Tumores Hepaticos Benignos Flashcards
Definição de cisto hepático simples:
Formações quísticas intrahepáticas de origem congênita, contendo líquido seroso e sem comunicação com a via biliar
Epidemiologia dos cistos hepáticos simples:
Mais frequentes em mulheres, especialmente sintomáticos (relação 9:1). Mais comuns após os 40 anos. Incidência de 1-5%.
Etiologia dos cistos hepáticos simples:
Origem congênita, devido a conductillos biliares aberrantes não comunicados com o árvore biliar, levando à acumulação de água e eletrólitos.
Apresentação clínica dos cistos hepáticos simples:
Maioria assintomática (achado incidental). Sintomas em cistos maiores: dor abdominal, vômitos por compressão gástrica.
Exames laboratoriais em cistos hepáticos simples:
Exames laboratoriais normais.
Diagnóstico por imagem de cisto hepático simples:
*Ultrassonografia: método de escolha, mostrando lesão circular ou ovoide, unilocular, anecoica, com paredes finas e reforço posterior.
*Tomografia: lesão bem definida, hipodensa, homogênea, paredes finas e regulares, sem estruturas internas.
Tratamento de cistos hepáticos simples assintomáticos:
Seguimento, pois 80-95% permanecem assintomáticos a longo prazo.
Indicações de tratamento para cistos hepáticos simples:
Sintomas atribuíveis ao cisto, cistos maiores de 8 cm, cistos complicados (hemorragia, ruptura, infecção) e dúvidas diagnósticas.
Tratamento de escolha para cistos hepáticos simples sintomáticos:
Fenestração por laparoscopia.
Descreva o procedimento de fenestração laparoscópica para cistos hepáticos simples:
Drenagem do conteúdo seroso, seguida de ressecção da parte superficial do cisto (destechamento). A parte profunda permanece aderida ao fígado, diminuindo o risco de complicações.
Definição de cisto hidático
Lesão cística causada pela larva do parasita Echinococcus granulosus.
Epidemiologia dos cistos hidáticos:
As fontes mencionadas não fornecem informações sobre a epidemiologia dos cistos hidáticos.
Fisiopatologia dos cistos hidáticos:
A larva do parasita se instala no fígado, formando um cisto que cresce lentamente.
Apresentação clínica dos cistos hidáticos:
As fontes mencionadas não fornecem informações detalhadas sobre a apresentação clínica dos cistos hidáticos. No entanto, é importante destacar que as complicações, como ruptura do cisto e infecção, podem causar sintomas graves.
Diagnóstico laboratorial de cisto hidático:
Antígeno 5 é o mais específico. Anticorpos detectados por imunoeletroforese, hemaglutinação indireta e ELISA. Alta sensibilidade e especificidade, mas resultado negativo não descarta a doença
Diagnóstico por imagem de cisto hidático:
Ultrassonografia:** método de escolha para diagnóstico e controle do tratamento, permitindo classificar o cisto de acordo com a classificação de Gharbi.
Classificação de Gharbi para cistos hidáticos:
As fontes mencionadas não fornecem a descrição completa da classificação de Gharbi.
Tratamento de cistos hidáticos:
Conservador: Albendazol, PAIR (punção, aspiração, injeção, reaspiração) para cistos menores e em estágios iniciais (Gharbi I e III).
Cirúrgico: Indicado para cistos sintomáticos, complicados ou assintomáticos maiores de 10cm e Gharbi II a IV. Periquistectomia ou ressecção hepática.
Tratamento pré-operatório de cistos hidáticos:
Albendazol para esterilizar o cisto, prevenindo a formação de novos cistos em caso de ruptura acidental durante a cirurgia.
Periquistectomia para cistos hidáticos:
Enucleação completa do cisto, aproveitando o plano de clivagem entre a parede do cisto e a reação inflamatória adjacente. Indicada para cistos não complicados, Gharbi II a IV e cistos emergentes (não totalmente intraparenquimatosos).
Ressecção hepática para cistos hidáticos:
Ressecção da porção do fígado contendo o cisto. Indicada para cistos comunicados com a via biliar, cistos intraparenquimatosos e cistos em segmentos laterais (fácil acesso cirúrgico). Abordagem laparoscópica ou aberta.
Quando o tratamento cirúrgico NÃO é indicado para cistos hidáticos?
- Doença múltipla bilobar.
- Relação vascular importante (ex: veia cava).
- Cistos centro-hepáticos/intraparenquimatosos.
- Alto risco cirúrgico (ASA elevado).
Definição de hemangioma hepático:
Tumor benigno mais frequente do fígado, de origem mesenquimatosa, formado por vasos sanguíneos.
Epidemiologia dos hemangiomas hepáticos:
Maior frequência em mulheres acima de 30 anos.
Características dos hemangiomas hepáticos:
Bem delimitados, encapsulados, tamanho variável (milímetros a 30 cm). Não malignizam.
Apresentação clínica dos hemangiomas hepáticos:
Geralmente assintomáticos. Dor em hipocôndrio direito por compressão, hemorragia ou trombose (raro).
Diagnóstico por imagem de hemangioma hepático:
Ultrassonografia: hiperecogênica, homogênea, bem delimitada.
Tomografia: hipodensa na fase sem contraste, captação periférica intensa na fase arterial e enchimento centrípeto na fase venosa.
Ressonância magnética hiperintensidade em T2.
Tratamento de hemangiomas hepáticos:
Conduta conservadora na maioria dos casos (seguimento). Tratamento cirúrgico (enucleação ou ressecção) raramente indicado (sintomas persistentes, crescimento rápido, dúvida diagnóstica).
Definição de Hiperplasia Nodular Focal (HNF):
Segundo tumor benigno sólido mais frequente do fígado, caracterizado por proliferação de hepatócitos normais e malformação vascular.
Diagnóstico por imagem de HNF:
Ultrassonografia: isoecogênica ou hipoecogênica, bem delimitada, com cicatriz central.
Tomografia: hipodensa na fase sem contraste, captação precoce e intensa na fase arterial, isodensa na fase venosa.
Ressonância magnética: T2: iso ou hiperintensa com cicatriz central. T1: iso ou hipointensa com cicatriz central.