TRAUMA RAQUIMEDULAR Flashcards

1
Q

QUANTAS VERTEBRAS POSSUIMOS?

A

33 A 34
7 CERVICAIS
12 TORACICAS
5 LOMBARES
5 SACRAIS
4-5 COCCIGEAS

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2
Q

QUAL SAO AS 3 COLUNAS DE DENIS?

A

— ANTERIOR - LIGAMENTO LONGITUDINAL ANTERIOR + 2/3 DOS CORPOS VERTEBRAIS
—- MEDIO - LIGAMENTO LONGITUDINAL POSTERIOR + TERÇO POSTERIOR DOS CORPOS VERTEBRAIS
— POSTERIOR - PEDICULOS + LAMINAS + PROCESSOS ESPINHOSOS

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3
Q

Irrigação primária da medula na porção toracolombar

A

ARTÉRIA DE ADAMKIEWICZ

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4
Q

QUAL A DIVISAO POR CONES DA MEDULA?

A
  • CORNO ANTERIOR: estão situados os corpos celulares dos neurônios motores e visceromotores (aferentes);
  • CORNO POSTERIOR: os neurônios sensitivos (eferentes)
  • CORNOLATERAL: os neurônios do sistema simpático.
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5
Q

Fascículos grácil e cuneiforme

A

: Localizados na porção posterior da medula espinal, entre o sulco mediano posterior e o posterolateral - responsáveis pela propriocepção e sensações vibratórias

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6
Q

Trato corticoespinal lateral e ventral

A

Responsáveis pela transmissão do impulso motor das vias piramidais ao neurônios motores do corno anterior da medula. A via lateral cruza o lado oposto no bulbo (a ventral não). Controlam a força motora

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7
Q

Tratos espinocerebelares ventral e dorsal

A

: Relacionados à propriocepção - conduzem impulsos ao cerebelo

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8
Q

Trato espinotalâmico lateral

A

Medeia os impulsos de sensibilidade dolorosa e da temperatura do lado contralateral (cruza para o lado oposto na comissura anterior antes de chegar ao tálamo

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9
Q

Trato espinotalâmico ventral:

A

Transmite impulsos relacionados ao tato (cruza para o lado oposto na comissura anterior antes de chegar ao tálamo)

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10
Q

QUANTOS PARES DE NERVOS ESPINAIS E SUAS DIVISOES?

A

31
oito cervicais, 12 torácicos, cinco lombares, cinco sacrais e um coccígeo

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11
Q

QUASE TODAS LESOES A MEDULA ESPINAL SAO LESOES POR….

A

ESMAGAMENTO e resultam em contusão aguda do tecido nervoso, em decorrência da aplicação de força física

É raro que ocorram lacerações ou transecçôes da medula espinal, mesmo nos casos de
fraturas-luxações que exibam desvio significativo.

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12
Q

QUAL A EPIDEMIOLOGIA DAS LESOES DA COLUNA?

A

Homens (4:1) e adultos jovens (25-30 anos)
Automobilistico
Lesão incompleta
Cervical
Tetraplegia incompleta

As lesões cervicais (tetraplegia) são mais frequentemente déficits neurológicos incompletos, enquanto as lesões torácicas completas são mais frequentes

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13
Q

DEFINICAO DE CHOQUE MEDULAR

A

Despolarização imediata das membranas axonais no tecido nervoso após trauma primário, resultando em um déficit neurológico funcional que excede a própria ruptura dos tecidos.

OU SEJA, interrompição de todo funcionamento medular distal à lesão, inclusive os reflexos (24h)

Pode haver piora neurológica nas primeiras 72 horas, ao ser atingida a máxima tumefação da medula espinal, por isso exames 72h após a lesão podem prever com maior acurácia a recuperação muscular funcional

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14
Q

QUAL RESPOSTA INFLAMATORIA DO CHOQUE MEDULAR…

A

Consiste em uma infiltração de células polimorfonucleares dentro de um lapso de seis horas da lesão e em uma infiltração de macrófagos que tem início 24 horas após a lesão

A lesão axonal aumenta o sódio intracelular. A redução desse sódio tem ação neuroprotetora, e o aumento do sódio intracelular exacerba a lesão axonal traumática.

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15
Q

NIVEL C5

A

Motor: Flexão do cotovelo
Sensibilidade: Lateral do braço
Reflexo: biciptal

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16
Q

C6

A

Motor: Extensão do punho
Sensibilidade: Lateral do antebraço, polegar
Reflexo: estilorradial

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17
Q

C7

A

Motor: Extensão do cotovelo/flexão do punho
Sensibilidade: dedo médio
Reflexo: triciptal

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18
Q

C8

A

C8
Motor: Flexão dos dedos/interósseos
Sensibilidade: dedo mínimo
Reflexo: não há

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19
Q

Reflexo Fisiológico Cutâneo abdominal:

A

Dividir o abdomen do paciente em quadrantes e realizar toque com objeto pontiagudo

Reação normal: contração músculo abdominal do lado estimulado

Ausência bilateral: lesão neurônio motor superior

Ausência unilateral: lesão neurônio motor inferior T7 a L2

***MACETE - TALA NO ABDOMEN (8LETRAS)
T7-L2

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20
Q

Reflexo fisiológico cremastérico:

A

Relacionado ao neurônio motor superior

Testa integridade de T12 (eferente) e L1 (aferente

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21
Q

SINAIS DE MIELOPATIA (Neurônio Motor Superior)

A

Sinal de Babinski
Sinal de Oppenheim
Sinal de Hoffmann
Hiperreflexia.
Clônus

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22
Q

Reflexo fisiológico bulbocavernoso (Osinski):

A

Normal: contração anal

Testa integridade de S3-S4

No choque medular: ausência total de sensibilidade, motricidade e do reflexo bulbocavernoso
Retorno deste reflexo = término do choque medular (24 a 48 h após trauma).

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23
Q

CLASSIFICAÇÃO DE FRANKEL

A

A – Motricidade Ausente – Sensibilidade Ausente
B – Motricidade Ausente – Sensibilidade Presente
C – Motricidade Presente Não Útil – Sensibilidade Presente (FMG 3-2)
D – Motricidade Presente Útil – Sensibilidade Presente (FMG4)
E – Motricidade Normal – Sensibilidade Normal (FMG5)

24
Q

PROTOCOLOS DE COLAR

A

CANADIAN
NEXUS (5 CRITERIOS)

25
QUAIS SAO OS 5 CRITERIOS NEXUS DE COLAR
- SEM DEFICIT NEUROLOGICO FOCAL - SEM SENBILIDADE NA LINHA MEDIA DA COLUNA - ESTADO DE ALERTA NORMAL - SEM EVIDENCIA DE INTOXICACAO - SEM DOR DISTRATIVA
26
Atentar ao choque neurogênico EM LESOSES ACIMA....
T6
27
QUANDO INTERVIR EM LESOES DA COLUNA? LESAO COMPLETA E INCOMPLETA....
LESAO COMPLETA NAO HA DIFERENCA EM ABORDAGEM IMEDIATA OU APOS ALGUNS DIAS LESAO INCOMPLETA O TRATAMENTO IMEDIATO É SUPERIOR AO TRATAMENTO APOS ALGUNS DIAS
28
QUAL O PADRAO PARA FRATURAS DA COLUNA?
CONSERVADOR
29
QUAIS SAO AS INDICACOES PARA TRATAMENTO CIRURGICO DE MODO GERAL?
instabilidade segmentares vertebrais e déficit neurológico
30
QUAIS SAO AS INDICACOES ABSOLUTAS URGENTES?
Paralisia após quadro neurológico normal, Paralisia rápida e progressiva Evolução de paralisia incompleta p/ completa Se possível < 24h, mesmo que paciente ainda em choque medular e lesão evidenciada em exame de imagem (luxação vertebral)
31
QUAIS INDICACOES DE Tração + halo craniano?
Subluxações da coluna cervical Cuidado com lesão do nervo supra orbitário NÃO FAZER TRAÇÃO EM LESÕES POR DISTRAÇÃO 🡪 Risco de lesão arterial Risco da tração: Disco intervertebral luxar para o canal medular durante a tração Paciente consciente sem décifit neurológico ou insconciente: Fazer RM antes da tração Paciente consciente c/ déficit neurológico: depende se deficit completo ou incompleto Se défice completo = fazer o procedimento sem RM; se incompleto = fazer RM Se não for atrasar o procedimento = fazer RM Se for atrasar o procedimento = fazer o procedimento e caso aparece défice, fazer RM
32
QUAIS AS CONTRAINDICACOES PARA TRAÇÃO PARA TRATAMENTO DE SUBLUXACOES DE COLUNA COM HALO?
Contraindicações: Fratura de crânio Lesões cervicais por “distração” Espondilolistese traumática do Axis (enforcado) tipo IIA
33
QUAIS INDICACOES PARA TRATAMENTO DE FAF NA COLUNA?
A descompressão não irá melhorar a recuperação nos casos em que a bala transfixou a medula (se não ocorreu efeito de massa) Cirurgia implica no risco de agravar o estado neurológico Tratamento cirúrgico (INDICAÇÃO): Necessidade de reparação da duramáter (pacientes com extravasamento ou fístula de líquido cefalorraquidiano) Desbridamento e retirada do projétil nos casos em que laparotomia expuser o local da lesão Ou seja, só vai operar se tiver efeito de massa (rebaixamento da função neurológica), fístula liquórica ou se a barriga do maluco já estiver aberta!
34
SCIWORA - Spinal Cord Ijury Without Radiographic Abnormality
Mais comum em crianças e idosos (estreitamento degenerativo do canal medular), mas pode ocorrer em adultos 42% das crianças < 9 anos Nas crianças 78% ocorre ao nível cervical Mais comum na cervical, mas pode ocorrer na torácica e lombar
35
DEFINICAO DE SCIWORA
Lesão da medula espinal sem que ocorra uma evidente ruptura dos componentes estruturais da coluna vertebral - comum em crianças abaixo de 10 anos Mecanismo de lesão: Falha da fise por meio de uma fratura na zona hipertrófica da placa terminal, que acarreta um processo distrativo da medula espinal e uma lesão isquêmica.
36
TRATAMENTO – SCIWORA
O prognóstico é determinado pelo estado neurológico de apresentação inicial Imobilização com órtese de Guilford (HCTO) por 3 meses Evitar atividades físicas por 6 meses
37
Lesões medulares incompletas
Quanto mais preservado motor e sensitivo distal à lesão, melhor a recuperação esperada. Quanto mais rápida a recuperação, mais se recupera
38
SINDROMES MEDULARES
39
QUAL É A SINDROME MEDULAR MAIS COMUM?
SINDROME MEDULAR CENTRAL Ocorre na cervical degenerada – IDOSO Lesão incompleta da substância branca cervical Mecanismo de trauma Idosos (+comum): hiperextensão Jovens: flexão Perda motora e sensitiva /TETRAPARESIA Preservação sacral com MMSS mais afetado que MMII Comum apresentar recuperação parcial imediata após serem colocados em tração esquelética Prognóstico é variável: >50% controle do intestino e da bexiga, voltam a andar, e melhoraram a função da mão
40
QUAL SINDROME MEDULAR QUE TEM PIOR PROGNOSTICO?
SINDROME MEDULAR ANTERIOR É a que tem pior prognóstico de todas (~10% recuperação) Lesão da substância cinzenta anterior, trato motor corticospinal descendente e trato espinotalâmico, com preservação das colunas dorsais Lesão por hiperflexão Fragmentos retropulsados p/ canal vertebral causam compressão Déficit motor e sensitivo (dor, tato e térmica). Preserva propriocepção e vibração
41
QUAL A SINDROME MEDULAR MAIS RARA?
SINDROME MEDULAR POSTERIOR É a mais rara Colunas dorsais da medula espinhal Produz a perda da PROPRIOCEPÇÃO E SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA Preserva outras funções sensoriais (sensibilidade, dor e tato) e motoras Rara e geralmente é causada por uma lesão de extensão.
42
SÍNDROME DA HEMISSECÇÃO MEDULAR (BROWN-SÉQUARD)
Geralmente resultado de: Fratura laminar unilateral ou do pedículo Lesão de rotação, resultando em uma subluxação FAF Caracterizada por FRAQUEZA MOTORA E DA PERDA PROPRIOCEPÇÃO NO LADO DA LESÃO + PERDA CONTRALATERAL DA SENSAÇÃO DE DOR E TEMPERATURA Prognóstico para recuperação é bom, com melhora neurológica significativa (>90%) (recuperação pode durar até 2 anos)
43
SÍNDROME DO CONE MEDULAR
Lesão do cone medular, Lesão da medula espinal no nível sacral; geralmente T12-L1 (NÍVEL ÓSSEO) Arreflexia de bexiga, intestino e membros inferiores Incontinência fecal, vesical e disfunção sexual PODE TER FORÇA MOTORA ENTRE L1-L4 (paralisia flácida) Bulbocavernoso ausente (RW: Pode preservar) Anestesia em cela (alteração de sensibilidade de 3 a 4 segmentos sacrais distais).
44
SINDROME DA CAUDA EQUINA COSTUMA OCORRER EM FRATURAS DE QUAIS NIVEIS
L1-L2
45
CARACTERISTICAS DA SIND CAUDA EQUINA?
Lesão isolada dos nervos espinais da cauda equinaNão são lesões medulares de fato Não são lesões medulares de fato. Costuma ocorrer nas fraturas L1 e L2. Quadro clínico depende da raíz atingida: Arreflexia de bexiga, intestino e membros inferiores Incontinência fecal, vesical e disfunção sexual Bulbocavernoso ausente PARESIA DOS MEMBROS INFERIORES Há possibilidade de retorno da função Na maioria das vezes, se manifesta a síndrome da cauda eqüina como uma lesão neurológica incompleta
46
O RETORNO DO REFLEXO BULBO-CAVERNOSO SIGNIFICA....
FIM DO CHOQUE MEDULAR
47
QUAIS SAO AS CONTRAINDICACOES PARA O USO DE CORTICOIDE (PULSOTERAPIA) NOS TRAUMAS MEDULARES
PACIENTES RISCO DE MORTE FAF FAB <14 ANOS GESTANTES
48
A síndrome de SCIWORA é encontrada em crianças e ocorre pelo fato
a elasticidade do conjunto disco-vértebra ser maior que a da medula espinhal
49
No traumatismo raquimedular, a “preservação sacral” indica
que não houve lesão medular completa. Demonstratada por: sensibilidade no períneo, função motora no reto e flexão do hálux
50
REFLEXO CREMASTERICO TESTA QUAIS RAIZES
T12-L1
51
No traumatismo da coluna cervical baixa, o mecanismo rotacional que resulta em subluxação causa mais frequentemente a lesão medular do tipo
BROWN-SÈQUARD. (trauma lateral) HEMICOMPROMETIMENTO
52
NA SCIWORA O DEFICIT NEUROLOGICO MAIS COMUM É NA
COLUNA CERVICAL
53
NA SCIWORA O MECANISMO DE TRAUMA MAIS COMUM E
FLEXAO E DISTRAÇÃO
54
No trauma raquimedular, o mecanismo de trauma mais frequentemente envolvido na lesão primária é
impacto com compressão persistente
55
O REFLEXO BULBO CAVERNOSO TESTA INTEGRIDADE DE QUAIS RAIZES
Testa integridade de S3-S4
56
NA RESPOSTA FISIOLOGICA AO TRAUMA A GLIOSE MARCADA PELA CAVITAÇÃO E FORMAÇÃO CICATRICIAL OCORRE APOS
14 DIAS