Síndrome Hemofagocítica Flashcards
Frente
Verso
O que é a síndrome hemofagocítica (SH)?
A síndrome hemofagocítica é uma doença rara e potencialmente fatal, caracterizada por uma ativação excessiva do sistema imune, levando a inflamação disseminada e disfunção de múltiplos órgãos.
Quais são as formas clínicas da síndrome hemofagocítica?
A SH pode ser classificada como primária (familiar) ou secundária, sendo a primária associada a mutações genéticas e imunodeficiências, e a secundária, desencadeada por infecções, neoplasias ou doenças reumatológicas.
Quais são os principais fatores desencadeantes da síndrome hemofagocítica secundária?
Infecções virais (especialmente Epstein-Barr), neoplasias malignas, e doenças reumatológicas, como a artrite idiopática juvenil.
Como a síndrome hemofagocítica se manifesta clinicamente?
Febre persistente, esplenomegalia, citopenias, aumento dos níveis de ferritina, hipertrigliceridemia, hipofibrinogenemia e, em casos graves, manifestações neurológicas.
O que caracteriza a forma primária da síndrome hemofagocítica?
É causada por mutações genéticas, como nas síndromes de imunodeficiência grave, com maior incidência em lactentes e crianças pequenas.
Quais são os achados laboratoriais comuns na síndrome hemofagocítica?
Citopenias, níveis elevados de ferritina, hipertrigliceridemia, hipofibrinogenemia e aumento das enzimas hepáticas.
O que é hemofagocitose e qual sua relevância na síndrome hemofagocítica?
Hemofagocitose é o processo pelo qual macrófagos fagocitam células sanguíneas, e, embora comum na SH, não é patognomônica nem essencial para o diagnóstico.
Quando deve ser suspeitada a síndrome hemofagocítica?
Deve ser considerada em pacientes com febre persistente, esplenomegalia e citopenias, especialmente quando há níveis elevados de ferritina e outros sinais de ativação imunológica excessiva.
Qual é a importância da ferritina no diagnóstico da síndrome hemofagocítica?
Níveis elevados de ferritina são altamente sugestivos de SH, especialmente quando superiores a 10.000 ng/mL, sendo considerada um marcador importante para o diagnóstico.
Quais são os critérios diagnósticos para a síndrome hemofagocítica?
Identificação de mutações específicas ou presença de cinco dos seguintes critérios: febre, esplenomegalia, citopenias, hipertrigliceridemia, hipofibrinogenemia, hemofagocitose, atividade baixa de células NK, ferritina elevada, aumento de CD25 solúvel.
Como é o tratamento inicial da síndrome hemofagocítica?
O tratamento inclui imunossupressores como dexametasona, etoposídeo, ciclosporina, e, em casos graves, transplante de células-tronco hematopoiéticas.
Qual é o papel do transplante de células-tronco hematopoiéticas na síndrome hemofagocítica?
É indicado para pacientes com mutações genéticas, recidivas, doença refratária ou acometimento neurológico grave, visando a cura da doença.
Como a síndrome hemofagocítica se relaciona com a infecção por coronavírus?
Pacientes com COVID-19 grave podem desenvolver uma síndrome semelhante à SH, com resposta inflamatória exagerada, hemofagocitose e níveis elevados de ferritina.
Quais são as principais complicações da síndrome hemofagocítica não tratada?
Falência múltipla de órgãos, encefalite, CIVD, e alta mortalidade.