Geriatria Flashcards

1
Q

A insuficiência venosa crônica (IVC) é uma doença comum na população adulta e idosa e representa uma alteração com fisiopatologia complexa e multifatorial, sem um tratamento claro e definitivo. A prevalência da IVC tende a aumentar com a idade. Diante do exposto, são diversas as recomendações para o acompanhamento do indivíduo com esta doença. Marque a alternativa INCORRETA sobre as intervenções em pacientes idosos com IVC.
Alternativas
A
Deve haver uma hidratação contínua e prevenção das lesões que possam desenvolver úlceras.
B
Em relação aos exercícios aeróbicos, o paciente pode usar a esteira ou caminhadas progressivas.
C
A carga na esteira deve ser livre e o nível de caminhada deve ser progressivamente aumentado de acordo com os sintomas e nível de atividade física do paciente.
D
Exercícios de fortalecimento de gastrocnêmio e sóleo determinam benefícios à hemodinâmica do retorno venoso em membros inferiores.
E
Uso contínuo, durante o dia e noite, de compressão através de meias, graduadas com pressão entre 15-20 mmHg.

A

Uso contínuo, durante o dia e noite, de compressão através de meias, graduadas com pressão entre 15-20 mmHg.
Deve utilizar de 8 a 12 horas.

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2
Q

Úlceras de Pressão

A

Também conhecidas como escaras, ocorrem devido à pressão contínua sobre a pele, geralmente em áreas de proeminências ósseas.

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3
Q

Úlceras Venosas

A

Resultam de insuficiência venosa, geralmente nas pernas, e são causadas pela má circulação sanguínea.

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4
Q

Úlceras Arteriais

A

Decorrentes de doença arterial periférica, geralmente localizadas nas extremidades inferiores e associadas a uma circulação sanguínea inadequada.

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5
Q

Úlceras Diabéticas:

A

Associadas ao diabetes, geralmente ocorrem nos pés devido a neuropatia e má circulação.

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6
Q

Feridas Traumáticas:

A

Lesões que não cicatrizam corretamente devido a fatores como infecção ou comprometimento da circulação.

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7
Q

Estagio da ulcera por pressão
Fase I (Estágio I):

A

Características: A pele está intacta, mas apresenta uma alteração na coloração, geralmente vermelha ou arroxeada. Pode haver uma sensação de calor, dor, ou endurecimento na área afetada.
Importante: A área pode não apresentar sinais evidentes de ruptura da pele, mas é um sinal de alerta de que há risco de desenvolvimento de úlceras mais graves se não forem tomadas medidas preventivas.

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8
Q

Fase II (Estágio II):

A

Características: A úlcera apresenta perda parcial da espessura da pele, afetando a epiderme e a derme. Pode se manifestar como uma bolha, um abrasão ou uma úlcera superficial com bordas vermelhas.
Importante: Há perda de camada da pele, mas o tecido subcutâneo não é afetado. Pode haver um pouco de exsudato, e a ferida pode ser dolorosa.

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9
Q

Fase III (Estágio III):

A

Características: A úlcera apresenta perda total da espessura da pele, envolvendo a derme e a epiderme, e pode se estender até o tecido subcutâneo. O tecido necrosado pode estar presente, e pode haver formação de cavitação na área da ferida.
Importante: O tecido subcutâneo, mas não os músculos ou ossos, está envolvido. A presença de necrose e exsudato pode ser significativa.

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10
Q

Fase IV (Estágio IV):

A

Características: A úlcera envolve perda total da espessura da pele com exposição de estruturas profundas como músculos, tendões ou ossos. Pode haver necrose extensa e formação de cavitação profunda.
Importante: A exposição de estruturas profundas aumenta o risco de infecção grave e complicações. O tratamento requer uma abordagem agressiva para promover a cicatrização e prevenir complicações.

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11
Q

em idosos É observada uma diminuição da força muscular em dorsiflexores, flexores plantares, quadríceps e abdutores de quadril.?

A

Esta proposição está correta. Em idosos, é comum observar uma diminuição da força muscular nos dorsiflexores (músculos que levantam o pé), flexores plantares (músculos que ajudam a apontar o pé para baixo), quadríceps (músculos da frente da coxa) e abdutores de quadril (músculos que afastam a coxa do corpo). Essa perda de força contribui para problemas de equilíbrio e aumento do risco de quedas.

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12
Q

O teste de sentar e levantar da cadeira usado na avaliação clínica do equilíbrio deve ser feito com os braços ao lado do corpo, 3 vezes sem parar, de forma lenta e contínua.?

A

Esta proposição é parcialmente correta. O teste de sentar e levantar da cadeira (ou teste de sentar e levantar) geralmente é realizado com os braços cruzados sobre o peito ou ao lado do corpo. A variação pode depender do protocolo específico, mas o objetivo é avaliar a força e a resistência muscular. No entanto, o teste costuma ser feito mais vezes (geralmente 5 vezes) e o ritmo pode variar. A descrição dada não corresponde exatamente ao protocolo típico, o que pode levar a considerá-la incorreta.

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13
Q

Há estabilidade nas posições tandem, semitandem e instabilidade no apoio unipodal.?

A

Esta proposição está incorreta. Nas posições de tandem e semitandem, que envolvem posicionar os pés um atrás do outro ou lado a lado, pode haver uma certa instabilidade, especialmente em idosos que têm problemas de equilíbrio. A maior estabilidade é geralmente encontrada em uma posição de apoio bilateral (ou seja, com ambos os pés no chão). O apoio unipodal (em um pé só) é mais desafiador e tende a causar instabilidade em muitos indivíduos.

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14
Q

Posição Tandem:

A

Descrição: O indivíduo coloca um pé diretamente à frente do outro, com o calcanhar de um pé tocando os dedos do pé oposto. Os pés devem estar alinhados em uma linha reta.

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15
Q

Posição Semitandem:

A

Descrição: O indivíduo coloca um pé ligeiramente à frente do outro, mas não tão alinhado quanto na posição tandem. Há um pequeno espaço entre os pés.

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16
Q

Escala para mobilidade e equilíbrio

A

POMA, TUG, BERG, DGI, ROMBERG.

17
Q

Escala para AVD

A

KATS, MIF, INDICE DE BARTHEL.

18
Q

Escala AIVD

A

LAWTON, PFEFFR

19
Q

Escala cognitivo

A

Mini mental (meen), teste do relógio

20
Q

Diferença entre As Atividades de Vida Diária (AVDs) e as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs)

A

AVDs: São atividades básicas de autocuidado necessárias para a sobrevivência e a realização cotidiana, como comer, vestir-se e tomar banho.

AIVDs: São atividades mais complexas, relacionadas à gestão da vida independente, como cozinhar, fazer compras e administrar finanças.

21
Q

Escala de Depressão Geriátrica (GDS)

A

Avalia sintomas depressivos em idosos. Existem versões curtas (com 15 perguntas) e longas (com 30 perguntas).

22
Q

Mini Exame do Estado Mental (MEEM)

A

Também conhecido como Mini-Mental, é uma ferramenta usada para avaliar a função cognitiva global e rastrear demências.

23
Q

Índice de Barthel

A

Avalia a capacidade de um idoso realizar atividades básicas da vida diária (ABVD), como alimentação, vestir-se, e mobilidade.

24
Q

Escala de Lawton e Brody

A

Avalia as atividades instrumentais da vida diária (AIVD), como uso de telefone, fazer compras, cozinhar e gerenciar finanças.

25
Q

Escala de Katz

A

Também avalia as atividades básicas da vida diária, focando em funções como tomar banho, vestir-se e usar o banheiro.

26
Q

Escala de Fragilidade de Edmonton

A

Avalia a fragilidade em idosos, incluindo fatores como perda de peso, exaustão, força, e velocidade de caminhada.

27
Q

Escala de Tinetti

A

Avalia o equilíbrio e a marcha, ajudando a prever o risco de quedas.

28
Q

Escala de Equilíbrio de Berg

A

Avalia o equilíbrio estático e dinâmico para identificar risco de quedas em idosos.

29
Q

Escala Visual Analógica de Dor (VAS)

A

Mede a intensidade da dor, permitindo que o idoso indique o quanto está sentindo dor.

30
Q

Escala de Ansiedade Geriátrica (GAS)

A

Avalia a presença de ansiedade em idosos.

31
Q

Timed Up and Go (TUG)

A

Avalia a mobilidade e o equilíbrio ao medir o tempo que o idoso leva para levantar de uma cadeira, caminhar três metros, voltar e sentar-se novamente

32
Q

POMA (Performance-Oriented Mobility Assessment)

A

Avalia o equilíbrio e a mobilidade do idoso.

33
Q

PFEFFER (Functional Activities Questionnaire - FAQ)

A

Avalia a capacidade funcional do idoso, especialmente no que diz respeito às atividades instrumentais da vida diária (AIVD), que são mais complexas e exigem um nível maior de independência.

34
Q

O processo de envelhecimento na vida dos indivíduos permanece, ainda, como um dos pontos mais complexos, obscuros e críticos para
a ciência, apesar dos grandes esforços que vêm sendo feitos, especialmente desde a segunda metade do século XX. O sistema nervoso
central (SNC) é o sistema biológico mais comprometido com o processo do envelhecimento, pois é o responsável pela vida de relação
(sensações, movimentos, funções psíquicas, entre outros) e pela vida vegetativa (funções biológicas internas). Algumas das principais
alterações anatômicas do sistema nervoso a partir do envelhecimento são observadas a seguir:

A

I. Quanto ao cérebro, as alterações envolvem atrofia, diminuição de peso a partir da 6ª década para as mulheres e 7ª década para os homens e diminuição de volume em até 200 cm³: Esta afirmação é correta. O cérebro sofre atrofia com o envelhecimento, começando a partir da 6ª década de vida para as mulheres e da 7ª década para os homens. A diminuição do volume cerebral pode ser de até 200 cm³ ao longo da vida. A atrofia cerebral é uma característica bem documentada do envelhecimento.

II. Em relação ao córtex, observa-se redução do volume em cerca de 10% entre 40 e 86 anos no córtex para-hipocampal; redução de 21,4 a 36,8% entre 35 e 60 anos, no núcleo lentiforme, e 24,6% no núcleo caudado: Esta afirmação também é correta. O córtex cerebral, incluindo o córtex para-hipocampal, e núcleos subcorticais como o núcleo lentiforme e o núcleo caudado, sofrem redução de volume com o envelhecimento. As porcentagens mencionadas estão alinhadas com os dados encontrados em estudos sobre o envelhecimento cerebral.

III. Sobre o cerebelo, identifica-se atrofia das três camadas corticais e diminuição de células de Purkinje e diminuição de peso: Esta afirmação é correta. O cerebelo também é afetado pelo envelhecimento, com atrofia das camadas corticais, perda de células de Purkinje e redução do peso cerebral. Essas alterações contribuem para a deterioração da função motora e do equilíbrio em idosos.