Tumores de pele não-melanoma Flashcards
Causas / fatores de risco
Fatores hereditários
- cor da pele
- história familiar
Exposição solar Imunossupressão Queimaduras (úlcera de Marjolin) Síndromes genéticas Bronzeamento artificial
Carcinoma basocelular
Tumor maligno mais comum (< 1% risco malignização)
80% ocorre na região cervicofacial
Ocorre somente onde há pelos
Subtipos
- nodular (70 a 80% - menos agressivos)
- superficial
- outros
Apresentação
- lesão elevada, nodulariforme, bordas bem definidas, avermelhada, brilhante, telangectasias nas bordas, pode ter ulcera
Diagnóstico = biópsia incisional
Tratamento (95% resolve em 1ª abordagem):
- curetagem
- crioterapia
- eletrocoagulação
- quimio tópica
- radio
- excisão cirúrgica
Pior prognóstico
- paciente jovem
- sulco nasogeniano
- recidiva
- subtipos agressivos (esclerodermiforme, basoescamoso, micronodular)
Imagem se suspeita de invasão de planos profundos
Radioterapia somente se:
- cirurgica não for possível
- reop não for possível
- invade base de crânio
Carcinoma espinocelular
20-30% dos tumores malignos de pele
Lesão precursora = queratose actínica
Metástase linfática 10%
Apresentação
- placa ou papula, pode ter ulceração, firme
Fatores de risco para recorrência
- zona H da face
- imunosupressão
- radio prévia
- local já operado
- bordas mal delimitadas
- invasão > 4mm ou já invade vaso ou nervo
- subtipos acantolítico, adenoescamoso, desmoplásico
Tratamento
- excisão cirúrgica
- esvaziamento cervical somente se metástase
Radioterapia
- como tto se cirurgia não possível
- adjuvância se meta cervical, reop não possível e invasão perineural
Considerações quanto ao tratamento cirúrgico
Estadiamento
- T1 < 2cm
- T2 2-4cm
- T3 > 4cm
- T4 invasão de estruturas (T4b base de crânio)
- N igual CEC trato aerodigestivo
Margens livres (10mm) Atenção com envolvimento de estruturas adjacentes - exenteração de órbita - ressecção ósseas - abordagens multidisciplinares
Pesar qualidade de vida x morbidade da cirurgia