Neuro Flashcards

1
Q

Vertigem é a ilusão de movimento do corpo ou do ambiente. Ela pode estar associada com outros sintomas, como impulsão, osciloscopia, náusea, vômitos ou marcha atáxica. O primeiro passo no diagnóstico diferencial da vertigem é localizar o processo patológico às vias vestibulares periféricas ou centrais.

Avalie as proposições a seguir, que descreve os diagnostico possíveis.

I- Na Vertigem Periférica, o nistagmo pode estar ausente; pode ser uni ou bidirecional.
II- Na Vertigem Periférica, a perda auditiva ou zumbido está frequentemente presente.
III- Na Vertigem Central, os sinais intrínsecos do tronco cerebral ou do cerebelo estão ausentes.

Está CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
A
I e II apenas.
B
I e III apenas.
C
II apenas.
D
II e III apenas.
E
I, II e III.

A

I. Na Vertigem Periférica, o nistagmo pode estar ausente; pode ser uni ou bidirecional.

Incorreto. O nistagmo é um sinal comum em vertigem periférica e geralmente é unidirecional. A ausência de nistagmo não é típica da vertigem periférica e, na vertigem periférica, o nistagmo não é bidirecional.
II. Na Vertigem Periférica, a perda auditiva ou zumbido está frequentemente presente.

Correto. A vertigem periférica, que é frequentemente causada por condições como a labirintite ou a doença de Menière, pode estar associada a perda auditiva e zumbido.
III. Na Vertigem Central, os sinais intrínsecos do tronco cerebral ou do cerebelo estão ausentes.

Incorreto. Na vertigem central, sinais de comprometimento do tronco cerebral ou cerebelo são frequentemente presentes, como alterações na coordenação e outros sinais neurológicos.
Portanto, a alternativa correta é:

C: II apenas.

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2
Q

Manobra de Dix-Hallpike

A

Objetivo: Identificar a VPPB no canal semicircular posterior.
Procedimento: O paciente começa sentado. O fisioterapeuta gira a cabeça do paciente 45º para o lado a ser testado e, em seguida, deita o paciente rapidamente de costas com a cabeça ligeiramente inclinada para baixo e pendente da maca. O teste é realizado para observar a presença de nistagmo e sintomas de vertigem. O nistagmo geralmente começa alguns segundos após a manobra e pode durar 20 a 30 segundos

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3
Q

Sidelying Test

A

Objetivo: Avaliar a presença de VPPB, principalmente no canal semicircular horizontal.
Procedimento: O paciente é colocado rapidamente na posição lateral, com a cabeça girada 45º para o lado a ser testado. O teste ajuda a identificar o nistagmo e os sintomas associados ao canal horizontal. O teste é utilizado principalmente quando há suspeita de VPPB horizontal, onde o nistagmo pode ser observado em resposta a essa posição.

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4
Q

Supine Roll Test

A

Objetivo: Identificar a VPPB no canal semicircular horizontal.
Procedimento: O paciente é posicionado de costas com a cabeça elevada em cerca de 30º e girada 90º para um lado. A posição é mantida por alguns segundos, e depois a cabeça é girada para o lado oposto. O teste é realizado para observar o nistagmo e os sintomas associados. A presença de nistagmo horizontal pode indicar VPPB horizontal.

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5
Q

Considerando que o prejuízo da função muscular inspiratória é responsável pelo aumento no risco de complicações respiratórias e pelo óbito precoce em pacientes com desordens neuromusculares, analise as proposições e coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso:
( ) Pacientes com esclerose múltipla apresentam fraqueza dos músculos inspiratórios e expiratórios. Entretanto, os músculos expiratórios são frequentemente mais fracos do que os inspiratórios. ( ) Em pacientes com lesão medular, o comprometimento da musculatura respiratória dependerá do nível da lesão. Lesões altas, de C6 a C8, resultam em paralisia do diafragma, dos músculos intercostais, escalenos e abdominais. ( ) Na miastenia gravis, os músculos respiratórios podem ser afetados, causando sintomas que variam de dispneia presente no exercício intenso a dispneia durante o repouso. ( ) A fraqueza muscular respiratória na distrofia muscular de Duchenne acarreta tosse ineficaz, diminuição da ventilação, insuficiência respiratória noturna e, posteriormente, diurna.
Marque a alternativa que contém a sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses:
Alternativas
A
V, F, V, V.
B
F, F, F, V.
C
V, V, F, V.
D
V, V, V, F.
E
F, V, V, V.

A

Pacientes com esclerose múltipla apresentam fraqueza dos músculos inspiratórios e expiratórios. Entretanto, os músculos expiratórios são frequentemente mais fracos do que os inspiratórios.

Verdadeiro (V). Na esclerose múltipla, é comum observar fraqueza tanto nos músculos inspiratórios quanto expiratórios. No entanto, a fraqueza dos músculos expiratórios pode ser mais pronunciada, dificultando a expiração.
Em pacientes com lesão medular, o comprometimento da musculatura respiratória dependerá do nível da lesão. Lesões altas, de C6 a C8, resultam em paralisia do diafragma, dos músculos intercostais, escalenos e abdominais.

Falso (F). Lesões cervicais altas, como C6 a C8, geralmente comprometem a função dos músculos intercostais e escalenos, mas não afetam diretamente o diafragma, que é inervado por C3 a C5. Lesões mais baixas podem resultar em paralisia dos músculos abdominais e intercostais, mas não afetam o diafragma.
Na miastenia gravis, os músculos respiratórios podem ser afetados, causando sintomas que variam de dispneia presente no exercício intenso a dispneia durante o repouso.

Verdadeiro (V). Na miastenia gravis, a fraqueza muscular pode afetar os músculos respiratórios, causando dispneia que pode se manifestar tanto durante o exercício quanto em repouso.
A fraqueza muscular respiratória na distrofia muscular de Duchenne acarreta tosse ineficaz, diminuição da ventilação, insuficiência respiratória noturna e, posteriormente, diurna.

Verdadeiro (V). A fraqueza muscular respiratória na distrofia muscular de Duchenne pode levar a uma tosse ineficaz, diminuição da ventilação, insuficiência respiratória noturna e, eventualmente, também diurna.
Com isso, a alternativa correta é:

A) V, F, V, V.

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6
Q

Uma apresentação clínica comum de pacientes com traumatismo cervical é a síndrome da lesão em chicote. O incidente mais corriqueiro é a lesão de aceleração-desaceleração que se segue a um acidente automobilítisco. Diante dessas considerações, avalie as proposições a seguir:
I- Afase aguda tem início no momento do acidente, podendo se prolongar por até duas ou três semanas. Alesão mais grave é aquela decorrente de um impacto frontal. Quando a cabeça fica hiperestendida em relação ao tronco, o músculo esternocleidomastóideo fica retesado, sendo tracionado ou rompido. II- Em geral, ocorre dor e a ADM fica razoavelmente livre logo após o acidente; um enrijecimento doloroso irá se desenvolver de modo gradual entre 24 a 48 horas. Há possibilidade de fratura, lesão por tração das raízes nervosas, contusão da medula espinhal, lesão craniana ou laceração dos ligamentos de sustentação da coluna vertebral cervical superior. III- O exame do pescoço agudo e recentemente traumatizado é semelhante a um exame de rotina, sendo necessário verificar possível deficiência neurológica central e periférica, comprometimento neurovascular e lesão esquelética. Porém, mesmo que apresente sinal de patologia grave, o exame pode ser continuado. IV- O objetivo de tratamento na fase aguda é permitir que a musculatura cervical repouse sem ficar enrijecida e que progrida para a fase subaguda com a maior rapidez possível.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
A
I, II, III e IV.
B
I, II e IVapenas.
C
I, III e IVapenas.
D
I, II e III apenas.
E
II e IVapenas.

A

Proposição II: Está correta ao descrever o padrão típico de dor e rigidez que se desenvolve após a lesão. A possibilidade de complicações graves também é bem descrita.

Proposição IV: Correta ao afirmar que o objetivo do tratamento na fase aguda é permitir que a musculatura cervical descanse e se recupere para avançar para a fase subaguda o mais rápido possível.

Proposição I: Apresenta um erro ao afirmar que a lesão mais grave é a decorrente de um impacto frontal e que o esternocleidomastóideo é frequentemente tracionado ou rompido. O impacto frontal pode ser grave, mas a descrição sobre o esternocleidomastóideo está incorreta.

Proposição III: Também está incorreta ao sugerir que o exame pode continuar mesmo na presença de sinais graves de patologia. Na prática clínica, é essencial ser cauteloso e interromper o exame se houver sinais de patologia grave.

A alternativa E) II e IV apenas está correta de acordo com a banca porque essas proposições refletem com precisão a abordagem e o tratamento na fase aguda da síndrome da lesão em chicote.

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7
Q
  1. Nervo Olfatório (I)
A
  • Função: Sensação olfativa (olfato).
  • Área de Inervação: Cavidade nasal.
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8
Q
  1. Nervo Óptico (II)
A
  • Função: Visão.
  • Área de Inervação: Retina do olho
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9
Q
  1. Nervo Oculomotor (III)
A
  • Função: Movimento dos olhos e elevação das pálpebras; controla a constrição da pupila e a acomodação do cristalino.
  • Área de Inervação: Músculos extraoculares (exceto o reto lateral e o oblíquo superior), músculo elevador da pálpebra superior, e músculos da pupila e cristalino
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10
Q
  1. Nervo Troclear (IV)
A
  • Função: Movimento do olho (principalmente a rotação para baixo e para fora).
  • Área de Inervação: Músculo oblíquo superior do olho.
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11
Q

Nervo Trigêmeo (V)

A
  • Função: Sensação facial e mastigação.
  • Área de Inervação: Dividido em três ramos:
    o V1 (Oftálmico): Sensação na testa, couro cabeludo, e parte superior do nariz.
    o V2 (Maxilar): Sensação na região média do rosto, incluindo a bochecha e o lábio superior.
    o V3 (Mandibular): Sensação na mandíbula e na parte inferior do rosto, além de controlar a mastigação.
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12
Q

Nervo Abducente (VI)

A
  • Função: Movimento lateral do olho (abdução).
  • Área de Inervação: Músculo reto lateral do olho.
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13
Q

Nervo Facial (VII)

A
  • Função: Movimento dos músculos faciais; sensação do paladar nos dois terços anteriores da língua; secreção das glândulas lacrimais e salivares (exceto a parótida).
  • Área de Inervação: Músculos da expressão facial, glândulas lacrimais, e algumas glândulas salivares.
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14
Q

Nervo Vestibulococlear (VIII)

A
  • Função: Audição e equilíbrio.
  • Área de Inervação: Cóclea (audição) e labirinto vestibular (equilíbrio).
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15
Q

Nervo Glossofaríngeo (IX)

A
  • Função: Sensação e gosto no terço posterior da língua; controle da deglutição; secreção da glândula parótida.
  • Área de Inervação: Terço posterior da língua, faringe, e glândula parótida.
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16
Q

Nervo Vago (X)

A
  • Função: Controle parasimpático dos órgãos internos, incluindo coração, pulmões e trato gastrointestinal; sensação de parte da faringe e laringe; controle da deglutição e fonatividade.
  • Área de Inervação: Visceral, incluindo a maior parte do trato gastrointestinal e alguns músculos da faringe e laringe.
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17
Q

Nervo Acessório (XI)

A
  • Função: Movimento dos músculos esternocleidomastoideo e trapézio.
  • Área de Inervação: Músculos do pescoço e ombro.
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18
Q

Nervo Hipoglosso (XII)

A
  • Função: Movimento da língua.
  • Área de Inervação: Músculos intrínsecos e extrínsecos da língua.
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19
Q
  1. Manobra de Dix-Hallpike
A

Objetivo: Diagnosticar a VPPB do canal posterior.
Procedimento:
O paciente começa sentado na borda da mesa de exame.
O examinador vira a cabeça do paciente 45 graus para o lado a ser testado.
O paciente é rapidamente deitado em decúbito dorsal, com a cabeça pendendo para fora da mesa, de forma que fique cerca de 20-30 graus abaixo da horizontal.
O examinador observa os sintomas de vertigem e o nistagmo (movimento involuntário dos olhos) enquanto o paciente permanece na posição.
Significado: O nistagmo, quando ocorre, geralmente é característico da VPPB no canal posterior e pode ajudar a confirmar o diagnóstico.

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20
Q
  1. Sidelying Test (Teste em Decúbito Lateral)
A

Objetivo: Diagnosticar a VPPB do canal horizontal.
Procedimento:
O paciente começa em posição sentada.
O examinador vira a cabeça do paciente 90 graus para um lado.
O paciente é então deitado de lado, com a cabeça mantida nessa rotação.
O examinador observa os sintomas de vertigem e nistagmo.
Significado: O nistagmo observado pode indicar a presença de VPPB no canal horizontal e ajuda a diferenciar entre os canais envolvidos.

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21
Q

Supine Roll Test (Teste em Decúbito Dorsal)

A

Objetivo: Diagnosticar a VPPB do canal horizontal.
Procedimento:
O paciente começa deitado em decúbito dorsal (posição supina).
O examinador vira a cabeça do paciente para um lado e observa os sintomas e o nistagmo.
O paciente é então virado para o lado oposto e o exame é repetido.
Significado: O nistagmo que ocorre em resposta à mudança de posição pode ajudar a confirmar a presença de VPPB no canal horizontal e a determinar o lado afetado.

22
Q

A etiologia da LM é ampla, incluindo acidentes de trânsito, quedas, ferimentos por armas, tumores, trombose, espondilose, siringomielia, etc?

A

Comentário: Correto. A lesão medular pode ter diversas causas, incluindo acidentes de trânsito, quedas, ferimentos por armas de fogo, tumores, trombose, espondilose (degeneração da coluna), e siringomielia (formação de cistos na medula espinhal).

23
Q

Na LM, instalada a lesão, o paciente passa por três etapas bem definidas: a fase de choque medular, o retorno da atividade medular reflexa e a fase de ajustamento

A

Fase de Choque Medular: Perda temporária de função abaixo da lesão, incluindo perda de reflexos e tono muscular.

Retorno da Atividade Medular Reflexa: Gradual retorno de reflexos e atividade neurológica.

Fase de Ajustamento: Período em que ocorre a adaptação às mudanças permanentes na função e ao planejamento da reabilitação.

24
Q

A bexiga neurogênica autônoma, condição que pode estar presente na LM, é caracterizada por uma lesão do neurônio motor superior?

A

Comentário: Incorreto. A bexiga neurogênica autônoma é mais frequentemente associada a lesões do neurônio motor inferior (lesão periférica), enquanto que uma lesão do neurônio motor superior geralmente leva a uma bexiga neurogênica espástica

25
Q

As deformidades mais frequentes e limitantes na LM nos membros superiores são a extensão do cotovelo, supinação de antebraço e hiperextensão do punho, enquanto que nos membros inferiores tem-se a flexo-abdução de quadris, flexão de joelhos e pés equinos

A

Comentário: Incorreto. As deformidades mais frequentes em lesão medular nos membros superiores geralmente incluem a flexão do cotovelo e a adução do ombro. Nos membros inferiores, as deformidades comuns são a flexão e adução dos quadris, flexão dos joelhos e pé equino (ou dorsiflexão forçada).

26
Q

Bexiga Neurogênica Autônoma:

A

Geralmente associada a lesões do neurônio motor inferior, levando a uma bexiga atônica e incapaz de contrair

27
Q

Bexiga Neurogênica Espástica:

A

Associada a lesões do neurônio motor superior, levando a uma bexiga com aumento de tônus e contrações involuntárias.

28
Q

Quando há lesão dos neurônios motores corticais, tem-se a ataxia, com acentuada hipocinesia e a perda de modelagem dos movimentos por assinergia, dismetria, adiadococinesia e discronometria?

A

Análise: Esta alternativa descreve sintomas que são mais típicos de lesões cerebelares, não corticais. Ataxia, dismetria e adiadococinesia estão associadas a problemas no cerebelo, que é responsável pela coordenação e precisão dos movimentos, não diretamente aos neurônios motores corticais. Lesões corticais na paralisia cerebral frequentemente resultam em espasticidade e comprometimento motor, não ataxia.

29
Q

Quando a lesão é exclusiva dos núcleos da base, o sensório e o intelecto estão preservados, permitindo alguma melhora do quadro após a maturação encefálica, mais precisamente na adolescência.?

A

Análise: Correta. Lesões exclusivas dos núcleos da base, que são estruturas profundas do cérebro envolvidas na coordenação e controle do movimento, podem resultar em distúrbios do movimento, como os observados na paralisia cerebral do tipo discinético. No entanto, a função sensorial e cognitiva tende a permanecer relativamente preservada. A maturação do cérebro pode levar a uma melhora em alguns aspectos do quadro clínico, especialmente durante a adolescência.

30
Q

Quando há lesão dos neurônios cerebelares, a principal característica é a liberação piramidal, com expressiva elevação do tônus muscular.?

A

Análise: Esta alternativa é incorreta porque a lesão dos neurônios cerebelares geralmente resulta em ataxia, que é caracterizada por falta de coordenação e controle motor fino, não pela liberação piramidal ou aumento do tônus muscular. A elevação do tônus muscular é mais associada à espasticidade, que é comum em lesões corticais e no trato motor.

31
Q

Na avaliação do membro superior espástico são realizados os testes de sensibilidade e testes de preensão, não sendo necessário o de destreza motora e habilidade.?

A

Análise: Esta alternativa é incorreta porque a avaliação de um membro superior espástico deve incluir testes de destreza motora e habilidade, além da sensibilidade e preensão. A espasticidade afeta a função motora, e a destreza e habilidade são importantes para avaliar o grau de comprometimento e funcionalidade.

32
Q

É comum observar, na paralisia cerebral espástica, a chamada “síndrome de Little”, em que o paciente colocado na posição ereta, mesmo com auxílio, apresenta-se com importante abdução das coxas, flexão de quadris e joelhos e flexão plantar dos pés.?

A

ABDUÇÃO NÃO. (Adução sim)

É comum observar, na paralisia cerebral espástica, a chamada “síndrome de Little”, em que o paciente colocado na posição ereta, mesmo com auxílio, apresenta-se com importante adução das coxas, flexão de quadris e joelhos e flexão plantar dos pés.

33
Q

Quando a lesão ocorre em tronco cerebral, cerebelo, lobos occipitais: déficit motor ou sensorial nos quatro membros, ataxia de tronco ou membros, disartria, mirada lateral desconjugada, nistagmo, amnésia, defeitos de campo visual bilateral, vertigem e incoordenação.?

A

Correto. As lesões no tronco cerebral, cerebelo e lobos occipitais podem apresentar uma variedade de déficits, incluindo déficit motor e sensorial em vários membros, ataxia, disartria, nistagmo, amnésia, entre outros sinais. A descrição abrange bem os sintomas associados a essas lesões.

34
Q

Quando há uma pequena lesão subcortical (lacuna) hemisférica ou do tronco cerebral: AVE sensorial puro - déficit da sensibilidade (face, membros superior e inferior contralaterais) sem alterações das funções cerebrais superiores, motora ou da visão.?

A

Correto. Lesões lacunares subcorticais podem causar déficits sensoriais puros sem afetar funções cerebrais superiores ou motora, e geralmente não afetam a visão.

35
Q

Quando há lesão no hemisfério esquerdo (dominante): Hemiparesia, alteração da sensibilidade e comprometimento do campo visual à esquerda, comprometimento do olhar conjugado para a esquerda, disartria, desorientação espacial e heminegligência esquerda.?

A

Incorreto. Lesões no hemisfério esquerdo dominante geralmente resultam em hemiparesia e alterações na sensibilidade do lado direito do corpo. Também podem afetar a fala e a linguagem (afasia). O comprometimento do campo visual seria à direita, não à esquerda, e a heminegligência é mais comum no hemisfério direito.

36
Q

Quando a lesão ocorre no hemisfério direito (não dominante): hemiparesia, alteração da sensibilidade e comprometimento do campo visual à direita, afasia, comprometimento do olhar conjugado para a direita, disartria e comprometimento da leitura, da escrita e do cálculo.?

A

Incorreto. Lesões no hemisfério direito podem causar hemiparesia e alterações na sensibilidade do lado esquerdo do corpo, não direito. Afasia (dificuldade com a linguagem) é mais associada ao hemisfério esquerdo. Comprometimento da leitura, escrita e cálculo também é mais comum no hemisfério esquerdo.

37
Q

A paralisia cerebral coreoatetósica

A

A paralisia cerebral coreoatetósica, também conhecida como discinética, é caracterizada por movimentos involuntários, irregulares e imprevisíveis, como coreia (movimentos rápidos e irregulares) e atetose (movimentos lentos e contínuos). É geralmente causada por lesões nos gânglios da base

38
Q

paralisia cerebral atáxica

A

A paralisia cerebral atáxica é caracterizada por problemas de equilíbrio e coordenação. Ela é geralmente causada por lesões no cerebelo.

39
Q

paralisia cerebral espástica

A

A paralisia cerebral espástica é de fato caracterizada por espasticidade, que é o aumento da resistência ao estiramento muscular que pode diminuir abruptamente (fenômeno do “canivete”). Essa condição é causada por lesões no motoneurônio superior.

40
Q

paralisia cerebral distônica

A

A paralisia cerebral distônica envolve movimentos involuntários e posturas anormais devido à contração muscular, mas os movimentos rápidos são mais característicos da coreia. A distonia geralmente envolve movimentos mais lentos e sustentados, e as lesões podem estar nos gânglios da base.

41
Q

O acidente vascular encefálico é a perda repentina da função neurológica causada por uma interrupção do fluxo sanguíneo para o
encéfalo e, clinicamente, poderão ser produzidos vários déficits focais, incluindo alterações no nível de consciência e
comprometimento das funções sensorial, motora, cognitiva, perceptiva e de linguagem. Logo, o processo de reabilitação deve ser
iniciado o quanto antes, inclusive o de locomoção.
Avalie as afirmações a seguir com relação a esse aspecto.

I- O uso prolongado de um andador incentiva o posicionamento do tronco para trás, com descarga máxima nos membros superiores.
II- Aeletroestimulação neuromuscular tem sido empregada para melhorar a função dos plantiflexores e prevenir a queda do pé.
III- O padrão de instabilidade e de fraqueza no tornozelo e no joelho, e a extensão e o grau de gravidade da espasticidade e dos déficits
sensoriais dos membros constituem as principais considerações a serem feitas ao prescrever uma órtese.
IV- Um paciente com hiperextensão do joelho sem instabilidade do pé e/ou do tornozelo pode ser beneficiado pela aplicação de uma
Swedish Knee Cage para proteger o joelho.
V- Atividades de treinamento com cadeiras de rodas incluem a instrução do paciente e do cuidador quanto ao uso, à manutenção e à
segurança de todas as partes da cadeira.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
a) II, III e IV.
b) I, II, III e V.
c) II, III, IVe V.
d) I, II e III.
e) III, IVe V.

A

e) III, IVe V.

42
Q

A síndrome de Brown-Séquard está relacionada a lesões em flexão da região cervical. Normalmente existe compressão medular anterior por fraturas, deslocamentos ou protrusão do disco cervical.

A

Incorreta. A síndrome de Brown-Séquard é classicamente causada por uma hemissecção da medula espinhal, geralmente devido a ferimentos penetrantes (como facadas ou tiros) que afetam um lado da medula. Embora lesões em flexão da região cervical possam resultar em compressão medular, não estão especificamente associadas a essa síndrome, que é caracterizada pela lesão lateralizada de metade da medula espinhal e não por uma compressão anterior.

43
Q

A síndrome anterior da medula espinal é uma síndrome rara que abrange a preservação da função motora, sensação de dor e toque leve. É comum um padrão de marcha com base ampla e batida forte do calcanhar.

A

Incorreta. Na síndrome anterior da medula espinal, há perda da função motora e das sensações de dor e temperatura abaixo do nível da lesão, enquanto as sensações de toque leve e propriocepção geralmente são preservadas. O padrão de marcha mencionado (base ampla e batida forte do calcanhar) está mais associado à ataxia sensorial, que ocorre em lesões da coluna posterior, não em lesões anteriores.

44
Q

A síndrome posterior da medula espinal ocorre a partir da hemissecção da medula espinal e geralmente é causada por ferimentos de penetração.

A

Incorreta. A síndrome posterior da medula espinal é caracterizada pela lesão dos cordões posteriores, resultando em perda de propriocepção e sensação vibratória, mas com preservação das funções motoras e da sensibilidade à dor e temperatura. Ela não é causada por hemissecção, que está mais associada à síndrome de Brown-Séquard. Além disso, os ferimentos de penetração não são causas comuns dessa síndrome.

45
Q

A síndrome centro medular tem sido associada ao estreitamento congênito ou degenerativo do canal espinal.

A

Correta. A síndrome centro medular ocorre frequentemente em indivíduos com estreitamento do canal espinal devido a causas congênitas ou degenerativas. Essa síndrome geralmente se manifesta após uma lesão de hiperextensão na região cervical, levando a um dano predominante nas fibras nervosas localizadas centralmente na medula.

46
Q

A síndrome anterior da medula espinal ocorre a partir da hemissecção da medula espinal. As hemissecções verdadeiras são raras.

A

Incorreta. A síndrome anterior da medula espinal é causada por isquemia ou lesão da parte anterior da medula espinhal, afetando os tratos motores e espinotalâmicos, resultando em paralisia e perda de sensibilidade à dor e temperatura. Não está relacionada à hemissecção da medula espinhal, que é a causa da síndrome de Brown-Séquard.

47
Q

Escala de Hoehn e Yahr é um sistema utilizado para classificar a gravidade da Doença de Parkinson.

A

Você disse:
Escala de Hoehn e Yahr classifica a Doença de Parkinson
O ChatGPT disse:
ChatGPT
Sim, a Escala de Hoehn e Yahr é um sistema utilizado para classificar a gravidade da Doença de Parkinson. Ela avalia a progressão dos sintomas motores da doença, sendo dividida em cinco estágios:

Estágio I: Sintomas unilaterais. O paciente pode ter tremores ou rigidez de um lado do corpo, mas as funções motoras não são significativamente afetadas.

Estágio II: Sintomas bilaterais, mas ainda simétricos. A rigidez e o tremor afetam ambos os lados do corpo, mas a postura e o equilíbrio ainda são preservados.

Estágio III: O paciente apresenta comprometimento moderado a severo das funções motoras e dificuldades com equilíbrio e coordenação, mas ainda é capaz de realizar atividades diárias de forma independente.

Estágio IV: Sintomas graves e incapacidade funcional significativa. O paciente pode necessitar de assistência para realizar as atividades diárias, embora ainda consiga caminhar ou ficar de pé sem ajuda.

Estágio V: Sintomas severos e incapacidade completa. O paciente está confinado a uma cadeira de rodas ou cama e depende de ajuda para a maioria das atividades diárias.

48
Q

Os Estágios da Escala de Hoehn e Yahr

A

Estágio I:

Sintomas unilaterais: Os sintomas, como tremor, rigidez ou bradicinesia (lentidão de movimentos), afetam apenas um lado do corpo.
Nenhum ou mínimo prejuízo funcional: As atividades diárias não são significativamente afetadas, e o paciente pode não perceber uma grande limitação.
Estágio II:

Sintomas bilaterais ou da linha mediana: Os sintomas afetam ambos os lados do corpo, ou há envolvimento da linha mediana, mas ainda sem comprometimento do equilíbrio.
Ausência de instabilidade postural: O paciente mantém o equilíbrio e a postura de forma adequada, com pouca ou nenhuma dificuldade nas atividades diárias.
Estágio III:

Sintomas bilaterais com instabilidade postural: Há sinais claros de comprometimento dos reflexos posturais (instabilidade), aumentando o risco de quedas.
Independência funcional moderada: Apesar das dificuldades, o paciente pode realizar a maioria das atividades diárias sem ajuda, mas com restrições funcionais moderadas.
Estágio IV:

Incapacidade grave: Os sintomas tornam-se gravemente debilitantes. O paciente ainda pode caminhar ou ficar de pé sem assistência, mas apresenta uma grande dificuldade e precisa de ajuda para muitas atividades.
Limitações severas: A independência é severamente comprometida, e a necessidade de assistência para a maioria das tarefas diárias é frequente.
Estágio V:

Confinamento ao leito ou à cadeira de rodas: O paciente é incapaz de andar ou ficar de pé sem ajuda, estando restrito ao leito ou à cadeira de rodas.
Dependência completa: Precisa de assistência constante para todas as atividades diárias e cuidados.

49
Q

O Gross Motor Function Classification System (GMFCS) e o Manual Abilities Classification System (MACS) são utilizados para crianças com PC

A

GMFCS (Gross Motor Function Classification System): Classifica a função motora grossa de crianças com PC em cinco níveis, desde aquelas com função motora mais próxima ao normal (Nível I) até aquelas com limitações motoras severas (Nível V). Ele é utilizado para descrever a capacidade da criança em manter a postura antigravitacional, bem como em se mover de maneira independente ou com dispositivos de auxílio.

MACS (Manual Abilities Classification System): Classifica a habilidade de uso das mãos para manusear objetos durante atividades diárias, também em cinco níveis. O Nível I representa crianças que manipulam objetos de forma eficiente, enquanto o Nível V descreve aquelas que têm grande dificuldade de manuseio, mesmo com adaptação.

50
Q

a) Escala de Prognóstico de Orpington.
b) Escala de Confiança de Atividade (Escala ABC).
c) Escala de Impacto do AVC.
d) Escala de Equilíbrio de Berg.
e) Escala Ashworth modificada.

A

A Escala de Prognóstico de Orpington: Ela mede aspectos como a força muscular, a função motora, o equilíbrio e a cognição. Com esses dados, é possível classificar a gravidade do AVC.

b) Escala de Confiança de Atividade (Escala ABC): Avalia a confiança de uma pessoa em manter o equilíbrio durante atividades do dia a dia.

c) Escala de Impacto do AVC: Avalia como o AVC afetou a vida do paciente em várias dimensões, incluindo atividades diárias e qualidade de vida, mas não é usada especificamente para prever a recuperação funcional.

d) Escala de Equilíbrio de Berg: Avalia o equilíbrio em atividades funcionais, sendo usada mais amplamente em vários contextos, não apenas no AVC.

e) Escala Ashworth modificada: Avalia o tônus muscular, especialmente a espasticidade, comum em pacientes com lesões neurológicas, mas não foca diretamente no prognóstico de recuperação funcional após o AVC.