Tireoide: Câncer Flashcards
Subtipos dos cânceres de tireoide
Foliculares
- Bem diferenciado
» Papilífero (80%)
» Folicular (10%)
- Pouco diferenciado
» Insular (2%) - Indiferenciado
» Anaplásico (<1%)
Parafoliculares
» Medular (5-10%)
Qual o subtipo mais agressivo e mais benigno de câncer da tireoide?
Benigno: papilífero
Agressivo: anaplásico
Marcador sérico de carcinoma da tireoide bem diferenciado
Tireoglobulina
Características das células dos carcinoma bem diferenciado de tireoide
Capta iodo
Responde ao TSH
Produz tireoglobulina
Diferença histológica de adenoma x carcinoma folicular de tireoide
Carcinoma: invasão capsular ou vascular
Exames de diagnóstico e estadiamento do carcinoma bem diferenciado da tireoide
Laringoscopia: exame físico
Laboratório:
o Calcitonina (exclui CA medular)
o Anti-tireoglobulina (seguimento)
o Cálcio e PTH (rastrear doença da paratireóide)
Imagem:
TC/RM (se doença avançada ou volumosa)
Estudo radiológico do tórax (RX ou TC)
USG
PAAF: se nódulo/linfonodo/ tireoglobulina do lavado da agulha
Principal via de disseminação do carcinoma papilifero?
Linfático
Principal via de disseminação do carcinoma folicular?
Hematogênica
Quais características suspeitas de malignidade de nódulos da tireoide?
hipoecogênico;
microcalcificações;
vascularização central;
margens irregulares;
extensão extra-tireoidiana;
mais alto que largo;
crescimento documentado.
Ítens avaliados no TIRADS
Composição
Ecogênicidade
Margem
Forma
Calcificações
Classificação TIRADS
TI-RADS 1 - Benigno > risco: 0,3%
- Biópsia: Não
TI-RADS 2 - Não-suspeito > risco: 1,5%
- Biópsia: Não
TI-RADS 3 - Baixa > risco: 4,8%
- Biópsia: ≥ 2,5 cm
- Seguimento: ≥ 1,5 cm
TI-RADS 4 - Moderado > risco: 9,1%
- Biópsia: ≥ 1,5 cm
- Seguimento: ≥ 1,0 cm
TI-RADS 5 - Alto > risco: 35%
- Biópsia: ≥ 1,0 cm
- Seguimento: ≥ 0,5 cm*
Indicações de PAAF diagnóstica de nódulos de tireoide
Nódulos > ou = 1cm e alta suspeita no USG;
Nódulos > ou = 1cm e suspeita intermediária no USG;
Nódulos > ou = 1,5cm e baixa suspeita no USG;
Nódulos > ou = 2cm e muito baixa suspeita no USG;
Se paciente disfônico e/ou linfonodo suspeito, história de radiação – puncionar mesmo < que 1cm
Classificação Bethesda
I) AMOSTRA NÃO DIAGNÓSTICA
- Repetir PAAF
II) BENIGNO
- Seguimento
III) ATIPIAS DE SIGNIFICADO INDETERMINADO / LESÃO FOLICULAR DE SIGNIFICADO INDETERMINADO (AUS/FLUS)
- Repetir PAAF ou teste molecular ou cirurgia
IV) SUSPEITO DE NEOPLASIA FOLICULAR
- Cirurgia
V) SUSPEITO DE MALIGNIDADE
- Cirurgia
VI) MALIGNO
- Cirurgia
Características do Bethesda VI
Células de órfã Annie
Corpos psomatosos
Colóide “pegajoso” denso
Quando fazer vigilância ativa em Bethesda VI?
• Microcarcinoma papilífero <45 anos
• Ausência de metástase ou sinais de agressividade
• Alto risco cirúrgico
• Baixa expectativa de vida
Estadiamento T de carcinoma de tireoide
TX O tumor primário não pode ser avaliado
T0 Não há evidência de tumor primário
T1 < 2 cm
T2 2 cm até 4 cm
T3 > 4 cm
- T3a limitado a tireoide
- T3b extravasamento capsular para musculatura pré- tireoideana
T4a Invade subcutâneo mole, laringe, traquéia, esôfago, nervo laríngeo recorrente
T4b Invade fáscia pré-vertebral, vasos mediastinais ou adjacente artéria carótida
T4a* Tumor (de qualquer tamanho) limitado à tireoide
T4b Tumor (de qualquer tamanho) que se estende além da cápsula da tiróide
Estadiamento N de carcinoma da tireoide
NX Os linfonodos regionais não podem ser avaliados
N0 Ausência de metástase em linfonodos regionais
N1 Metástase em linfonodos regionais
N1a Metástase no nível VI ipsilateral (linfonodos pré-traqueal e paratraqueal, incluindo pré-laríngeo e o de Delphian)
N1b Metástase em outro linfonodo ou contralateral
Estadiamento para carcinoma de tireoide em paciente < 55 anos
Todos são estágio I
Estágio II se M1
Tratamento carcinoma bem diferenciado
Tireoidectomia
+/- esvaziamento cervical
+/- radioterapia (RIT): risco intermediário e alto
+/- Supressão hormonal: risco intermediário e alto
Quando realizar tireoidectomia parcial com istmectomia?
Bem diferenciado e < 2 cm
** Se pouco diferenciado no AP = totalizar