HE complexa atípica, HE atípica simples, NIE neoplasia intraepitelial endometrial
Endométrio polipoide - O que é 3
- Pode ser fisiológico (na fase secretora tardia)
- Em mulheres antes da menopausa, deve ser acompanhada e repetir na fase proliferativa inicial
- Se persistir esse padrão, aí sim prosseguir investigação
CA de endométrio - Imagem 3
- Cor muito intensa
- Muito vascularizado
- A maior parte do tumor parece ter contornos regulares, exceto próximo ao pedículo (onde é extremamente vascularizado)
Pitfall endométrio
Coágulo
Espessura endometrial - Pós-menopausa
Depende se tem sangramento ou não
Espessura endometrial - COM sangramento
<= 4 mm (baixo risco pra CA de endométrio)
> 5 mm (alto risco pra CA de endométrio)
Tumor maligno genital mais comum em mulheres de países desenvolvidos
CA de endométrio
CA de endométrio - Fatores de risco
Os mesmos da hiperplasia
CA de endométrio - QC
Sangamento
Quando fazer biópsia de endométrio 3
- Morfologia endometrial suspeita
- Hematometra
- Piometra
Fatores de risco pro CA de endométrio 2
- Obesidade
- Uso de estrogênio sem progesterona
CA cervical - Maioria são oq 2
CEC
Adenocarcinoma
CA cervical - Fisiopato
Infecção pelo HPV
USG TV é bom pra CA cervical?
SIM, é eficaz
Mas se possível, fazer o transretal
Estadiamento CA cervical - T1
Tumor confinado ao útero
Estadiamento CA cervical - T2
Tumor invade vagina ou parametrio
Estadiamento CA cervical - T3
Tumor invade a parede pélvica e/ou causa hidronefrose
Estadiamento CA cervical - T4
Tumor invade a bexiga e/ou mucosa retal ou tem extensão extrapélvica
CA cervical: CEC - Imagem
Hipoecogênico e vascularizado
CA cervical: Adenocarcinoma - Imagem
Hiper ou iso, vascularizado
O que avaliar no CA cervical no usg 4
- Detectar o tumor
- Dimensões
- Invasão estromal
- Invasão parametral
Dor anexial aguda - Divisão 2
- Beta HCG positivo
- Beta HCG negativo
Dor anexial aguda - Beta HCG positivo: causas 2
- Ectópica
- Cistos anexiais (cisto hemorrágico)
Dor anexial aguda - Beta HCG negativo: Causas 3
- Patologias tubárias (DIPA)
- Torção anexial
- Causas não ginecológicas
Gestação ectópica - Oq é
Gestação com implantação fora da cavidade uterina
Beta HCG positivo e ausência do saco gestacional intrautero: 3 possibilidades
- Precoce (< 4 semanas)
- Aborto espontâneo recente
- Ectópica
Quantos dias após a concepção o Beta começa a ser produzido?
8 dias
Quantos dias após a concepção é esperado ter saco gestacional
21 dias
Qual o valor do beta que eu espero ter saco gestacional
1500 - 2000
Qual cuidado tomar ao seriar HCG?
21% das gestações ecópicas o beta tbm dobra em 48h (assim como as normais)
Quando geralmente surge o saco gest
Em torno de 5 sem ou 3 sem após a fertilização
Outros achados de gravidez precoce normal 2 e qual observação
- Sinal do saco decidual duplo (2 camadas de decídua - parietal e capsular - ao redor do saco gestacional)
- Sinal do saco intradecidual (um cisto excentricamente na decídua ecogênica): CUIDADO pra não confundir com cisto da adenomiose (esse da gravidez tem decídua - camadas grossas ecogênicas em volta)
OBs: Ausente em 35% das gestações
Principal caua de mortalidade e hemorragia materna no 1 tri
Gravidez ectópica
Gravidez ectópica - Epidemio
2% das gestações
18% dos sangramentos do 1 tri
Gravidez ectópica - Fatores de risco 4
- DIU atual
- Cirugia tubária ou uterina
- DIP
- Endometriose
- Fertilização in vitro
Gravidez ectópica - Local mais comum
Tubária
Gravidez ectópica - Tubária: prevalência
95%
Gravidez ectópica - Segunda mais comum e particularidade
Intersticial (2-4%)
Alto índice de hemorragia materna
Gravidez ectópica - Cicatriz da cesária: particularidade
< 1%
Muito possível de rotura
Gravidez ectópica - Cervical: particularidade
< 1%
Diferenciar de abortamento em curso
Gravidez ectópica - Heterotópica: particularidade
É mais raro na fecundação normal, mas 1-3% das gestações ectópicas nas fertilizações in vitro
Gravidez ectópica - Abdominal: particularidade
Pode ter implantação secundária (ou seja, era tubária que virou abdominal)
Gravidez ectópica - Ovariana: particularidade
< 3%
Controle ultrassnográfico e beta pode diferenciar de corpo lúteo
Gravidez ectópica tubária - Locais mais comuns de acometimento 3
70% ampular
12% fimbrias
11% istmo
Como procurar gestação ectópica?
Pegar o plano entre o ovário e o útero e fazer uma varredura craniocaudal
O que é a gestação ectópica intersticial?
Ela é implantada na parte intersticial da tuba uterina (já quase no útero)
Sinal da gravidez ectópica intersticial
Sinal da linha intersticial: linha hiperecogênica que sai do endométrio e vai até a linha de implantação
Gestação ectópica no colo uterino - Achados 7
- Saco gestacional regular
- Polo embrionário ou vesícula vitelínica bem formados
- Pode ter BCF
- Sem coágulos no endométrio
- Útero em formato de ampulheta o em 8
- Orifício interno fechado
- Manobra do deslizamento negativa (SG não desliza no colo uterino)
Aborto em curso - Achados 8
- Saco gestacional não aderido ao colo
- Saco gestacional irregular, com bordas deformadas
- Visualização pobre das partes embrionárias
- Coágulos no endométrio
- Útero globoso e aumentado
- Orifício interno pérvio
- BCF ausente
- Sinal do deslizamento presente na manobra (empurra o probe e o saco gestacional desliza)
Gestação ectópica abdominal - Primária
Rara
Quando a fertilização do óvulo ocorre dentro da cavidade abdominal
O que é gestação heterotópica?
Quando tem gestação intraútero e outra fora do lugar
Gestação ectópica abdominal - Secundária
Mais comum
Eram gestações tubárias ou ovarianas que passam por rotura não detectada e extrusam pra cavidade peritoneal
Gestação ectópica abdominal - Risco
Altíssima morbimortalidade pelo risco de perda maciça de sangue pela separação incompleta ou completa da placenta
O trofoblasto também pode invadir órgãos abdominais maternos, causando sangramento e rotura do órgão
Gestação ectópica ovariana - Em quem ocorre?
Paciente estável (é a mais difícil de diagnosticar)
Gestação ectópica ovariana - Como diagnosticar?
Controle ultrassonográfico e de Beta:
- Corpo lúteo involui, já a gravidez ectópica evolui (cresce)
DIPA - O que engloba? 7
Todas as infecções do trato genital superior
- Cervicite
- Endometrite
- Salpingite
- Oorofite
- Hidrosalpinge
- ABcesso tubo-ovariano
- Peritonite
DIPA - Fisiopato
Geralmente ascendente do trato genital inferior por microorganismos sexualmente transmissíveis (clamídia, gonorreia, etc) - geralmente multibacteriana
DIPA - Fatores de risco 3
- História de múltiplos parceiros
- Procedimentos uterinos prévios
- DIU
DIPA - QC 5
Dor pélvica aguda
Febre
Corrimento vaginal
Dispareunia
Leucocitose
DIPA - Achados agudos 5
- Cervicite (conteúdo purulento hipoecogênico, aumento da vascularização no colo)
- Salpingooforite (tuba dilatada, ovário dilatado, hiperecogênico, aumento da vascularização)
- Ooforite (ovário fica maior com folículos periféricos, com vascularização periférica, aumenta ao estudo Doppler)
- Piometra (conteúdo purulento no útero, afinando o miométrio, podendo até rompê-lo)
- Abcessos tubo-ovarianos
Como sei que to vendo a tuba uterina no usg? O que é patognomônico?
Ela tem septações incompletas (
DIPA - Achados tardios
Hidrossalpinge
Conduta na hidrossalpinge e pq
Controle, pois a tuba pode ser órgão primário de carcinoma
Torção anexial - O que é?
Torção do ovário e/ou tuba
Torção anexial - Fatores de risco 3
- Antecedente de torção
- Cisto
- Massa anexial (80% tem massa > 5 cm)
Torção anexial - Sintomas 7
- Dor abdominal súbita
- Náuseas
- Vômitos
- Taquicardia
- Febre baixa
- Massa palpável ao toque vaginal
- Pode ocorrer na gestação (torção do corpo lúteo em 10-22%)
Torção anexial - Imagem: USG 6
- Aumento unilateral ovariano (> 4 cm)
- Normalmente ovário fica localizado na linha média ou superior ao fundo uterino
- Sinal do colar de pérolas (edema estromal, no meio, que faz os cistos ficarem na periferia)
- Presença de massa no ovário torcido
- Líquido livre na pelve
- Pedículo vascular torcido
Torção anexial - Doppler 3
- Ausência do fluxo arterial em 73%
- Diminuição ou ausência do fluxo venoso em 93% (reflete colabamento das veias complacentes)
- Sinal do redemoinho (pedículo vascular torcido)
Torção anexial - Tem ovário mais propenso a torcer?
Direito (pois, o espaço esquerdo é ocupado pelo sigmoide, protegendo)
Torção anexial - Progressão do fluxo arterial até ele parar
1) Fica com PW de baixa amplitude (fluxo baixo)
2) Até ficar ausente
Sd da congestão pélvica - Causa
Insuficiência venosa pélvica
Sd da congestão pélvica - O que é
Dilatação e disfunção das veias ovarianas ou ilíacas internas, com fluxo lento característico e refluxo
Sd da congestão pélvica - Tem predomínio de lado e pq? 3
SIM
Veia ovariana esquerda é mais longa que a direita (LOV esquerda vai pra veia renal x LOV direita vai pra veia cava inferior) > isso dificulta a drenagem em posição vertical
+
Além disso, ela pode ser comprimida pelo cólon sigmoide na constipação
Sd da congestão pélvica - Imagem USG 4
-Veias pélvicas tortuosas com diâmetro > 4 mm
- Fluxo sanguíneo lento (<= 3 cm/seg)
- Veias arqueadas dilatadas no miométrio, comunicando-se com as veias varisozas pélvicas
- Diâmetro da veia ovariana > 5-6 mm
Sd da congestão pélvica - O que melhorar a avaliação nas fases iniciais? 2
- Paciente em Trendelenburg
- Valsalva para ver refluxo