Urgências Pediátricas Flashcards

Esse baralho tem o poder de afiar suas habilidades em salvar crianças.

1
Q

Como é feita a impressão inicial do atendimento de emergências na pediatria?

A

ABC
A- Aparência/consciência
B- Respiração
C- Cor

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2
Q

Se houver alteração em qualquer um dos ítens da impressão inicial, o que fazer?

A

ABCDE

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3
Q

O que eu avalio nas vias aéreas (A) de um paciente pediátrico?

A

Boca: Aspirar secreção, procurar corpo estranho;
Nariz: Lavar com NaCl 0,9% (principalmente em < 6 meses)
Posicionar coxim: <2 anos nos ombros e > 2 anos na nuca;

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4
Q

O que eu devo avaliar na respiração (B) de um paciente pediátrico?

A

Saturação de oxigênio;
Frequência resíratória;
Expansibilidade torácica;
Ausculta pulmonar;
Sinais de esforço;

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5
Q

Frequência respiratória por faixa etária…

A

Neonato: 30-60 irpm
2m a 1a: 30 a 53 irpm
1 a 2 anos: 22 a 37 irpm
3 a 6 anos: 20 a 28 irpm
6 a 10 anos: 18-25 irpm
> 10 anos: 12 a 20 irpm

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6
Q

O que eu devo avaliar na circulação (C) de um paciênte pediátrico?

A

Extremidades: coloração e temperatura;
Tempo de enchimento capilar;
Pulsos periféricos; Pulsos centrais;
Ausculta cardíaca;
Palpação do fígado;
ECG no monitor;
Débito urinário;
Estimativa de PA;

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7
Q

Como eu faço a estimativa de PA sistólica em um paciente pediátrico?

A

Percentil 5: 70 + 2x idade (limite para hipotensão)
Percentil 50: 90 + 2x idade (média de pressão normal)

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8
Q

O que eu avalio de disfunção (D) no paciente pediátrico?

A

Pupilas
Glicemia capilar;
Sinais meníngeos ou fontanela;
Escala de resposta pediátrica;

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9
Q

Como é feita a escala de resposta pediátrica?

A

A: Alerta;
V: Voz;
D: Dor;
I: Irresponsivo;

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10
Q

O que eu avalio na exposição (E) de um paciente pediátrico?

A

Temperatura axilar
Exantemas;
Sinais de trauma
Abdome: defesa, distensão, ascite, massas

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11
Q

Como é feita a avaliação secundária nas emergência pediátricas?

A

S: Sinais e sintomas;
A: Alergias;
M: Medicações;
P: Passado médico;
L: Lanches/Last Feeding;
E: Eventos relacionados;

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12
Q

Como é feita a avaliação terciária de um paciente pediátricow

A

Exames complementares e avaliação de especialistas;

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13
Q

Identifiquei uma crise convulsiva tônico-clônica generalizada que dura mais de 5 minutos. O que fazer do 0’ ao 5’?

A

1ª dose de benzodiazepínico
- Midazolam 0,2 mg/kg (0,04mL/kg) ou
- Diazepam 0,2 mg/kg (0,04mL/kg)

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14
Q

Identifiquei uma crise convulsiva tônico-clônica generalizada que dura mais de 5 minutos. O que fazer do 5’ ao 10’?

A

Segunda dose de benzodiazepínico
- Midazolam 0,2 mg/kg (0,04mL/kg) ou
- Diazepam 0,2 mg/kg (0,04mL/kg)

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15
Q

Identifiquei uma crise convulsiva tônico-clônica generalizada que dura mais de 5 minutos. O que fazer do 10’ ao 30’?

A

1ª dose de fenitoína 20mg/kg [peso x 0,4 mL) (máx 750mg) infundir em 20min (1mg/kg/min)

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16
Q

Quais exames coletar em caso de crise convulsiva tônico-clônico generalizada a partir do 10’ ?

A
  • Gasometria arterial, glicose, sódio, - potássio, cloreto, cálcio e magnésio;
  • Ureia e creatinina
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17
Q

Crise convulsiva tônico clônico generalizada. Qual droga fazer após o 30’?

A

Complete fenitoína 5mg/kg, infundir em 5 min (1mg/kg/min);

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18
Q

Crise convulsiva tônico clônico generalizada. Qual droga fazer após o 40’ em caso de não resolução com a fenitoína?

A

Fenobarbital (1ª dose): 10mg/kg/dose infundir em 10 min. Pode ser repetida até 40mg/kg de tose total, com intervalo de 15min entre as doses;

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19
Q

Conduta em caso de mal epiléptico refratário

A
  1. Midazolam contínuo (1 a 30mg/kg/min)
  2. Considere Cetamina contínua (2 a 10mg/kg/h)
  3. < 1 ano: Piridoxina, ácido folínico
  4. Tratamento específico para distúrbios orgânicos
  5. EEG contínuo
  6. Neuroimagem em momento oportuno;
  7. Interconsulta com o neurologista;
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20
Q

Definição de anafilaxia em crianças:

A

Início abrupto de urticária ou angioedema associado a pelo menos um dos seguintes: comprometimento respiratório, sinais de choque ou hipotensão, sintomas gastrointestinais importantes;

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21
Q

Segunda definição de anafilaxia em crianças;

A

Paciente exposto a um alérgeno conhecido ou provável que desenvolve minutos a algumas horas depois hipotensão ou broncoespasmo / edema de glote;

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22
Q

Como fica a avaliação primária de um paciente com anafilaxia?

A

A: Estridor (edema de glote)
B: taquipneia, sinais de esforço, sibilos;
C: Pressão arterial divergente, pode haver hipotensão sistólica;
D: sonolência ou irritabilidade
E: urticária ou angioedema

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23
Q

Como fica a avaliação secundária de um paciente pediátrico com anafilaxia?

A

S: Dor abdominal, vômitos, prurido, mal estar de início súbito há poucos minutos a algumas horas
A: Alergias conhecidas
M: Medicações em uso;
P: história de episódios semelhantes, história familiar de angioedema;
L: Alimentos ingeridos
E: Relação dos sintomas com potenciais alérgenos.

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24
Q

Como é feita a avaliação terciária paciente pediátrico com anafilaxia?

A

Dosagem de triptase se orientada previamente pelo especialista ou casos atípicos.
1ª amostra: 30 min a 2 horas após o início do evento
2ª amostra: 24 horas após a resolução dos sintomas

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25
O que fazer quando identificado um quadro de anafilaxia em pacientes pediátricos?
Administrar adrenalina 0,01mg/kg em vasto lateral da coxa - máximo de 0,3mg. Am adolescentes, o máximo é 0,5mg. Monitorizar em leito de emergência, ofertar 02 em alto fluxo e elevar os membros inferiores.
26
O que fazer se um paciente pediátrico com anafilaxia começar e dar sinais de instabilidade hemodinâmica?
Manter membros inferiores elevados e iniciar cristalóide em boulus 10 mL/kg.
27
Se houver sibilos / broncoespasmo em paciente com anafilaxia, o que deve ser considerado?
Inalação com b2 agonista (salbutamol ou fenoterol) 5 a 10 puffs de 20 em 20 min + corticoide sistêmico.
28
Se houver edema de glote na anafilaxia, o que deve ser considerado?
Nebulização com adrenalina (3 a 5 mg)
29
Se a anafilaxia for resolvida com 1 dose de adrenalina, o que fazer?
Observar em unidade de decisão clínica de 6 a 12 h.
30
Se a anafilaxia for resolvida com mais de uma dose de adrenalina, qual é o próximo passo?
Internar o paciente;
31
Se não houver melhora clínica da anafilaxia após o uso de adrenalina, o que fazer?
Buscar diagnósticos diferenciais de acordo com a síndrome clínica e transferir para a UTI.
32
Como se faz corticoide sistêmico na anafilaxia?
Metilprednisolona (125mg+ampola diluente com 2mL): fazer 0,5 a 1mg/kg por dose sendo a dose máxima de 0,75mg por dose.
33
Na crise de asma grave, como se faz o sulfato de magnésio quais medicações posso usar?
Sulfato de magnésio EV e metilprednisolona EV (consultar o whitebook para prescrever corretamente);
34
Definição de choque hipovolêmico em crianças:
Sinais de má perfusão e/ou rebaixamento de sensório + história compatível com hipovolemia
35
Como estaria uma criança com choque hipovolêmico na avaliação primária?
A: sem alterações específicas B: Taquipneia, pode ter sinais de esforço, ausculta normal; C: Extremidades frias, pulsos periféricos fracos ou ausente, PA convergente com hipotensão sistólica tardia, taquicardia. Oligúria. D: Hipoglicemia pode ser um complicador E: sinais de desidratação;
36
Como é feita a avaliação secundária de um paciente com avaliação primária compatível com choque hipovolêmico?
S: Diferenciar os quadros de perdas hemorrágias das outras perdas (ex: gastrointestinais, pele, extravasamento capilar [denge, síndrome nefrótica] diurese osmótica [diabetes];
37
Se a criança estiver com choque hipovolêmico por perdas hemorrágicas, quais a recomendações?
Não dar mais que 20mL/kg de cristaloide; Iniciar concentrado de hemácias 10mL/kg livre; Repetir até melhora dos sinais de choque; Interromper perda hemorrágica Considerar a transfusão de plaquetas e plasma; Considerar bolus de cálcio;
38
Como inicio a reposição volêmica em uma criança com choque hemorrágico?
NaCl 0,9% ou Ringuer Lactado 20 mL /kg. 5 a 10 minutos se hipotenso e 5 a 20 min se pressão normal; Dose máxima de 60mL por kg.
39
Paciente mantém choque após 60mL/kg de solução cristaloide, o que fazer?
Extensão das perdas foi subestimada? Necessidade de outro tipo de fluido na reposição volêmica? (avaliar a infusão de albumina 5% 10 a 20mL/kg em bolus em caso de hipoalbuminemia) Perdas de fluido contínuas? Interromper perdas e continuar a reposição de fluido Outra etiologia do choque? Identifique e trate a causa se possível.
40
Como é feito o tratamento da hipocalemia em crianças ?
500ml de NaCl + 15 mL de KCl. Infundir a 5 a 10 mL/kg/hora. Interromper a infusão 2 a 4 horas após início - não é necessário que toda solução prescrita seja infundida. Repetir a dose de K+ após a infusão.
41
Se há hipocalemia sem sinais de choque em pacientes pediátricos, podemos repor o potássio como?
VO 1 a 2 mEq/kg/dia dividido em 4 doses diárias.
42
Defina diarreia em crianças.
Criança com redução da consistência das fezes ou mais de 3 evacuações em 24H.
43
Quais são os critérios de gravidade na hipocalemia em pacientes pediátricos?
Valor abaixo de 2,5 ou alteração no ECG presença de onda U ou achatamento de onda T.
44
Depois de ter-se diagnosticado a diarreia em crianças, o que avaliar?
Sinais sugestivos de desidratação: 1. Mucosas secas. 2. Choro sem lágrimas. 3. Oligúria. 4. Prostração. 5. Turgor reduzido. 6. Olhos fundos.
45
Se a criança não está desidratada e está com diarreia, qual é a conduta?
Dar alta hospitalar e iniciar plano A: reposição de perdas em domicílio.
46
Se a criança está com diarreia, com sinais de desidratação, o que fazer?
Iniciar a hidratação oral supervisionada em unidade de saúde (suspender a dieta, exceto o leite materno). Sais para reidratação oral 50 a 100mL/kg em 4 a 6 horas. Reavaliar a cada hora.
47
A criança está com diarreia e com sinais de desidratação, permanece estável mas não aceita os sais por via oral. O que fazer?
Indicar hidratação venosa ou manter na unidade de decisão clínica até a estabilização.
48
A criança está com diarreia e com sinais de choque, o que fazer?
Iniciar hidratação venosa conforme o protocolo de choque hipovolêmico.
49
Quais são os sinais de alarme para internação de uma criança com diarreia?
Perda de peso Crescimento inadequado Palidez/anemia Adinamia Hematoquezia/Enterorragia Edema/Ascite Sintomas sistêmicos: exantema, artrite, aftas História familiar de doença inflamatória intestinal Doenças auto-imunes.
50
Conduta no caso de SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA
Complicação rara. Pode surgir cerga de 7 dias após o início da diarreia. Cursa com anemia microangiopática, plaquetopenia e aumento das escórias renais. Tem que internar em UTI.
51
Defina hipoglicemia em paciente pediátrico.
GLICEMIA < 60mg/dL
52
Paciente pediátrico com hipoglicemia ALERTA E ESTÁVEL. Conduta:
Correção oral: 120 mL de suco ou 30 mL de Glicose 50% (diluir para ficar mais palatável). Repetir glicemia a cada 30 min.
53
Paciente pediátrico com hipoglicemia INCONSCIÊNTE/INSTÁVEL. Conduta:
Glicose EV 0,5 a 1g/kg. Repetir a cada 15 min até glicemia > 70 mg/dL. As diluições estão na tabela, imprimir.
54
Glicemia corrigida (>70 mg/dL), o que fazer?
Investigar se a criança tem diabetes em uso de insulina ou se houve intoxicação por hipoglicemiantes. Se sim, alta hospitalar após estabilizar e dar orientações. Caso não, mantém na unidade de decisão clínica para investigação de causa.
55
No caso de hipoglicemia refratária, o que fazer?
Titular a infusão de soro glicosado Acesso periférico: até 12% Acesso central: até 25% de concentração.
56
Quais as causas prováveis de hipoglicemia refratária?
Hiperinsulinemia: dar glucagon (IV, IM, SC) <25kg = 1mg >25kg=1mg Crise adrenal: dar hidrocortisona (IV) 2 a 3 mg/kg (máx 100mg)
57
Quando levantar a suspeição de choque séptico em crianças?
Percebe-se sinais de má perfusão e/ou rebaixamento de sensório + história compatível com infecção aguda
58
Quais são os objetivos terapêuticos no caso de choque séptico em pacientes pediátricos?
1. Tempo de enchimento capilar <2 segundos 2. Pulsos periféricos e centrais normais 3. Extremidades aquecidas e com perfusão normal 4. Débito urinário > 1mL/kg/h 5. Nível de consciência normal 6. Pressão arterial normal para a idade 7. Frequência cardíaca normal para a idade.
59
Se os objetivos foram atingidos com o uso de volume, o que se considera?
Considera-se que o choque era hipovolêmico e deve-se dar suporte e investigar a causa.
60
Paciente com suspeita de choque séptico, iniciada a prova volêmica. No entanto, observou-se crepitações, hepatomegalia ou US= sinais de baixo débito cardíaco ou sobrecarga de volume. O que fazer?
Para prova volêmica e iniciar imediatamente epinefrina (0,05 a 0,3mcg/kg/min) [Diluir 1 ampola no SG 5% 100mL e correr a 18mL/kg/hora]
61
Quais exames pedir na suspeita de choque séptico em pacientes pediátricos?
HEMOGRAMA PCR GASOMETRIA ARTERIAL, SÓDIO, POTÁSSIO, CLORETO, CÁLCIO, MAGNÉSIO; HEMOCULTURA DE DOIS SÍTIOS DIFERENTES TGO TGP ALBUMINA BILIRRUBINAS UREIA E CREATININA COAGULOGRAMA
62
Como fica a avaliação primária da cetoacidose diabética em crianças?
A: vias aéreas pervias B: Taquipneia com inspiração profunda (Kussmaul) C: Taquicardia, pode apresentar sinais de choque e perfusão lentificada D: hiperglicemia, alteração da consciência (qualidade ou quantidade) E: sinais de desidratação.
63
Como se define a cetoacidose diabética na criança?
Sinais e sintomas sugestivos + Glicemia capilar > 200mg/dL + cetonemia capilar > 3mmol/L ou Cetonúria positiva
64
Como fica a avaliação secundária de um paciente com cetoacidose diabética?
História de náuseas, vômitos, dor abdominal são muito sugestivos em paciente com DM1 já diagnosticado. Quado a suspeita for de primodiagnóstico de DM1, perguntar sobre poliúria, polidipsia, polifagia e perda ponderal. Atenão em paciente com vômito e desidratação que manté diurese.
65
Quais exames solicitar em um paciente com suspeição de cetoacidose diabética?
Hemograma Gasometria venosa, lactato, glicose sérica, sódio, potássio, cloreto, cálcio, magnésio, fósforo, Ureia e creatinina ECG
66
Diagnosticada a cetoacidose diabética em crianças, o que fazer?
Hidratação venosa na primeira hora + ECG + potássio e demais exames complementares;
67
Onde estão as prescrições da cetoacidose diabética em crianças?
Estão nos fluxoglamas do curso da Abramed. Imprimir todos.
68