CEC de Faringe Flashcards

1
Q

CEC de cabeça e pescoço é mais comum em homens ou mulheres?

A

Homens

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2
Q

Quais os fatores de risco pra CEC de cabeça e e pescoço?

A

➔ Tabagismo → 5 a 25x mais risco!
➔ Etilismo efeito sinérgico, quando associado ao tabagismo;
➔ Infecções virais (HPV, EBV, HCV, HIV);
➔ Genética;
➔ Radiação;
➔ Noz de bétel;
➔ Ópio;
➔ Carência vitamínica;
➔ Doença periondontal / má higiene oral;
➔ Imunossupressão;
➔ Exposição ambiental e ocupacional;

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3
Q

Qual a segunda causa de morte nos pacientes com CEC de cabeça e pescoço?

A

2° tumor - cancerização de campo

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4
Q

Critérios de inoperabilidade de CEC de cabeça e pescoço

A
  1. Invasão de carótida comum ou interna;
  2. Invasão de fáscia pré-vertebral;
  3. Invasão de espaço mastigatório (trismo);
  4. Acometimento de base de crânio;
  5. Acometimento do mediastino;
  6. Necessidade de glossectomia total (língua fixa) –
    critério relativo;
  7. Necessidade de exenteração bilateral órbita;
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5
Q

Limites do espaço mastigatório?

A

Camada superficial da fáscia profunda ao circundar o masseter lateralmente e músculos pterigóide medialmente.

Anterior e lateral ao EPF, e inferior ao espaço temporal

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6
Q

Quais são os acessos cirúrgicos para CEC de cabeça e pescoço?

A

Per os (TORS) – pela boca - Cirurgia robótica

Retalho de bochecha (cheek flap)

Retalho em viseira (visor flap)

Composto: Pull through

Faringotomia

Maxillary swing

Cervicotomia em colar

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7
Q

Quais os tipos de fechamento para as cirurgias de cabeça e pescoço?

A

o Fechamento primário;
o Fechamento por 2ª intenção;
o Enxertia;
o Retalhos locais;
o Retalhos a distância
- Retalho do músculo peitoral maior padrão-ouro
o Placa / parafuso
o Prótese obturatória (ajuda a identificar recorrência)

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8
Q

Conduta da margem comprometida após ressecção de CEC de cabeça e pescoço?

A

Ampliar

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9
Q

Indicações formais de RT no CEC de cabeça e pescoço

A

▪ T4;
▪ Margens comprometidas (R1) ou exíguas (< 5mm);
▪ Invasão perineural ou vascular;
▪ N+ múltiplos ou > 3 cm
▪ ENE

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10
Q

Indicações de QT no CEC de cabeça e pescoço

A

▪ Margens comprometidas;
▪ ENE +;

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11
Q

Limites anatômicos da nasofaringe

A

Base do crânio até o palato mole

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12
Q

Limites anatômicos da orofaringe

A

Palato mole à valécula

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13
Q

Limites anatômicos da hipofaringe

A

Valécula ao m. cricofaríngeo

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14
Q

Componentes do anel de Waldeyer

A

Tonsila faríngea (adenoide - nasofaringe)
Tonsila palatina (amigdalas - orofaringe)
Tonsila lingual (orofaringe)

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15
Q

Principal local de crescimento dos CECs de nasofaringe

A

fosseta de Rosenmüller

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16
Q

Principal localização do nasoangiofibroma

A

Fissura pterigomaxilar

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17
Q

Artéria que origina o suprimento do nasoangiofibroma

A

Artéria maxilar interna

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18
Q

Região endêmica de CEC de nasofaringe

A

Sul da China

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19
Q

Fatores de risco para CEC de nasofaringe

A

EBV
Genética
Alimento em conserva (peixe)
Tabagismo
Etilismo

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20
Q

Quais os subtipos e prevalência dos CECs de nasofaringe?

A

CEC queratinizante:
- Forma esporádica (tipo I)

CEC não queratinizante:
- Bem diferenciado (tipo II)
- Indiferenciado (tipo III) - mais comum e favorável

CEC basoloide:
- Raro

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21
Q

Qual o subtipo de CEC de nasofaringe mais agressivo?

A

Basaloide

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22
Q

Qual o subtipo de CEC de nasofaringe relacionado ao EBV?

A

Não queratinizante tipo III (Indiferenciado)

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23
Q

Clínica do CEC de nasofaringe

A

Massa cervical nível II (principal e primeiro)
Otite
Cefaleia
Diplopia
Parestesia na face
Obstrução nasal
Epistaxe

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24
Q

Qual a etiologia da otite nos CECs de hipofaringe?

A

Acometimento do nervo laringeo superior (ramo do vago) > nervo auricular de Arnold

Acometimento do nervo glossofaringeo (vago) > plexo timpânico de Jacobson

25
Q

Quais os principais nervos cranianos acometidos no CEC de nasofaringe?

A

V e VI

26
Q

O que é Tríade de Trotter?

A

Surdez + nevralgia do V3 + assimetria do véu palatino

Quase patognomônica de câncer de nasofaringe

27
Q

Estadiamento T do CEC de nasofaringe

A

Tis tumor in situ
T1 tumor confinado a nasofaringe.
T2 tumor estende-se a cavidade nasal e a orofaringe
T2a – sem comprometimento do espaço parafaríngeo
T2b – com comprometimento do espaço parafaríngeo
T3 tumor que invade estruturas ósseas ou os seios paranasais
T4 tumor com extensão intracraniana e/ou envolvimento dos pares cranianos,
hipofaringe, fossa infratemporal e órbitas.
Tx sem definição

28
Q

Estadiamento N do CEC de nasofaringe

A

▪ N1: ≤ 6 cm, unilateral;
▪ N2: ≤ 6 cm, bilateral;
▪ N3: > 6 cm ou com extensão abaixo da cricoide;

29
Q

Tratamento do CEC de nasofaringe

A

T1/T2 = RT
T3/T4 = QT/RT

> > Cirurgia de resgate SN

30
Q

Indicação de cirurgia de resgate linfonodal em CEC de nasofaringe

A

PET-CT positivo (>3,5 SUV)

31
Q

Quais estruturas contidas na orofaringe?

A

• Tonsilas;
• Base da língua;
• Palato mole;
• Parede faríngea posterior;

32
Q

Qual é o único CEC de cabeça e pescoço causado por HPV?

A

CEC de orofaringe

33
Q

Quais os subtipos de HPV relacionados ao CEC de orofaringe?

A

16 e 18

34
Q

CEC de orofaringe por HPV tem pior ou melhor prognóstico?

A

Melhor

> 80 % de sobrevida a longo prazo para doença avançada

35
Q

Fatores de risco para CEC de orofaringe HPV negativo

A

Tabagismo
Etilismo

36
Q

Marcador indireto de HPV no CEC de orofaringe

A

p16

37
Q

Diferenças de CEC de orofaringe HPV negativo e positivo

A

Idade: HPV mais jovem
Volume do tumor: HPV menos
Mortalidade: HPV menor
Sintomas: HPV menos

38
Q

Diagnóstico de CEC de orofaringe

A

Biópsia: tumor primário (incisional);

Sempre: Imuno-histoquímica: Pesquisa de HPV
(marcador P16);

PAAF: se linfonodo cervical;

39
Q

Diferença nos exames de investigação para CEC DE orofaringe HPV positivo ou negativo

A

HPV positivo não precisa de exames endoscópicos (sem cancerização de campo)

40
Q

Estadiamento T do CEC de orofaringe HPV negativo

A

• T1: ≤ 2 cm;
• T2: 2-4 cm;
• T3: > 4cm ou extensão para face lingual
da epiglote;
• T4a: invade estruturas vizinhas, mas
ainda é ressecável (laringe, musculatura
extrínseca da língua, pterigoide medial,
palato duro, mandíbula);
• T4b: invade e é “irressecável” (espaço
mastigatório – lâminas pterigoides,
pterigoide lateral, carótida, base do
crânio, parede lateral da nasofaringe);

41
Q

Estadiamento N do CEC de orofaringe HPV negativo

A

• N1: único ipsilateral, : ≤ 3cm;
• N2a: único ipsilateral, 3 a 6 cm;
• N2c: contralateral, : ≤ 6 cm;
• N3a: > 6cm;
• N3b: ENE+;

42
Q

Estadiamento T do CEC de orofaringe HPV positivo

A

• T1: ≤ 2 cm;
• T2: 2-4 cm;
• T3: > 4cm ou extensão para face lingual
da epiglote;
• T4: invade estruturas vizinhas

43
Q

Estadiamento N do CEC de orofaringe HPV positivo

A

o N1: ipsilateral, < 6cm;
o N2: contralateral, < 6cm;
o N3: > 6cm

44
Q

Múltiplos linfonodos pioram diagnóstico no HPV positivo?

A

Não

45
Q

Tratamento de CEC de orofaringe é diferente para HPV positivo ou negativo?

A

Não

46
Q

Tratamento de CEC de orofaringe

A

Cirúrgico x RT x Cirúrgico/ RT x RT/ QT
• Estadios iniciais → tratamento unimodal;
• Avançados → tratamento combinado;

+

Linfadenectomia sempre:
• N0/N1? – RT ou esvaziamento seletivo supra-omohioideo.

• N+: RT ou esvaziamento radical modificado

47
Q

Acompanhamento ambulatorial de CEC de orofaringe tratado

A
  • Primeiro ano: primeiros 6 meses, retornos mensais; do sexto mês ao 12º mês, retornos a cada 45 dias;
    -Segundo ano: até o 18º mês, retornos a cada 2 meses; do 18º mês ao 24º mês, retornos a cada 3 meses;
    -Terceiro ao quarto anos: retornos a cada 4 meses;
    -A partir do quinto ano: retornos a cada 6 meses.
48
Q

Exames no acompanhamento ambulatorial de CEC de orofaringe tratado

A
  • Radiografia ou tomografia de tórax semestral nos primeiros 2 anos e anual a partir do terceiro ano;
    -TC de pescoço semestral nos primeiros 2 anos e anual a partir do terceiro ano;
    -T4 livre, TSH anual se RDT;
    -Pesquisa de segundo tumor primário anual: laringoscopia direta, endoscopia digestiva alta; broncoscopia;
    -Demais exames (ultrassonografia de abdome, cintilografia óssea) de acordo com suspeita clínica.
49
Q

Músculos responsáveis pela abertura da boca? Qual clínica quando acometido?

A

Pterigoides medial - Próximos a tonsila palatina

Trismo

50
Q

Qual o principal tratamento cirúrgico de CEC retromolar?

A

COMMANDO - mandibulectomia + esvaziamento cervical

51
Q

Locais de crescimento de CEC de hipofaringe

A

▪ Seios piriformes (65-85%):

▪ Parede faríngea posterior (10-20%):

▪ Área pós-cricoide (5-15%):

52
Q

Qual a taxa de metástase e cancerização de campo no CEC de hipofaringe?

A

Linfonodos (65%) e à distância (20%);

Segundos primários → 2,1% ao ano;
• Boca, esôfago e pulmão

53
Q

Principais locais de metástase a distância do CEC de hipofaringe

A

Pulmão, Ossos, Fígado

54
Q

Fatores de risco para CEC de hipofaringe

A

▪ Etilismo e tabagismo;
▪ Deficiência de ferro e vitamina C;
▪ Exposição ocupacional;
▪ Síndrome de PlummerVinson (Escandinávia);

55
Q

Estadiamento T do CEC de hipofaringe

A

T1 <2 cm e/ou limitado uma sub-localização
T2 2 - 4cm ou invade mais de uma sub-localização, sem fixação
T3 T> 4 cm com fixação da hemilaringe
T4a Tumor que invade cartilagem tireóide/cricóide, osso hióide, glândula tireóide, esôfago, compartimento central de partes moles
T4b Tumor que invade fáscia pré-vertebral, envolve artéria carótida ou invade estruturas mediastinais

56
Q

Estadiamento N do CEC de hipofaringe

A

▪ N1: único ipsilateral, : ≤ 3cm;
▪ N2a: único ipsilateral, 3 a 6 cm;
▪ N2c: contralateral, : ≤ 6 cm;
▪ N3a: > 6cm;
▪ N3b: ENE+;

57
Q

Tratamento CEC de hipofaringe

A

T1 / T2: faringolaringectomia parcial e ou QT/RT (T1 pode ressecção endoscópica)

Invasão cricoide/ pós cricoide: faringolaringectomia total + esofagectomia com transposição gástrica

58
Q

Quais as margens de segurança para ressecção de CEC de hipofaringe?

A

Sem RT
- Profundo: 1 mm
- Lateral: 20 mm
- Superior: 15 mm
- Inferior: 30 mm

Com RT:
- Profundo: 1 mm
- Lateral: 30 mm
- Superior: 20 mm
- Inferior: 40 mm

59
Q

Quando e qual linfadenectomia fazer no CEC de hipofaringe?

A

Sempre

N0: II, III e IV bilateral

**considerar VI + tireoidectomia quando acometimento do ápice do seio piriforme;