Neurorradiologia II Flashcards
Tumores
Tumor cerebral - Primeira coisa a definir na imagem
Intra ou extra axial
Tumor extra-axial: origem e possíveis causas 2
Meninge
- Meningioma
- Metástase
Lesão extra-axial - Sinais sugestivos 5
- Localização periférica
- Longa base de implantação ao longo da calota
- Alteração na tábua óssea adjacente (esclerose)
- Realce meníngeo (cauda dural)
- Deslocamento do encéfalo em relação à calota
Lesão extra-axial - Sinais definitivos 4
- Fenda liquórica completa entre encéfalo e lesão (melhor vista no T2)
- Vasos interpostos entre encéfalo e lesão (melhor no T2, vasos ficam escuros no líquor branco)
- Córtex entre lesão e substância branca (edemaciada)
- Dura entre lesão e encéfalo (se epidural)
A cauda dural é exclusivo de lesões extra-axiais?
Não
Lesões intraparenquimatosas podem causar um realce meníngeo reacional
Gliomas de alto grau dos adultos - Divisão 3
- Astrocitomas IDH mutado (grau III ou IV)
- Oligodendroglioma IDH mutado com codeleção 1p/19q
- Glioblastoma IDH selvagem (grau IV)
Gliomas de alto grau dos adultos - Mais comum
Glioblastoma IDH selvagem
Gliomas de alto grau dos adultos - Idade
45 a 75
Gliomas de alto grau dos adultos - Imagem convencional 6
- Efeito expansivo
- Bordas irregulares e espessas, com projeções intralesionais
- Realce pós-contraste (periférico)
- Necrose (conteúdo liquefeito central)
- Edema vasogênico (com infiltração tumoral)
- Hemorragia
Gliomas de alto grau dos adultos - Imagem perfusão 2
T2: CBVr > 1,75 (aumentada - neoangiogenese)
T1: Ascenção rápida da curva de contraste
Gliomas de alto grau dos adultos - Espectroscopia 3
- Pico de colina: Col/Naa > 2,2 e Col/Cr > 2,0(multiplicação de membranas celulares)
-Ausência do pico do minositol
-Picos de lipídeos/lactato (necrose e anaerobiose da hipóxia)
Linfoma nos pacientes imunocompetentes - Imagem convencional 3
- Sem necrose
- Realce sólido homogêneo
- Geralmente localização profunda, próximo aos ventrículos, núcleos da base, fossa posterior
Linfoma nos pacientes imunocompetentes - Perfusão
Não tem tanta angiogênese, então perfusão não é alta como nos glioblastomas
Linfoma nos pacientes imunocompetentes - Espectroscopia
Pico de lipídeo/lactato
Linfoma nos pacientes imunocomprometidos - Imagem convencional 5
- Lesão necrótica
- Muito edema
- Hemorragia
- Realce periférico
- Conteúdo liquefeito
Neoplasia primária mais comum do SNC
Glioblastoma
Linfoma nos pacientes imunocompetentes - Dx diferencial que não tem como diferenciar pela imagem
Neurotoxo (geralmente trata 15 dias e se não melhorar, suspeita-se de tumor)
Tumores relacionados a epilepsia em adultos jovens - 9
- Gangliocitoma displásico cerebelar
- Tumor desmoplásico infantil
- Tumor neuroepitelial desembrioplástico (DNET)
- Gangliocitoma
- Ganglioglioma
- Ganglioglioma anaplásico
- Neurocitoma central / extraventricular
- Tumor glioneural formador de rosetas
- Tumor glioneural papilar
O que os tumores causadores de epilepsia têm em comum - 8
- Maioria grau I (benigno)
- Crescimento muito lento
- Superficiais e circunscritos
- Não têm efeito de massa significativo
- Não causam edema
- Podem ou não realçar
- Muitas vezes, não são vistos na TC
- A exérese completa cura o tumor e a epilepsia (maioria)
Tumores relacionados a epilepsia em adultos jovens - Principal
Ganglioglioma/citoma (60%)
Ganglioglioma/citoma - Grupo acometido e grau
Criança e adolescente
I ou III
Ganglioglioma/citoma - Locais que acomete 3
-Lobo temporal 75%
-Cerebelo e tronco 15% (pedúnculo cerebelar inferior)
-Frontal 10%
Ganglioglioma/citoma - Imagem 6
- Cisto com nódulo mural (+ comum)
- Nódulo sólido bem definido
- Lesão infiltrativa (menos comum)
- Calcificação em 30-50%
- Realce variável
- Pode haver displasias corticais adjacentes
Segunda causa tumoral mais comum de epilepsia do lobo temporal
DNET: Tumor Neuroepitelial Desembrioplástico
DNET: Tumor Neuroepitelial Desembrioplástico - Grau e origem
Grau I
Neuroglial
DNET: Tumor Neuroepitelial Desembrioplástico - Grupo acometido
10 a 30 anos
DNET: Tumor Neuroepitelial Desembrioplástico - Locais 3
Temporal 50%
Frontal 30%
Raro em outros
DNET: Tumor Neuroepitelial Desembrioplástico - Imagem 8
- Lesão bem delimitada
- Triangular
- Aspecto multicístico / multinodular (bolhoso)
- Corticossubcortical
- Halo de hipersinal no FLAIR nas áreas císticas
- Remodelamento ósseo adjacente
- Sem ou mínimo realce
- Calcificação em 20%
Gliomas de baixo grau do adulto 2
Astrocitoma IDH mutado
Oligodendroglioma IDH mutado codeleção 1p/19q
Gliomas de baixo grau do adulto - Astrocitoma IDH mutado: Imagem característica
Efeito Mismatch/T2
Gliomas de baixo grau do adulto - Oligodendroglioma IDH mutado codeleção 1p/19q: Imagem característica
Calficiação
Gliomas de baixo grau do adulto - Idade
35-55 anos
O que é o efeito Mismatch/T2?
É um sinal não esperado no FLAIR. Ex, tudo o que tem alto sinal no T2 é esperado que tenha alto sinal no FLAIR, porém, o sinal cai no FLAIR (supressão) em mais de 2/3 de área do tumor, mas tem uma faixa periférica com alto sinal
(cuidado, a necrose do GBM cai o sinal no FLAIR, mas não é efeito mismatch)
Astrocitoma IDH mutado - Imagem 4
- Sinal homogêneo no T2
- Mismatch/T2 (especificidade de 97% em adultos, mas sensibilidade de 80%)
- Margens bem definidas
- Sem necrose e sem realce
Oligodendroglioma IDH mutado codeleção 1p/19q 4
- Margens mal definidas
- Sinal heterogêneo no T2
- Calcificação (nem todos)
- Lobo frontal (mais comum)
Local mais comum de tumor do SNC na criança
Fossa posterior
Tumores da fossa posterior da criança - Ordem 4
1) Astrocitoma pilocítico cerebelar
2) Meduloblastoma
3) Ependimoma
4) Glioma de tronco
Tumores da fossa posterior da criança - Sequência mais importante na diferenciação
Difusão e ADC
Meduloblastoma da fossa posterior em criança - Imagem 3
- Hiperdensidade espontânea na TC sem contraste
- Restrição à difusão
- No parênquima cerebelar
Astrocitoma pilocítico da fossa posterior em criança - Imagem 4
- Sólido-cístico (ou só sólido)
- Hipodenso na TC
- Facilitação à restrição
- No parênquima cerebelar
Ependimoma da fossa posterior em crianças - Imagem 4
- Extensas calficiações
- Espaços liquóricos do IV ventrículo e suas vias de saída (forame de Luscka e Magendi)
- Pode entrar no espaço subaracnoide da medula, pode entrar no conduto auditivo
- Restrição à difusão intermediária
Glioma do tronco pediátrico - Epidemio entre os tumores pediátricos e sexo
10-15%
Homem > mulher
Glioma do tronco pediátrico - Grupos 2
- Glioma difuso da linha mediana (H3 K27M - mutação da histona 3 na lisina 27) - antigo glioma difuso intrínseco da ponte (RUIMM): REGIÃO VENTRAL DA PONTE
- Gliomas focais (FORA DA PONTE VENTRAL): prognóstico menos ruim
Glioma do tronco pediátrico - QC 3
-Compressão dos nervos cranianos (paralisia VI par)
-Ataxia
-Hidrocefalia
Glioma do tronco pediátrico -Glioma difuso da linha mediana (H3 K27M): Imagem 3
- Ponte ventral (pode até crescer pra dorsal e mais pra fora, mas a ponte ventral entra)
- Abraça a artéria basilar
- Acomete mais de 2/3 da área transversal da ponte
Glioma do tronco pediátrico - Gliomas focais: Imagem
- Fora da ponte ventral
- Acomete menos de 50% da área transversa do tronco
- Crescimento exofítico (cresce mais pra fora)
Gliomas do adulto e suas idades 3
- Astrocito: 35-45
- Oligodendro: 45-55
- GBM > 55
Tumor suprasselar mais comum da infância
Craniofaringioma (50% de todos)
Craniofaringioma - Grau e origem embrionária
Grau I
Restos epiteliais da fenda de Rathke
Craniofaringioma - Faixa etária
5 a 10 anos
50 a 60 anos
Craniofaringioma - QC
Déficit visual
Hipopituiutarismo
Outros tumores suprasselares na infância 2
Geminoma
Astrocitoma pilocítico
Craniofaringioma - Tipos e frequência de cada 2
Adamantinomatosom(90%)
Papilar (10%)
Craniofaringioma adamantinomatoso - Imagem 2
- Lesão predominantemente cística
- Cistos hiperproteicos (alto sinal T1)
- Áreas sólidas com calcificações (em 90%)
Craniofaringioma adamantinomatoso - Idade
5 a 10 (mais comum)
50 a 60
Craniofaringioma papilar - Imagem 1
Predominantemene sólido
Craniofaringioma papilar - Idade
Pico entre 40-45 anos
Menigioma é comum na infância?
Não
Tumores do canal vertebral - Divisão 3
- Extradural
- Intradural e extramedular
- Intramedular
Tumores do canal vertebral - Extradurais: causas
Metástases (vindo do osso)
Angiolipoma (muito raro)
Tumores do canal vertebral - Intradural e extramedular: causas 3
ESPAÇO SUBARACNOIDEO
-Bainha neural (schwannoma)
- Meningioma (meninge)
- Metástase (disseminação liquórica de tumor intra ou extracraniano)
Tumores do canal vertebral - Intramedulares: Causas 3
- Ependimoma em adulto (mais comum)
- Astrocitoma em criança (mais comum)
- Menos comum: metástase
Sinal do menisco
Líquoe entre tumor e medula fazendo um C (sinal de tumor intradural e extramedular)
Tumor intramedular que mais sangra
Ependimoma
Ependimoma intramedular - Idade
Pico 38 anos
Ependimoma intramedular - Local mais comum
Cervical (exceto o mixopapilar)
Ependimoma intramedular - Grau
II
Ependimoma intramedular - Imagem 1
Cap sign (hemorragia nas pontinhas): hipo no T2
Astrocitoma intramedular - Local mais comum
Dorsal (67%) > cervical
Astrocitoma intramedular - Imagem 3
- Envolvimento extenso longitudinalmente
- Margens infiltrativas e mal definidas
- Pode ter realce