Trombocitopenia Imune Flashcards
Frente
Verso
O que é trombocitopenia imune primária (PTI)?
A PTI é uma condição autolimitada e imunomediada, caracterizada pela destruição periférica de plaquetas sem condições secundárias associadas, levando a uma contagem de plaquetas inferior a 100.000/mm³.
Como é classificada a trombocitopenia imune?
A trombocitopenia imune é classificada em primária e secundária. A primária é um diagnóstico de exclusão, enquanto a secundária está associada a condições subjacentes como infecções, doenças autoimunes ou medicamentos.
Quais são as principais causas de trombocitopenia imune secundária?
Infecções (como sepse e infecções virais), doenças autoimunes (como lúpus), medicamentos (como heparina), e condições pós-vacinação.
Quais são os fatores que sugerem que a PTI evoluirá para a forma crônica?
Sexo feminino, idade acima de 10 anos, contagem de plaquetas > 50.000/mm³ ao diagnóstico, e sangramento discreto e de início insidioso.
Qual é o quadro clínico típico da trombocitopenia imune em crianças?
Crianças previamente saudáveis que apresentam subitamente equimoses e/ou petéquias, muitas vezes precedidas por uma infecção cerca de um mês antes.
Quando deve ser considerada a hospitalização de uma criança com trombocitopenia imune recém-diagnosticada?
Quando há incerteza diagnóstica, sangramento significativo, dificuldade de acesso a atendimento médico, ou falta de confiabilidade nos cuidadores para seguir as orientações.
Como é realizado o diagnóstico de trombocitopenia imune?
O diagnóstico é baseado na exclusão de outras causas de trombocitopenia, avaliação clínica, hemograma completo e análise do esfregaço de sangue periférico.
Qual é o papel da esplenectomia no tratamento da trombocitopenia imune?
A esplenectomia é raramente utilizada em crianças recém-diagnosticadas, mas pode ser considerada em casos crônicos refratários a outros tratamentos.
Quais são as principais opções de tratamento para a trombocitopenia imune recém-diagnosticada?
As opções incluem corticosteroides, imunoglobulina intravenosa (IgIV) e, em casos específicos, imunoglobulina anti-D.
Quando é indicada a transfusão de plaquetas em pacientes com trombocitopenia imune?
A transfusão é indicada apenas em situações de sangramento com risco de vida, geralmente combinada com corticosteroides ou IgIV.
Qual é a importância do volume plaquetário médio (VPM) na avaliação de trombocitopenia?
Um VPM diminuído pode sugerir outros diagnósticos, como a síndrome de Wiskott-Aldrich, ao invés de trombocitopenia imune.
Quais são os riscos associados à esplenectomia em crianças com trombocitopenia imune?
Risco aumentado de infecções, especialmente por bactérias encapsuladas, sendo necessária vacinação prévia e profilaxia com penicilina.
Como deve ser manejada a menstruação excessiva em adolescentes com trombocitopenia imune?
Pode ser controlada com antifibrinolíticos e/ou anticoncepcionais.
Quais são os sinais de alerta para hemorragia intracraniana em crianças com trombocitopenia imune?
Traumatismo craniano recente, cefaleia inexplicada, uso de anti-inflamatórios, contagem de plaquetas < 10.000/mm³.