Teoria do Crime Flashcards

1
Q

Günther Jakobs - teoria?

A

Funcionalismo sistêmico ou radical

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2
Q

A finalidade do direito penal é PROTEGER O SISTEMA e impor consequências ao transgressor da norma vigente.

Qual teoria? De quem?

A

Günther Jakobs
Funcionalismo sistêmico ou radical

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3
Q

No modelo ______, o bem jurídico deixa de ser o principal objeto de tutela do Direito Penal ou o centro da proteção.

A

Funcionalismo sistêmico ou radical

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4
Q

Na concepção de _______, com a aplicação da pena, o Direito Penal possui a função de garantir a vigência da norma e, com isso, estabilizar as expectativas sociais.

A

Günther Jakobs.
Funcionalismo sistêmico ou radical

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5
Q

Na concepção de _______, com a aplicação da pena, o Direito Penal possui a função de garantir a vigência da norma e, com isso, estabilizar as expectativas sociais.

A

Günther Jakobs.

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6
Q

O (modelo de teoria penal) desenvolve o conceito normativo de competência em substituição ao modelo da causalidade ontológica reinante no causalismo e no finalismo.

A

Funcionalismo sistêmico ou radical.
Günther Jakobs.

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7
Q

A teoria do delito se transforma em uma teoria de imputação.

Qual escola penal/teoria penal?

A

Funcionalismo sistêmico ou radical.
Günther Jakobs.

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8
Q

O ________ (teoria) compreende a ação como a causação de um resultado individualmente evitável, como um supraconceito que abrange o atuar doloso e o atuar culposo. O Direito Penal, com a sanção, reafirma a vigência da norma, com a teoria da prevenção geral positiva fundamentadora.

A

funcionalismo sistêmico

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9
Q

Enquanto a exigibilidade de conduta diversa sustenta a culpabilidade do finalismo, na teoria ___________ a culpabilidade é guiada pela função da pena. É compreendida como mera necessidade social de prevenção geral.

A

teoria funcionalista sistêmica

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10
Q

… o inimigo é o não pessoa, é o indivíduo que não oferece expectativa cognitiva positiva sobre o seu comportamento no meio social, que pode ser punido sem respeito às garantias processuais constitucionais e legais.

Quem desenvolve a ideia do Direito Penal do Inimigo? Em qual teoria?

A

Funcionalismo sistêmico ou radical.
Günther Jakobs.

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11
Q

Teoria causal clássica ou Sistema naturalista de ação.

Época/País/Autor

A
  • final do século XIX e início do século XX
  • Alemanha
  • Os maiores expoentes do sistema causal-naturalista foram Franz von Liszt e Ernst von Belling.
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12
Q

É o primeiro sistema penal com a estrutura analítica do crime, ou seja, com a sistematização da tipicidade, ilicitude e culpabilidade.

Qual?

A

Teoria causal clássica ou Sistema naturalista de ação.

Franz von Liszt e Ernst von Belling.

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13
Q

O sistema _______ (teoria penal), também chamado sistema clássico do delito, foi construído sob a influência do positivismo.

Qual?

A

Teoria causal clássica ou Sistema naturalista de ação.

Franz von Liszt e Ernst von Belling.

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14
Q

O conceito de ação consistia no movimento corporal voluntário causador de mudança no mundo físico. Portanto, o crime deveria produzir um resultado com alteração do mundo exterior.

Qual teoria penal?

A

Teoria causal clássica ou Sistema naturalista de ação.

Franz von Liszt e Ernst von Belling.

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15
Q

O crime foi dividido em duas partes: parte objetiva, formada por tipicidade e ilicitude, denominada injusto; e parte subjetiva, formada pela culpabilidade, dentro da qual estavam o dolo e a culpa, funcionando a imputabilidade como mero pressuposto.

Qual teoria penal?

A

Teoria causal clássica ou Sistema naturalista de ação.

Franz von Liszt e Ernst von Belling.

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16
Q

O tipo causal clássico era objetivo, neutro, avalorado, acrítico, mera descrição do aspecto externo da conduta.

Qual teoria penal?

A

Teoria causal clássica ou Sistema naturalista de ação.

Franz von Liszt e Ernst von Belling.

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17
Q

A tipicidade, por sua vez, consistia na adequação do fato à letra da lei, em um juízo de adequação do fato concreto ao tipo legal. Por isso, a tipicidade causal clássica era formal, uma vez que significava a subsunção do fato à forma da lei, sem conteúdo valorativo.

Qual teoria penal?

A

Teoria causal clássica ou Sistema naturalista de ação.

Franz von Liszt e Ernst von Belling.

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18
Q

A ilicitude causal clássica era formal, portanto consistia na relação de contradição entre o fato típico e uma norma do ordenamento jurídico. Dito com outras palavras: “a antijuridicidade é definida formalmente, como contrariedade da ação típica a uma norma do direito, que se fundamenta simplesmente na ausência de causas de justificação”

Qual teoria penal?

A

Teoria causal clássica ou Sistema naturalista de ação.

Franz von Liszt e Ernst von Belling.

19
Q

Pelo conceito de ação humana ser marcado pelo pensamento de CAUSA E EFEITO da física newtoniana (precisando de resultado naturalístico), o modelo ______ desconhecia ações humanas que não fossem meros processos causais, pois não se examinava a finalidade no conceito de ação. A finalidade não era ignorada, mas era valorada na culpabilidade, onde estava o dolo.

A

Teoria causal clássica ou Sistema naturalista de ação.

Franz von Liszt e Ernst von Belling.

20
Q

O Código Penal de 1940 seguiu uma linha positivista, influenciado tanto por ideias do _____ quanto pelo conteúdo do Código italiano de 1930 (Código Rocco) e pelo Código suíço de 1937

A

causalismo clássico

21
Q

Teoria do Direito Penal que insere critérios axiológicos

A

Teoria Causal Neoclássica ou Sistema Neokantista

= Teoria Teleológica do Delito

22
Q

Surge a classificação material (valorativa) dos elementos integrantes da estrutura analítica do delito em substituição ao modelo formal e neutro da teoria clássica; e a interpretação dessas categorias passa a ser conduzida pela inserção de carga valorativa na análise dos institutos.

A

Teoria Causal Neoclássica ou Sistema Neokantista

= Teoria Teleológica do Delito

23
Q

Tipicidade: (em qual teoria?)

Deixa de ser formal e passa a ser material.

Compreendida como a adequação do fato à letra da lei que provocava lesão intolerável ao bem jurídico tutelado.

Os elementos formais descritivos foram transformados em elementos naturais normativos, passíveis de juízo de valor.

O julgador possuía liberdade para construir uma solução diversa da mera subsunção formal do fato à norma.

A

Teoria Causal Neoclássica ou Sistema Neokantista

= Teoria Teleológica do Delito

24
Q

No ________ a ilicitude passou a ser material e consistia na relação de antagonismo entre o fato e a lei geradora de danosidade social, possibilitando o surgimento de excludentes supralegais

A

causalismo neoclássico

25
Culpabilidade: Houve a introdução na culpabilidade da reprovabilidade do ato praticado, com a criação da teoria normativa da culpabilidade. Em qual teoria?
Teoria Causal Neoclássica ou Sistema Neokantista = Teoria Teleológica do Delito
26
A culpabilidade se ancora em uma teoria normativo-psicológica, formada pelos elementos: imputabilidade, dolo e culpa (elementos subjetivos e psicológicos) e exigibilidade de conduta diversa.
Teoria Causal Neoclássica ou Sistema Neokantista = Teoria Teleológica do Delito
27
O dolo da culpabilidade é normativo, formado por três elementos: vontade; representação do resultado; consciência da ilicitude. Em qual teoria?
Teoria Causal Neoclássica ou Sistema Neokantista = Teoria Teleológica do Delito
28
A teoria ______ é marcada por um dualismo metodológico, com total preponderância do dever ser sobre o ser.
Teoria Causal Neoclássica ou Sistema Neokantista = Teoria Teleológica do Delito
29
alicerce filosófico do ______ → premissa de uma filosofia da cultura segundo a qual os valores deveriam reger o pensamento, no sentido de que as ciências culturais estão orientadas a valores.
Teoria Causal Neoclássica ou Sistema Neokantista = Teoria Teleológica do Delito
30
O _______, com a valoração limitada à realidade, apresenta o método ontológico-dogmático em substituição ao modelo axiológico do causalismo neoclássico.
Teoria Finalista ou Sistema do Injusto Pessoal Hans Welzel
31
Ação. O _______ introduz um novo conceito de ação; o conceito de ação humana passa a ser “o exercício de atividade final”.
Teoria Finalista ou Sistema do Injusto Pessoal Hans Welzel
32
Com o novo conceito de ação, o dolo, que nas teorias causais, clássica e neoclássica estava na culpabilidade, passa para o fato típico (dentro da conduta – ação e omissão). O tipo constitui a descrição concreta da conduta proibida. Qual teoria?
Teoria Finalista ou Sistema do Injusto Pessoal Hans Welzel
33
O dolo, com o ______, é formado por vontade e representação do resultado, chamado de dolo natural. Abandona-se, desse modo, a consciência da ilicitude, a qual estava presente no dolo normativo __________. Qual teoria?
Teoria Finalista ou Sistema do Injusto Pessoal Hans Welzel causal clássico e neoclássico
34
No _______, o tipo é formal porque é uma mera descrição da conduta proibida. Por outro lado, a adequação do fato à lei (tipicidade) é material, mas vinculada à realidade concreta, ao mundo do ser, ao caso concreto sob análise.
Teoria Finalista ou Sistema do Injusto Pessoal Hans Welzel
35
Culpabilidade: no _______, estrutura-se no livre-arbítrio e constitui um juízo de reprovação pessoal que tem por fundamento o poder de agir de outro modo e evitar a prática do fato proibido. ... ainda exige que o agente possua capacidade de motivar-se de acordo a norma (imputabilidade) e que ainda esteja em condições de compreender o caráter ilícito do fato, ou seja, que possua potencial consciência da ilicitude.
Teoria Finalista ou Sistema do Injusto Pessoal Hans Welzel
36
Além da exigibilidade de conduta diversa, são elementos da culpabilidade no ________ a imputabilidade e a potencial consciência da ilicitude.
Teoria Finalista ou Sistema do Injusto Pessoal Hans Welzel
37
No _________, dolo e a culpa não fazem parte da culpabilidade, uma vez que foram transportados para a conduta, que integra o fato típico.
Teoria Finalista ou Sistema do Injusto Pessoal Hans Welzel
38
A teoria _______ foi adotada pela Reforma Penal brasileira de 1984 que alterou a parte geral do Código Penal.
Finalista Obs.: O finalismo não é, hoje, no Brasil, adotado de forma absoluta. A própria letra da Lei Penal brasileira mitiga o finalismo, um exemplo disso é o art. 20, §1º, no qual se adotou a teoria limitada da culpabilidade, quando a proposta de Hans Welzel sempre foi a teoria extremada ou estrita da culpabilidade.
39
O princípio da adequação social, criado por ______, segundo o qual as condutas socialmente adequadas carecem de tipicidade material, constitui a demonstração cabal de que a tipicidade é material. O dolo é natural, composto de vontade e representação do resultado. Tanto o dolo quanto a culpa fazem parte da conduta, do fato típico.
Hans Welzel. Teoria Finalista.
40
Nesse modelo, verifica-se uma oposição às ideias ontológicas dogmáticas do finalismo penal, apresenta-se uma proposta de política criminal consubstanciada em princípios penais constitucionais.
Teoria Funcionalista Teleológica Claus Roxin - 1970
41
Na teoria _______, são retomadas contribuições do Neokantismo: a construção teleológica de conceitos com a finalidade de alcançar consequências justas e adequadas dentro do sistema; a análise material das categorias do delito; a ordenação de valores político-criminais, sem a desordem dos valores culturais do Neokantismo, com o objetivo de cumprir a missão constitucional do Direito Penal, ou seja, preservação de bens jurídicos, com uso da pena.
Teoria Funcionalista Teleológica Claus Roxin - 1970
42
Os fins da pena adquirem grande valor no sistema ______. No modelo ______, considera-se o caráter positivo da pena, tanto na prevenção geral quanto na prevenção especial. A norma deve ser observada não por medo, mas por ser importante para a vida em sociedade.
Teoria Funcionalista Teleológica Claus Roxin - 1970
43
Quanto à pena, ______ defende um modelo unificador dialético no qual a prevenção positiva se destaca, mas está vinculada à proteção subsidiária de bens jurídicos, bem como ao objetivo de preservar a individualidade do sujeito que recebe a pena, como consequência da função de prevenção especial.
Teoria Funcionalista Teleológica Claus Roxin - 1970
44
Para o ________, o Direito Penal é o Direito Constitucional aplicado, com valorações político-criminais extraídas da ordem constitucional do Estado Democrático de Direito, que constituem o único limite do intérprete, o qual passa a não depender da dogmática para solucionar os casos penais.
Teoria Funcionalista Teleológica Claus Roxin - 1970