Respiratoria Flashcards

1
Q
  1. Kussmaul
A

Descrição: Respiração profunda e rápida, de padrão regular, muitas vezes associada à acidose metabólica. É um tipo de hiperpneia.
Causas Comuns: Diabetes mellitus descompensado (cetoacidose diabética), insuficiência renal.

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2
Q
  1. Biot
A

Descrição: Respiração irregular com períodos de apneia. As respirações são de profundidade variada e seguidas por pausas irregulares.
Causas Comuns: Lesões cerebrais graves, pressão intracraniana elevada.

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3
Q
  1. Dispneico
A

o Respiração dificultosa ou falta de ar.
o Não é um padrão respiratório específico, mas uma sensação de dificuldade respiratória.
* Dispneico: Descreve uma sensação, não um padrão específico.

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4
Q

Cheyne-Stokes.

A

Descrição: Caracterizada por um padrão cíclico de respirações que aumentam em profundidade e frequência, seguidas por uma diminuição gradual até a apneia (pausa respiratória), após a qual o ciclo se reinicia.
Causas Comuns: Insuficiência cardíaca congestiva, lesões cerebrais, e condições neurológicas.

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5
Q
  1. Suspirosa
A

Padrão de respiração irregular caracterizado por respirações profundas e frequentes, seguidas por respirações mais normais.
Muitas vezes associado com ansiedade e estados emocionais

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6
Q

Taquipneia:

A

Descrição: Respiração rápida, geralmente com uma frequência respiratória superior a 20 respirações por minuto.
Causas: Pode ocorrer devido a febre, ansiedade, dor, ou condições respiratórias como pneumonia ou DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).

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7
Q

Bradipneia:

A

Descrição: Respiração lenta, geralmente com uma frequência respiratória inferior a 12 respirações por minuto.
Causas: Pode ser causada por hipoventilação, depressão do sistema nervoso central (como em intoxicação por drogas ou lesões cerebrais) ou doenças metabólicas

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8
Q

Hipopneia:

A

Descrição: Respiração superficial com uma redução no volume de ar inspirado.
Causas: Pode estar associada a condições como apneia do sono ou doença pulmonar obstrutiva.

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9
Q

Hiperpneia:

A

Descrição: Respiração profunda e rápida.
Causas: Pode ser uma resposta ao exercício, febre, ansiedade ou condições respiratórias como cetoacidose diabética.

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10
Q

Respiração Asthmática:

A

Descrição: Respiração sibilante, caracterizada por um som de chiado devido ao estreitamento das vias aéreas.
Causas: Comumente associada a condições como asma e bronquite crônica.

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11
Q

Respiração Ortopneica:

A

Descrição: Dificuldade em respirar quando deitado, aliviada ao ficar em posição vertical.
Causas: Frequentemente associada a insuficiência cardíaca congestiva e outras condições respiratórias.

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12
Q

Respiração Paradoxal:

A

Descrição: Movimento anômalo da parede torácica, onde o abdômen se move para dentro durante a inspiração e para fora durante a expiração.
Causas: Pode ser resultado de paralisia diafragmática ou condições que afetam a mecânica respiratória.

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13
Q

“Pacientes com DPOC apresentam alteração da relação ventilação/perfusão, diminuição na relação espaço morto/volume corrente, ocorrência de hipoxemia arterial e aumento no comando neural.”?

A

Alteração da relação ventilação/perfusão: Verdadeiro. Pacientes com DPOC frequentemente apresentam desequilíbrios na relação ventilação/perfusão.

Diminuição na relação espaço morto/volume corrente: Falso. Na DPOC, geralmente há um aumento no espaço morto em relação ao volume corrente devido à obstrução das vias aéreas.

Ocorrência de hipoxemia arterial: Verdadeiro. Pacientes com DPOC frequentemente têm hipoxemia arterial.

Aumento no comando neural: Verdadeiro. Há um aumento no comando neural devido ao esforço respiratório aumentado.

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14
Q

A diminuição da capacidade pulmonar ocorre pela fadiga muscular respiratória, secundária ao aumento do trabalho ventilatório pela obstrução brônquica e pela desvantagem mecânica causada pela insuflação pulmonar?

A

Análise: Verdadeiro. A diminuição da capacidade pulmonar em DPOC é frequentemente causada pela fadiga muscular respiratória e pelo aumento do trabalho ventilatório devido à obstrução brônquica e à insuflação pulmonar aumentada.

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15
Q

O teste ergométrico dos membros inferiores é realizado em esteira ergométrica e serve para estimar a resistência do paciente ao exercício, ou seja, quanto tempo o indivíduo consegue se manter em atividade?

A

Análise: Falso. O teste ergométrico dos membros inferiores é geralmente realizado em uma bicicleta ergométrica, não em uma esteira. Ele é usado para avaliar a capacidade de exercício, mas a afirmação não está correta quanto à modalidade de teste.

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16
Q

Um programa básico de reabilitação, neste caso, abrange treinamento intervalado, treinamento de membros inferiores em esteira ou bicicleta, treinamento de membros superiores e cintura escapular, alongamento, relaxamento e orientações educativas?

A

Análise: Verdadeiro. Um programa de reabilitação para DPOC frequentemente inclui essas modalidades para melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida dos pacientes.

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17
Q

Aumento do fluxo expiratório passivo (AFE passivo) consiste numa expiração longa e forçada, impondo um fluxo lento e prolongado ao paciente.?

A

Esta descrição não está correta. O AFE passivo geralmente refere-se à expiração passiva com um fluxo de ar mais rápido e não lento e prolongado.

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18
Q

Glossopulsão retrógrada (GPR) consiste em provocar a tosse para conduzir a secreção até a comissura labial.?

A

Esta descrição também não está correta. A Glossopulsão retrógrada refere-se a uma técnica que utiliza a pressão da língua para empurrar secreções para a parte posterior da garganta e não especificamente para a comissura labial.

19
Q

Desobstrução rinofaríngea retrógrada (DRR) consiste em uma manobra de inspiração forçada.?

A

Esta alternativa está correta. A Desobstrução rinofaríngea retrógrada (DRR) é uma técnica que envolve a inspiração forçada para ajudar a remover secreções da região rinofaríngea. Essa técnica visa melhorar a mobilidade e a eliminação das secreções acumuladas.

20
Q

Expiração lenta e prolongada (ELPr) consiste em uma técnica ativa, obtida através de pressão manual toracoabdominal lenta, que se inicia ao final de uma expiração forçada e prossegue até o volume residual.?

A

A descrição não corresponde ao que é geralmente conhecido como Expiração Lenta e Prolongada. Esta técnica envolve uma expiração lenta e controlada, mas não necessariamente com a pressão manual toracoabdominal descrita.

21
Q

Drenagem autógena assistida (DAA) consiste em uma técnica de higiene brônquica passiva, que utiliza inspirações e expirações rápidas.?

A

Essa descrição está incorreta. A Drenagem autógena é uma técnica ativa que utiliza uma série de respirações profundas e controladas para mobilizar e expelir secreções, e não se baseia apenas em inspirações e expirações rápidas.

22
Q

precisa de internação? Pacientes com insuficiência respiratória aguda grave com distúrbios de comportamento ou hipersonolentos.

A

Verdadeiro (V). Pacientes com insuficiência respiratória aguda grave frequentemente necessitam de internação para tratamento intensivo e monitoramento.

23
Q

precisa de internação? Pacientes com complicações como embolia pulmonar ou pneumotórax.

A

Verdadeiro (V). Complicações graves como embolia pulmonar ou pneumotórax são condições emergenciais que requerem internação para tratamento adequado.

24
Q

precisa de internação? Pacientes com insuficiência cardíaca descompensada.

A

Verdade. insuficiência cardíaca descompensada pode complicar a DPOC e geralmente requer internação para manejo apropriado.

25
Q

precisa de internação? Pacientes com características típicas de infecção pulmonar como febre e leucocitose.

A

Falso (F). Embora a infecção pulmonar seja uma preocupação, características típicas de infecção (como febre e leucocitose) não indicam necessariamente internação, a menos que a infecção seja severa ou não controlável ambulatorialmente.

26
Q

precisa de internação?

A
27
Q

Ventilometria

A

A ventilometria realmente envolve a mensuração dos volumes pulmonares, incluindo o volume-minuto, o volume-corrente e a capacidade vital.

28
Q

Oximetria

A

A oximetria é a técnica usada para medir a saturação de oxigênio no sangue, geralmente expressa como SpO2, utilizando um oxímetro de pulso.

29
Q

Capnografia

A

A capnografia mede a concentração de CO2 exalado durante a respiração

30
Q

Capnometria

A

A capnometria, diferentemente da capnografia, não é um registro gráfico, mas sim a medição numérica do dióxido de carbono exalado

31
Q

Manovacuometria

A

A manovacuometria é uma técnica não invasiva utilizada para quantificar a força dos músculos respiratórios

32
Q

Volume Corrente (VC):

A

Quantidade de ar que é inspirado ou expirado durante uma respiração normal em repouso.

Definição: Quantidade de ar trocado durante uma inspiração tranquila seguida por uma expiração também tranquila.
Exemplo: Aproximadamente 500 mL em adultos.

33
Q

Volume de Reserva Inspiratória (VRI):

A

é o ar extra que uma pessoa pode inspirar, além do volume normal que é inalado durante uma respiração tranquila.

34
Q

Volume de Reserva Expiratório (VRE):

A

Quantidade máxima de ar que pode ser expirado após uma expiração normal.

35
Q

Volume Residual (VR):

A

Quantidade de ar que permanece nos pulmões após uma expiração máxima.

Definição: Quantidade de ar que não pode ser expirada, mesmo após uma expiração forçada.

36
Q

Capacidade Vital (CV):

A

Quantidade total de ar que pode ser expirada após uma inspiração máxima.

Definição: Soma do volume corrente, volume de reserva inspiratório e volume de reserva expiratório.
Exemplo: CV = VC + VRI + VRE.

37
Q

Capacidade Pulmonar Total (CPT):

A

Quantidade total de ar que os pulmões podem conter.

Definição: Soma de todos os volumes pulmonares (volume corrente, volume de reserva inspiratório, volume de reserva expiratório e volume residual).
Exemplo: CPT = CV + VR.

38
Q

Capacidade Residual Funcional (CRF):

A

Quantidade de ar que permanece nos pulmões após uma expiração normal.

Definição: Soma do volume residual e do volume de reserva expiratório.
Exemplo: CRF = VR + VRE.

39
Q

Ortopneia

A

Ortopneia é a dificuldade para respirar ao deitar

40
Q

Apneuse

A

A apneuse é a interrupção da respiração na fase inspiratória

41
Q

Apneia

A

Apneia refere-se à interrupção total da respiração

42
Q

A interrupção da respiração na fase expiratória é chamada de “expiração interrompida” ou, em termos mais técnicos, “expiração interrompida”. No entanto, em termos de padrões respiratórios anormais, não há um termo específico amplamente aceito para a interrupção apenas da fase expiratória.

Os termos mais comuns são:

Apneia: Interrupção completa da respiração.
Hipopneia: Redução da profundidade da respiração.
Terapneia: Perda de respiração.

A
43
Q

As principais causas da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) incluem pneumonia, peritonite, politrauma e sepse.
Estatisticamente, a presença de comorbidades e principalmente do abuso do álcool aumentam sua incidência. Classicamente, a SDRA
é dividida em três estágios patológicos, a saber:

A

I. A fase inicial ou exsudativa é caracterizada pelo dano alveolar restrito: Essa afirmação está incorreta. A fase exsudativa da SDRA é caracterizada pelo dano alveolar difuso, e não restrito. Nessa fase, há uma infiltração de fluido e células inflamatórias nos alvéolos, levando a uma lesão extensa e uma resposta inflamatória aguda.

II. Após sete a dez dias, há o início da fase proliferativa, caracterizada pela redução do edema, proliferação dos pneumócitos do tipo II, metaplasia escamosa, migração dos miofibroblastos e início da deposição de colágeno: Essa afirmação está correta. A fase proliferativa é caracterizada pela redução do edema pulmonar, com a proliferação de pneumócitos tipo II, que ajudam a reparar a superfície alveolar, além de metaplasia escamosa e deposição de colágeno.

III. A fase final ou fibrótica é caracterizada pela manutenção da arquitetura pulmonar, fibrose restrita e formação de cistos pulmonares: Essa afirmação está incorreta. Na fase fibrótica da SDRA, há uma destruição da arquitetura pulmonar com fibrose extensa e formação de áreas de fibrose, mas não é caracterizada pela manutenção da arquitetura pulmonar. A formação de cistos pulmonares não é uma característica clássica desta fase.