Trauma de Pelve Flashcards
Tipo de sangramento no trauma de pelve
Venoso 90%
Arterial 10%
Origem do sangramento venoso no trauma de pelve
Fraturas ósseas 86%
Plexo venoso 4%
Origem do sangramento arterial no trauma de pelve
Artéria pudenda interna
Glútea superior
Sacral lateral
Ilíaca interna
Sinal de Destot
Equimose em bolsa escrotal ou pequenos labios = fx pelve
Conduta no trauma de pelve estável
TC > tratar conforme lesão
Conduta em dor ou alteração na palpação da pelve
Fechamento com lençol / faixa / cinta
Nível em que faz fixação da pelve
Trocanter maior
Conduta no trauma pélvico e instabilidade
PTM + REBOA + Hipotensão permissiva
FAST + > Laparotomia supraumbilical + tamponamento pélvico extraperitoneal > fixação externa + arteriografia
FAST - > Tamponamento pélvico extraperitoneal > fixação externa + arteriografia
Unicamp: 1- Fixação externa > arteriografia
Técnica do tamponamento extraperitoneal da pelve
Incisão infraumbilical extra peritoneal
Compressas
Fechamento
Reabordagem em 48-72 h
Indicações de arteriografia no trauma pélvico
Novo episódio de piora clínica
Não melhora e apresenta alto risco de sangramento
O que é trauma pelviperineal complexo?
Fratura de bacia + comunicação com meio externo através de lesão cutânea, urogenital ou anorretal
Conduta no trauma pelviperineal complexo
Limpeza + desbridamento precoce + hemostasia + controle de infecção + ATB + Profilaxia TEV + Nutrição parenteral»_space; não fechar primário
Se lesão de uretra:
+ Derivação urinária (cistostomia)
Se lesão retal <25%:
Apenas derivação intestinal (não precisa drenar e lavar o coto distal)
Se lesão retal > 25%:
+ Derivação intestinal (colostomia em alça em ângulo hepatico + lavagem do coto distal + drenagem pré sacral
Tipos de fratura de pelve
A > Lateral
B > Anteroposterior/Livro aberto
C > Cisalhamento vertical
Qual tipo de fratura de pelve sangra menos e lesiona mais estruturas?
A / Lateral
Classificação trauma de pelve Young e Burgess
CL (compressão lateral) – fratura transversa dos ramos púbicos, ipsi ou contra-lateral à lesão posterior
CAP (compressão ântero-posterior) – diástase da sínfise e/ou fraturas longitudinais dos ramos
CV (cisalhamento vertical) – diástase da sínfise ou desvio vertical anterior e posteriorment, usualmente através da articulação SI, ocasionalmente através da asa ilíaca e/ou sacro
MC (mecanismos combinados) – combinação de outros padrões de lesão, CL/CV sendo a mais comum
Tipos de fratura CL de Young e Burgess
I – compressão sacral no lado do impacto
II – fratura em crescente (asa ilíaca) no lado do impacto
III – lesão CL-I ou CL-II no lado do impacto; lesão contra-lateral em livro aberto (CAP)
Tipos de fratura CAP de Young e Burgess
I – leve alarga/o da sínfise púbica (<2cm) e/ou articulação SI anterior; ligamentos SI anteriores, ST e SE estirados mas intactos; ligamentos SI posteriores intactos
II – articulação SI anterior alargada(>2cm); ligamentos SI anteriores, ST e SE rotos; liga/os SI posteriores intactos
III – ruptura completa da articulação SI com desvio lateral; ligamentos SI anteriores, ST e SE rotos; ligamentos SI posteriores rotos
Classificação ASIF / Marvin Tile de fratura de pelve
A – Fratura estável, minimamente desviada, sem comprometimento do anel pélvico
1 – fraturas por avulsão da asa s/ desvio.
2 – fratura da asa sem desvio, com ou sem fratura dos ramos, uni ou bilateralmente
3 – fratura transversa do sacro ou cóccix, com ou sem desvio
B – Fratura verticalmente estável, rotacionalmente instável
1 – livro aberto
2 – lesão unilateral de compressão lateral
3 – lesão bilateral: compressão lateral junto com contra-lateral em alça balde
C – Fratura vertical e rotacionalmente instável
1 – unilateral
2 – bilateral, sendo um lado do tipo B e outro do tipo C
3 – bilateral, sendo ambos os lados verticalmente e rotacionalmente instáveis.
Classificação Judet e Letournel de fratura de pelve
A. Fratura da asa do ilíaco
B. Fratura do íleo com extensão sacroilíaca associada
C. Fratura transacral
D. Fratura do sacro unicateral
E. Fratura-luxação sacro ilíaca
F. Fratura acetabular
G. Fratura dos ramos púbicos
H. Fratura do ísquio
I. Disjunção da sínfise púbica
O que é Fratura de Malgaigne?
Fratura tipo C de Judet e Letornel – rotacional e verticalmente instáveis.
Tipo de fratura vertical dupla da bacia em que se associa fratura dos dois ramos púbicos a uma fratura da articulação sacroilíaca
Conduta na disjunção da sínfise púbica
Se < 2,5cm – tratamento conservador
Se > 2,5cm – redução e fixação com placas através da via de Pfannestiel
Divisões da uretra
Posterior: Prostática > Membranosa
Anterior: Bulbar > Peniana
Fratura de pelve está associada com lesão de qual parte da uretra?
Posterior (maioria membranosa)
Queda em cavalheiro está associada com lesão em qual parte da ureta?
Anterior
Conduta caso sonda Foley tenha sido passada apesar da suspeita de lesão uretral?
Não retirar + avaliação do urologista
Conduta em lesão de uretra membranosa
Estável e sem outras lesões: uretroplastia término-terminal com por acesso perineal OU (USP) cateter uretral + cistostomia > retirar cateter em 6-8 sem
Instável ou politrauma: Cistostomia
Complicações tardias da lesão uretral
Impotência (30 - 60%)
Estenose (15%)
Quais os tipos de síndrome de Fournier?
Tipo I: fatores de risco e presença de trauma ou cirurgia contaminada. Os agentes mais comuns são anaeróbios + aeróbios.
Tipo II: sem fatores de risco, ocorrendo pós-cirurgia limpa ou faringite assintomática. O agente associado é o Streptococcus beta hemolítico do grupo A