Trauma Abdominal Flashcards

1
Q

Qual mecanismo de trauma abdominal é mais comum?

A

Contuso (80%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quais os órgãos mais atingidos em trauma abdominal penetrante por arma branca?

A

Fígado 40%
Delgado 30%
Diafragma 20%
Cólon 15%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Quais os órgãos mais atingidos em trauma abdominal penetrante por arma de fogo?

A

Intestino delgado 50%
Colon 40%
Figado 10%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quais os órgãos mais atingidos em trauma abdominal contuso?

A

Baço 50%
Fígado 40%
Intestino delgado 10%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Indicação cirurgia no trauma abdominal contuso

A

Instabilidade
Peritonite clara e persistente
Pneumoperitônio
Hematêmese ou sangue retal
Hérnia diafragmática
Lesões órgão-específica
Líquido livre intra-abdominal sem lesões de vísceras ocas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Conduta: FAB em abdome anterior + sem indicação cirúrgica imediata

A

Exploração digital

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Conduta: FAB em abdome anterior + sem indicação cirúrgica imediata + exploração digital penetrando na cavidade

A

Laparoscopia (ou TC)

Usp: exploração cirúrgica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Conduta: FAB em abdome posterior ou flanco + sem indicação cirúrgica imediata

A

TC com triplo contraste

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quando fazer TC em FAF abdominal transfixante?

A

Paciente estável sem indicação de cirurgia de urgência

  • Avaliar trajeto e programação cirúrgica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quais os três tempos do Damage Control?

A
  1. Controle de danos e infecção
  2. Evitar/ tratar tríade letal
  3. Reabordagem em 24-72h
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

TNO tem menor morbimortalidade?

A

Sim

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Recursos/critérios mínimos pra TNO?

A

Centro de referência (UTI + cirurgião 24 h)
TC e diagnóstico preciso
Banco de sangue, laboratório, radiologia, EDA
Arteriografia
Ausência de indicações cirúrgicas
Monitorização, exame físico e controle laboratorial
Sem lesões associadas/ TCE grave

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Trauma hepático: TNO até que grau?

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Trauma hepático: conduta intraoperatória

A

Compressas
Luxação do fígado
Hemostasia se possível
- Elétrico
- Surgecell, sutura, gelfoam
- Hepatotomia e ligadura
- Hepatectomia não regrada em último caso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

O que é manobra de Pringle?

A

Oclusão temporária do ligamento hepatoduodenal (artéria hepática, ducto biliar comum e veia porta) através do forame de Winslow

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Conduta quando não cessa sangramento na manobra de Pringle

A

Clampeamento da aorta +
• Shunt – átrio-caval
• Endoprótese

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Trauma Hepático Grau I AAST

A

HEMATOMA: SUBCAPSULAR < 10 % DA ÁREA
LACERAÇÃO: CÁPSULA < 1 CM PROFUNDIDADE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Trauma hepático grau II AAST

A

HEMATOMA:
SUBCAPSULAR 10 - 50% ÁREA
INTRAPARENQUIMATOSO < 10 cm D

LACERAÇÃO:
1 - 3 cm PROFUNDIDADE
< 10 cm DE EXTENSÃO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Trauma hepático grau III AAST

A

HEMATOMA:
SUBCAPSULAR > 50 % DA ÁREA, EM EXPANSÃO OU ROTO
INTRAPARENQUIMATOSO > 10 cm OU EM EXPANSÃO

LACERAÇÃO:
> 3 cm DE PROFUNDIDADE
OU SANGRAMENTO ATIVO NO PARÊNQUIMA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Trauma hepático grau IV AAST

A

LACERAÇÃO:
RUPTURA DO PARÊNQUIMA LESANDO 25 - 75% LOBO HEPÁTICO LESÃO 1 A 3 SEGMENTOS DO MESMO LOBO

LESÃO VASCULAR:
SANGRAMENTO ATIVO P/ CAVIDADE INTRAPERITONEAL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Trauma hepático grau V AAST

A

LACERAÇÃO:
RUPTURA DO PARÊNQUIMA LESANDO > 75% LOBO HEPÁTICO
LESÃO > 3 SEGMENTOS DO MESMO LOBO

LESÃO VASCULAR:
LESÃO VENOSA JUSTA-HEPÁTICA : CAVA RETRO-HEPÁTICA OU VEIAS HEPÁTICAS CENTRAIS MAIORES

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Trauma hepático grau VI AAST

A

Avulsão hepática

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Tratamento do trauma hepático de acordo com os graus AAST

A

I: Conservador
II: Conservador
III: TNO Arteriografia com embolização
IV: TNO Arteriografia com embolização / UTI
V: TNO Arteriografia com embolização / endovascular /centro de referência
VI: Transplante hepático de urgência

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Conduta no intraoperatório de lesão transfixante no fígado com sangramento ativo e paciente instável

A

Segmento esfofágico do balão de sengstaken blackmore

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Fatores associados a falha de TNO de fígado

A

Sangramento persistente
Lesão em via biliar
Hidratação excessiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Causa de hemobilia no trauma hepático

A

Fístula artério/veno-biliar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Mecanismo de trauma de vias biliares extra-hepáticas

A

Maioria penetrante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Tratamento do trauma de vias biliares extra-hepáticas

A

Coledocoplastia ou derivação biliodigestiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Trauma esplênico grau I AAST

A

HEMATOMA:
SUBCPSULAR < 10%

LACERAÇÃO:
< 1 CM

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Trauma esplênico grau II AAST

A

HEMATOMA:
Subcapsular, 10% a 50% da superfície
Intraparenquimatoso, < 5cm de diâmetro

LACERAÇÃO:
1-3 CM

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Trauma esplênico grau III AAST

A

HEMATOMA:
Subcapsular > 50% da superfície ou em expansão; Ruptura subcapsular
Hematoma intraparenquimatoso > 5 cm ou em expansão

LACERAÇÃO:
> 3 cm de profundidade
Envolvendo vasos trabeculares

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Trauma esplênico grau IV AAST

A

Comprometimento de vasos segmentares ou hilares > desvascularização > 25% do baço

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Trauma esplênico grau V AAST

A

Baço pulverizado
Lesão hilar com desvascularização esplênica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Tratamento do trauma esplênico de acordo com os graus AAST

A

I: Conservador
II: Conservador
III: Conservador/ TNO Arteriografia com embolização
IV: Conservador/ TNO Arteriografia com embolização
V: Esplenectomia / Arteriografia com embolização? (Estável com blush, pseudoaneurisma, hemoperitôneo)

** Arteriografia apenas se estável

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Conduta na lesão esplênica intraoperatória

A

Grau I e II: rafia?

Esplenectomia: quase sempre

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Complicações da esplenectomia?

A

Sangramento
Abscesso
Infecções

37
Q

Vacinas após esplenectomia?

A

Após 14 dias:
- Haemophilus tipo B
- Streptocosccus
- Neisseria

38
Q

Trauma pancreático está associado a qual lesão?

A

Fratura de Chance

39
Q

Conduta trauma pancreático intraoperatório

A

Secção ligamento gastrocólico + manobra de Kocher

Cauda sem lesão do ducto = desbridamento + rafia
Cauda com lesão do ducto = pancreatectomia corpo caudal

Cabeça sem lesão do ducto = desbridamento + rafia
Cabeça com lesão do ducto: damage control x GDP

40
Q

Achado intraoperatório no trauma pancreático

A

Hematoma retroperitoneal zona I

41
Q

Conduta no trauma pancreático em paciente estável

A

Pequeno hematoma, estável = tratamento clínico

Evolução ruim, lesões maiores = CPRE

42
Q

Trauma pancreático grau I AAST

A

Hematoma:
Contusão menor sem lesão ductal

Laceração:
superficial sem lesão ductal

43
Q

Trauma pancreático grau II AAST

A

Hematoma:
Contusão maior sem lesão ductal ou perda tecidual

Laceração
Maior sem lesão ductal ou perda tecidual

44
Q

Trauma pancreático grau III AAST

A

Transecção distal ou lesão parenquimatosa com lesão ductal

45
Q

Trauma pancreático grau IV AAST

A

Transecção proximal (à direita de veia mesentérica superior)

Lesão parenquimatosa envolvendo a ampola

46
Q

Trauma pancreático grau V AAST

A

Destruição maciça da cabeça do pâncreas

47
Q

Tratamento do trauma pancreático e acordo com os graus AAST

A

I: Conservador
II: Drenagem + Hemostasia + Jejum VO+ SNE pós Treitz + amilase/lipase seriadas
III: Pancreatectomia distal + drenagem + avaliar baço
IV: Damage control (limpeza + drenagem) x GDP
V: Damage control (limpeza + drenagem) x GDP

48
Q

Complicações da pancreatectomia no trauma

A

Fístula (30%)
Abscessos
Pseudocisto
Pancreatite

49
Q

Tratamento de fístula após pancreatectomia no trauma

A

Baixo débito (<200 ml/24h): conservador

Alto débito (>500 ml/24h): CPRE ou Cirurgia

50
Q

Trauma estômago grau I AAST

A

Contusão/hematoma

Laceração de espessura parcial

51
Q

Trauma estômago grau II AAST

A

Laceração <2cm na junção GE ou piloro

<5cm em 1/3 proximal do estômago

<10cm em 2/3 distais do estômago

52
Q

Trauma estômago grau III AAST

A

Laceração > 2cm na junção GE ou piloro

> 5cm no estômago 1/3 proximal

> 10cm em 2/3 distais do estômago

53
Q

Trauma estômago grau IV AAST

A

Perda de tecido ou desvascularização <2/3 do estômago

54
Q

Trauma estômago grau V AAST

A

Perda de tecido ou desvascularização > 2/3 do estômago

55
Q

Conduta trauma de estômago

A

< 3 cm = rafia em dois planos

> 3 cm = gastrectomia subtotal + drenagem ampla

56
Q

Trauma esofágico grau I AAST

A

Contusão/hematoma

57
Q

Trauma esofágico grau II AAST

A

Laceração de espessura parcial

58
Q

Trauma esofágico grau III AAST

A

Laceração <50% circunferência

59
Q

Trauma esofágico grau IV AAST

A

Laceração > 50% circunferência

60
Q

Trauma esofágico grau V AAST

A

Perda segmentar ou desvascularização <2cm

61
Q

Conduta trauma de esôfago

A

Pequeno: rafia primária + drenagem + reforço com fundoplicatura SN

Grave: esofagectomia + esofagostomia + gastrostomia/ jejunostomia

62
Q

Trauma duodenal grau I AAST

A

Hematoma:
Envolvendo porção única do duodeno

Laceração:
Espessura parcial, sem perfuração

63
Q

Trauma duodenal grau II AAST

A

Hematoma:
Envolvendo mais de uma porção

Laceração:
Ruptura <50% da circunferência

64
Q

Trauma duodenal grau III AAST

A

Ruptura 50%-75% da circunferência de D2

Interrupção 50%-100% da circunferência de D1,D3,D4

65
Q

Trauma duodenal grau IV AAST

A

Ruptura > 75% da circunferência de D2

Envolvendo a ampola ou o ducto biliar comum distal

66
Q

Trauma duodenal grau V AAST

A

Laceração:
Ruptura maciça do complexo duodenopancreático

Lesão Vascular:
Desvascularização do duodeno

67
Q

Conduta no trauma duodenal

A

Pequeno: rafia em dois planos e drenagem
Maior: desvio de trânsito

68
Q

Órgão mais associado à lesão duodenal

A

Fígado

69
Q

Trauma de delgado e cólon grau I AAST

A

Hematoma
Contusão ou hematoma sem desvascularização

Laceração:
Espessura parcial, sem perfuração

70
Q

Trauma de delgado e cólon grau II AAST

A

Laceração <50% da circunferência

71
Q

Trauma de delgado e cólon grau III AAST

A

Laceração > 50% da circunferência sem transecção

72
Q

Trauma de delgado e cólon grau IV AAST

A

Transecção do cólon

73
Q

Trauma de delgado e cólon grau V AAST

A

Laceração:
Transecção do cólon com perda de tecido segmentar

Lesão Vascular:
Segmento desvascularizado

74
Q

Conduta no intraoperatório para lesão de delgado?

A

Estável/compensado > enterectomia e enteroenteroanastomose

Graves > Damage control (sepultamento e revisão)

Sangramento no meso > rafiar e ressecar alças

75
Q

Conduta no intraoperatório para lesão de cólon?

A

Estável/ compensado > rafia ou colectomia segmentar com anastomose

Grave sem indicação de damage control > colostomia

Grave > damage control

76
Q

Trauma de reto grau I AAST

A

Contusão ou hematoma sem desvascularização

Laceração de espessura parcial

77
Q

Trauma de reto grau II AAST

A

Laceração < 50% da circunferência

78
Q

Trauma de reto grau III AAST

A

Laceração > 50% da circunferência

79
Q

Trauma de reto grau IV AAST

A

Laceração de espessura total com extensão para o períneo

80
Q

Trauma de reto grau V AASTAA

A

Segmento desvascularizado

81
Q

4 Ds do trauma retal

A

Desbridamento
Derivar (em alça no ângulo hepático ou sigmoide)
Drenagem
Distal lavagem

82
Q

Conduta no intraoperatório para lesão de reto?

A

Estável e exclusivo de reto > considerar retossigmoidoscopia

Reto intraperitoneal
- Pequena: rafia em dois planos
- Maior: rafia + drenagem + colostomia em alça + lava coto distal

Reto extraperitoneal (baixo)
- Pequena: rafia
- Grande: rafia + lavagem + colostomia
- Considerar acesso via perineal

83
Q

Estruturas contidas nas zonas retroperitoneais

A

Zona I: Aorta, cava, pâncreas, duodeno

Zonal II: Rim, adrenal, ureter, cólon

Zona III: Ilíacas, reto

84
Q

Quando explorar hematoma de retroperitônio?

A

Zona I: sempre

Zona II: se penetrante ou hematoma em expansão

Zona III: se penetrante (pode fazer arteriografia se trauma exclusivo) ou hematoma em expansão

85
Q

Quais as manobras cirúrgicas para acessar retroperitônio?

A

Mattox
- Zona I, II, esquerda
- Acessar aorta

Kocher
- Direita

Cattel-Braasch
- Acessar veia cava, vasos mesentéricos, duodeno e cabeça de pâncreas

86
Q

O que é coeficiente balístico?

A

É uma medida da capacidade do projétil superar a resistência

Quanto mais fino, pontiagudo e pesado, maior capacidade de penetrar

87
Q

Em hemoperitoneo volumoso na LE, qual o primeiro local para se colocar as compressas?

A

Hipocôndrio direito

88
Q

Na reabordagem de damage control, qual primeiro local para retirar compressas?

A

Unicamp: pelve
Mattox: Hipocondrio direito