Respiratoria Flashcards
- Kussmaul
Descrição: Respiração profunda e rápida, de padrão regular, muitas vezes associada à acidose metabólica. É um tipo de hiperpneia.
Causas Comuns: Diabetes mellitus descompensado (cetoacidose diabética), insuficiência renal.
- Biot
Descrição: Respiração irregular com períodos de apneia. As respirações são de profundidade variada e seguidas por pausas irregulares.
Causas Comuns: Lesões cerebrais graves, pressão intracraniana elevada.
- Dispneico
o Respiração dificultosa ou falta de ar.
o Não é um padrão respiratório específico, mas uma sensação de dificuldade respiratória.
* Dispneico: Descreve uma sensação, não um padrão específico.
Cheyne-Stokes.
Descrição: Caracterizada por um padrão cíclico de respirações que aumentam em profundidade e frequência, seguidas por uma diminuição gradual até a apneia (pausa respiratória), após a qual o ciclo se reinicia.
Causas Comuns: Insuficiência cardíaca congestiva, lesões cerebrais, e condições neurológicas.
- Suspirosa
Padrão de respiração irregular caracterizado por respirações profundas e frequentes, seguidas por respirações mais normais.
Muitas vezes associado com ansiedade e estados emocionais
Taquipneia:
Descrição: Respiração rápida, geralmente com uma frequência respiratória superior a 20 respirações por minuto.
Causas: Pode ocorrer devido a febre, ansiedade, dor, ou condições respiratórias como pneumonia ou DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).
Bradipneia:
Descrição: Respiração lenta, geralmente com uma frequência respiratória inferior a 12 respirações por minuto.
Causas: Pode ser causada por hipoventilação, depressão do sistema nervoso central (como em intoxicação por drogas ou lesões cerebrais) ou doenças metabólicas
Hipopneia:
Descrição: Respiração superficial com uma redução no volume de ar inspirado.
Causas: Pode estar associada a condições como apneia do sono ou doença pulmonar obstrutiva.
Hiperpneia:
Descrição: Respiração profunda e rápida.
Causas: Pode ser uma resposta ao exercício, febre, ansiedade ou condições respiratórias como cetoacidose diabética.
Respiração Asthmática:
Descrição: Respiração sibilante, caracterizada por um som de chiado devido ao estreitamento das vias aéreas.
Causas: Comumente associada a condições como asma e bronquite crônica.
Respiração Ortopneica:
Descrição: Dificuldade em respirar quando deitado, aliviada ao ficar em posição vertical.
Causas: Frequentemente associada a insuficiência cardíaca congestiva e outras condições respiratórias.
Respiração Paradoxal:
Descrição: Movimento anômalo da parede torácica, onde o abdômen se move para dentro durante a inspiração e para fora durante a expiração.
Causas: Pode ser resultado de paralisia diafragmática ou condições que afetam a mecânica respiratória.
“Pacientes com DPOC apresentam alteração da relação ventilação/perfusão, diminuição na relação espaço morto/volume corrente, ocorrência de hipoxemia arterial e aumento no comando neural.”?
Alteração da relação ventilação/perfusão: Verdadeiro. Pacientes com DPOC frequentemente apresentam desequilíbrios na relação ventilação/perfusão.
Diminuição na relação espaço morto/volume corrente: Falso. Na DPOC, geralmente há um aumento no espaço morto em relação ao volume corrente devido à obstrução das vias aéreas.
Ocorrência de hipoxemia arterial: Verdadeiro. Pacientes com DPOC frequentemente têm hipoxemia arterial.
Aumento no comando neural: Verdadeiro. Há um aumento no comando neural devido ao esforço respiratório aumentado.
Na DPOC A diminuição da capacidade pulmonar ocorre pela fadiga muscular respiratória, secundária ao aumento do trabalho ventilatório pela obstrução brônquica e pela desvantagem mecânica causada pela insuflação pulmonar?
Análise: Verdadeiro. A diminuição da capacidade pulmonar em DPOC é frequentemente causada pela fadiga muscular respiratória e pelo aumento do trabalho ventilatório devido à obstrução brônquica e à insuflação pulmonar aumentada.
O teste ergométrico dos membros inferiores é realizado em esteira ergométrica e serve para estimar a resistência do paciente ao exercício, ou seja, quanto tempo o indivíduo consegue se manter em atividade?
Análise: Falso. O teste ergométrico dos membros inferiores é geralmente realizado em uma bicicleta ergométrica, não em uma esteira. Ele é usado para avaliar a capacidade de exercício, mas a afirmação não está correta quanto à modalidade de teste.
Um programa básico de reabilitação, neste caso, abrange treinamento intervalado, treinamento de membros inferiores em esteira ou bicicleta, treinamento de membros superiores e cintura escapular, alongamento, relaxamento e orientações educativas?
Análise: Verdadeiro. Um programa de reabilitação para DPOC frequentemente inclui essas modalidades para melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida dos pacientes.
Aumento do fluxo expiratório passivo (AFE passivo) consiste numa expiração longa e forçada, impondo um fluxo lento e prolongado ao paciente.?
Esta descrição não está correta. O AFE passivo geralmente refere-se à expiração passiva com um fluxo de ar mais rápido e não lento e prolongado.
Glossopulsão retrógrada (GPR) consiste em provocar a tosse para conduzir a secreção até a comissura labial.?
Esta descrição também não está correta. A Glossopulsão retrógrada refere-se a uma técnica que utiliza a pressão da língua para empurrar secreções para a parte posterior da garganta e não especificamente para a comissura labial.
Desobstrução rinofaríngea retrógrada (DRR) consiste em uma manobra de inspiração forçada.?
Esta alternativa está correta. A Desobstrução rinofaríngea retrógrada (DRR) é uma técnica que envolve a inspiração forçada para ajudar a remover secreções da região rinofaríngea. Essa técnica visa melhorar a mobilidade e a eliminação das secreções acumuladas.
Expiração lenta e prolongada (ELPr) consiste em uma técnica ativa, obtida através de pressão manual toracoabdominal lenta, que se inicia ao final de uma expiração forçada e prossegue até o volume residual.?
A descrição não corresponde ao que é geralmente conhecido como Expiração Lenta e Prolongada. Esta técnica envolve uma expiração lenta e controlada, mas não necessariamente com a pressão manual toracoabdominal descrita.
Drenagem autógena assistida (DAA) consiste em uma técnica de higiene brônquica passiva, que utiliza inspirações e expirações rápidas.?
Essa descrição está incorreta. A Drenagem autógena é uma técnica ativa que utiliza uma série de respirações profundas e controladas para mobilizar e expelir secreções, e não se baseia apenas em inspirações e expirações rápidas.
precisa de internação? Pacientes com insuficiência respiratória aguda grave com distúrbios de comportamento ou hipersonolentos.
Verdadeiro (V). Pacientes com insuficiência respiratória aguda grave frequentemente necessitam de internação para tratamento intensivo e monitoramento.
precisa de internação? Pacientes com complicações como embolia pulmonar ou pneumotórax.
Verdadeiro (V). Complicações graves como embolia pulmonar ou pneumotórax são condições emergenciais que requerem internação para tratamento adequado.
precisa de internação? Pacientes com insuficiência cardíaca descompensada.
Verdade. insuficiência cardíaca descompensada pode complicar a DPOC e geralmente requer internação para manejo apropriado.
precisa de internação? Pacientes com características típicas de infecção pulmonar como febre e leucocitose.
Falso (F). Embora a infecção pulmonar seja uma preocupação, características típicas de infecção (como febre e leucocitose) não indicam necessariamente internação, a menos que a infecção seja severa ou não controlável ambulatorialmente.
precisa de internação?
Ventilometria
A ventilometria realmente envolve a mensuração dos volumes pulmonares, incluindo o volume-minuto, o volume-corrente e a capacidade vital.
Oximetria
A oximetria é a técnica usada para medir a saturação de oxigênio no sangue, geralmente expressa como SpO2, utilizando um oxímetro de pulso.
Capnografia
A capnografia mede a concentração de CO2 exalado durante a respiração
Capnometria
A capnometria, diferentemente da capnografia, não é um registro gráfico, mas sim a medição numérica do dióxido de carbono exalado
Manovacuometria
A manovacuometria é uma técnica não invasiva utilizada para quantificar a força dos músculos respiratórios
Volume Corrente (VC):
Quantidade de ar que é inspirado ou expirado durante uma respiração normal em repouso.
Definição: Quantidade de ar trocado durante uma inspiração tranquila seguida por uma expiração também tranquila.
Exemplo: Aproximadamente 500 mL em adultos.
Volume de Reserva Inspiratória (VRI):
é o ar extra que uma pessoa pode inspirar, além do volume normal que é inalado durante uma respiração tranquila.
Volume de Reserva Expiratório (VRE):
Quantidade máxima de ar que pode ser expirado após uma expiração normal.
Volume Residual (VR):
Quantidade de ar que permanece nos pulmões após uma expiração máxima.
Definição: Quantidade de ar que não pode ser expirada, mesmo após uma expiração forçada.
Capacidade Vital (CV):
Quantidade total de ar que pode ser expirada após uma inspiração máxima.
Definição: Soma do volume corrente, volume de reserva inspiratório e volume de reserva expiratório.
Exemplo: CV = VC + VRI + VRE.
Capacidade Pulmonar Total (CPT):
Quantidade total de ar que os pulmões podem conter.
Definição: Soma de todos os volumes pulmonares (volume corrente, volume de reserva inspiratório, volume de reserva expiratório e volume residual).
Exemplo: CPT = CV + VR.
Capacidade Residual Funcional (CRF):
Quantidade de ar que permanece nos pulmões após uma expiração normal.
Definição: Soma do volume residual e do volume de reserva expiratório.
Exemplo: CRF = VR + VRE.
Ortopneia
Ortopneia é a dificuldade para respirar ao deitar
Apneuse
A apneuse é a interrupção da respiração na fase inspiratória
Apneia
Apneia refere-se à interrupção total da respiração
A interrupção da respiração na fase expiratória é chamada de “expiração interrompida” ou, em termos mais técnicos, “expiração interrompida”. No entanto, em termos de padrões respiratórios anormais, não há um termo específico amplamente aceito para a interrupção apenas da fase expiratória.
Os termos mais comuns são:
Apneia: Interrupção completa da respiração.
Hipopneia: Redução da profundidade da respiração.
Terapneia: Perda de respiração.
As principais causas da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) incluem pneumonia, peritonite, politrauma e sepse.
Estatisticamente, a presença de comorbidades e principalmente do abuso do álcool aumentam sua incidência. Classicamente, a SDRA
é dividida em três estágios patológicos, a saber:
I. A fase inicial ou exsudativa é caracterizada pelo dano alveolar restrito: Essa afirmação está incorreta. A fase exsudativa da SDRA é caracterizada pelo dano alveolar difuso, e não restrito. Nessa fase, há uma infiltração de fluido e células inflamatórias nos alvéolos, levando a uma lesão extensa e uma resposta inflamatória aguda.
II. Após sete a dez dias, há o início da fase proliferativa, caracterizada pela redução do edema, proliferação dos pneumócitos do tipo II, metaplasia escamosa, migração dos miofibroblastos e início da deposição de colágeno: Essa afirmação está correta. A fase proliferativa é caracterizada pela redução do edema pulmonar, com a proliferação de pneumócitos tipo II, que ajudam a reparar a superfície alveolar, além de metaplasia escamosa e deposição de colágeno.
III. A fase final ou fibrótica é caracterizada pela manutenção da arquitetura pulmonar, fibrose restrita e formação de cistos pulmonares: Essa afirmação está incorreta. Na fase fibrótica da SDRA, há uma destruição da arquitetura pulmonar com fibrose extensa e formação de áreas de fibrose, mas não é caracterizada pela manutenção da arquitetura pulmonar. A formação de cistos pulmonares não é uma característica clássica desta fase.