Cardio Flashcards
Disfunção Cardíaca
Localização: Atingem o coração, afetando sua capacidade de bombear sangue de forma eficaz.
Exemplos Comuns:
Insuficiência Cardíaca: O coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo.
Arritmias: Alterações no ritmo cardíaco, como fibrilação atrial ou taquicardia.
Cardiomiopatia: Doença do músculo cardíaco que prejudica a função de bombeamento.
Valvopatias: Doenças das válvulas cardíacas que afetam o fluxo sanguíneo.
Sintomas:
Falta de ar (dispneia).
Edema (inchaço).
Dor no peito.
Fadiga e cansaço.
Palpitações e batimentos cardíacos irregulares.
Disfunção Vascular
Localização: Atingem os vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares) que transportam o sangue pelo corpo.
Exemplos Comuns:
Doença Arterial Periférica (DAP): Redução do fluxo sanguíneo para os membros, geralmente devido a aterosclerose.
Insuficiência Venosa Crônica: Problemas no retorno do sangue venoso, levando a inchaço e varizes.
Trombose Venosa Profunda (TVP): Formação de coágulos em veias profundas, frequentemente nas pernas.
Embolia Pulmonar: Bloqueio das artérias pulmonares por coágulos sanguíneos.
Sintomas:
Dor nas pernas ou nas articulações.
Inchaço nas pernas.
Varizes visíveis.
Dor torácica aguda e falta de ar (embolia pulmonar).
Mudança de cor na pele dos dedos (síndrome de Raynaud).
A classificação fisiopatológica da ICA em disfunção cardíaca e disfunção vascular ajuda a direcionar a abordagem diagnóstica e terapêutica, permitindo um tratamento mais específico e eficaz para cada paciente. Entender as manifestações clínicas distintas de cada tipo de disfunção é crucial para o manejo adequado e para melhorar os desfechos dos pacientes.
2- O estesiômetro de Semmes-Weinstein tem a finalidade de avaliar e quantificar o limiar de pressão, nos respectivos dermátomos da pele. O estesiômetro auxilia na detecção e no monitoramento da evolução das lesões nervosas. Para ser utilizado, devem-se seguir algumas orientações:
I- Deve-se iniciar com o filamento violeta (2,0g).
II- Obedecendo a uma sequência dos filamentos, nos pontos em que o paciente não sentir o filamento verde, prossegue-se a avaliação passando para o filamento azul e assim sucessivamente.
III- Se o filamento escorregar na pele no momento do toque, não considerar a resposta e repetir o teste no mesmo ponto.
IV- O filamento é aplicado oblíquamente sobre a pele produzindo uma curvatura no fio. Essa curvatura não deve encostar na pele do paciente, para não produzir estímulo extra.
II e III apenas
Monofilamentos, cores, ordem e força
Aplicação: Durante o teste, o examinador aplica os monofilamentos na pele do paciente, começando com os mais finos e avançando para os mais grossos até que o paciente consiga sentir o toque.
* Medição: O menor filamento que o paciente consegue sentir é registrado como o limiar de sensação táctil.
* Verde (0.05g): Usado para avaliar a sensibilidade normal, onde qualquer diminuição da percepção pode indicar uma neuropatia incipiente.
* Azul (0.2g): Avaliação da sensibilidade ligeiramente reduzida.
* Púrpura (2.0g): Sensibilidade moderadamente reduzida; útil em casos de neuropatia periférica leve a moderada.
* Vermelho (4.0g): Avaliação em casos de neuropatia significativa.
* Laranja (10.0g): Utilizado para detectar perda grave de sensibilidade
O filamento é aplicado oblíquamente ?
Cada filamento possui um diâmetro específico e é calibrado para dobrar sob uma força predeterminada quando aplicado perpendicularmente à pele.
3- O programa de reabilitação pulmonar melhora a qualidade de vida dos pacientes com DPOC e reduz a necessidade de hospitalização. Esses fatores são resultado da combinação da atenção multiprofissional que se dá a esses pacientes nos serviços de reabilitação, com os efeitos benéficos dos exercícios físicos, tais como:
I- Aumento do consumo máximo de oxigênio, refletindo uma medida objetiva da capacidade de transportar e utilizar oxigênio.
II- Diminuição da frequência cardíaca com concomitante aumento do volume sistólico.
III- Melhora na tolerância ao esforço, devido ao aumento dos níveis de lactato, aumento da capacidade aeróbia e melhora do transporte de oxigênio devido a maior densidade dos capilares.
IV- Alterações musculares esqueléticas com o aumento das enzimas oxidativas, dos capilares, das fibras do tipo II, além da elevação da glicose muscular.
I. Aumento do consumo máximo de oxigênio, refletindo uma medida objetiva da capacidade de transportar e utilizar oxigênio.
* Correto. O programa de reabilitação pulmonar pode aumentar a capacidade aeróbica dos pacientes, refletida pelo consumo máximo de oxigênio (VO2 máx).
II. Diminuição da frequência cardíaca com concomitante aumento do volume sistólico.
* Correto. Exercícios físicos regulares podem levar a uma diminuição da frequência cardíaca em repouso e durante o exercício, juntamente com um aumento do volume sistólico, melhorando a eficiência cardíaca.
III. Melhora na tolerância ao esforço, devido ao aumento dos níveis de lactato, aumento da capacidade aeróbia e melhora do transporte de oxigênio devido a maior densidade dos capilares.
* Parcialmente correto. A tolerância ao esforço melhora, mas não é devido ao aumento dos níveis de lactato (que geralmente são associados a fadiga), e sim ao aumento da capacidade aeróbica e melhora do transporte de oxigênio devido a maior densidade capilar. O aumento dos níveis de lactato não é um benefício desejável, mas uma consequência de exercícios de alta intensidade.
IV. Alterações musculares esqueléticas com o aumento das enzimas oxidativas, dos capilares, das fibras do tipo II, além da elevação da glicose muscular.
* Parcialmente correto. A reabilitação pulmonar pode levar a aumentos nas enzimas oxidativas e capilarização, o que melhora a capacidade aeróbica dos músculos. No entanto, a melhora geralmente ocorre nas fibras musculares do tipo I (fibras de contração lenta, oxidativas), e não tanto nas fibras do tipo II (fibras de contração rápida).
sons de Korotkoff
Fase 1: É caracterizada por sons audíveis claros e nítidos que são descritos como um “tap” ou “batida”. Esse som é um som súbito e bem definido, e representa a pressão arterial sistólica.
Fase 2: Os sons tornam-se mais suaves e são descritos como “sopro” ou “murmúrio”, que são mais prolongados e menos nítidos do que os da Fase 1.
Fase 3: Os sons são mais nítidos e intensos, semelhantes aos da Fase 1, mas com um padrão mais contínuo e turbulento.
Fase 4: Os sons tornam-se abruptamente mais suaves e abafados. Esta fase representa a transição para o fluxo laminar e é onde muitas vezes a pressão diastólica é medida.
Fase 5: Os sons desaparecem completamente, representando o ponto onde o fluxo sanguíneo é contínuo e a pressão arterial diastólica final é registrada.
Hipertensão Arterial
A pressão arterial elevada é comum em idosos e pode causar problemas cardíacos e acidente vascular cerebral (AVC).
Doença Arterial Periférica (DAP):
Caracteriza-se pelo estreitamento das artérias que fornecem sangue às pernas, o que pode causar dor ao caminhar e outros sintomas.
Insuficiência Venosa Crônica
Ocorre quando as veias das pernas têm dificuldades em retornar o sangue ao coração, levando a inchaço, varizes e úlceras.
Aterosclerose:
O acúmulo de placas de gordura nas artérias pode reduzir o fluxo sanguíneo e aumentar o risco de infarto e AVC.
Trombose Venosa Profunda (TVP)
Formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas das pernas, que pode ser perigosa se o coágulo se deslocar para os pulmões (embolia pulmonar).
Fibrilação Atrial
Um ritmo cardíaco irregular que pode aumentar o risco de AVC e insuficiência cardíaca.
A reabilitação cardíaca no paciente idoso deve ser estabelecida de maneira criteriosa, visto que os cuidados especiais não dependem da idade, mas da complexidade de cada caso. O programa de exercícios físicos é uma estratégia fundamental nesse processo, sendo recomendada com cuidados especiais (precaução) a indivíduos
Alternativas
A
com cinecoronariografia anormal.
B
portadores de risco de doença coronária aterosclerótica.
C
com arritmia que usam hipotensores e diuréticos.
D
portadores de marcapasso.
E
com angina estável.
A. com cinecoronariografia anormal.
Comentário: A cinecoronariografia anormal pode indicar problemas cardíacos significativos, mas a precaução necessária não é específica apenas para essa condição. A abordagem deve ser mais direcionada às condições clínicas e sintomas do paciente.
B. portadores de risco de doença coronária aterosclerótica.
Comentário: Pacientes com risco de doença coronária aterosclerótica precisam de monitoramento e estratégias de reabilitação, mas os cuidados especiais são mais críticos para condições mais específicas e atuais.
C. com arritmia que usam hipotensores e diuréticos.
Comentário: Pacientes com arritmias e que usam hipotensores e diuréticos requerem cuidados especiais, pois esses medicamentos e condições podem afetar a resposta ao exercício e a pressão arterial. A reabilitação deve ser adaptada a essas condições para evitar complicações.
D. portadores de marcapasso.
Comentário: Pacientes com marcapasso devem ser monitorados cuidadosamente durante a reabilitação cardíaca para garantir que o dispositivo esteja funcionando corretamente e para evitar problemas com a frequência cardíaca durante os exercícios.
E. com angina estável.
Comentário: Pacientes com angina estável geralmente podem participar de um programa de reabilitação cardíaca com precauções apropriadas, desde que a angina esteja bem controlada. A precaução é necessária, mas não necessariamente mais crítica do que em outros casos.
Resposta Correta
Alternativa C: com arritmia que usam hipotensores e diuréticos.
Pacientes com arritmias e que usam hipotensores e diuréticos devem ser acompanhados com cuidados especiais durante a reabilitação cardíaca devido aos efeitos desses medicamentos sobre a pressão arterial e a função cardíaca, o que pode impactar a segurança e eficácia dos exercícios físicos.
Deve haver uma hidratação contínua e prevenção das lesões que possam desenvolver úlceras.?
Esta alternativa está correta, pois a hidratação e a prevenção de lesões são importantes no manejo da IVC para evitar complicações como úlceras.