Trauma Flashcards
Teste de Howship-Romberg
Utilizado para diagnosticar a presença de uma hérnia inguinal. É um teste que avalia dor referida na região medial da coxa em casos de hérnia.
Teste da bicicleta de Van Gelderen:
Usado para distinguir entre claudicação neurogênica e claudicação vascular. Avalia se os sintomas se aliviam ao se inclinar para frente (sugerindo claudicação neurogênica) ou ao parar de pedalar (sugerindo claudicação vascular).
Teste de Hoover
Avalia a presença de dor lombar e é utilizado para diferenciar entre dor lombar real e dor simulada ou psicossomática.
Teste de Slump
Avalia a mobilidade neural e é usado para identificar problemas relacionados ao nervo ciático e outras estruturas neuromusculares.
Marcha atáxica
Esta marcha está frequentemente associada a distúrbios cerebelosos, resultando em falta de coordenação e equilíbrio. Caracteriza-se por uma movimentação ampla dos quadris, com descoordenação e tendência a desviar para os lados, mas não é geralmente associada a escápulas aladas.
Características: Falta de coordenação e equilíbrio, marcha irregular e instável. O indivíduo pode ter uma base alargada e realizar movimentos desordenados.
Causas: Lesões ou doenças do cerebelo, como ataxia cerebelar ou distúrbios neuromusculares.
Marcha ceifante
Esta marcha ocorre devido a fraqueza dos músculos flexores do quadril e flexores dos joelhos. O paciente pode arrastar o pé e apresentar excesso de adução e rotação interna do quadril, mas não é exatamente caracterizada por dificuldade na flexão do quadril.
Características: Arrasto dos pés, dificuldade na flexão do quadril e do joelho, e muitas vezes excesso de adução e rotação interna do quadril. O paciente pode levantar o pé mais alto para evitar arrastar.
Causas: Fraqueza dos músculos flexores do quadril e dos joelhos, como pode ocorrer em distrofias musculares ou lesões neuromusculares.
Marcha espástica
Na marcha espástica, geralmente observamos rigidez muscular e postura em flexão dos membros superiores e extensão dos membros inferiores, associada a aumento do tônus muscular.
Características: Rigidez muscular, geralmente com postura de flexão dos membros superiores e extensão dos membros inferiores. Pode haver uma marcha arrastada com dificuldade de movimentação.
Causas: Lesões do trato corticoespinhal, como em casos de paralisia cerebral ou esclerose múltipla.
Marcha anserina
Esta marcha é associada a fraqueza dos músculos do quadril e do tronco, resultando em uma base de sustentação alargada e o indivíduo pode se apresentar desequilibrado. Também é comum ver o indivíduo fixar o olhar no solo quando há déficit sensorial.
Características: Base de sustentação alargada, afastamento dos membros superiores do tronco, e muitas vezes a fixação do olhar no chão. Pode haver dificuldade em manter o equilíbrio.
Causas: Fraqueza dos músculos do quadril e do tronco, frequentemente associada a problemas neuromusculares ou fraqueza generalizada.
Marcha escarvante (ou Marcha em Equino)
É típica da paralisia do tibial anterior, onde o paciente tem dificuldade na flexão dorsal do pé e, por isso, ele “arrasta” o pé para evitar que o dedo toque o chão.
Características: Dificuldade na flexão dorsal do pé, levando a um padrão de marcha onde o pé é arrastado ou levantado alto para evitar que a ponta toque o chão.
Causas: Paralisia do tibial anterior, frequentemente associada à neuropatia periférica ou lesões do nervo fibular.
Marcha em Salto (ou Marcha em Extensão):
Características: O paciente caminha com um padrão de extensão excessiva dos membros inferiores, o que pode causar uma postura rígida e dificuldade em flexionar os joelhos e quadris.
Causas: Espasticidade e rigidez muscular, frequentemente associada a condições como paralisia cerebral ou esclerose múltipla.
Marcha em Passos Largos (ou Marcha em Equilíbrio):
Características: Passos largos e frequentemente um balanço exagerado dos braços. Pode haver dificuldade em manter o equilíbrio.
Causas: Compensação para fraqueza muscular ou problemas de equilíbrio, como em algumas condições neuromusculares.
Marcha em Andar de Pinguim (ou Marcha de Trendelenburg):
Características: Inclinação do tronco para o lado oposto ao da perna que está em contato com o solo, com a tendência de “balançar” para compensar a fraqueza dos músculos do quadril.
Causas: Fraqueza dos músculos abdutores do quadril, como no caso de displasia do quadril ou fraqueza muscular.
Teste do Arco
Descrição: O Teste do Arco é utilizado para avaliar a integridade da articulação do ombro, particularmente em relação ao arco coracoacromial. Não é um teste comum para avaliação neuromuscular ou de nervos periféricos.
Uso Clínico: Avalia a presença de dor ou limitação de movimento que pode indicar uma síndrome do impacto no ombro.
Qual a diferença entre a Manobra de Mingazzini e o Mingazzini Modificada
Manobra de Mingazzini (original):
Avaliação: Essa manobra é utilizada principalmente para avaliar a força muscular dos membros inferiores.
Manobra de Mingazzini Modificada:
Avaliação: Esta manobra é usada para avaliar a força muscular dos membros superiores.
Reflexo Palmomentoniano
É usado na avaliação de lesões neurológicas, principalmente para identificar lesões no sistema nervoso central.
Teste de Oscilação do Dedo
Descrição: Teste realizado para avaliar a coordenação motora e a função neuromuscular, observando a capacidade do paciente de manter o dedo apontado para um alvo e a precisão do movimento.
Uso Clínico: Avalia a coordenação e a função motora fina, frequentemente usado em contextos neurológicos.
Teste de Phalen
Descrição: Teste utilizado para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo. O paciente flexiona os pulsos e mantém a posição por 60 segundos para verificar a presença de sintomas como formigamento ou dor.
Uso Clínico: Avalia a compressão do nervo mediano no túnel do carpo e é útil no diagnóstico de síndrome do túnel do carpo.
- Teste de Neer
Avalia a síndrome do impacto do ombro
- Teste de Hawkins-Kennedy
Avalia a síndrome do impacto e a presença de tendinite do manguito rotador.
- Teste de Jobe (ou Teste do “Segurando a Lata”):
Avalia a integridade do manguito rotador, especialmente o músculo supraespinhal.
- Teste de Apprehension
Avalia a instabilidade anterior do ombro.
- Teste de Sulcus
Avalia a instabilidade inferior do ombro
- Teste de Drop Arm
Avalia lesões do manguito rotador, especificamente o músculo supraespinhal.
- Teste de Speed
O Teste de Speed, também conhecido como “Speed’s Test,” é um exame clínico utilizado para avaliar a presença de tendinite ou outras patologias relacionadas ao tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial, particularmente na região do ombro.
- Teste de Cozen
Avalia a epicondilite lateral (cotovelo de tenista).
- Teste de Mill
Avalia a epicondilite lateral.
- Teste de Tinel:
Avalia a síndrome do túnel cubital
- Teste de Elbow Flexion
Avalia a síndrome do túnel cubital.
- Teste de FADIR (Flexão, Adução e Rotação Interna):
Avalia o impacto do quadril e o conflito femoroacetabular.
- Teste de FABER (Flexão, Abdução e Rotação Externa):
Avalia problemas no quadril e na região sacroilíaca.
- Teste de Trendelenburg
Avalia a função dos músculos glúteos e a estabilidade do quadril.
- Teste de Lachman
Avalia a integridade do ligamento cruzado anterior (LCA).
- Teste de McMurray
Avalia lesões meniscais
- Teste de Apley
Avalia lesões meniscais e ligamentos.
- Teste de Drawer
Avalia a instabilidade do joelho, principalmente dos ligamentos cruzados.
- Teste de Ballottement
Avalia a presença de derrame articular no joelho.
- Teste de Thomson (ou Teste de Squeeze)
Avalia a integridade do tendão de Aquiles.
- Teste de Tinel do Tornozelo
Avalia a síndrome do túnel tarsal.
- Teste de Anterior Drawer
Avalia a instabilidade do tornozelo.
- Teste de Schober
Avalia a flexibilidade da coluna lombar
- Teste de Lasègue (ou Teste de Elevação da Perna Reta)
Avalia a presença de radiculopatia lombar e dor ciatica.
- Teste de Straight Leg Raise
Avalia a presença de dor ciática
- Teste de Força Muscular
Avalia a força dos músculos
- Teste de Coordenação (ou Teste de Dedo-Nariz
Avalia a coordenação e a função cerebelar.
- Teste de Monofilamento
Avalia a sensibilidade tátil.
- Teste de Pin-Prick
Avalia a sensação dolorosa
- Teste de Vibration
Avalia a percepção de vibração
- Reflexo Patelar
Avalia o reflexo do joelho
- Reflexo Achileu
Avalia o reflexo do tornozelo
- Reflexo de Babinski
Avalia a função do sistema nervoso central.