liss franc e mediope Flashcards

1
Q

QUAL OSSO MAIS FRATURADO DO MEDIO PE?

A

Cuboide (50%); Navicular (44%);Cuneiformes (6%)

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2
Q

QUAL PRINCIPAL FUNCAO DO MEDIO PE?

A

A principal função do mediopé é transmitir a carga e impulso do retropé para o antepé e a manutenção da abóbada plantar.

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3
Q

QUAL O PRINCIPAL MUSCULO DO MEDIOPE?

A

músculo tibial posterior é o principal e único motor a se inserir completamente no mediopé.

tibial posterior que controla o movimento do mediopé e sua inserção espraiada em todos os ossos deste segmento contribuem para um movimento conjunto.

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4
Q

QUAIS SAO OS LIGAMENTOS MAIS FORTES DO PE

A

OS PLANTARES - resistir a cargas aplicadas durante a marcha

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5
Q

QUAL MUSCULO INSERE NO TALUS?

A

Inserção da porção anterior do t. Tibial posterior (tuberosidade)

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6
Q

FUNCAO DO NAVICULAR?

A

Faz parte articulação Chopart → tálus
Arco de movimento significativo (37°, 80% do retropé) e transmite os movimentos da subtalar para o antepé
Ponto inicial da inversão e eversão do antepé

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7
Q

QUAL IRRIGACAO DO NAVICULAR? QUEM FAZ A IRRIGACAO ?

A

IRRIGAÇÃO por vasos perfurantes oriundos das artérias dorsal do pé e da tibial posterior (plantar medial)

Perfusão abundante na periferia mas relativamente avascular na área central – local onde ocorre a maioria das lesões por estresse / distúrbios da consolidação / necrose avascular

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8
Q

NAVICULAR ACESSORIO QUAL APRESENTAÇÃO?

A

90 % bilateral

Pode se apresentar como
osso completamente separado
ilhota óssea com articulação sincondritica
saliência fundido na tuberosidade

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9
Q

QUAL TRATAMENTO PARA NAVICULAR ACESSORIO?

A

SE SINTOMÁTICO = PROCEDIMENTO DE KIDNER PARA RESSECÇÃO

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10
Q

QUAL MECANISMO DE FX NAVICULAR?

A

Forças indiretas – mais frequentes
Carga axial , flexão plantar e adução/abdução – esporte;
queda de altura
acidente automobilístico

Golpe direto – raro, esmagamento no plano dorso plantar

Fratura por estresse

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11
Q

DX FX NAVICULAR?

A

Rx – AP, perfil, obliquas (externa e interna)
se possível com carga ou sob estresse (instabilidade ligamentar)

Equimose e edema na topografia
Avaliar perfusão distal
Atentar para Sd compartimental

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12
Q

QUAL CLASSIFICACAO PARA FX NAVICULAR?

A

RW 8
A, B , C

Fraturas por Avulsão

Fraturas da TuBerosidade

Fraturas do Corpo  SANGEORZAN 1989
Tranversa horizontal, com ruptura dos ligamentos dorsais
Fratura vertical com cominuição da aparte lateral + ruptura ligamento talonavicular
Maior cominuição  INTENSA CARGA AXIAL

Fratura por Avulsão (até 50%)
Ligamento talonavicular / cuneonaviculares
Flexão plantar ou eversão/inversão excessiva
Baixa energia

Fratura da tuBerosidade (20 – 25%)
Eversão ou contração forçada do tibial posterior
Afastar navicular acessório

Fratura do Corpo (30%)  SANGEORZAN
Alta energia
Carga axial com abdução e flexão plantar
Traço horizontal
Traço vertical – estresse

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13
Q

QUAL TIPO DE FRATURA MAIS COMUM DO NAVICULAR?

A

FX POR AVULSAO

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14
Q

QUAL CLASSIFICACAO AO PARA NAVICULAR?

A

83

83 A (AVULSAO)
83 B parcial articular (tuBerosidade)
83 C completa articular

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15
Q

quais principios tto fx navicular?

A

Restaurar o comprimento da coluna medial

Restaurar a congruência da articulação talonavicular

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16
Q

QUAL PRINCIPIO PARA TTO CONSERVADOR PARA FX NAVICULAR?

A

A fratura não deve apresentar cominuição, nem deslocamentos, nem envolvimento articular

COLUNA MEDIAL deve estar integra

TRATAMENTO
Gesso sem carga por 6 a 8 semanas, carga protegida por órtese ou gesso até melhora da dor

Rx com carga ou stress após 10 – 14 da lesão dias para checar estabilidade

Não utilizar órteses removíveis no início do tratamento – estabilidade insuficiente

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17
Q

QUAL PRINCIPIO PARA TTO CIRUGICO PARA FX NAVICULAR?

A

Fraturas instáveis, desviadas (>2mm) ou com perda da posição ou congruência articular (>1mm)

Fratura por avulsão cortical com grandes fragmentos (25% da superfície articular)

FX EXPOSTA

Prioridades da fixação

Manter a posição do navicular  DISTRAÇÃO
Restaurar a inserção do tibial posterior
Preservar a congruência talonavicular  NÃO TOLERAR DESVIOS > 1mm

GABARITO = TALUS E CUNHAS
Preservar a congruência cuneonavicular  pode ser sacrificada

Fratura simples fragmento grande

RAFI com parafuso de tração percutâneo  PREFERIR PARAFUSOS CORTICAIS  MENOR DIÂMETRO

Fratura cominuta
Tentar restaurar 60% da articulação

Parafuso fixando as articulações adjacentes (cuneiforme e cubóide) para manter a estabilidade

Se não conseguir nem 40%, fazer artrodese talonavicular
PROCEDIMENTO DE SALVAÇÃO
Fazer artrodese das cuneonaviculares se houver cominuição

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18
Q

QUAIS ACESSOS PARA FX CIRRUGICA NAVICULAR?

A

DORSAL E MEDIAL

Acesso dorsal lateral a artéria pediosa e medial aos extensores

Acesso medial entre os tendões do tibial anterior e posterior

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19
Q

QUAL PERFIL E TRATAMENTO DE PACIENTE COM FX POR ESTRESSE DO NAVICULAR?

A

Atletas jovens

Corredores e saltadores – risco elevado pé cavo ou coalisão calcaneonavicular

Diagnostico – CT/RNM
Linha de fratura com orientação sagital
Tratamento
Conservador

Gesso 6 sem sem carga
Cirúrgico
3 meses de sintoma após tto conservador
Ressecção da área fibrosa + enxerto + parafuso de compressão

20
Q

TIPOS DE LUXACAO DO NAVICULAR E SUAS DIFERENÇAS QUAIS SAO? QUAIS SEUS TRATAMENTOS

A

Traumático - raro
Luxação DORSAL

Hiperflexão plantar com trauma axial = # navicular

Neuropático – mais frequente
Luxacão PLANTAR E MEDIAL

Desequilíbrio tendíneo
tibial posterior traciona o navicular em direção plantar e medial e o tibial anterior e o fibular longo mobilizam o pé dorsalmente

XXXXXXX TRATAMENTO XXXXXX
Alinhamento apropriado do mediopé
Necessita de redução anatômica e estabilização da luxação

Normalmente necessidade de redução aberta – abordagem dorsal

Utilização de FK ou FE para manutenção da redução

21
Q

CUBOIDE PECULIARIDADES ANATOMICAS, DESCREVA….

A

Única estrutura do mediopé de sustentação da coluna lateral

Articulação mais importante da coluna lateral – proporciona todo o movimento dorsal e plantar dessa coluna

TENDÃO DO FIBULAR LONGO avança ao longo das superfícies lateral e plantar do cubóide

22
Q

QUAIS AS PECULIARIADES DAS FX DO CUBOIDE?

A

Raramente encontrada isolada
# do navicular ou #luxação de Lisfranc

Distribuição unimodal: homens jovens
Gera grande desarranjo se não tratada

23
Q

MECANISMOS DE TRAUMA FX CUBOIDE?

A

Entorse do TNZ
Fraturas por avulsão – lig.calcaneocuboide

Flexão plantar com abdução vigorosa do do antepé
+ COMUM  “quebra nozes”
Carga compressiva ao longo do eixo do cubóide

24
Q

DX FX CUBOIDE?

A

Clínica
Dor dorsolateral; edema; equimose lateral
Pode apresentar distorção grave ou sutil da anatomia do pé
Sempre examinar na presença de outras lesões do mediopé

Imagens
Rx AP + perfil + obliquas (principalmente medial)

Rx com estresse / carga – instabilidade interóssea

CT – sempre pedir para melhor avaliar a lesão

25
FX CUBOIDE AO?
84 84 A - SIMPLES 84 B - PARCIAL ARTICULAR 84 C - COMPLETA ARTICULAR
26
QUANDO TTO CONSERVADOR CUBOIDE?
Indicação Sem desvio < 2mm de deslocamento da superfície da articulação calcaneocubóide ou cubóide-metatarsal Sem evidências de subluxação do cubóide nas projeções de estresse ou com sustentação do peso Sem perda do comprimento da coluna lateral Tratamento Gesso sem carga por 6 a 8 semananas carga protegida por ortese ou gesso até melhora da dor Rx com carga ou stress após 10 – 14 da lesão dias para checar estabilidade Não utilizar orteses removiveis no início do tratamento – estabilidade insuficiente
27
TTO CIRURGICO FX CUBOIDE?
Indicação Todas as fraturas com compressão ou distorção articular (> 1mm) ou desvio (>2mm) Princípios Restaurar o comprimento da coluna lateral e sustentação plantar do mediopé Preservar a mobilidade das articulações tarso-metatarsais Restaurar a integridade articular da calcaneocubóide
28
ACESSO FX CUBOIDE?
Acesso dorsolateral longitudinal Sobre o cuboide, na borda lateral do músculo extensor curto dos dedos Incisão – desde o seio do tarso à base do 5º MTT (fibular 3º) Cuidado com o nervo sural 6 sem de gesso sem carga – após iniciar fisioterapia para tnz / subtalar e dedos Se fixação externa manter 6 sem com anti-equino Após retirada iniciar exercício para amplitude de movimento Carga total progressiva após 10 sem Retirar placa ponte com 3 meses PO
29
LUXAÇÃO DO CUBOIDE
Completa isolada – rara MT - Força direta na face medial + carga axial ou abdução do pé Luxa para PLANTAR E MEDIAL Normalmente acompanha outras lesões complexas no retropé e antepé RX – AP e P – demostram desvio medial em relação a borda medial do calcâneo
30
SD DO CUBOIDE - CLN - TTO
SUBLUXAÇÃO DOLOROSA do cubóide Atletas alto rendimento (9%) e dançarinas balé (17%) Clínica Dor lateral que irradia para parte anterior do TNZ, quarto raio ou face plantar do mediopé Debilidade em fazer a impulsão com o antepé Redução da mobilidade dorsolateral para plantar-medial na calcaneocubóide + espasmo do fibular longo + dor ao pressionar face plantar do cubóide MT - Pronação forçada do mediopé + carga axial Estresses retitivos de flexão + eversão LUXAÇÃO DORSAL OU VOLAR REDUÇÃO: pressão em direção a posição anatômica
31
PECULARIEDADES DOS CUNEIFORMES - RELAÇOES ARTICULARES + INSERÇOES LIGAMENTARES
Todos apresentam 5 superfícies Tendão do musculo Tibial Posterior se insere volarmente nos 3 Nenhuma inserção tendínea dorsal cuneiforme intermédio = menor 🡪 2ºMTT Cuneiforme lateral = artic. Cuboide; forma mais variável
32
EM QUAL CUNEIFORME FORMA O LIG LISS FRANC?
cuneiforme medial - 2º MTC 🡺 Lig.LISFRANC ~ Lesão Turco / Lisfranc
33
QUAL MECANISMO DE TRAUMA DOS CUNEIFORMES?
Flexão plantar: luxa para dorsal Flexão dorsal: fratura cominuída e encurtamento, luxação do cuneiforme medial Trauma direto: # luxação Associadas à lesões de Chopart e Lisfranc Instabilidade do cuneiforme medial pode ocorrer com traumas de baixa energia
34
QUAL É O SINAL DA VELA?
aumento da distância entre cuneiformes tem valor patognomônico para ruptura do Lig.Lisfranc 🡪 instabilidade intercuneiforme Borda lateral da cunha medial + Borda lateral 1ª MTT Borda medial da cunha intermédia + Borda medial base 2º MTT
35
NUMERO AO CUNEIFORMES
85
36
TTO LESOES CUNEIFORMES DESCREVA
Deslocamento articular < 2mm 🡺 gesso sem apoio 6-8 semanas Deslocamentos > 2mm + Redução fechada estável 🡪 gesso ou fixação minimamente invasiva Persistente instabilidade articular OU impossibilidade de realinhamento anatômico Interposição do T.Tibial Anterior Abordagem aberta Evitar fixação com cuboide (coluna lateral) A instabilidade do cuneiforme medial exige tto com fixação interna – mesmo obtendo redução fechada anatômica
37
QUAL ESTRUTURA INTERPOE NA REDUCAO DOS CUNEIFORMES?
TIBIAL ANTERIOR
38
DESCREVA A ORIGEM E INSERCAO LIS FRANC
LIGAMENTO DE LISFRANC: face plantar medial da cunha medial até face plantar medial da base 2º mtt Principal estabilizador ante pé + Forte do complexo ligamentar Ligação indireta entre o 1º e 2º MTT Art. pediosa atravessa a art. Lisfranc (risco de lesão)
39
MECANISMO DE TRAUMA LESAO LIS FRANC? QUAIS TIPOS? QUAL MAIS COMUM?
Indireto: Carga axial com o pé na posição equina (mais comum) Acidentes automobilísticos e esportivo LUXAÇÃO DORSAL DOS MTT EM 97 % Torção: Abdução forçada do antepé sobre o tarso # da base do 2º MTT e cisalhamento ou esmagamento do cuboide Historicamente em acidentes equestres – pé preso no estribo Atualmente em moto Direto: Queda de objeto sobre o pé Mecanismo menos comum Dano significativo aos tecidos moles LUX VOLAR 57 % E DORSAL 43%
40
DX LESAO LIS FRANC?
Existência de equimose plantar / interdígitos Dor em qualquer lugar ao longo do complexo tarsometatarsal Dor a mobilização passiva cabeça de qualquer MTT referida na articulação proximal Dor no mediopé durante tentativa de elevação do calcanhar sobre um dos membros Manobra de abdução-pronação similar ao teste de apreensão Dor ao comprimir a articulação TMTT
41
RX LESAO LISS FRANC, DESCREVA:
RX AP, perfil e oblíqua medial a 30° com sustentação de carga ou estresse sob anestesia observar o alinhamento da base do metatarso com o osso do tarso correspondente – desvios maiores que 2mm indicam instabilidade ligamentar devem ser observados o alinhamento do segundo metatarso e a cunha intermédia, e na radiografia oblíqua a base do terceiro metatarso e a borda lateral da cunha lateral, e a base do quarto metatarso e a borda medial do cuboide. Na radiografia lateral é importante observar se não há nenhum deslocamento dorsal das bases dos metatarsos (principalmente o segundo metatársico).
42
QUAL SINAL PATOGNOMONICO DE LESAO DE LIS FRANC?
SINAL DA VELA avulsão da base do 2º MTT ou do cuneiforme medial PATOGNOMÔNICO
43
sinal da coluna medial - lis franc
SINAL DA COLUNA MEDIAL (Descrita por Coss): uma linha traçada ao longo da borda medial do cuneiforme medial deve intersectar a base do 1º mtt, no caso de instabilidade da articulação TMT medial (1ª tarso-metatársica) com o stress em abdução do antepé, essa linha percorre uma trajetória medial á base (não toca)
44
QUAL BIZU PARA INCIDENCIAS DE AP + OBLIQUA + PERFIL - LESAO LIS FRANC?
AP - 2 MTT OBLQ - 3/4 MTT PERFIL - DESLOCAMENTO Na radiografia em AP alinhamento do segundo metatarso e a cunha intermédia Radiografia oblíqua base do terceiro metatarso e a borda lateral da cunha lateral base do quarto metatarso e a borda medial do cuboide Na radiografia lateral observar se não há nenhum deslocamento dorsal das bases dos metatarsos (principalmente o segundo metatarsiano). REGRA : MTT-OSSO ADJACENTE 1º MTT – CUNHA MEDIAL 2º MTT – CUNHA INTERMÉDIA 3º MTT – CUNHA LATERAL 4º MTT - CUBOIDE
45
QUAL MECANISMO DE TRAUMA MAIS COMUM NAS LESOES TARSO-METATARSAIS?
MECANISMO INDIRETO